Arte Medieval

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RENATO GADELHA Nº 1180
LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330
ÁDRIA NATASHA Nº 966
AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404
LIANA RAYLLA Nº 1223
TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN
PINTURA BIZANTINA
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No século V, em Bizâncio, emergiu um
novo império cristão que duraria mil anos,
criando uma nova forma de arte, nascida
do Cristianismo. Em Roma, nas
antigas catacumbas cristãs, há uma série
de murais que datam das perseguições
aos cristãos nos séculos III e IV. São os
primeiros exemplos de pintura no Período
Bizantino.
No século IV, o imperador
Constantino reconheceu o culto livre aos
cristãos do Império Romano. A arte
cristã primitivia evoluiu então para a arte
bizantina.
PINTURA BIZANTINA
Nos séculos VIII e IX, o mundo
bizantino foi dilacerado pela
questão iconoclasta, uma
controvérsia sobre o uso de
pinturas ou entalhes na vida
religiosa.
 Toda representação humana que
fosse realista poderia ser
considerada uma violação ao
mandamento de não adorar
imagens esculpidas.
 O imperador Leão III proibiu
qualquer imagem em forma
humana de Cristo, da Virgem,
santos ou anjos.
 Como resultado, vários artistas
bizantinos migraram para o
Ocidente. Em 843, a lei foi
revogada.

MOSAICO BIZANTINO

O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e,
não se destinando somente a decorar
as paredes e abóbadas, serve também de fonte de
instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas
da vida de Cristo, dos profetas,e dos vários imperadores.

As pessoas são representadas de frente e verticalizadas
para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume
são ignorados e o dourado é utilizado em abundância,
pela sua associação a um dos maiores bens
materiais: ouro.
ARQUITETURA BIZANTINA
A arquitetura teve um lugar de destaque, operando-se nela a
importantes inovações. Foi herdeira do arco, da abóbada e da
cúpula, mas também, do plano centrado, de forma quadrada ou
em cruz grega, com cúpula central e absides laterais.
 A expressão artística do período influenciou também a
arquitetura das igrejas. Elas eram planeadas sobre uma
base circular, octogonal ou quadrada rematada por
diversas cúpulas, criando-se edifícios de grandes dimensões,
espaçosos e profusamente decorados.
 A Catedral de Santa Sofia é um dos grandes triunfos da
técnica bizantina. Possui uma cúpula de 1000000 metros
apoiada em quatro arcos plenos. Esta técnica permite uma
cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por
associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade
e poder absoluto. Apresenta pinturas nas
paredes,colunas com capitel ricamente decorado com
mosaicos e chão de mármore polido.

CATEDRAL DE SANTA SOFIA
O ESTILO ROMÂNICO

As igrejas românicas são o reflexo da
época em que foram construídas:

A fragmentação política contribuiu para a
diversidade do estilo.

O clima de guerras fez com que a igreja
se tornasse um lugar de defesa.

A obscuridade interior do templo
adequava-se ao ideal de espiritualidade
medieval;

O analfabetismo das populações era
compensado com a abundante
ornamentação didática e simbólica nas
fachadas e no interior da igreja.
ROMÂNICO – Arquitetura

Planta de cruz latina e construções com paredes muito grossas;

Os interiores são escuros e sombrios. A simplicidade é apenas
cortada pelas três colunas que dividem as naves.
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Decoração muito simples.
Os materiais de construção utilizados eram os que cada região
possuía, o que contribuiu para a diversidade do estilo.
ROMÂNICO – Arquitetura
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Uso da abóbada de berço na
cobertura
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Uso dos arcos redondos na
separação das naves e na
abertura dos claustros para o
pátio

Utilização de contrafortes
externos

Janelas estreitas
PINTURA ROMÂNICA

A temática dominante é a religiosa, tal como
na escultura. É a narração de feitos bíblicos e
religiosos como a vida de Cristo. As técnicas formais
e estilísticas empregues variam consoante as
regiões. Isto deve-se ao ensino do artista nas
escolas ou oficinas em que mestres de gerações
diferentes ensinavam a arte.
PINTURA ROMÂNICA
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A diversidade formal e técnica
da pintura do românico é
identificada por:
a prevalência do desenho;
a falta de rigor anatômico nas
figuras, representadas com
proporções disformes e
deformadas com tendência para a
geometrização dos corpos;
as posições demasiado
desarticuladas;
as cores aplicadas a cheio, ou seja,
planas e sem sombreados ou
outros efeitos;
PINTURA ROMÂNICA
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as posições demasiado desarticuladas;
as cores aplicadas a cheio, ou seja, planas
e sem sombreados ou outros efeitos;
os cenários são abstractos e sem grande
importância e cuidado, normalmente são
lisos ou inexistentes;
as composições são geometricamente
complexas e desorganizadas;
as cenas dispostas da esquerda para a
direita, de cima para baixo e ajustadas, por
vezes separadas por frisos com motivos
geométricos e naturalistas.
O ESTILO GÓTICO

Contrastando com a fase negra que se vivera na
Europa românica, a arte gótica desenvolve-se num
período de reabertura das rotas comerciais e de
triunfo do movimento das cruzadas.

A produção agrícola melhora, a mortalidade diminui
e, consequentemente, a população aumenta. Há
uma grande estabilidade climática, associada à paz
em geral, uma vez que fora retirado o cerco à
Europa.

As cidades ressurgem e com elas a Burguesia
afirma o seu poder. As igrejas tornam-se espaços
alegres, onde a população se reúne para conviver.
O ESTILO GÓTICO

A partir da segunda metade do séc. XII, as
grandes cidades da Europa começam a
erguer imponentes catedrais. Cada cidade
procurava construir o monumento mais belo e
majestoso que o da cidade sua rival.

O desejo de embelezar os templos levou os
arquitectos a procurarem soluções que
resolvessem os dois grandes problemas da
arte românica: o peso das abóbadas e a fraca
iluminação interior. Em Paris descobre-se
então a abóbada sobre cruzamento de ogivas
e o arcobotante.
O ESTILO GÓTICO

A primeira era fundamental, pois agora o
peso já não incidia sobre as paredes, mas
sim sobre os quatro pilares em que se
apoiam os arcos. Os arcobotantes, por seu
turno, consolidam a resistência dos pilares,
uma vez que são levantados no exterior.
O GÓTICO - Características
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Igrejas de paredes mais finas e construções
em altura;
Uso de abóbadas de ogiva e arcobotantes;
As igrejas eram realizadas em cruz latina,
por vezes com cinco naves e capelas
radiantes.
Paredes rasgadas em janelas e rosáceas
decoradas com vitrais;
Verticalidade das linhas a terminar num
pináculo;
Mantém-se os contrafortes das construções
românicas;
O GÓTICO - Imagens
PINTURA GÓTICA

A pintura gótica teve início na Itália. Só em fins do século XII o
estilo gótico apareceu em pinturas e painéis
de Florença e Siena. Ele demonstrava mais realismo do que o
encontrado na arte românica e na arte bizantina,
caracterizando uma fuga da chamada maniera greca, que
dominava a Itália, para um estilo mais real.
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Havia fascínio pela perspectiva e pela ilusão de criar espaços
que pareciam reais, com figuras menos rígidas e estilizadas.
Há também um interesse pela narrativa pictórica e uma
espiritualidade intensificada.
PINTURA GÓTICA
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A arquitetura gótica fez surgir o interesse pelos vitrais.
O Abade Suger de Saint-Denis sublinhava sempre oefeito
miraculoso produzido pelos janelões nas igrejas góticas,
como em Saint-Denis e na Catedral de Chartres.

O majestoso Habacuc, na Catedral de Bruges, em uma
das janelas da série com profetas no Velho Testamento,
está diretamente ligado ao estilo de Nicholas de Verdun.
A construção dos vitrais requeria um planejamento
metódico dos projetos, para o qual não havia precedentes
na pintura românica.

O período de 1200 a 1250 pode ser considerado a idade
de ouro dos vitrais. Com o tempo, a iluminura recuperou
seu espaço. Entretanto, sua elaboração foi
profundamente influenciada pelo vitral e pela escultura
em pedra.
VITRAIS GÓTICOS
PINTURA GÓTICA
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Nas novas iluminuras, como no Saltério de São
Luís, verifica-se a preocupação com o
enquadramento, muito parecido com o dos vitrais.
Até o século XIII, a produção das iluminuras estava
confinada aos mosteiros. Então, pouco a pouco, a
produção é transferida para as oficinas urbanas,
criando-se uma arte profana. Alguns membros
dessa nova linhagem de iluminadores é conhecida,
como o Mestre Honoré, que, em 1295, pintou as
miniaturas do Livro das Horas, de Filipe, o Belo.

As iluminuras ao norte dos Alpes foram muito
influenciadas pelos grandes mestres italianos,
como Duccio. As drôleries são um traço
característico da iluminura gótica setentrional. Seu
repertório abrange uma vasta gama de motivos: a
fantasia, a fábula, o humor grotesco, etc.