COMO PREPARAR PLANOS DE CONTINGÊNCIA Maj Evandro de Souza Nogueira Instituto Militar de Engenharia SUMÁRIO Objetivos Definições Metodologia Fontes de Informações Conclusões OBJETIVOS Apresentar características gerais.
Download ReportTranscript COMO PREPARAR PLANOS DE CONTINGÊNCIA Maj Evandro de Souza Nogueira Instituto Militar de Engenharia SUMÁRIO Objetivos Definições Metodologia Fontes de Informações Conclusões OBJETIVOS Apresentar características gerais.
COMO PREPARAR PLANOS DE CONTINGÊNCIA Maj Evandro de Souza Nogueira Instituto Militar de Engenharia SUMÁRIO Objetivos Definições Metodologia Fontes de Informações Conclusões OBJETIVOS Apresentar características gerais de planejamento; Apresentar as características de um plano de contingências; Apresentar uma possível arquitetura do sistema de resposta; Aplicar os conceitos a um exercício de de mesa (Table – top). DEFINIÇÕES Planejamento: “ Processo racional para definir objetivos e determinar os meios para alcançá-los.” (Jund, S. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública, 2008, Elsevier, RJ) “ Planejamento é a função da Administração que determina antecipadamente os objetivos a serem atingidos, os recursos a serem utilizados e a forma de alcançá-los” ( Chievenato, TGA) DEFINIÇÕES Referência Inicial: n Secretaria de Defesa Civil Planejamento de 2 2 Planos Diretores (P R ): contingências - Prevenção de Desastres; - Preparação para Emergências e Desastres; - Resposta aos Desastres; - Reconstrução. DEFINIÇÕES (Ameaça x Vulnerabilidade) → Análise de risco Plano de Contigência: Mensuração e Análise prévia de Riscos Controle/ eliminação de Riscos: - Minimizar as Ameaças – tarefa difícil no caso de terrorismo QBRN, custo elevado. - Minimizar as Vulnerabilidades – prevenção e preparação, custo viável. DEFINIÇÕES PROBABILIDADE Risco = f (Probabilidade, Consequência) ALTA CONTROLAR ELIMINAR Incidentes QBRN BAIXA ASSUMIR CONTROLAR BAIXA ALTA CONSEQUÊNCIA DEFINIÇÕES RISCO R = f (Frequência, Consequência); R = Probabilidade x Severidade; R = Ameaça x Vulnerabilidade. O que pode ocorrer ? Qual a chance de acontecer ? Quais são as consequências ? Perigo Risco Medidasde Segurança Risco Preparação • Entendimento do problema: – – – – – Estudo dos cenários; Avaliação das vulnerabilidades; Avaliação dos riscos; Uso de ferramentas científicas; Aplicação de doutrinas de resposta a emergências; – Adaptação às características específicas dos cenários; Testar, Treinar, Avaliar e Reavaliar Ferramentas MAPEAMENTO DOS EFEITOS LINCE, ITSEMAP STM. ALOHA/MARPLOT, USEPA.. Ferramentas • CUIDADO: OS RESULTADOS DEPENDEM DAS LIMITAÇÕES DE CADA FERRAMENTA, MUITAS VEZES TRAZEM A SITUAÇÃO LIMITE Ferramentas DEFINIÇÕES MAPEAMENTO Risk Workbench DOS EFEITOS Visual MODFLOW DEFINIÇÕES MAPEAMENTO DOS EFEITOS CHEMMAP PCDM, ABTL/ITSEMAP. CHEMMAP Definições • Mapeamento de efeitos DEFINIÇÕES MAPEAMENTO DOS EFEITOS Wind Direction Release Monitoring Point Monitoring Point 1 Monitoring Point 2 CFD Point 3 DEFINIÇÕES RISCO Redução da Probabilidade Redução da Consequência Prevenção Proteção Gestão do Risco Análise e Avaliação dos Riscos Plano de Contingência FONTES DE INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES – PRODUTOS QUÍMICOS FONTES DE INFORMAÇÕES BANCOS DE DADOS FONTES DE INFORMAÇÕES BANCOS DE DADOS FONTES DE INFORMAÇÕES BANCOS http://www.opcw.org/ DE DADOS FONTES DE INFORMAÇÕES BANCOS DE DADOS http://www.who.int/csr/delibepidemics/biochem_threats.pdf FONTES DE INFORMAÇÕES BANCOS DE DADOS FONTES DE INFORMAÇÕES “GUIDELINES” (BOAS PRÁTICAS) FONTES DE INFORMAÇÕES MECANISMOS DE COOPERAÇÃO Qual o significado de um plano prévio? OPORTUNIDADE - SALVAR VIDAS; - RESOLVER CONFLITOS; - REDUZIR INCERTEZAS; Qual o significado de um plano prévio? Bhopal Dezembro, 1984; 2500 mortes > 10000 atingidas Qual o significado de um plano prévio? África do Sul 1973 DEFINIÇÕES n Plano de Contingência Plano de contingência é o planejamento tático que é elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre. Elaborado e Testado com grande antecedência: • Possibilidar preparação; o desenho das atividades • Minimizar as incertezas e falhas; • Otimizar as atividades de resposta aos desastres. de DEFINIÇÕES n Plano de Operações Planejamento de resposta a uma situação real. Pode ser desenvolvido a partir de: – Próprio plano de contingência, se houver, com alterações necessárias após a avaliação da situação real; – Um plano alternativo, também desenvolvido a partir de um plano de contingência, que é adaptado à situação real de desastre, – Um plano operativo, totalmente novo, elaborado após a ocorrência de uma situação real. DEFINIÇÕES Plano de contingência: deve ser desenvolvido com a participação de cada agência envolvida; O planejamento das ações específicas de cada grupo deverá ser desenvolvido com assessoria de integrantes do mesmo; Deverá ser testado e exercitado! Plano de operação: sempre que possível deve se basear no plano de contingências consolidado; Deverá possuir cadeia de comando unificada previsto em lei, convênio,etc... Deverá possibilitar flexibilidade das ações de resposta. DEFINIÇÕES IMPORTANTE • Não interessa como se chame: Plano de contingência, de segurança, de reação, etc.... o que importa é não existir improviso: deve-se planejar, executar, criticar e planejar até reduzir ao mínimo as falhas, que sempre vão existir. METODOLOGIA ANÁLISE DE RISCOS Consolidação das Informações; Formulação e discussão das ações; Priorização dos CENÁRIOS PLANO DE CONTINGÊNCIA DOS ACIDENTES METODOLOGIA Início Alerta Análise de situação Não METODOLOGIA Há Emergência ? Exemplo 3 – metodologia resposta a emergência usual Sim Procedimentos Necessários Não Há Vítimas? Há incêndio Não Não Há Necessidade de abandono de área? Sim Não Sim Há necessidades de socorro? Sim Primeiros Socorros Não Há necessidade de remoção? Não Há necessidade de cortar a Não energia elétrica? Há Necessidade Não de confinamento de área? Há Há Necessidade Não Necessidade Não de isolamento de abandono da área? de área? Sim Sim Corte de energia Abandono Abandono de de área área Sim Sim Isolamento da área Confinamento da área Há necessidade Não de combate? Sim Combate ao Incêndio Há necessidade de acionar o PAM? Sim Acione o PAM O abandono concluído ? Sim Sim Socorro especializado Abandono de área O Sinistro foi controlado ? Não Sim Investigação Elaboração do Relatório Cópias para setores responsáveis Cópia para arquivos Fim Não METODOLOGIA Plano de Escape Parâmetro da Análise de Risco da Metodologia dos Valores Bombeiros Público-alvo presente ao evento 9116 pessoas 300 (metros) do local mais Deslocamento máximo desfavorável em relação à saída, após a ocorrência do evento danoso Velocidade de Vista superior da geometria Entrada 01 deslocamento das pessoas Escoamento 9116/6 = 1519 (pessoas/saída) Largura das saídas 6 metros Entrada 02 Ponto de Liberação do gás Densidade máxima Corredor de Saída 20 m / min Saída Fluxo de pessoas 2 pessoas/m² em pé (pessoas por metro quadrado) 240 (pessoas/minuto) Tempo máximo para evacuação completa do local FIG 4.7 - Visão superior da geometria estudada na dispersão do contaminante 6 minutos e 19 segundos METODOLOGIA Plano de Escape Parâmetro da Análise de Risco da Metodologia dos Valores Bombeiros Público-alvo presente ao evento 9116 pessoas 300 (metros) do local mais Deslocamento máximo desfavorável em relação à saída, após a ocorrência do evento danoso Velocidade de deslocamento das pessoas 20 m / min Escoamento 9116/6 = 1519 (pessoas/saída) Largura das saídas ???? ?????? Densidade máxima Fluxo de pessoas 2 pessoas/m² em pé (pessoas por metro quadrado) (pessoas/minuto) Tempo máximo para evacuação completa do local ??????????? METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA OBJETIVO Propiciar respostas, rápidas e eficientes, para a minimização dos efeitos às pessoas, ao patrimônio, público e privado, e ao meio ambiente. METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA CONSIDERAÇÕES GERAIS A limitação dos danos é proporcional ao planejamento; Não garante que não ocorra um desastre; entretanto, pode evitar que um evento de pequeno porte se transforme em tragédia; As ações do plano devem ser capazes de evitar que situações externas ao evento iniciador da emergência agravem o cenário da ocorrência. METODOLOGIA Objetivo; Alcance e área de abrangência; ESTRUTURA BÁSICA DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA Cenários acidentais; Estrutura organizacional; Fluxo de acionamento; Ações de resposta; Medidas de recuperação; Manutenção do plano; Anexos. METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Quem faz ? O que faz ? Por que faz ? QUEM COMANDA ? Quando faz ? Onde faz ? Como faz ? 5W1H METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA REGRAS BÁSICAS Comando Unificado Acionamento Mobilização de Recursos Eficaz Ações de Resposta Avaliação inicial criteriosa Segurança Pessoal METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA ATORES METODOLOGIA PLANEJAMENTO EM CASCATA PLANO DIRETOR PLANO CONTINGÊNCIA PLANOS DE CONTINGÊNCIA COMPLEMENTARES AÇÕES PERMANENTES AÇÕES TÁTICAS APLICADAS A UM DETERMINADO CENÁRIO AÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA ATOR METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA XX –01 INCIDENTE QBRN BARRA EVACUAR VÍTIMAS HOSPITAL YY PLANO DE CONTINGÊNCIA XX.YY-01 TRIAGEM DESCONTAMINAÇÃO ..... METODOLOGIA EXEMPLO 01 METODOLOGIA EXEMPLO 01 OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA PLANEJAMENTO DE AÇÕES GERAIS PRECISA SER DETALHADO PARA PERMITIR SUA APLICAÇÃO A SITUAÇÕES REAIS ESPECÍFICAS METODOLOGIA EXEMPLO 02 METODOLOGIA EXEMPLO 02 METODOLOGIA EXEMPLO 01 METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA POSSÍVEL SISTEMA DE RESPOSTA (ICS) COMANDO DIREÇÃO Comunicação STAFF Operações NÍVEL OPERACIONAL Técnico Jurídico Planejamento Logística Finanças METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA POSTO DE COMANDO Sistema integrado para organização da comunicação; Processo organizacional administrativo; Controle das pessoas e dos recursos. METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Comunicação: acionamento, comunidade e imprensa; Delimitação de áreas; Rotas de acesso; Primeiros socorros; Contenção de vazamentos; Descontaminação; Recuperação de áreas impactadas; Tratamento e disposição de resíduos. METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Comunicação: acionamento, comunidade e imprensa; Sistema de alerta e comunicação METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Ação Imediata isolamento e Delimitação de áreas; ZONA QUENTE Isolamento Vento e controle da área Área Comando Contaminada contaminada ZONA MORNA ZONA FRIA METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Isolamento, controle de tráfego e segurança; METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Primeiros socorros – estabilização de vítimas; METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Contenção de vazamentos, neutralização de ameaças potenciais; Remoção de produtos e resíduos METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA Descontaminação; METODOLOGIA PLANO DE CONTINGÊNCIA AÇÕES DE RESPOSTA DE MÉDIO PRAZO Recuperação de áreas impactadas; CONCLUSÕES Plano de Contingências bem elaborado Avaliação criteriosa do cenário de aplicação Definição de cadeia de comando Contribuição de todas as agências envolvidas Qualificação através de treinamentos (repetição leva à perfeição) e detalhamento até o nível necessário Conscientização (públicos envolvidos) Recursos (financeiros, materiais, humanos) CONCLUSÕES PREPARANDO PLANOS DE CONTINGÊNCIA Grupos de Trabalho EXERCÍCIOS SIMULADOS “TABLE-TOP”