Plano (local) de Saúde

Download Report

Transcript Plano (local) de Saúde

PLANOS LOCAIS DE SAÚDE:

Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

PLANOS LOCAIS DE

SAÚDE DO NORTE 2011 – 2016

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais Adaptado de

Plano Local de Saúde SELECÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE – O QUE É?

O processo de selecção das estratégias de saúde a serem adoptadas face às necessidades de saúde priorizadas pretende dar resposta à seguinte questão: 

Quais os processos/técnicas mais adequados para reduzir os problemas de saúde/satisfazer as necessidades de saúde prioritárias da população?

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde ESTRATÉGIA DE SAÚDE – ATENÇÃO!!!

A estratégia de saúde pode não ser uma estratégia respeitante ao domínio exclusivo dos serviços de saúde.

Ex.: doenças diarreicas Causa: deficientes condições abastecimento água potável

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde ESTRATÉGIA DE SAÚDE – A QUEM COMPETE?

A execução da estratégia não pertence apenas ao sector da saúde, mas a proposta da estratégia compete sempre aos serviços da saúde, que devem ter como função dinamizar a sua implementação .

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE ETAPAS NA SUA ELABORAÇÃO 2.

3.

4.

5.

6.

7.

1.

Estabelecer os critérios de concepção das estratégias Enumerar as modificações necessárias Esboço de estratégias potenciais Descrição da estratégia escolhida Estimativa dos custos da estratégia Avaliação dos recursos necessários Revisão da Estratégia e dos objectivos Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais Adaptado de

OBJECTIVOS – Para que servem?...

Plano Local de Saúde – FIXAÇÃO DE OBJECTIVOS DE SAÚDE Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Objectivo de Saúde- O QUE É?...

OBJECTIVO DE SAÚDE

1. Objectivo de Saúde: enunciado de um resultado desejável e tecnicamente exequível de evolução de um problema de saúde, que altera, em princípio, a tendência de evolução natural desse problema, traduzido em termos de indicadores de resultado ou impacte; 2. Objectivo Operacional ou Meta: enunciado de um resultado desejável e tecnicamente exequível das actividades dos serviços de saúde, traduzido em termos de indicadores de actividade.

(Imperatori et Giraldes, 1993) .

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Características de um objectivo Specific Measurable Achievable Específico Mensurável Alcançável Realista Realistic Time-bound Limitado no Tempo SMART Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Características de um objectivo

Specific - Be precise about what you are going to achieve Measurable - How are you going to measure your objectives? Achievable - Are you attempting too much? Realistic - Do you have the resources to make the objective happen? Time-bound - State when you will achieve the objective

SMART Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

OBJECTIVO DE SAÚDE – Como formular?...

Um objectivo deve responder às seguintes questões;

O que vai ser alcançado?

Com que quantificação? (quanto?)

Quem vai ser abrangido?

Onde vai ser aplicado?

Quando vai ser atingido?

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

FORMULAÇÃO DE OBJECTIVOS – Erros frequentes

OBJECTIVOS de SAÚDE – Exemplos da sua formulação

 Reduzir a prevalência de fumadores na população escolarizada, com idades entre os 14 e os 17 anos, no concelho de Famalicão, entre 2010 e 2016;  Aumentar em 5% a proporção de doentes com tuberculose curados entre 2011 e 2012, no distrito de Vila Real;  Reduzir em 10% a mortalidade infantil por acidentes domésticos, em Braga, entre 2010 e 2013;  Manter nulo o número de mortes maternas em Portugal em cada ano.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Adaptado de Ana Cristina Garcia

Plano Local de Saúde – FIXAÇÃO DE OBJECTIVOS DE SAÚDE No processo de fixação dos objectivos de saúde, para além do que já foi atrás enunciado, existem 4 aspectos fundamentais a considerar:

 Os

problemas e as necessidades de saúde

definidos como prioritários;  A determinação da

tendência evolutiva

dos problemas de saúde;  A

avaliação prognóstica

dos problemas de saúde (análise de tendências e realização de projecções);  O

horizonte temporal

(médio/longo prazo) estabelecido.

Adaptado de Ana Cristina Garcia

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais Adaptado de

Plano Local de Saúde: DONDE NASCEM AS RECOMENDAÇÕES DO PLS?

Da evidência

disponibilizada pelo diagnóstico de situação de saúde da população

;

Dos resultados

do processo de identificação dos problemas e necessidades de saúde e dos recursos da comunidade; 

Da avaliação prognóstica dos problemas de saúde

que for possível efectuar (avaliação de tendências, efectuação de projecções…); 

Das estratégias de saúde

que tiverem sido definidas, face às necessidades de saúde identificadas; 

Da experiência

decorrente do processo de construção do PLS.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde: A QUEM SE DIRIGEM AS RECOMENDAÇÕES DO PLS?

Aos decisores e gestores

do sector público

local

da saúde; 

Aos profissionais de saúde

do sector público

local

da saúde; 

À comunidade e cidadãos em geral,

representados pelo Conselho da Comunidade e/ou pelos parceiros-chave da comunidade identificados; 

Aos decisores, gestores e profissionais de saúde

do sector privado

local

da saúde; 

À equipa técnica

responsável pela elaboração, monitorização e avaliação do PLS (USP).

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde: QUE TIPO DE RECOMENDAÇÕES?

Recomendações de natureza metodológica

, tendo em vista a elaboração do próximo PLS; 

Recomendações para a intervenção

a ser planeada e desenvolvida pelos

serviços de saúde

(Planos de Actividades/Desempenho) ; 

Recomendações para o processo de contratualização

a nível do ACeS; 

Recomendações para a intervenção

a ser planeada e desenvolvida pelos

restantes sectores da comunidade

(incluindo o sector privado

local

da saúde)

. Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde: COMO FAZER RECOMENDAÇÕES?

 As recomendações recomendações

,

independentemente dos seus destinatários,

são sempre recomendações técnicas

, baseadas na melhor evidência e conhecimento disponíveis, quer sobre o

nunca são “opinativas”

;

estado da arte

(boas práticas, quadros de referência consensuais…), quer sobre a efectividade conhecida das intervenções recomendadas; portanto, as  As recomendações devem ser

formuladas de um modo claro e preciso,

de modo a que possam ser

facilmente entendidas e utilizadas/aplicadas

pelos seus destinatários; portanto, as recomendações, para além do seu

valor técnico

, têm um

valor instrumental

;

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde: COMO FAZER RECOMENDAÇÕES?

 A formulação das recomendações deve ser “económica”, no sentido em que, de todas as recomendações possíveis, devem ser escolhidas as

melhores recomendações

, ou seja: o

as que têm o melhor suporte técnico e científico;

o

as que são exequíveis

(a formulação de recomendações irrealistas retira credibilidade a quem as formula); o

as mais adequadas

respectiva comunidade (as recomendações que são formuladas sem ter em conta o contexto de quem potencialmente as irá utilizar/aplicar, não são levadas a sério); ao(s) contexto(s) particular(es) do ACeS/ULS e o

as que, se aplicadas, terão previsivelmente o melhor e/ou maior impacto

em termos das intervenções a serem planeadas e desenvolvidas.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais Adaptado de

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO

Processo que procura determinar, de forma tão sistemática e objectiva quanto possível, a relevância, a eficácia e o impacte de uma intervenção, ou outras actividades, à luz dos seus objectivos.

Avaliar é

sempre comparar algo

com um

padrão

ou modelo e implica uma finalidade operativa que é

corrigir ou melhorar

.

(Last, 1992) Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde MONITORIZAÇÃO MONITORIZAÇÃO:

É o seguimento por rotina dos elementos-chave do desenvolvimento de um Plano de Saúde, mediante a manutenção de registos, informações periódicas e sistemas de vigilância, assim como através de observações nos serviços de saúde e/ou inquéritos.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO (M&A)

O Plano Local de Saúde tem dois momentos de AVALIAÇÃO:  2013 (avaliação intercalar)  2016 (avaliação final) A MONITORIZAÇÃO do PLS deve ser efectuada anualmente.

A M&A é efectuada através dos indicadores-chave de saúde (que medem os objectivos de saúde fixados) seleccionados.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO EM SAÚDE As perguntas fundamentais!

Aquilo que:    se vai fazer se faz ou se fez ….permite (ou permitiu) atingir os objectivos de saúde pretendidos?

Como verificar?

Os efeitos conseguidos justificam ou não os recursos utilizados?

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO DO PLS

 Avaliar o

grau de cumprimento dos objectivos de saúde

que foram definidos, numa perspectiva epidemiológica;  Avaliar o

processo de construção do PLS

, sob o ponto de vista metodológico;  Avaliar o

grau de participação das diversas partes interessadas

(internas e externas);  Submeter as perguntas à crítica dos vários intervenientes ou parceiros sobre a sua

utilidade e exequibilidade.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – OBJECTO DA AVALIAÇÃO DO PLS

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO 1.

Plano para a obtenção de dados e informação 2.

Plano de análise 3.

Plano de comunicação e utilização dos dados Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO 1.

Plano para a obtenção de dados e informação

 Indicadores  Dados básicos  Fonte de dados  Métodos de recolha dos dados  Frequência e cronograma da recolha dos dados  Responsável pela obtenção dos dados Monitorização e Avaliação dos Programas de Saúde - Termos de referência – DSP, 2009

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – INDICADORES DE AVALIAÇÃO Os objectivos (de saúde) do PLS são medidos através de indicadores de saúde. Estes indicadores são expressos através de medidas de frequência:

 Nos casos de doença ou determinantes da saúde (incidência ou prevalência)  Nos casos de morte (taxas)

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO INDICADORES Um indicador deve ser:

 Fácil de obter  Simples de calcular  Representar a população estudada  Ser aceite universalmente  Específico  Sensível

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO 1.

2.

Plano de análise Plano de comunicação e utilização dos dados

(estratégia de comunicação, com compromisso de notificação obrigatória dos dados)  Suportes  Identificação de necessidades de informação complementar

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO 1.

A avaliação de um PLS deve ser dinâmica e deve permitir:

• Conhecer os

valores dos indicadores-chave

dos principais problemas de saúde identificados, face aos objectivos que tinham sido definidos; • Conhecer a

tendência evolutiva

de cada um dos indicadores – chave; • Determinar qual o

grau de cumprimento

das objectivos definidos em relação a cada um dos indicadores-chave, tendo em consideração os últimos valores disponíveis, a tendência evolutiva e as projecções efectuadas (caso seja possível).

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – UTILIDADE DA AVALIAÇÃO Os resultados da avaliação de um PLS podem ser utilizados para:

• • • • • Orientar a elaboração do próximo PLS Informar os responsáveis locais pela tomada de decisão Informar os diferentes gestores dos programas de saúde Informar os restantes profissionais, unidades de saúde locais e outros serviços de saúde ao nível do ACeS Informar os parceiros-chave, nomeadamente, aqueles que contribuíram para a sua elaboração

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais Adaptado de

Plano Local de Saúde: O QUE É O PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PLS?

O Plano de Comunicação do PLS é um instrumento essencial ao processo de desenvolvimento e implementação do PLS

e pretende: o

Dar resposta às necessidades de comunicação

interna (USP/ACeS/ULS) e externa inerentes às diversas etapas desse processo; o

Identificar qual(ais) o(s) principal(ais) grupo(s)-alvo(s)

de comunicação a desenvolver; das actividades o

Definir quais as mensagens-chave

, ou seja, qual a informação necessária e relevante para cada um dos grupos-alvo identificados; o

Definir as principais estratégias/meios

a utilizar; o

Identificar e mobilizar potenciais aliados

, que apoiem e possam ajudar a divulgar as mensagens-chave que forem definidas para cada etapa.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação: QUE NECESSIDADES DE COMUNICAÇÃO ?

Dar resposta às necessidades de comunicação interna e externa

inerentes às diversas etapas do processo de construção do PLS: o

Identificar e priorizar as principais necessidades de comunicação interna e externa

de cada uma das etapas; o

Manter as diferentes partes interessadas (ver slide 42 da Parte I dos Termos de Referência) informadas

sobre todos os aspectos relevantes de cada etapa, de modo a possibilitar a sua participação efectiva; o

Intensificar as actividades de comunicação

nas etapas em relação às quais se pretende um maior grau de participação, dirigidas ao(s) principal(ais) grupo(s) envolvidos ou a envolver em cada uma delas.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de comunicação QUE GRUPOS-ALVO?

Identificar qual(ais) o(s) principal(ais) grupo(s)-alvo(s)

de comunicação a desenvolver : das actividades o

Os grupos-alvo

das actividades de comunicação a desenvolver correspondem às diferentes

partes interessadas

(slide 42 da Parte I dos Termos de Referência) identificadas; o Nem todos os grupos alvo são igualmente importantes em todas as etapas do processo de construção do PLS, pelo que, em cada uma das etapas deste processo deve se proceder à

priorização dos grupos-alvo das actividades de comunicação ¹

; o Não esquecer que, para além dos grupos-alvo primários, existem também

grupos alvo secundários

– quem influencia as atitudes, percepções e decisões dos grupos-alvo primários?

² Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE MENSAGENS-CHAVE?

Definir quais as mensagens-chave

, ou seja, qual a informação necessária e relevante para cada um dos grupos-alvo identificados : o O propósito da definição de mensagens-chave é

assegurar que a informação disponibilizada através do plano de comunicação é consistente e concisa

; o A finalidade das mensagens-chave, em qualquer actividade de comunicação, é

mudar o posicionamento

(

mindset

)

dos grupos-alvo; Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE MENSAGENS-CHAVE?

Para assegurar a efectividade das mensagens-chave

, deverão ser considerados os seguintes aspectos: 

As mensagens devem ser o mais curtas e simples possível;

devem ser facilmente compreendidas pelo grupo-alvo a que se destinam, para que possam também ser facilmente recordadas ¹ ; 

Não devem ser usadas mais do que 3-4 mensagens-chave

actividade de comunicação ; por  As mensagens devem ser

factuais

(sem se tornarem “pesadas” para os seus

receptores

) e

transparentes

, sob pena de não serem credíveis.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE ESTRATÉGIAS?

Definir as principais estratégias/meios

a utilizar : o

Utilizar e potenciar os meios de comunicação interna e externa já em uso/ disponíveis

:  reuniões de serviço, informações de serviço, intranet/

google group

,

newsletter

,

site

ou outro; 

mailings,

imprensa e outros

media

freguesia, paróquias, entre outros); locais, anúncios e/ou reuniões em locais públicos (correios, farmácias, transportes públicos, juntas de o

Adequar as estratégias a utilizar

aos objectivos de comunicação pretendidos, ao(s) grupo(s) alvo específico(s) e às mensagens-chave a veicular.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO?

 No processo de construção do PLS 2011-2016 existem

3 momentos chave

nos quais, desejavelmente, é necessário

desenvolver/intensificar actividades específicas de comunicação

, designadamente: o

No início do processo de construção do PLS;

o

Na fase de identificação e priorização das necessidades de saúde e recursos da comunidade;

o

No final do processo de construção do PLS:

 Durante o período de discussão pública e interna do documento (após o dia 15 de Setembro);  Durante o período de divulgação interna e externa do documento final (após o dia 15 de Setembro).

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o Principais

objectivos de comunicação

:  Anunciar interna e externamente o início do processo de construção do PLS;  Explicar a importância estratégica do PLS para o ACeS/ULS e para a comunidade/população;  Iniciar a activação da participação das diferentes

partes interessadas

a nível interno (ACeS/ULS) e externo (comunidade).

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o

Grupos-alvo

:  No ACeS/ULS: DE do ACeS/presidente do CA e CA da ULS, Conselho Clínico, Coordenadores das Unidades Funcionais, restantes profissionais de saúde;  Na comunidade: Conselho da Comunidade e/ou outras entidades identificadas como

partes interessadas

neste processo.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o

Mensagens-chave

:  Está em curso o processo de construção do Plano Local de Saúde do ACeS /ULS, sob a coordenação técnica da USP do ACeS;  O PLS identifica e prioriza as principais necessidades de saúde da população, bem como define as mudanças que, desejavelmente, deverão ocorrer no estado de saúde da mesma (objectivos de saúde), e aponta caminhos para a acção, pelo que é um instrumento fundamental de apoio à tomada de decisão, quer para o sector da saúde, quer para o resto da comunidade;

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o :

Mensagens-chave (cont.):

 O processo de construção do PLS é um processo que se encontra aberto à participação de todas as

partes interessadas

, pois não só os profissionais de saúde são considerados

peritos

na saúde da população, como a comunidade em geral e os cidadãos em particular são considerados

peritos

na sua própria saúde e possuem recursos para mudar a sua situação de saúde;  Os profissionais de saúde e a comunidade/representantes da comunidade serão chamados a participar de um modo mais activo em momentos-chave do processo de construção do PLS.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o

Estratégias/meios de comunicação

: 

Divulgação interna

: para além dos restantes meios de comunicação interna em uso no ACeS /ULS , deverá: - ser enviada pelo DE do ACeS/Presidente do CA da ULS uma informação/comunicação de serviço a todas as chefias e restantes profissionais de saúde; ser promovida uma reunião com as chefias do ACeS/ULS para uma explicação mais detalhada do processo de construção do PLS e da importância da participação interna no mesmo, e prestação de esclarecimentos.

Divulgação externa

: para além da utilização dos

media

locais/regionais e/ou outros meios de comunicação externa em uso na comunidade, promover uma reunião com o Conselho da Comunidade e/ou outras

partes interessadas

relevantes, e/ou fazer um

mailing

para as diferentes entidades identificadas.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação QUE OPERACIONALIZAÇÃO? – Aspectos a reter

Cada USP deverá fazer, para cada um dos momentos-chave definidos no slide 48, o mesmo exercício de planificação das actividades de comunicação a efectuar que foi exemplificado, em traços gerais, nos slides 49 a 53;

A não esquecer:

o Uma vez definido, pela USP, qual o Plano de Comunicação do PLS, este deverá ser

submetido à consideração e aprovação do DE

; o Uma vez definidas quais as actividades de comunicação a desenvolver para cada um dos momentos-chave , deverá ser elaborado o respectivo

cronograma

, bem como previstos antecipadamente os

meios

que terão que ser mobilizados.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – QUE DOCUMENTO/RELATÓRIO FINAL?

 Com a I Parte dos Termos de Referência para a construção dos PLS, foi enviado um documento em

word

que pretendia servir de

modelo para a elaboração do relatório da proposta de PLS

imagem próprias de cada ACeS/ULS. , inspirando-se no formato adoptado na elaboração do Plano Regional de Saúde do Norte 2009-2010 e na boa experiência da sua utilização, mas respeitando a identidade e 

A não esquecer:

o A elaboração do relatório da proposta de PLS é um

processo contínuo e dinâmico

, que se

inicia com o começo do processo de construção do PLS

e se vai aperfeiçoando até chegar ao seu formato final; o

O relatório do PLS pode ser escrito “a duas ou mais mãos”

certo que alguém terá que ficar encarregue da sua harmonização, revisão técnica e

literária

, e coerência finais (a

equipa “redactorial”

, sendo terá que ser definida o mais precocemente possível);

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – QUE DOCUMENTO/RELATÓRIO FINAL?

A não esquecer:

o O conteúdo,

estilo

, formato e extensão do relatório dependerá dos objectivos que tiverem sido definidos para o mesmo, nomeadamente, os

objectivos de informação e comunicação

, bem como dos

grupos-alvo

a quem se destina, pelo que, eventualmente, terão que ser previstos

diferentes formatos

do mesmo (relatório integral, sumário executivo, panfleto-resumo …) e estes poderão também ir sendo elaborados quase em simultâneo; o Não esquecendo que o relatório da proposta de PLS é um

documento técnico

, importa relembrar que este é, também, um importante

instrumento de comunicação interna e externa

do ACeS/ULS.

 A proposta de PLS deve ser considerada como um

relatório de Saúde Pública

, pelo que é importante conhecer qual o pensamento actual sobre esta matéria tão crucial (e negligenciada…) que é o

“public health reporting ”.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

The perfect public health report

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

The perfect public health report

“Real intelligence needs to be delivered like a layered wedding cake with the fairy on the top… doesn’t take up much space…presented in lots of different formats with a good understanding of the audiences so that the depth of the statistical analysis and methodology is never lost but is never bombarded at the wrong people.”

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports - a four point plan

Point 1. What is/are the question/s?

Be clear about the purpose of the report

Major role of public health specialists is to

clarify/ answer the question/s

Beware of “I think it might be interesting to look at………..”

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports - a four point plan

Point 2. Who is/are the (primary) audience/s?

Decide this at the beginning – often very difficult to do

Improve the communication with users at all

stages

Use multiple formats (documento integral, sumário executivo, folheto-resumo...)which are relevant and comprehensible to the different audiences

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports - a four point plan

Point 3.

When is the right time?

Timeliness of information

Appropriateness for policy, planning or commissioning (contratualização) cycle

Quality and “good enough”(aceitável)

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports - a four point plan

Point 4.

What can be done to improve situation?

Include evidence based information for action

Don’t just draw a picture

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Plano Local de Saúde - CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Apesar do processo de construção do PLS ser bastante estruturado e apresentar uma sequência lógica,

existem muitas actividades que podem e devem ser efectuadas em simultâneo

, pelo que é essencial o

envolvimento de toda a equipa de profissionais

da USP e uma

distribuição clara de tarefas

, aproveitando e potenciando todas as suas competências e capacidades (sobretudo, considerando o horizonte temporal limitado para a execução do mesmo);  O processo de construção do PLS, apesar de partir de um quadro de referência comum, exige que, em relação a cada uma das suas etapas,

sejam tomadas decisões e que se façam escolhas

(desejavelmente,

as melhores escolhas

aceitável”; ), não esquecendo que não só “o óptimo é inimigo do bom”, como também, por vezes, “o bom é inimigo do

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde - CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Contudo, independentemente dos diferentes contextos e recursos locais e das escolhas que tenham sido feitas, uma coisa é certa:

planeamento em saúde e dos serviços de saúde na regiã o.

a partir do próximo dia 15 de Setembro, os 26 Planos Locais de Saúde da população dos ACeS/ULS terão mudado o paradigma e a prática do

Os termos de referência para a construção dos Planos Locais de Saúde pretenderam, a partir do quadro de referência técnico e metodológico do planeamento em saúde, das experiências conhecidas neste domínio na região e da enorme heterogeneidade dos diferentes contextos e recursos locais, propor uma abordagem estruturada e, esperamos, acessível e operativa das suas diversas etapas. Esperamos ter cumprido esse propósito .

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde: CONTRIBUTOS RECEBIDOS

Agradecemos, desde já, todos os contributos recebidos para a elaboração desta proposta de Termos de Referência para a construção dos PLS, designadamente: o Grupo de Trabalho da ROSNorte – Planos Locais de Saúde o Grupo de Trabalho da ROSNorte – Indicadores de Saúde o USP do ACeS Porto Oriental o USP do ACeS Sto.Tirso/Trofa o USP do ACeS Póvoa/Vila do Conde o USP do ACeS de Gondomar o Drª Ana Cristina Garcia (UAG e CC do ACeS de Almada – ARSLVT)

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 Alto Comissariado da Saúde (ACS).

Cadernos do PNS: indicadores e metas em saúde – PNS 2011-2016

[online]. [Lisboa]: ACS, versão 26 maio 2011 [citado em 27 de maio 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.acs.min saude.pt/pns2012-2016/files/2011/03/im_26-05-2011.pdf

 Departamento de Saúde Pública.

Monitorização e Avaliação dos Programas de Saúde: Termos de Referência e Guia do Utilizador

. Porto: Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.; 2009.

 Durán, Hernán.

Planeamento da saúde: aspectos conceptuais e operativos

. Lisboa: Departamento de estudos e planeamento da saúde, Ministério da Saúde; 1989.

 Feather J, McGowan V, Moore M.

Planning Health Needs Assessment: the basic choices

[online]. Saskatchewan, Canada: Prairie Region Health Promotion Research Centre, 1994 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://courseweb.edteched.uottawa.ca/nsg6133/Course_Modules/Module_PDFs/Pr airie-Region.pdf

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 Haveman-Nies A, Jansen S, Oers H , Veer P.

Epidemiology in public health practice

. Netherlands: Wageningen Academic Publishers; 2010.

 Health Scotland.

LEAP for health: learning, evaluation and planning

[online]. Edinburgh: NHS Health Scotland; 2003 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.healthscotland.com/uploads/documents/LEAP_for_health.pdf

 Henry J, Walker D.

Managing innovation

. London: Sage Publications; 1991.

 Imperatori E, Giraldes MR.

Metodologia do planeamento da saúde: manual para uso em serviços centrais, regionais e locais

. 3ª edição. Lisboa: Escola Nacional de Saúde Pública. Obras avulsas 2.Oa; 1993.

 Jordan J, Dowswell T, Harrison S, Lilford R, Mort M.

Health needs assessment: Whose priorities? Listening to users and the public

. BMJ 1998; 316 (1668).

 Last, JM, ed. Press; 1995.

A Dictionary of Epidemiology

. 3rd ed. New York: Oxford University

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 Li Y, Cao J, Lin H, Li D, Wang Y, He J.

Community health needs assessment with precede-proceed model: a mixed methods study

[edição online] 2009 [citado em 23 de maio de 2011]; 9 (181) : [14 ecrãs]. Disponível na World Wide Web: http://www.biomedcentral.com/1472-6963/9/181  Lindgren M, Bandhold H.

Scenario: planning the link between future and strategy

New York: Palgrave Macmillan; 2003.

.  Minister of Public Works and Government Services.

Community Health Needs Assessment: A Guide for first Nations and Inuit Health Authorities

. Canada: Minister of Public Works and Government Services; 2000.

 Mitton C, Smith N, Peacock S, Evoy B, Abelson J.

Public participation in health care priority setting: A scoping review

. Elsevier 2009; 91:219-228.

 North Carolina Public Health.

Community Health Assessment Guide Book

[online]. North Carolina: North Carolina Department of Health and Human Services, 2010 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.healthycarolinians.org/library/pdf/CHA_Guide_Book1-2011.pdf

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 Pallant, Julia.

Health Needs Assessment Toolkit

[online]. Mid Hampshire: Mid Hampshire Primary Care Trust, 2002 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://courses.essex.ac.uk/hs/hs915/Mid%20Hampshire%20PCT%20HNA%20Tool kit.pdf

 Pierce Dunn, Tanya.

Facilitating community participation in health needs assessment

[online]. Saskatchewan, Canada: University of Saskatchewan, 1997 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://library.usask.ca/theses/available/etd-06242008-133329/  Pineault R, Daveluy.

La planificacion sanitaria: conceptos, métodos, estratégias

. Barcelona: Masson, S.A y Salude y Gestión; 1992.

 Santos AI, Dias C, Gonçalves C, Sakellarides C.

Plano Nacional de Saúde 2011 2016: Estratégias Locais de Saúde

[online]. Lisboa: Alto Comissariado da Saúde, 2010 Novembro [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.acs.min-saude.pt/pns2012-2016/files/2010/09/ELS.pdf

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 Schopper D, Torres AM, Pereira J, Ammon C, Cuende N, Alonso M, Baylin A, Ronchi A, Rougemont A.

Setting health priorities in a Swiss canton: what do different methods tell us?

[online]. J Epidemiol Community Health, 2000 Maio [citado em 23 de maio de 2011]; 54(5):388 393. Disponível na World Wide Web: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10814661  The Lewin Group, Inc.

Community participation can improve America’s Public Health Systems

[online]. America: W.K. Kellog Foundation, 2002 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.wkkf.org/knowledge center/resources/2003/01/Community-Participation-Can-Improve-Americas-Public Health-System.aspx

 University of Wisconsin School of Medicine and Public Health.

Community health improvement process

[online]. Wisconsin: University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, 2009 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://www.co.juneau.wi.gov/docview.asp?docid=7687&locid=151

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

BIBLIOGRAFIA

 U.S. Department of Health and Human Services.

Planned Approach to Community Health: Guide for the Local Coordinator

[online]. Atlanta: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, 1983 [citado em 23 de maio de 2011]. Disponível na World Wide Web: http://lgreen.net/patch.pdf

 Wallace, Robert; Last, John M; Kohatsu, Neal.

Public Health and preventive medicine

. 15th ed. New Jersey: McGraw-Hill Professional; 2008.

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Alice : Poderia dizer-me, por favor,

qual é o caminho para sair daqui?

Gato : Isso depende muito do lugar

para onde você quer ir…

” ( In “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll)

BOM TRABALHO!

Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde