DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA US. FAVALESSA

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Transcript DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA US. FAVALESSA

DIAGNÓSTICO
SITUACIONAL DO
TERRITÓRIO DA US.
FAVALESSA
ANDRESSA CAMPOS DE OLIVEIRA
CLÁUDIO DA COSTA OLIVEIRA
FILHO
TERRITÓRIO DA US
HISTÓRIA: CARATOÍRA




Caratoíra significa montes altos e surge em 1922 com trabalhadores
portuários como moradores.
Na década de 60 começa a pavimentação das ruas atraindo novos moradores
que compraram terras pertencentes a três famílias.
Dividida em alto Caratoíra e o baixo Caratoíra.
O baixo Caratoíra nas imediações do Clube Naútico foi zona de prostituição
até sua transferência na década de 60.



HISTÓRIA:
ALAGOANO/ARIOVALDO
FAVALESSA
Começa na década de 50 com a chegada de migrantes
de alagoas que deram nome ao local.
Anos depois chegaram vários migrantes de minas gerais
e do interior do estado, também através de invasões.
Através de duas leis (n° 1395/65 e nº 6077/03) o bairro
ganhou o nome do vereador Ariovaldo Favalessa.
VIDA SOCIAL DA COMUNIDADE



Femusquim: o festival de
musica de botequim acontece
em setembro anualmente e
faz parte do calendário
comemorativo oficial da
cidade de vitória.
Chorinho e Chorões: festival
de musica de choro acontece
anualmente em 23 de abril ,
data de nascimento de
Pixinguinha.
Todos
organizados
por
Raimundo de Oliveira ilustre
representante da comunidade
VIDA SOCIAL DA COMUNIDADE



Escola de samba Novo
Império
fundada
em
20/12/1956
representa
Caratoíra
no
carnaval
capixaba.
Anualmente há a procissão e
festa de São Sebastião em 20
de janeiro devido a igreja do
bairro.
Existem a associação de
moradores do bairro e a
AMIVOLTA(associação dos
amigos da volta do rabaioli).
MATERIAL E METÓDOS


Consulta aos serviços de informação de conhecimento
público (SIM/SINASC/SISCOLO/SIAB/IBGE).
Consulta à comunidade: 13 ACS e 5 membros do
conselho local de saúde.
DADOS DEMOGRÁFICOS
Grupo Etário (em
anos)
POP. TOTAL
N.º Absol
<1
1-4
5-9
10-14
15-19
20-29
30-49
>=50
TOTAL
109
472
539
538
537
1.341
2.016
1.689
7.241
%
1
7
7
7
7
19
28
23
100,00
POPULAÇÃO
MASCULINA
Nº absoluto
%
56
245
279
276
271
668
949
717
3.461
0,7
3
4
4
4
9
13
10
48
FONTE:SEMUS - ESTIMATIVA IBGE
2010
POPULAÇÃO
FEMININA
Nº
absoluto
%
53
0,7
227
3
260
3
262
4
266
4
673
9
1.067
15
972
13
3.780
52
PIRÂMIDE POPULACIONAL
TERRITÓRIO US FAVALESSA
Pirâmide Populacional do Território da US Favalessa - 2009
80 +
1,12%
70-79
2,21%
Faixa etária
60-69
7,11%
9,23%
9,30%
0-9
7,46%
10,00
Masculino
5,99%
7,83%
7,29%
Femenino
5,16%
6,91%
10-19
15,00
2,86%
6,18%
40-49
20-29
1,33%
3,91%
50-59
30-39
0,55%
7,55%
8,01
8,01%
5,00
0,00
Percentual
Fonte: SEMUS/CICS/A partir de estimativas do IBGE 2009
5,00
10,00
15,00
TAXA DE NATALIDADE
18
16
14
12
10
US
REGIÃO
VITÓRIA
8
6
4
2
0
2005
2006
Fonte: SEMUS/GVS/CVE
2007
2008
2009
MORTALIDADE NO
TERRITÓRIO FAVALESSA 2009
3%
3%
3%
aparelho circulatório
3%
3%
19%
3%
menor que 1 ano
1 a 19 anos
neoplasias
25%
9%
aparelho respiratório
20 a 39 anos
62%
13%
40 a 49 anos
50 anos em diante
causas externas
aparelho genitourinário
16%
19%
19%
diabetes mellitus
aparelho digestivo
sistema nervoso
infecto-parasitárias
Fonte: SEMUS/GVS/CVE – SIM 2009
MORTALIDADE FAVALESSA 2009
Mortalidade por causas cardiovasculares
Causas
Nº óbitos
% óbitos
Doença
isquêmica
cardiaca
2
25
Acidente
vascular
cerebral
2
25
outros
4
total
8
Mortalidade por neoplasias
Causas
Nº óbitos
% óbitos
Neoplasia
aparelho
respirató. e
intratoracico
3
50
Neoplasia
ap.digestivo
2
33
50
outros
1
17
100
total
6
100
Mortalidade por causas externas
Causas
Nº óbitos
%óbitos
Agressões
4
67
Acidente
trânsito
2
33
total
6
100
FONTE:SEMUS/GVS/CVE-SIM
MORTALIDADE INFANTIL
ACUMULADO 2005-2009
Local
US
Região de
Saúde Santo
Antônio
Causas
N.º de
óbitos
%
Vitória
Nº de
óbito
s
%
Nº de
óbitos
%
1ª Algumas afecções originadas no
período perinatal
2ª Malformação congênita, deform. E
anormal. cromossômicas
1
33
12
48
144
85
-
-
5
20
65
38
3ª Doenças do aparelho respiratório
2
66
2
8
12
7
4ª Algumas doenças infecciosas e
-
-
-
-
6
4
parasitárias
5ª Doenças do aparelho circulatório
Todas as Demais
-
-
6
24
5
32
2
19
Total
3
100
25
100
169
100
FONTE: SEMUS/GVS/CVE
DADOS DE DEMANDA
FAVALESSA 2009
Indicadores
Nº
razão
Pactuado
População cadastrada
6.919
97%
70%
Consultas médicas
10.350
1,4/hab
2/hab
Exame citopatológico
370
0,2
0,35
Gestantes 7 ou+ consultas
81
107%
73%
Nascidos vivos monitorados
74
97%
90%
Altas hospitalares monitoradas
12
86%
100%
Fonte: SIA/CIS, SISCOLO/SEMUS/CIS/, SEMUS/CI/SINASC, SEMUS/GAS
PRINCIPAIS CAUSAS DE
DEMANDA DO TERRITÓRIO DA
US FAVALESSA
HIPERTENSÃO

CARIE DENTÁRIA
14%
11%
6%
62%
4%
3%
EXAMES DE ROTINA
EM PESSOAS SEM
QUEIXA
DIABETES NÃO
INSULINODEPENDENT
E
NASOFARINGITE
FONTE: SEMUS/US-BOLETIM ÚNICO DE
PRODUTIVIDADE 2007
DEMAIS CAUSAS

Há 1004 hipertensos
segundo dados dos ACS
e
951
hipertensos
cadastrados na fármacia.
Há
239
diabéticos
segundo dados dos ACS
e
35
insulinodependentes cadastrados
na fármacia.
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS





99,84% da população tem acesso à rede pública
de água e 5,62% não tratam a água.
Rede de esgoto alcança 99,76% da população.
Coleta de lixo em 100% do território.
88,49% vivem em casas de tijolo e 11,51% em
casas de madeira e outros.
Analfabetismo: 3,73%.
Fonte: SIAB 2005
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS





78,51% da população é SUS dependente.
93,6% dos domicílios recebem energia elétrica
da escelsa.
Há 212 famílias recebendo bolsa-família
acompanhadas pela assistência social em 2010.
Bairro residencial.
Possui uma creche e uma escola de ensino
fundamental.
Fonte: SIAB 2005
CONSULTA À COMUNIDADE




Solicitado aos ACS e Conselheiros de saúde que
respondessem às seguintes questões:
1)Quais são os principais problemas de saúde
que temos na comunidade?
2)Existem dificuldades para os pacientes
aderirem ao tratamento? Se sim quais são?
3)Você tem alguma sugestão para melhoria no
atendimento?
Pergunta 2: Existem algumas dificuldades paras os pacientes aderirem
ao tratamento?Se sim, quais são?
dificuldade no
agendamento
baixa escolaridade
falta de apoio familiar
4
Pergunta 1:Quais são os principais problemas de saúde que temos na
comunidade?
5
2
localização da unidade
2
4
3
3
3
3
3
13
3
3
hipertensão
estrutura fisica da
unidade
terceira idade
diabetes
barreiras culturais
etilismo
não
doenças mentais
DIP
4
neoplasias
4
13
5
6
7
asma
Pergunta 3: você
atendimento?
tem
alguma
sugestão
para
a
melhoria
dependência de drogas
obesidade
atendimento
humanizado
cardiopatias
2
infecção respiratória
3
8
melhoria na estrutura
física
aumento do número de
funcionários
4
educação em saúde
6
capacitação dos
funcionários
no
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO
DE SAÚDE




3 equipes de saúde da família
compostas cada uma por: 1
médico, 1 enfermeiro, 2 a 3
auxiliares de enfermagem e 4
a 5 agentes de saúde.
1 pediatra, 1 dentista, 1
assistente social, 1 psicológo,
1 farmacêutico , 1 sanitarista
e 1 profissional de educação
física.
Funcionamento de segunda à
sexta de 7 às 18 horas.
Realiza coletas laboratoriais
para exames.
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO
DE SAÚDE











Saúde da criança
Visita a creche
Saúde da mulher
Hiperdia
Saúde do adulto
Visitas domiciliares
Reunião de equipe semanal
Educação em saúde(Grupão)
Atendimento odontológico
Acompanhamento
psicológico
Atividade física monitorada
INTEGRAÇÃO COM A REDE









PA São Pedro III /urgências
TB – US Vitória e US Maruípe
Hanseníase- US Maruípe
Centro de referência DST/AIDS
Doenças mentais/Drogas – CAPS e CPTT
CME e outras US- especialidades
Partos –PROMATRE/SANTA CASA
Vacinação BCG- US Santo Antônio
CRAS Santo Antônio
RESUMO DIAGNÓSTICO






Transição demográfica.
Predomínio de doenças crônicas na morbimortalidade.
Violência como causa importante de mortalidade.
População SUS dependente e cerca de 10% dependente
de bolsa família.
População com acesso ao saneamento básico, mas em
condição de pobreza.
O desafio da orientação aos pacientes e seus familiares,
além da humanização no atendimento.
ALGUMAS SOLUÇÕES
IMEDIATAS





Agendamento de consulta por telefone.
Atendimento preferencial ao idoso e pacientes com
deficiências.
Aumento de oferta de consultas para adultos, idosos e
para doenças crônicas (HIPERDIA).
Educação em saúde com foco nas doenças crônicas,
uso de drogas(lícitas e ilícitas), violência e neoplasias.
Uso da escola de ensino fundamental e creche no
processo de educação em saúde. No caso das crianças
com foco nas doenças respiratórias, e com foco em
violência e drogas para os adolescentes.
OBRIGADO!!!!!!!!!!!!!