Transcript História da África - itinerantenretoledo2

E você, qual é o seu imaginário sobre
a África ?
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É a hora de verificarmos seus conhecimentos
(ou a falta deles), como também desvelar
quais imagens sobre o continente Africano,
sua cultura e suas gentes estão construídos
no seu imaginário.
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Existiu uma forte indústria têxtil africana .A
África exportou tecidos para a Europa no
passado e precedeu a Europa no uso de
roupas.
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O continente Africano não se manteve isolado
.Existia a integração de todo o continente
.Caravanas o cruzavam , comercializando
interna e externamente .Muitas dessas
chegavam da Europa , da Ásia e até da Índia e
da China.
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Um grande número de africanos fala suas
línguas nacionais e as línguas oficiais de
colonização .
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A África é diversa e isto se confirma também
em relação ao clima .De acordo com o
imaginário construído sobre África , a
enxergarmos apenas como uma região de
selvas tropicais. O clima africano sofre
alternâncias entre quente ,temperado e
frio,variando nas estações do ano e nas
regiões .Temos ,por exemplo,no Quênia,as
savanas,com clima úmido,e também o Monte
Kilimanjaro,com neves eternas.
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As culturas africanas não são totalmente
ágrafas.A escrita faz parte dessas culturas
desde as civilizações egípcias.África é um
continente predominante oral, mas oralidade
não significa a ausência da escrita.
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É um conceito equivocado,levando em
consideração as comparações e idealizações
depreciativas realizadas feitas entre a história
africana e a européia , em que esta aparece
como “fonte do saber” e a África como
“primitiva”, ágrafa,incapaz de construir
civilização. Até hoje , a visão raciológica
entremeia os estudos e o ensino sobre o
continente Africano, reproduzindo esta
inverdade.
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Em diversas áreas do continente e no
conjunto das civilizações africanas, foram
desenvolvidos diferentes tipos de alfabetos.
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Este é mais um mito raciológico imposto ao
continente Africano .Comumente, a África era
apresentada como um continente “sem
história”, “sem escrita”; portanto, sem
possibilidade de construir civilização.
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A África é o berço da humanidade.Os dados
científicos apontam que os povos autóctones
desse continente são os progenitores de
todas as populações humanas do planeta.
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A história da espécie humana se confunde a
própria História da África,onde se originaram
as primeiras civilizações do mundo.Sociedade
agrossedentárias e estados burocráticos se
desenvolveram ao longo do rio Nilo.
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O “Bastão de Ishango”é um pequeno objeto
encontrado
em
pleno
coração
da
África,datando de 15.000 anos antes dos
cálculos dos faraós e 18.000 anos antes do
surgimento da matemática na Grécia .O
bastão constitui o mais antigo testemunho
matemático da humanidade.
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O continente Africano viveu épocas de grande
desenvolvimento
econômico,político
e
cultural antes de ser colonizado pelos
europeus.Alguns povos já comercializavam
com a Europa e a Ásia ; conheciam e lidavam
muito bem com a agricultura, mineração,
ourivesaria,
metalurgia,
astronomia
e
medicina.
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O que marca a territorialidade é,sobretudo,a
integração histórica .Mesmo com suas
diferenças linguísticas,os africanos falam
muitas línguas de matrizes comuns e têm a
União
Africana
como
referência
continental.Por isso , é possível estabelecer
os traços comuns que ajudam a construir
suas bases históricas.
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Os pesquisadores,ao encontrarem esse
fóssil,estavam
ouvindo
os
Beatles
e
resolveram,então, dar o nome de Lucy ao
achado arqueológico.
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Não só as pirâmides.Os egípicios deixaram
grandes legados para a humanidade em
várias áreas do conhecimento humano
como,por exemplo, na Matemática.
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Santo Agostinho era Berbere.Nasceu em
Tagasta, de pai pagão e mãe cristã .Morreu
em 1.430, na Argélia.
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Este país africano foi constituído de negros
dos Estados Unidos que,após a abolição da
escravatura,resolveram voltar á África.
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Além dos egípcios,outros povos antigos
também construíram prédios em formato
similar.Povos da Mesopotâmia,civilizações da
América pré-colombiana e os chineses são
alguns deles.
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Há neve sobre o Tibete saariano, os altos
planaltos etíopes, o pico de Ceide ,nas
Canárias, além do monte Kilimanjaro , na
Tazânia .
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São sua realidade atual e preocupação dos
grandes governos mais conservadores as
corajosas lutas por mais justiça e liberdade
empreendidas
pelas
mulheres
dessa
região.As associações de mulheres e a liga
dos Direitos Humanos se multiplicam.