Transcript Nevo
N
EVOS
, C
ÂNCER DE PELE E
C
ÂNCER DE MAMA
Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes
N EVOS Nevo (plural nevos), do latim nevi) nævus (plural é o termo médico que descreve uma lesão na pele popularmente conhecida como mancha, pinta ou sinal.
M
ANIFESTAÇÕES
C
LÍNICAS
Geralmente surgem como pequenas manchas marrons ou pretas que podem permanecer planas ou, com o tempo, aumentarem de espessura, tornando-se elevadas.
M
ANIFESTAÇÕES
C
LÍNICAS
Quanto mais elevadas se tornam, a coloração
tende a se tornar
mais clara. Quando os nevos ficam bem elevados podem ser da cor da pele e são, muitas vezes, confundidos
com verrugas.
F
ORMAS
C
LÍNICAS
Nevo Melanocítico
Congênito: coloração marrom ou negra, geralmente, recoberta por pêlos.
F
ORMAS
C
LÍNICAS
Nevo Congênito Gigante: quando atingem grande dimensão, formando uma mancha elevada, rugosa, de coloração marrom ou negra, geralmente é recoberta por pelos.
F ORMAS C LÍNICAS
Nevo Displásico: Lesões cuja coloração não é uniforme e pode variar do róseo ao negro; O tamanho é maior, as bordas são irregulares e a pigmentação também; Podem existir em grande número na mesma pessoa e ocorrer em mais de um membro da família.
F
ORMAS
C
LÍNICAS
Nevo Halo (ou nevo de Sutton): É um nevo melanocítico que desenvolve uma área de acromia (ausência de pigmentação) ao seu redor; Esta despigmentação é uma reação do organismo contra as células do nevo, que acabam atingindo também as células melanocíticas que o rodeiam, o que causa o halo despigmentado.
F ORMAS C LÍNICAS
Nevo Spilus: Quando várias lesões pequeninas estão sobrepostas a uma mancha café com leite.
F
ORMAS
C
LÍNICAS
Nevo Azul:
Caracteriza-se por mancha arredondada, de coloração cinza escuro ou azulada, de poucos milímetros de tamanho; Em alguns casos pode se tornar um pouco elevada;
F ORMAS C LÍNICAS
Nevo de Ota: Caracteriza-se por mancha escura, acinzentada ou azulada na região da face próximo ao olho que também pode se apresentar manchado.
A mucosa das vias aéreas superiores (nariz
e faringe) também podem estar pigmentadas.
F
ORMAS
C
LÍNICAS
Nevo de Ito: Tem as mesmas características do nevo Ota, porém sua localização é no ombro e porção superior do tórax.
C ÂNCER DE P ELE
Crescimento anormal e descontrolado das células da pele;
C
ÂNCER DE
P
ELE
Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer; Existem diversos tipos de câncer de pele; O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano, responsável por 1/3 de todos os
casos de câncer do mundo;
TIPOS DE CÂNCER DE PELE
Câncer de pele não melanomas:
Engloba diversos tipos de câncer, os dois mais comuns são o Carcinoma Basocelular (CBC) e Carcinoma Espinocelular (CEC). CEC - O último é originário dos queratinócitos da pele, principal célula da epiderme (porção superficial da pele) – Camada Espinhosa; CBC - é originário das células do folículo piloso. Portanto, áreas do corpo com grande quantidade de folículos pilosos como o nariz, tem maior incidência de CBC.
C ÂNCER DE P ELE
CBC - é um tumor maligno de excelente prognóstico que raramente espalha pelo corpo (metastiza). CEC - pode metastizar, merecendo uma atenção maior. O câncer de pele não melanoma é mais comum em homens, e sua incidência aumenta com a idade. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado em geral levam a cura do tumor.
C OMO RECONHECER UM CARCINOMA BASOCELULAR :
C OMO RECONHECER UM CARCINOMA ESPINOCELULAR :
TIPOS DE CÂNCER DE PELE
Melanoma é um câncer originário dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. A melanina é a substância que da cor a pele, portanto, melanomas tendem a ser escuros. Melanomas são tumores agressivos que se não forem diagnosticados precocemente costumam metastizar e podem inclusive levar a óbito.
C OMO RECONHECER UM CÂNCER DE PELE ? (S INTOMAS DO CÂNCER DE PELE )
FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE PELE ?
O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta do sol. A exposição solar crônica é o fator mais importante na gênese de um câncer de pele.
O risco de desenvolver um carcinoma basocelular é 5 vezes maior aos 75 anos se comparado a um individuo de mesma cor de pele com 50 anos. Isto mostra a importância do efeito cumulativo da exposição à radiação solar. A exposição aguda, as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele. O câncer de pele pode surgir em qualquer tipo de pele, porém, é extremamente mais frequente nos indivíduos de pele clara.
C ÂNCER DE PELE É PERIGOSO ?
Calcula-se que existam perto de três milhões de novos casos de câncer de pele a cada ano. A organização mundial de saúde estima que mais de 65 mil pessoas morrem todo ano por câncer de pele, sendo o melanoma o principal causador de mortes.
C ÂNCER DE PELE TEM CURA ?
O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano e felizmente é curável se diagnosticado em uma fase inicial. O tratamento do câncer de pele depende do tipo de câncer. Basicamente o tratamento é cirúrgico. Quando a cirurgia é feita em casos iniciais o resultado é excelente, além de cura, as cicatrizes são pequenas em alguns casos até imperceptíveis.
P REVENÇÃO AO CÂNCER DE PELE :
O uso de protetores solares apropriados ao tipo de pele do individuo é fundamental; O protetor solar deve ser usado em todas as partes do corpo expostas ao sol, sendo reaplicado a cada 3 horas.
Não confie apenas no protetor solar! A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que todas as medidas de proteção sejam adotadas quando houver exposição ao sol: uso de chapéus, camisetas e protetores solares.
Também deve ser evitada a exposição solar entre 10 e 16h (horário de verão). É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta.
As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
Nos indivíduos muito claros ou com história familiar de
câncer de pele (principalmente melanoma), um exame de rotina por um médico especialista é recomendável. Este “check-up” pode ser feito anualmente ou semestralmente de acordo com a necessidade.
MANCHAS
M
ANCHAS NO ROSTO
São alterações de cor na pele que aparecem pelo fato de haver um produção excedente de
melanina.
Pode ser devido um distúrbio que é originado nas células que são responsáveis pela produção da melanina, os chamados melanócitos.
Esse
hormonais, Alterações hereditárias da pele, uso
excesso
de
de filtros solares.
é decorrente
medicamentos
e de distúrbios também pela exposição ao raio ultra violetas sem proteção
FORMAS CLÍNICAS
Melasmas;
Cloasmas;
Melanose Solar;
Lentigos Senis;
Efélides;
Melasmas / Cloasmas
Melanose Solar
Lentigos Senis
Efélides
C
ÂNCER DE
M
AMA
C
ÂNCER DE
M
AMA
Tipo de câncer que mais mata mulheres; Estimativa de novos casos: 49.240 (2010) Número de mortes: 11.860, sendo 11.735 mulheres e 125 homens (2008) No Brasil, as maiores taxas de incidências foram em São Paulo, Distrito Federal e Porto Alegre.
F ATORES DE R ISCO
Histórico familiar (cerca de 10% dos casos) Aumento da incidência com a idade; Menarca precoce; Menopausa tardia; Primeira gestação após os 30 anos;
F
ATORES DE
R
ISCO
Nuliparidade;
Ingestão regular de álcool;
Tabagismo e obesidade;
Há controvérsias quanto ao uso de anticoncepcional oral.
S
INTOMAS
Nódulo palpável na mama; Nódulos palpáveis na axila; Secreção no mamilo; Dor local; Alterações na pele da mama (retrações ou abaulamentos).
ATENÇÃO!
SINTOMAS NÃO OBRIGATÓRIO
D IAGNÓSTICO P RECOCE
Exame clínico da mama anual em mulheres ↑40 anos de idade; Mamografia em mulheres com 50 – 69 anos de idade (a cada 2 anos); Ultra-sonografia para avaliação de lesões palpáveis em mulheres ↓35 anos; Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos de risco;
D
IAGNÓSTICO
Exame clínico da mama; Mamografia; Punção aspirativa com agulha fina; Biopsia por fragmento.
Cirurgia;
T RATAMENTOS
Radioterapia;
Quimioterapia.
O A UTO -E XAME DAS M AMAS
O INCA não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama.
As evidências científicas sugerem que o auto exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
Q
UANDO REALIZAR O AUTO
-
EXAME
Período fértil: Deve ser realizado 7 dias após o início da menstruação
Após a menopausa: Deve ser realizado uma vez por mês.
C OMO REALIZAR : N O BANHO
Com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas Dedos unidos Um quadrante mamário de cada vez Palpação da axila Procurar alterações em cada parte da mama
C
OMO REALIZAR
: E
M FRENTE AO ESPELHO
Com os braços relaxados e logo após com os braços acima da cabeça, observar tamanho, posição, forma da pele, aréola e mamilo; Com a palma das mãos na cintura, pressionar para baixo e observar . Girar o corpo lentamente para a direita e para a esquerda e observar.
C
OMO REALIZAR
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EITADA
Almofada sob o ombro do lado a ser examinado e a mão sob a cabeça para melhor distribuir a mama sobre o tórax Com a outra mão, dedos unidos, pressionar a mama e fazer movimentos circulares em três círculos concêntricos.
C OMO REALIZAR :M AMILO
Apertar o mamilo suavemente entre o dedo polegar e o indicador. Observar a saída de pus, sangue ou leite.
R
EFERÊNCIAS
http://www.inca.gov.br
http://www.dermatologia.net
http://www.cancerdepele.net.br/cancer-de-pele DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. Medicina ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3˚ edição. Artmed Porto Alegre. 2006.