O AMOR       1. O mito de Eros 2. O encontro: a intersubjetividade (os paradoxos do amor) 3.

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Transcript O AMOR       1. O mito de Eros 2. O encontro: a intersubjetividade (os paradoxos do amor) 3.

O AMOR

      1. O mito de Eros 2. O encontro: a intersubjetividade (os paradoxos do amor) 3. Amor e perda 4. O amor no mundo contemporâneo 5. Poesia 6. Bibliografia Profª Ivanilde Moreira

O MITO DE EROS

 Seu significado reside na ânsia de se sair de uma situação de penúria para a de riqueza; é a oscilação entre o possuir e o não-possuir. É capaz de desabrochar e viver, morrer e ressuscitar no mesmo dia. Come e bebe, dá e se derrama, sem nunca estar rico ou pobre PROFª IVANILDE MOREIRA

O ENCONTRO: A INTERSUBJETIVIDADE    Amar é desejar o desejo do outro Quem ama não deseja se apropriar de uma COISA: deseja capturar a consciência do outro A relação amorosa se funda na reciprocidade, ou seja, desejamos o outro enquanto ser consciente e também desejante Profª Ivanilde Moreira

PARADOXO

 do Lat.

paradoxon contrário + < Gr. doxa , opinião parádoxon < pará ,  s. m., opinião contrária ao sentir comum;  contradição ou contra-senso, pelo menos aparente; Profª Ivanilde Moreira

OS PARADOXOS DO AMOR

 

Vínculo e liberdade

“ciúme” significa “zelo”; o amor implica cuidado e temor de perder o amado, mas o “zelo” não pode obstruir a liberdade (individualidade) do outro

Profª Ivanilde Moreira

OS PARADOXOS DO AMOR

   

Vínculo e alteridade

Manter a alteridade é permanecer outro, é evitar a fusão O amor maduro é livre e generoso; funda-se na reciprocidade, não na exploração: o outro não é alguém de quem nos servimos O paradoxo na relação amorosa, coloca-se ao mesmo tempo como desejo de união e preservação da alteridade Profª Ivanilde Moreira

AMOR E PERDA

  O risco do amor é a separação A separação é a vivência da morte numa situação vital: é a vivência da morte do outro em minha consciência e a vivência da minha morte na consciência do outro Profª Ivanilde Moreira

O AMOR NO MUNDO CONTEMPORÂNEO  “Nas sociedades burocratizadas e aburguesadas, é adulto quem se conforma em viver menos para não ter de morrer tanto. Porém o segredo da juventude é este: quer dizer arriscar-se à morte; e fúria de viver quer dizer viver a dificuldade ” vida (Edgar Morin) Profª Ivanilde Moreira

ORA (DIREIS) OUVIR ESTRELAS!

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto ... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."

 (Olavo Bilac) Profª Ivanilde Moreira

BIBLIOGRAFIA

BARTHES, Roland. Mitologias . SP. Difel, 1972 FROMM, Erich. A arte de amar . BH, Itatiaia, s.d.

PLATÃO. A República . 2ª ed. SP. Difel, 1973 VERNANT, Jean-Pierre e VIDAL-NAQUET, Pierre. As origens do pensamento grego . 2ª ed. SP. Difel, 1977 BILAC, Olavo.www.revista.agulha.nom.br/poesia.html

Profª Ivanilde Moreira