DGAE – Diretrizes Gerais da Ação evangelizadora
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Transcript DGAE – Diretrizes Gerais da Ação evangelizadora
DGAE
Diretrizes Gerais
da Ação
Evangelizadora da
Igreja no Brasil
2011-2015
O QUE SÃO DIRETRIZES?
Diretrizes são:
Rumos que indicam o caminho a
seguir, abordando aspectos
prioritários para a ação.
Princípios norteadores.
Urgências irrenunciáveis
(cf. DGAE 2011-2015 N° 2).
As Diretrizes Gerais - “DGAE”, são feitas a cada quatro
anos. Norteiam os planos diocesanos de pastoral,
apontando rumos da ação evangelizadora no Brasil.
Planejam a ação da Igreja como um corpo unido, voltado
para a realidade própria do Brasil. Guardam a unidade,
respeitando as diferentes situações das dioceses.
Diretrizes não são normas, não são estatutos, mas
também não são meras sugestões. Pretendem ser
expressão da encarnação do Reino de Cristo, na nossa
história atual.
Nessa medida, nos obrigam a conhecê-las a fundo e
moldar a nossa ação evangelizadora no rumo por elas
apontado.
1º CAPÍTULO: Partir de Jesus Cristo
“Toda a ação eclesial brota de
Jesus Cristo e se volta para
Ele...
Jesus Cristo é nossa razão
de ser, origem de nosso
agir, motivo de nosso
pensar e sentir” (DGAE nº 4).
“As atitudes básicas de Jesus Cristo hão de ser
também as atitudes básicas da Igreja e dos/as
discípulos/as missionários/as dele”.
Mudança de época ou Época de mudança?
“Novos tempos
exigem novas
respostas, e
novas respostas
só podem surgir
a partir de novas
perguntas.”
Época de mudança
aponta para uma
circunstância corriqueira
na vida:
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Mudança de casa;
Mudança de escola;
Mudança de carro;
Mudança de emprego;
Mudança de comunidade;
Mudança de endereço....
Mudança de época é uma situação
de profundas transformações, que
se refletem em todas as esferas da
vida:
Produz alterações nas formas de
nos relacionarmos uns com os
outros, com a natureza, com os
cosmos;
Afeta a maneira como
compreendemos o mundo, nossa
existência nele e o Absoluto que
nossa razão, baseada na Revelação,
chama de Deus e entende como sua
origem.
2º CAPÍTULO: Marcas de nosso tempo
Vivemos numa
mudança de
época à qual
deve
corresponder
uma conversão
pastoral.
Não podemos pensar em caminho evangelizador
que não seja através do diálogo, da inclusão e
do relacionamento.
A responsabilidade missionária da Igreja apresenta,
clara e significativamente, quem é o Deus em quem
acreditamos e sabemos ser o sentido único para a vida.
Se não assumirmos isso com a força que ela exige,
pecamos por omissão, e declaramos para a história que
nossa Fé não é capaz de dar sentido à nossa própria
existência de cristãos católicos.
Afinal, quem ama
irradia!
Quem tem uma
causa transborda
esta mesma
causa para que
outros a ela
venham se juntar.
3º CAPÍTULO:
05 Urgências na
ação evangelizadora
1.Uma Igreja em estado
permanente de missão;
2. Igreja: casa da iniciação
cristã;
3. Igreja: lugar da animação
da vida e da pastoral;
4. Igreja: comunidade de
comunidades;
5. Igreja a serviço da vida
plena para todos.
URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
Introdução:
•Quando a realidade se transforma, devem se
transformar os caminhos da ação evangelizadora.
•Instrumentos e métodos assumidos em outros
momentos históricos, podem não apresentar, em
nossos dias, condições de transmitir e sustentar a fé.
•A Conferência de Aparecida nos convoca e aponta a
conversão pastoral como caminho para a ação
evangelizadora.
1ª Urgência:
IGREJA
EM
ESTADO
PERMANENTE
DE
MISSÃO
• A missão é urgente diante da mudança de época;
• É ampla porque abraça todas as situações, tempos e locais, Cristo,
missionário do Pai, envia seus discípulos ao mundo inteiro em
constante atitude de missão;
• É includente porque todas as pessoas são seus interlocutores;
• A Igreja nasceu missionária e nunca deixou de cumprir sua tarefa;
• É preciso despertar em cada batizado a consciência de sua
responsabilidade missionária que o impulsiona a partilhar o dom da
fé;
• Abrir-se à dimensão missionária implica acolher o Espírito Santo
atuante, impulsionador e defensor da mensagem cristã;
• Trata-se de dar a tudo o que se faz um sentido de missão
(DGAE 35).
2ª Urgência: IGREJA: CASA DA
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
• A Igreja, comunidade de discípulos missionários, é desafiada a
realizar a iniciação cristã, que não se esgota na preparação ao
Batismo, Crisma e Eucaristia como adesão a Jesus Cristo;
• Esta adesão precisa ser feita, refeita e fortalecida no dia-a-dia
para conhecê-lo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo (DGAE
40ss);
• O processo de iniciação exige: acolhida, diálogo, partilha,
familiaridade com a Palavra de Deus, participação na Eucaristia
e vida em comunidade;
• Catequistas são a ponte entre o coração que busca descobrir
Jesus Cristo e seu seguimento na comunidade.
3ª Urgência: LUGAR DA ANIMAÇÃO
BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
A Palavra não é exclusiva de nenhum grupo, mas precisa permear
toda a vida e a ação pastoral de todos os grupos eclesiais e de cada
cristão em particular;
Cristãos têm necessidade da Palavra de Deus para experimentar a
força do Evangelho;
O contato com as Escrituras é condição indispensável para
encontrar a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino
de Deus;
O atual momento convida o discípulo missionário a redescobrir o
contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar de
encontro com Jesus Cristo;
Não há discípulo missionário sem efetivo contato com a Palavra de
Deus.
4ª Urgência: IGREJA: COMUNIDADE
DE COMUNIDADES
Povo de Deus vive sua fé em comunidade. Sem comunidade, não há
como viver a proposta cristã - o Reino de Deus;
As comunidades são os sinais mais dinâmicos da vida da Igreja;
A comunidade acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura,
celebra, adverte e sustenta;
Comunidade implica: convívio, afetividade, estabilidade e solidariedade,
nos sonhos, nas alegrias e nas dores;
• A setorização da paróquia favorece o nascimento de novas
comunidades, pois valoriza os vínculos humanos e sociais;
• Cultivar a articulação das ações evangelizadoras, através da pastoral
orgânica e de conjunto;
• “Articuladas entre si, na partilha da fé e da missão, estas comunidades
se unem dando lugar a verdadeiras redes de comunidades” (DGAE 58).
5ª Urgência: IGREJA A SERVIÇO DA
VIDA PLENA PARA TODOS
A vida é dom de Deus e Jesus quer que participemos de sua
própria vida;
O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus;
Cristo veio dar a vida em resgate de todos, voltando-se de
modo especial para a ovelha perdida, desgarrada, fragilizada;
Contemplando os diversos rostos de sofredores, o discípulo
missionário enxerga nele o rosto de seu Senhor: chagado,
destroçado, flagelado;
A missão dos discípulos é o serviço à vida plena (cf. DGAE 65);
A Igreja, comunidade dos discípulos missionários, se
reconhece servidora do Deus da Vida (cf. DGAE 66).
V Capítulo: PERSPECTIVAS DE AÇÃO •
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(DGAE nº 73 a 120)
Contribuir com uma Igreja comunhão e participação através do diálogo
e serviço;
Dar-se conta de que a Igreja nasce da missão e existe para a missão;
Ela existe para os outros e precisa ir a todos. O testemunho é
condição para o anúncio;
A própria comunidade cristã precisa ser, ela mesma, anúncio, pois o
mensageiro é Mensagem;
Os mensageiros de Jesus Cristo são testemunhas daquilo que viram,
encontraram e experimentaram;
A experiência de fé faz transbordar o anúncio para além da comunidade
cristã, onde os mensageiros são enviados.
As pessoas não buscam as doutrinas em 1º lugar, mas o encontro
pessoal, o relacionamento solidário e fraterno, a acolhida. Isso é
vivência do Evangelho;
A Igreja no Brasil quer investir na formação dos católicos que é
um direito de todo batizado.
Todos os serviços eclesiais precisam estar fundamentados e
iluminados pela Palavra de Deus;
Grande é o desafio da educação para a vivência da unidade na
diversidade, promovendo uma sociedade que respeite as diferenças;
Devemos ter um olhar especial para a família, patrimônio da
humanidade, lugar e escola de comunhão, no seio da qual, os pais
são os primeiros catequistas;
5º CAPÍTULO: Indicações de
Operacionalização
Sugestões para o trabalho de elaboração dos
planos pastorais
1. Planejar é pensar a ação
antes, durante e depois
dela;
2. Uma ação que não tiver um
ANTES não terá um
DEPOIS;
3. Sete passos metodológicos:
Passos Metodológicos para um efetivo processo de Planejamento
Pastoral (DGAE nº 126 a 138)
1º Passo: Onde estamos – colocar os pés no chão da realidade;
2º Passo: Onde precisamos estar – dentro e fora da Igreja;
3º Passo: Nossas urgências pastorais – identificá-las;
4º Passo: O que queremos alcançar – traçar objetivos claros;
5º Passo: Como vamos agir – reconhecer e aproveitar os valores
existentes, prestar serviço e solidariedade, dar testemunho pela fé,
celebração e fraternidade;
6º Passo: O que vamos fazer – estabelecer objetivos e critérios de
ação;
7° Passo: A renovação das estruturas – Abandonar o que não serve
mais. “Vinho novo em odres novos” (Mt 9,17) .
CATEQUESE NAS DGAE
(Nº 85)
É um processo de iniciação cristã;
Não ocasional, mas permanente;
De inspiração catecumenal;
Não se limita a crianças;
Prioridade aos adultos e jovens que não foram
suficientemente orientados na fé;
Implica melhor formação integral dos responsáveis –
Padres, Diáconos, Religiosos/as, Catequistas e demais
lideranças – priorizando a inspiração bíblica, catequética
e litúrgica.
Não fique por fora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Participe! Ocupe seu espaço!
E
agora?
Compromisso de unidade na missão
Através da DGAE, a Igreja no
Brasil deseja ser uma
expressão de Deus no hoje de
nossa história (DGAE 141):
Iluminada pela Palavra,
Alimentada pela Eucaristia,
Animada e dinamizada
pela caridade de Cristo,
Interpelada pelo testemunho
de tantos discípulos/as de
Jesus.
Quem se apaixona por
Cristo
deve igualmente
transbordar Jesus
Cristo,
no testemunho e no
anúncio
de sua Pessoa e
Mensagem
(DGAE 30).
“Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus”
(Lucas 4,43)
"Para isso é que fui enviado/a” (Lucas 4,43)
"O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque me ungiu para evangelizar os pobres”
(Lucas 4,18 – cf. Isaías 61,1)
Siga confiante! Eu estarei ao seu lado!
CATEQUISTA:
É preciso entrar para
fazer o caminho!
Se essa não for a sua
escolha...
... que está fazendo na
estrada?
Sou catequista, Missionário sou!
Junto a outros seguirei!
Minha fé eu quero forte proclamar!