MBA - UFF - Parte 3 - Crise Financeira - Subprime
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Transcript MBA - UFF - Parte 3 - Crise Financeira - Subprime
Desempenho Pré-Crise
O crescimento médio da economia Brasileira no período
2003-2008 foi de 4,2%.
Motivos:
Estabilidade macroeconômica.
Câmbio fortemente desvalorizado em 2002, combinado com
uma elevada taxa de crescimento da economia mundial.
Rápida redução da selic após os aumentos em 2002 e início de
2003, para conter a desvalorização cambial de 2002 e seu
impacto inflacionário.
Alguma aceleração inflacionária a partir de 2006.
O Brasil tornou-se credor líquido em 2006
Motivos:
Câmbio fortemente desvalorizado em 2002, combinado com uma elevada
taxa de crescimento da economia mundial.
O Início – A Crise do Subprime
Pior recessão desde a 2ª guerra mundial
A taxa de crescimento da economia mundial anualizada em
2008-4 foi de -5,7% e em 2009-1 foi de -6,3%.
A trajetória é a mesma para os emergentes (um pouco mais
suave).
O Início – A Crise do Subprime
Forte crescimento da economia Mundial entre 2003 e 2008
Taxas de juros nos EUA extremamente baixas
Em 2006 o índice Case-Shiller (preço das moradias) começou
a declinar
Case-Shiller Index
220
200
180
160
140
120
100
80
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Baixas taxas de juros Aumento no valor dos imóveis
Se pensarmos nas moradias como ativos, seu valor deveria
representar o valor presente descontado esperado dos
aluguéis (qual seria o aluguel se a casa fosse alugada e não
vendida). Quanto mais baixa a taxa de juros, maior o valor.
Exemplo:
D = valor do aluguel
R = taxa real de desconto + prêmio de risco
V alor da casa
D
R
. Sendo D $100 :
$100
VC
$1000
0, 05 0, 05
$100
VC
$1430 % 43, 5
0, 05 0, 02
Credores imobiliários cada vez mais dispostos a conceder
empréstimos
subprime).
para
mutuários
de
risco
(hipotecas
Pouco mais de 20% do total em 2006
Problemas caso o preço das moradias fosse reduzido
Caso o preço das moradias continuasse a subir, o valor das
hipotecas continuaria a cair em relação ao preço das
moradias.
Em 2008, com a queda nos preços dos imóveis, vários
bancos e credores imobiliários se viram diante de
grandes perdas (estimadas em US$ 300 bilhões em
meados de 2008).
Isto equivalia a aproximadamente 2% do PIB dos EUA.
Não seria um efeito limitado e possivelmente absorvido
pelo sistema financeiro ?
Efeitos amplificados por três motivos:
Alavancagem
Baixo capital dos bancos em relação aos seus ativos
Complexidade
Ativos complexos dificultam a verificação do seu valor (preços
tendem a cair muito nos momentos de crise)
Liquidez
Os ativos possuídos pelos bancos apresentavam maturidade
maior do que seus passivos
Alavancagem
Suponha uma instituição financeira com o seguinte balanço.
Ativos
100
Passivos
95
Capital
5
Razão de capital = Capital/Ativos = 5%
Alavancagem = Ativos/Capital = 20
Se alguns ativos vão mal, perda de 10% por não pagamento,
teremos ativos no valor de $90, com passivos de $95.
$5 de capital negativo...falido.
Com muito capital (baixa alavancagem), os bancos
poderiam absorver maiores perdas...
Mesmo com ativos de US$ 600 bi o Lehman Brothers não
resistiu.
A Crise Financeira e o Setor Real
Destruição de riqueza
Redução na confiança dos agentes econômicos
Redução do consumo e do investimento
Aumento do prêmio de risco
Elevação das taxas de juros (ifed + risco)
Redução da demanda agregada
Dado o tamanho do PIB americano e as incertezas em
relação aos efeitos da crise, a recessão é exportada para os
outros países através de três mecanismos:
Comércio
Fluxos de Capitais
Confiança
Curva IS com prêmio de risco índice de confiança do
consumidor e índice de confiança do empresário:
Y c (Y , T , IC C ) I (Y , IC E , i ) G
i
LM
( i F ed 1 ) ( i F ed )
i F ed
i F ed 1
IS2
Y2 Y1 Y0
IS1
IS0
Y
A redução em ICC e ICE desloca a curva IS para IS1. O aumento do prêmio de
risco desloca a IS 1 para IS2.
Mesmo com a taxa de juros do Fed sendo reduzida, a taxa de juros aumentou,
pelo aumento no prêmio de risco.
Zona do Euro : O Grave Problema Fiscal
Na primeira metade da década de 90 os países
desenvolvidos, notadamente os países da Europa,
iniciaram um processo de ajuste fiscal, por dois
motivos:
Minimizar os problemas associados a uma elevada
relação dívida/pib.
Vários desses países pretendiam adotar o Euro a partir de
1999 e uma das exigências (mais tarde flexibilizada) era
possuir uma relação dívida/pib de no máximo 60%.
Zona do Euro : O Grave Problema Fiscal
União monetária sem unificação Fiscal
Países como Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália
permitiram que suas relações entre a Dívida e o PIB
aumentassem mesmo durante o período de forte
crescimento da economia mundial, utilizando políticas
fiscais expansionistas de forma sistemática.
Com a recessão mundial a partir de 2009 os déficits e as
dívidas aumentaram muito gerando um problema
direto para o Estado e indireto para o sistema
financeiro.
Com a economia aquecida o endividamento privado
aumentou. Como pagar? Sério efeito sobre o sistema
bancário.
Outubro de 2009: Relatório do governo grego prevê subida
do déficit fiscal para 12,5% do PIB. As agências de
qualificação de risco financeiro começam a baixar o rating
da Grécia.
Dezembro de 2009: A EU (União Europeia) alerta sobre o
estado das finanças gregas; o déficit fiscal atinge 13,6%
(índice real) do PIB; a dívida pública atinge 113,4% do PIB.
Novo rebaixamento pelas agências de risco.
Janeiro de 2010: A UE acusa o governo grego de
irregularidades sistemáticas no envio de dados fiscais a
Bruxelas. 15 de janeiro de 2010: O governo grego apresenta
em Bruxelas um plano de austeridade para reduzir o déficit
público de 12,7% do PIB, em 2009, para 2%, em 2013, focado
na redução do investimento público, privatizações e
redução nos salários do funcionalismo público.
Abril de 2010: A UE aprova empréstimo de 30 bilhões de
euros a juros 5% mais baixos que os do mercado. Pela
primeira vez na história da zona da moeda única, a
rentabilidade dos títulos da dívida pública grega ficam
acima dos 10% (10,491%). A cotação do euro cai para o seu
nível mais baixo em um ano: US$ 1,32.
Maio de 2010: A UE e o FMI aprovam o resgate financeiro
da Grécia por 110 bilhões de euros. O governo grego aprova
cortes no orçamento de 30 bilhões de euros até 2012.
Maio de 2010: O ECOFIN (fundo da EU para o resgate dos
seus membros endividados) aprova 750 bilhões de euros:
60 bilhões provenientes do orçamento comunitário; 440
bilhões provenientes dos governos dos países da zona euro;
250 bilhões provenientes do FMI. 440 bilhões de euros
poderão ser emprestados e o restante ficaria como garantia
para que o programa seja qualificado como AAA pelas
agências de risco.
Março de 2011: A EU aprova o Pacto do Euro, que impõe
pacotes de austeridade aos seus membros, e
principalmente a Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha.
Maio de 2011: A agência Standard & Poor reduz ao nível B a
classificação do crédito a longo prazo da Grécia.
Maio de 2011: Greve geral e grandes manifestações
paralisam a Grécia.
Maio de 2011: O BCE (Banco Central Europeu) pressiona
ao governo grego por mais cortes orçamentais e
privatizações.
Maio de 2011: O governo grego anuncia a privatização de
portos, bancos e da água com o objetivo de reunir 50
bilhões de euros até 2015 para o pagamento de parcela da
dívida pública.
Junho de 2011: O governo grego, a UE e o FMI declaram
que a Grécia necessita de 30 bilhões de euros por ano em
2012 e 2013 para manter os pagamentos da dívida. A agência
Moody´s reduziu o crédito grego para Caa1.
Junho de 2011: A UE e o FMI declaram que o governo grego
precisará de 119 bilhões de euros em julho para evitar a
bancarrota.
Junho de 2011: Milhares de manifestantes paralisam a
Grécia e novos cortes do governo no emprego do setor
público.
Junho de 2011: O ministro das Finanças da Alemanha
propõe que apoios extras à Grécia seja financiados pelos
contribuintes e investidores privados, no que será seguido
pelo conselho de ministro da UE. O parlamento grego
aprova o plano fiscal e de privatizações.
Julho de 2011: Os ministros das Finanças da EU, para evitar
a bancarrota da Grécia e da Itália, garantem o fundo
europeu de emergência por 440 bilhões de euros, mas
adiam o envolvimento dos bancos privados nos planos de
resgate. É liberada quinta parcela do pacote de resgate, por
12 bilhões de euros, que apenas cobrem as despesas do mês.
Julho de 2011: A UE negocia novo programa de resgate à
Grécia, envolvendo, pela primeira vez, bancos privados.
Julho de 2011: Os juros da dívida pública grega ultrapassam
os 25%, devido ao risco iminente de bancarrota do país.
Agosto de 2011: Valor das ações dos principais bancos
franceses cai mais de 10% devido à divida grega. Bancos
asiáticos cortam crédito à banca francesa. O banco alemão
Commerzbank, o segundo maior banco alemão não registra
lucros trimestrais devido à dívida grega.
Setembro de 2011: Criação de novo imposto imobiliário.
Setembro de 2011: Primeiro ministro grego negocia com Sarkozy
e Merkel a liberação da última parcela, 8 bilhões de euros, do
pacote do empréstimo do FMI. Bancos japoneses emprestam
US$ 19 bilhões aos países europeus mais endividados. Oito
bancos gregos têm as suas qualificações rebaixadas pela agência
de classificação de riscos Moody's.
Setembro de 2011: Novo pacote de austeridade visa a redução de
aposentadorias em 40%,a taxação dos trabalhadores de renda
mais baixa e a demissão de 30.000 funcionários públicos.
Setembro de 2011: Jornais gregos divulgam que o ministro de
Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, considera pedir a
moratória de 50% da dívida grega.
Novembro de 2011: O FMI, o BCE e a UE enviam inspetores à
Grécia para revisar o sexto pacote de ajuda à Grécia, no valor de
oito bilhões de euros que deveriam ser entregues em setembro e
que acabou sendo adiado para dezembro.
Dívida/PIB – Fonte: OCDE (2012-2013-2014 – Previsões)
200
180
160
Germany
140
Greece
120
Ireland
100
Italy
80
Portugal
60
Spain
40
20
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Superávit/PIB – Fonte: OCDE – (2012-2013-2014 – Previsões)
5
0
-5
Germany
Greece
-10
Ireland
-15
Italy
Portugal
-20
Spain
-25
-30
-35
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Taxa de Crescimento do PIB - Fonte: OCDE (2012-2013-2014 - Previsões)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
-0.39
5.94
3.88
0.03
-0.91
3.09
0.70
4.37
4.39
1.56
1.56
3.26
0.84
2.28
5.89
1.09
0.78
3.58
3.89
5.51
5.42
2.27
1.45
4.08
3.39
3.54
5.43
1.55
2.37
3.48
0.80
-0.21
-2.14
-1.16
-0.01
0.89
-5.07
-3.14
-5.47
-5.50
-2.91
-3.74
4.02
-4.94
-0.78
1.77
1.40
-0.32
3.10
-7.10
1.42
0.56
-1.67
0.42
0.94
-6.27
0.48
-2.16
-3.09
-1.29
0.56
-4.55
1.34
-0.98
-1.75
-1.42
1.94
-1.27
2.19
0.55
0.91
0.54
Country
Germany
Greece
Ireland
Italy
Portugal
Spain
GAP - Fonte: OCDE (2012-2013-2014 - Previsões)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Country
Germany
Greece
Ireland
Italy
Portugal
Spain
-1.21 -1.60 -1.87 0.54
0.97 2.23 1.95 5.77
6.65 5.80 6.66 7.51
0.80 1.21 1.29 2.63
-0.10 -0.03 -0.47 -0.01
1.02 0.81 1.04 2.00
2.36
7.39
8.49
3.34
1.37
2.68
1.56
5.37
2.03
1.49
0.37
1.25
-4.77
1.66
-5.62
-4.36
-3.11
-3.89
-2.10
-2.99
-7.84
-2.95
-2.22
-5.39
-0.49
-9.01
-7.65
-2.78
-3.54
-6.14
-1.12
-14.00
-8.17
-5.21
-6.84
-8.44
-2.14
-17.46
-7.70
-6.44
-8.81
-10.71
-1.85
-18.43
-6.62
-6.29
-8.48
-11.21
Brasil: Efeitos da Crise
Desaquecimento da economia Mundial
Redução da taxa de crescimento no Brasil
Depreciação do real
Resposta de Política Econômica
Política Monetária expansionista
Redução acentuada da taxa Selic
Política Fiscal expansionista
Redução do resultado primário do setor público
PIB - var. real anual - (% a.a.)
8.00
7.53
7.00
6.09
5.71
6.00
5.17
5.00
3.96
4.00
3.16
3.00
2.73
2.66
2.00
1.15
0.87
1.00
-0.33
0.00
2002
-1.00
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2001.12
2002.04
2002.08
2002.12
2003.04
2003.08
2003.12
2004.04
2004.08
2004.12
2005.04
2005.08
2005.12
2006.04
2006.08
2006.12
2007.04
2007.08
2007.12
2008.04
2008.08
2008.12
2009.04
2009.08
2009.12
2010.04
2010.08
2010.12
2011.04
2011.08
2011.12
2012.04
2012.08
2012.12
2013.04
Taxa de câmbio - R$ / US$ - comercial - venda - fim período
4.5000
4.0000
3.5000
3.0000
Crise financeira internacional
2.5000
2.0000
1.5000
1.0000
0.5000
0.0000
Balança comercial - anual ( milhões de US$)
Conta Corrente - anual (milhões de US$)
60,000.0000
40,000.0000
20,000.0000
0.0000
-20,000.0000
-40,000.0000
-60,000.0000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
01/01/2002
16/04/2002
30/07/2002
12/11/2002
25/02/2003
10/06/2003
23/09/2003
06/01/2004
20/04/2004
03/08/2004
16/11/2004
01/03/2005
14/06/2005
27/09/2005
10/01/2006
25/04/2006
08/08/2006
21/11/2006
06/03/2007
19/06/2007
02/10/2007
15/01/2008
29/04/2008
12/08/2008
25/11/2008
10/03/2009
23/06/2009
06/10/2009
19/01/2010
04/05/2010
17/08/2010
30/11/2010
15/03/2011
28/06/2011
11/10/2011
24/01/2012
08/05/2012
21/08/2012
04/12/2012
19/03/2013
Selic Diária - fixada pelo Copom - (% a.a.)
Elevação da Selic no início do governo Lula
26.00
21.00
16.00
Recessão provocada pela crise
financeira internacional
11.00
6.00
R esu lta d o Fisca l - M éd ia P o r p erío d o s - (% d o P IB)
Su p e rá vit Prim á rio
Pe río d o
GC
N FSP
EM
EE
T o ta l
JN
Nom
O per
1985-1989 -0.40
0.10
1.00
0.70
nd
nd
5.1
1990-1994 1.60
0.60
0.60
2.80
nd
nd
0.0
1995-1998 0.30 -0.40 -0.10 -0.20
6.0
6.20
4.80
1999-2002 1.90
0.60
0.80
3.30
7.3
4.00
0.20
2003-2006 2.50
0.90
0.70
4.10
7.3
3.20
1.30
2007
2.29
1.15
0.01
3.45
6.4
2.95
0.40
2008
2.47
1.06
0.16
3.69
5.66
1.97
-0.74
2009
2010
1.33
2.14
0.66 0.04
0.56 0.07
2.03
2.77
5.37
5.32
3.34
2.55
1991 01
1991 09
1992 05
1993 01
1993 09
1994 05
1995 01
1995 09
1996 05
1997 01
1997 09
1998 05
1999 01
1999 09
2000 05
2001 01
2001 09
2002.05
2003.01
2003.09
2004.05
2005.01
2005.09
2006.05
2007.01
2007.09
2008.05
2009.01
2009.09
2010.05
2011.01
2011.09
2012.05
2013.01
Dívida - total - setor público - líquida (% PIB)
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
Inflação - IPCA - (% a.a.)
14.00
12.00
10.00
8.00
6.00
4.00
2.00
0.00
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2002.01
2002.05
2002.09
2003.01
2003.05
2003.09
2004.01
2004.05
2004.09
2005.01
2005.05
2005.09
2006.01
2006.05
2006.09
2007.01
2007.05
2007.09
2008.01
2008.05
2008.09
2009.01
2009.05
2009.09
2010.01
2010.05
2010.09
2011.01
2011.05
2011.09
2012.01
2012.05
2012.09
2013.01
2013.05
IPCA mensal anualizado
18
16
14
12
10
Se não fosse a recessão de 2009 ...
8
6
4
2
Questões em aberto
Será que após os efeitos da crise financeira internacional o
Brasil está abandonando a combinação de política
econômica implementada em 1999 ?
“maquiagem” do resultado primário; política fiscal anticíclica e
pleno-emprego
Taxa de inflação sistematicamente acima do centro da meta (que
é elevado) e “inflação de alimentos”
Indefinições sobre a taxa de câmbio
Inflação - IPCA
IPCA - alimentos e bebidas
IPCA - despesas pessoais
2014.03
2013.12
2013.09
2013.06
2013.03
2012.12
2012.09
2012.06
2012.03
2011.12
2011.09
2011.06
2011.03
2010.12
2010.09
2010.06
2010.03
2009.12
2009.09
2009.06
2009.03
2008.12
2008.09
2008.06
2008.03
2007.12
2007.09
2007.06
2007.03
2006.12
2006.09
2006.06
2006.03
2005.12
Inflação de Alimentos ?
IPCA - Taxa Mensal Anualizada
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
-2
-4
IPCA
IPCA - Méd. Aparadas - com suavização
IPCA - Méd. Aparadas - sem suavização
IPCA - Exclusão
2014.03
2013.12
2013.09
2013.06
2013.03
2012.12
2012.09
2012.06
2012.03
2011.12
2011.09
2011.06
2011.03
2010.12
2010.09
2010.06
2010.03
2009.12
2009.09
2009.06
2009.03
2008.12
2008.09
2008.06
2008.03
2007.12
2007.09
2007.06
2007.03
2006.12
2006.09
2006.06
2006.03
2005.12
Inflação de Alimentos ?
IPCA - Inflação Mensal Anualizada
8
7
6
5
4
3
2