Transcript Amputação

Amputação
• Tratamento do membro residual
Indivíduos que não recebem um curativo
rígido ou prótese temporária usam faixas
elásticas ou atrofiadores para a redução
da dimensões do membro residual. O
paciente ou um membro da família aplica
a faixa, que é usada 24 horas por dia (
exceto durante o banho).
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• Pode haver dificuldade no controle do
edema no membro residual, devido as
complicações de diabetes, doenças
cardiovascular, ou hipertensão.
Terapeuticamente, uma unidade de
compressão intermitente pode ser usado
na redução do edema, em bases
temporárias. Há luvas comercializadas,
luvas para amputação acima e abaixo do
joelho.
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• São importantes a higiene e o tratamento
adequados da pele. Uma vez que a incisão
tenha cicatrizado e as suturas removidas,
a pessoa pode banhar-se normalmente. O
membro residual é tratado como qualquer
outra parte do corpo; deve ser mantido
limpo e seco. Deve ser tomada a
precaução de serem evitados cortes,
abrasões e outros problemas de pele.
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• O paciente é ensinado a inspecionar o
membro residual com espelho a cada
noite, para certificar-se que não existem
contusões ou problemas iminentes,
especialmente em áreas prontamente não
visíveis. Se o paciente sofreu uma redução
na sensibilidade, torna-se particularmente
importante uma cuidadosa inspeção.
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• ENFAIXAMENTO DO MEMBRO RESIDUAL
Enfaixamento abaixo do joelho
Duas faixas elásticas de 10 cm serão
usualmente suficiente para o
enfaixamento da maioria dos membros
residuais abaixo do joelho. As faixas
abaixo do joelho não devem ser
"costuradas" juntas, e a tessitura de cada
faixa deve ficar em contraposição à outra,
para dar maior sustentação.
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Embora um enfaixamento elástico não
propicie tanta pressão quanto um curativo
rígido, ele deve ser utilizado o mais
efetivamente possível para ajudar a deter
o desenvolvimento do edema póscirúrgico; portanto, é desejável uma
pressão regular e firme contra todos os
tecidos moles. Se a incisão está situada
anteriormente, então deverá ser feita a
tentativa de conduzir as faixas no sentido
posterior-anterior, por sobre o membro
distal.
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Enfaixamento acima do joelho
Para maioria dos membros residuais, duas
faixas de 15 cm e uma de 10 cobrirão
adequadamente o membro. Estando o
paciente em decúbito lateral, o que
permite a um membro da família ou ao
terapeuta um fácil acesso ao membro
residual.
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O paciente com bom equilíbrio no membro
remanescente pode enfaixar-se na posição
sentada, mas é difícil para o paciente se
auto-enfaixar corretamente nessa posição.
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Atrofiadores
São peças semelhantes a meias tecidas de
algodão fortemente reforçado com
borracha; têm forma cônica e
confeccionadas em diversos tamanhos. Os
atrofiadores são uma alternativa ao
enfaixamento elástico, e podem ser
usados para o controle do edema do
membro residual.
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Posicionamento
Uma das principais metas de início do
programa pós-operatório é a prevenção de
complicações secundárias, como as
contraturas de articulações adjacentes. As
contraturas podem surgir em decorrência
do desequilíbrio muscular,ou como
resultado de alguma posição inadequada,
como a posição sentada por períodos
longos.
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• Orientar Quanto ao Posicionamento
Adequado no Leito :
 evitar o posicionamento inadequado no
leito de flexão , abdução , rotação externa
de coxa e flexão de joelho quando
amputado de perna(transtibial);
 manter o membro inferior alinhado ;
 não colocar travesseiro em baixo do coto
e entre as pernas, pois evitará contraturas
musculares;
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 evitar ficar na cama com o coto fletido;
 evitar flexionar o joelho em amputações
transtibiais quando estiver sentado ;
 não apoiar o coto sobre a muleta .
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• Exame Físico
O terapeuta deve medir e registrar os
atributos físicos do paciente, como as
amplitudes de movimento ativos e
passivos de todas as articulações dos
membros inferiores de ambos os
membros. Contraturas em flexão do joelho
e quadril comprometem o alinhamento e o
aspecto protéticos.
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• A analise do coto de amputação é
fundamental neste processo ambulatorial.
A cicatriz cirúrgica deve ser examinada,
observando se está aderida ou sem
aderência e de que forma se apresenta, se
é terminal, anterior, posterior, caso esteja
aberta deve ser relatado. O neuroma pode
estar presente através, de formigamentos
ou pontadas na extremidade do coto.
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• Também devemos observar as sobras dos
retalhos cirúrgicos nas extremidades,
chamadas de orelha de cão que podem vir
a interferir no processo de protetização.
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• Neste momento, devemos observar se
existe um coxim gorduroso adequado,
pois o coto ideal deve ser compacto
evitando uma massa muscular exagerada
que fique sobrando, causando movimento
inadequado junto ao osso e também ao
contrário, com ausência de massa
muscular, o contato da prótese passa a ser
direto no osso do coto, podendo causar
feridas de compressão.
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• Dessensibilização
Definição : são estímulos sensitivos que
são realizados na extremidade distal do
coto que irão levar ao saturamento dos
receptores e das vias aferentes sensitivas
, visando uma normalização da
sensibilidade local .
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Objetivo : alcançar a diminuição da
hipersensibilidade local para que seja
suportável a adaptação à prótese , através
de movimentos lentos e graduais,
começando do estimulo mais fino para o
mais áspero, sendo passado de uma fase
para outra à medida que o próprio
paciente relate não ser mais um incomodo
o estimulo realizado pelo terapeuta .
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• Etapas de Dessensibilização :
1º - Algodão
2º - Esponja de face fina
3º - Esponja de face grossa
4º - Lixa fina
5º - Lixa grossa
6º - Calor superficial pode ser utilizado,
com o objetivo pré-cinético
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• Fortalecimento :
Restabelecimento Físico Geral :
Visamos a melhora do amputado , isto é,
sua força , resistência , coordenação
motora , respiração , etc. A cinesioterapia
deve ser intensificada também de forma
progressiva para potencializar toda sua
musculatura que será necessária durante
a reeducação de marcha com prótese.
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Cinesioterapia específica para o coto :
O objetivo será o combate às retrações
musculares e o fortalecimento . No
amputado acima do joelho, existe uma
tendência às contraturas em flexão e
abdução , que são mais evidentes nos
cotos curtos . Deve-se fortalecer mais as
musculaturas adutoras , extensoras e
rotadoras internas de coxo femural e
extensora de joelho em caso de
amputação abaixo do joelho .
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Cinesioterapia geral :
É trabalhado todo o corpo através da
cinesioterapia respiratória , fortalecimento
abdominal , quadrado lombar , os
membros superiores para utilização de
muletas e priorizar o fortalecimento no
membro não amputado para aumentar
sua potência , resistência e equilíbrio .
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• Próteses para membros superiores
Próteses Não Funcionais
Próteses Estéticas ou Passivas
Próteses Funcionais
Próteses ativas (mecânicas) - fonte energia
interna (propulsão muscular)
Próteses Mioelétricas - fonte energia externa
(energia extracorpórea)
Híbridas:ativa + mioelétrica (fonte interna +
externa)
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• As próteses estéticas ou passivas
pertencem ao grupo de próteses não
funcionais. Elas restabelecem o aspecto
externo, sem proporcionar funções ativas,
favorecendo o aspecto estético. Uma vez
que ocorre renúncia do aspecto funcional
por parte do paciente que opta por este
grupo de próteses, são grandes as
exigências em relação ao aspecto externo,
conforto de uso e peso reduzido.
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Ocasionalmente estas próteses podem ser
usadas para carregar objetos. Este
sistema pode ser usado em todos os
níveis de amputação, e principalmente
quando próteses funcionais não obtiveram
êxito
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• No grupo das próteses funcionais, as
próteses denominadas ativas são
acionadas pelo próprio paciente. As
funções da prótese realizam-se mediante
o movimento do segmento residual do
membro através da tração de tirantes.
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• Para coordenar as diferentes funções, o
paciente necessita de um intenso
programa de treinamento. O treinamento
intensivo com próteses ativas acionadas
por tirantes é de extrema importância. O
paciente aprende, de forma gradativa, o
controle dos diferentes movimentos da
prótese.
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• Encaixe da prótese
A confecção individual do encaixe é de
importância fundamental para a qualidade
da prótese. O encaixe é dividido em
encaixe interno (ou cartucho) e externo
(ou soquete) e constitui o componente de
união entre o corpo do paciente e a
prótese.
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Para sua confecção deve-se respeitar a
fisiologia do coto, a liberdade de
movimento, a condição muscular do coto,
as saliências ósseas e regiões sensíveis do
coto.
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• Amputações parciais de mão.
Nestes níveis de amputação são utilizadas
próteses passivas. As confeccionadas em
silicone são mais estéticas graças às
semelhanças das características da mão
não amputada.
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Cuidado deve ser tomado para não
"vestir" dentro da prótese os dedos não
amputados, pois dificulta a mobilidade e
diminui a sensibilidade.
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• Desarticulação de punho
Para este nível de amputação é possível
utilizar tanto próteses passivas (estéticas
convencionais ou em silicone) quanto
ativas (funcionais mecânicas ou
mioelétricas). A fixação da prótese ocorre
através dos processos estilóides de radio e
ulna, deixando a articulação do cotovelo
totalmente livre. Movimentos de pronosupinação estão preservados neste nível
de amputação.
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• Prótese Mioelétrica
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• Amputação de ante-braço
Neste nível de amputação as próteses
(ativas ou passivas), podem ser suspensas
por liners de silicone ou por suspensão
supra-epicondiliana. Nas amputações de
1/3 proximal e 1/3 médio, é possível a
utilizar nas próteses mioelétricas, punho
com prono-supinação.
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• Prótese Mioelétrica para amputação de
ante-braço
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• Desarticulação de cotovelo
Nas desarticulações de cotovelo, é
utilizado hastes articuladas ou articulações
com trava para substituição da função do
cotovelo. As mão podem ser passivas,
mecânicas ou mioelétricas dependendo do
tipo de protetização. Os cartuchos fixam a
prótese acima dos epicondilos e mantem a
articulação do ombro livre. As próteses
compostas por cotovelo mecânico e mão
mioelétrica são chamadas de híbridas.
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• Amputação de braço
Nas amputações transumerais, as próteses
funcionais podem ser confeccionadas com
cotovelos elétricos ou mecânicos. As próteses
híbridas, bastante utilizadas neste nível de
amputação, são confeccionadas com cotovelos
mecânicos com auxiliar de flexão e mãos
mioelétricas digitais ou proporcionais. Os
encaixes protéticos envolvem a articulação
glenoumeral e apresentam um tirante de fixação
que envolve o ombro contralateral.
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• Amputação de braço
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• Desarticulação de ombro/ transescapulotorácica
Nas desarticulações de ombro ou
amputações transescapulotorácicas
geralmente é utilizada próteses
endoesqueléticas não funcionais com
articulação de ombro livre e cotovelo
passivo. Os encaixes envolvem o
hemitorax e são fixos por correias.
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• Desarticulação de ombro/ transescapulotorácica
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• Tipos de próteses para membros inferiores
Existem basicamente dois tipos de
próteses:
 Próteses convencionais: São feitas em
resina ou com componentes em plástico e
madeira. São indicadas para todos os
níveis de amputação com exceção da
desarticulação do joelho.
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Trata-se de um sistema robusto, utilizado
principalmente quando situações adversas
como determinadas atividades ou hábitos
do paciente, condições geográficas, etc.,
não permitem o uso de prótese mais
sofisticadas.
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As próteses convencionais não são
utilizadas acima do joelho devido seu peso
excessivo acarretando dificuldades graves
na deambulação, ocorrendo desistência de
utilização pelo paciente, o que dificilmente
ocorre nas próteses modulares.
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 Próteses modulares: Também chamada
de prótese endoesquelética com
revestimento cosmético em espuma , este
sistema foi lançado em 1969, pela OTTO
BOCK, sendo desde então constantemente
aperfeiçoado, podem ser utilizadas em
todos os níveis de amputação de membro
inferior.
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São constituídas por vários módulos
ajustáveis e intercambiais entre si, mais
leves e estéticas por serem revestidas de
espuma cosmética, seus componentes
podem ser em aço, titânio (metal
extremamente leve e resistente), alumínio
e fibra de carbono. Essas próteses
oferecem ampla linha de opções para uma
protetização eficaz.
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• Sistema de encaixe
Os encaixes das próteses evoluíram muito
nos últimos anos. As resinas substituíram
os encaixes de madeiras e, mais
recentemente, os materiais termoplásticos
estão substituindo as resinas.
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• Encaixe para amputação acima do joelho:
Quadrilátero: É o tipo de encaixe mais
antigo em utilização no mercado , foram
desenvolvidos nos Estados Unidos na
década de 40, a partir de modelos
europeus, onde a pressão maior é
exercida no ísquio, apoiado no bordo
posterior.
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É feita compressão em áreas funcionais,
favorecendo atrofia; a medida médiolateral é mais larga, ocasionando
deslocamento lateral do fêmur ; a marcha
é feita com inclinação lateral de tronco.
Nos pacientes que usam o encaixe pela
primeira vez, o apoio isquiático pode se
apresentar doloroso, já que a descarga de
peso é feita quase totalmente naquela
região.
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Contenção Isquiática: É o tipo de encaixe
mais recente utilizado com maior
freqüência em pacientes jovens que
praticam atividades desportivas ou que
são bastantes dinâmicos. Surgiram na
década de 80 e apesar de largamente
aplicados são bastantes recentes.
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A distribuição de peso é sobre todo o coto,
principalmente sobre o ramal do ísquio.
Há maior controle dos músculos funcionais
e maior estabilidade da estrutura óssea e
da adução natural do fêmur; os músculos
funcionais ficam liberados, limitando a
atrofia.
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• Amputação parcial de pé
Estes níveis de amputações permitem
descarga de peso distal, ou seja, apoio
sobre o coto de amputação, porém,
cuidados devem ser tomados nos casos
onde há diminuição ou perda de
sensibilidade, doenças vasculares
obstrutivas e deformidades em eqüinovaro.
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Nas amputações Transmetatarsianas e
Metatarso-falangianas geralmente é utilizado
órteses plantares para melhor distribuição de
peso e alivio de pressão em regiões específicas.
Nas amputações de Lisfranc e Chopart, as
próteses não devem permitir movimentos entre
o coto de amputação e o cartucho, a articulação
subtalar deve ser mantida em posição neutra e
o complemento do ante-pé deve ser flexível ao
nível da articulação metatarso-falangiana.
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• Amputação parcial do pé
Amputação
• Desarticulação de tornozelo
Níveis de amputação:
Pirogoff, Boyd, Syme.
Estes níveis de amputação permitem descarga
de peso distal e possibilitam a utilização de pés
mecânicos melhorando funcionalidade e estética
das próteses.
As suspensão das próteses é feita na região
supra-maleolar, porem o encaixe da prótese
deve envolver 2/3 do comprimento da perna.
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• Desarticulação de Tornozelo
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• Amputação transtibial
Neste nível é contra-indicada a descarga
de peso distal, porem o contato total entre
a região distal do coto e o cartucho deve
ser realizado. Cuidados devem ser
tomados com as deformidades em flexão
de joelho para não comprometer a
qualidade da marcha do amputado.
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• Amputação Transtibial
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• Desarticulação de joelho
As desarticulações de joelho apresentam
inúmeras vantagens em relação as amputações
transfemorais, tais como, maior braço de
alavanca, menor tendência as deformidades,
facilidade para colocação da prótese, maior
controle durante a marcha, possibilidade de
apoio distal, entre outras.
São indicadas para este nível de amputação,
próteses modulares com joelhos policêntricos.
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• Desarticulação de Joelho
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• Amputação transfemoral
Nas amputações transfemorais, também é
contra-indicada a descarga de peso distal.
Cuidados devem ser tomados com as
deformidades em flexão quadril, rotação
externa e abdução. A manutenção da
amplitude de movimento e força muscular
da musculatura pélvica é importante para
a marcha destes amputados.
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• Os cartuchos das próteses podem ser do
tipo quadrilateral ou de contensão
isquiática. É fundamental que exista um
contato total do coto de amputação com o
cartucho.
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• Amputação Transfemural
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• Desarticulação de quadril e Desarticulação
sacro-ilíaca
Para estes níveis de amputação devemos
utilizar próteses modulares, principalmente pela
complexidade mecânica das articulações do
quadril e joelho e pela redução de peso
conseguida com estes componentes. A
suspensão das próteses é realizada através de
um cesto pélvico e o correto alinhamento
facilitará os movimentos das articulações do
quadril e joelho durante a deambulação.
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• Desarticulação do quadril e Desarticulação
sacro-ilíaca
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• Amputações Bilaterais
Os amputados bilaterais de membros inferiores
necessitam de um treinamento mais específico,
visando diminuir as compensações durante a
marcha.
A reabilitação de amputados bilaterais
transtibiais protetizados é ótima devido
principalmente a preservação dos joelhos. Nas
amputações bilaterais transfemorais geralmente
é utilizado stubbies para se iniciar o treinamento
de marcha, o que trás mais segurança e
confiança aos pacientes.
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• Amputações Bilaterais
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• Amputações Bilaterais
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• Amputações Bilaterais