Desordens Alérgicas e de Hipersensibilidade da Pele

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Transcript Desordens Alérgicas e de Hipersensibilidade da Pele

Desordens Alérgicas e de
Hipersensibilidade da
Pele
Dermatite Atópica ou Atopia
• Caráter hereditário
• Doença alérgica, inflamatória e pruriginosa
• Sazonalidade
Etiologia
• Variável
• Pó
• Fungos
• Ácaros
• Produtos de limpeza
• ...
Dermatite Atópica ou Atopia
Sinais Clínicos
• Prurido responsivo a corticóides
• Lesões generalizadas ou localizadas na face e patas
• Eritema
• Erosões
• Alopecia membros e abdome
• Hiperpigmentação
• Seborréia
• Foliculite bacteriana
• Pododermatite
• Alteração na cor do pêlo
Dermatite Atópica ou Atopia
Dermatite Atópica ou Atopia
Dermatite Atópica ou Atopia
Dermatite Atópica ou Atopia
Dermatite Atópica ou Atopia
Dermatite Atópica ou Atopia
Diagnóstico
• Histórico
• Testes alérgicos (Intradérmico)
• Exame físico
• Exclusão
Diferencial
• Sarnas
• Pododermatites bilaterais
Dermatite Atópica ou Atopia
Tratamento
• Identificar e retirar a causa
• Ômega 3 e 6 (no mínimo 3 semanas)
• Xampus hipoalergênicos c/ corticóides e anti-histamínicos:
banhos a cada uma ou duas semanas
Dermatite Atópica ou Atopia
Tratamento ( reduzir exposição antigênica)
1 - Anti histaminico + omega “ad eternum” * ci:
• 1 + Prednisolona 1mg/Kg sid 15 dias
1 + Prednisolona 0,5 mg/Kg sid 15 dias
1 + Prednisolona 0,5 mg/Kg sid 48h/48h 15 dias
1 + Prednisolona 0,5 mg/Kg sid 72h/72h 15 dias
Caso não conseguir completar o ciclo, substituir o Omega por
Pentoxifilina 10mg/kg 12h/12h, caso a Pentoxifilina não
resolver:
*Ciclosporina 5mg kg 24h/24h 30 dias
48h/48h 30 dias
2 x por semana 30 dias
* Sem associar a corticóides
Dermatite Atópica ou Atopia
Tratamento
• Anti-histamínicos:
Clemastina 0,05 a 0,1mg/kg VO BID
Amitriptilina 1mg/Kg VO BID
Hidroxizine 2,2 mg/Kg VO TID
Clorfeniramina 0,4 mg/Kg VO TID
Difenidramina 2,2 mg/Kg VO TID
Atopia em Gatos
Etiologia
• Variável
• Pó
• Fungos
• Ácaros
• Produtos de limpeza
• ...
Sinais clínicos
• Alopecia
• Erosões
• Dermatite Miliar
Atopia em Gatos
Sinais clínicos
•
•
•
•
•
•
•
Alopecia
Prurido
Máculas
Erosões
Abdome, virilha, tórax lateral e coxa caudal
Espirros
Conjuntivite
Atopia em Gatos
Diagnóstico
•
•
•
•
História
Sinais clínicos
Exclusão
Eosinofilia
Atopia em Gatos
Tratamento
• Identificar e retirar a causa
Acetato de metilprednisolona 20mg/gato SC ou IM conforme
necessário (a cada 8 ou 12 semanas)
Prednisona ou prednisolona 2,2 mg/Kg VO SID até a
remissão ( 5 a 10 dias) seguida por dias alternados
• Clorfeniramina (anti-histamínico) 2mg/gato VO BID
• Clemastina 0,67 mg/gato VO BID
• Ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6
Dermatite Alérgica a Picada de
Pulgas
Reação alérgica à saliva da pulga
• Independe do número de pulgas
Sinais Clínicos
• Cães: Alopecia e pigmentação na região lombo sacra, perineal, abdome ventral e flancos
• Gatos: Alopecia e pigmentação na região lombo
sacra, perineal, abdome ventral, flancos e na região
cervical.
Dermatite Alérgica a picada de
Pulgas
Sinais Clínicos
• Lesões pruriginosas pápulo-crostosas
• Eritema
• Alopecia
• Pústulas
• Hiperqueratose
• Presença de pulgas e excrementos
Diagnóstico
• Inspeção
Dermatite Alérgica a Picada
Pulgas
Diferencial
• Sarnas
• Dermatites
Tratamento
• Controle da infestação (animal e ambiente)
• Prednisolona 0,5 mg/Kg SID 5 dias
dias alternados por 2 semanas
DAPP- Cães
DAPP- Cães
DAPP- Cães
DAPP- Gatos
DAPP- Gatos
DAPP- Gatos
DAPP- Gatos
DAPP- Gatos
DAPP- Gatos
Dermatite Alérgica Alimentar
• Animais que consomem dieta comercial ou caseira
• 40-80% casos são devido carne e produtos lácteos ( leite de
vaca)
Sinais Clínicos
• Prurido contínuo
• Pápulas
• Pústulas
• Eritemas
• Erosões
• Descamação
• Crostas
Dermatite Alérgica Alimentar
Cães
Sinais Clínicos :
Lesões em regiões
• Peribucal
• Periocular
• Digital
• Inguinal
• Axilar
• Perineal
• Lombossacra
Dermatite Alérgica Alimentar
Cães
• Baixa resposta ao tratamento com corticóides
• Com ou sem sintomas GI
• Alta resposta com dieta hipoalergênica (8 Semanas)
Tratamento
• Eliminar a causa
• Dieta hipoalergênica
• Anti-histamínicos
Itens Dietéticos que têm causado
hipersensibilidade alimentar em cães
•
•
•
•
•
Aditivos alimentares artificiais
Alimentos enlatados para cães
Batata
Biscoito para cães
Carne de bovinos, coelho, peru, porco, eqüina,
cordeiro e carneiro, frango
• Arroz e farelo de arroz
• Farinha de aveia
• Feijão
Itens Dietéticos que têm causado
hipersensibilidade alimentar em cães
•
•
•
•
•
•
•
•
Laticínios
Leite de vaca
Macarrão
Milho
Ovos
Peixe
Soja
Trigo
Dermatite Alérgica Alimentar
• Otites bilaterais
• Quadros agudos de malassezia
• Doença seborréica da pele
• Piodermite bacteriana
Dermatite Alérgica Alimentar
Gatos
•
•
•
•
Animais jovens
Pescado, leite e carne bovina
50% não respondem ao tratamento com corticóides
Alta resposta com dieta hipoalergênica (8 Semanas)
Tratamento
• Eliminar a causa
• Dieta hipoalergênica
• Anti-histamínicos
Dermatite Alérgica Alimentar
Gatos
Sinais Clínicos
• Lesões generalizadas
Lesões em regiões
• Cabeça
• Face
• Colo
• Dermtite miliar
Itens Dietéticos que têm causado
hipersensibilidade alimentar em gatos
• Leite e Laticínios
• Peixe
• Carne bovina, de frango, de coelho, de eqüino, de cordeiro e
carneiro
• Ovos
• Alimentos comerciais com conservantes
Dermatite Alérgica Alimentar
Diferencial:
• Atopia
• DAPP
• Reação a drogas
• Ecabiose
• Malasseziose
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica Alimentar
Dermatite Alérgica por Contato
• Cães e gatos
• Áreas glabras e de contato
• Prurido variável
Sinais Clínicos
• Eritema
• Máculas
• Pápulas
• Alopecia
• Hipo/hiperpigmentação
Dermatite Alérgica por Contato
Etiologia
•
•
•
•
•
•
•
Colar anti-pulgas
Venenos
Pratos plásticos
Carpetes
Tecidos
Substâncias químicas
Sabões
Dermatite Alérgica por Contato
Diagnóstico
• Inspeção
• Histórico
Diferencial
• Dermatomicoses
• Dermatite solar
• Picada de insetos
• Atopia
• Dermatite alérgica alimentar
Dermatite Alérgica por Contato
Dermatite Alérgica por Contato
Tratamento
• Eliminar a causa
• Prednisolona 0,5 mg/Kg SID 5dias
Dias alternados por 2 semanas
Desordens
Auto-Imunes
Pênfigo
Transtorno auto-imune cutâneo e mucocutâneo
Queratinócito (estranho)
Produção de anticorpos
Fagocitose
Acantólise
Pênfigo
Doença auto-imune aguda ou crônica. Caracteriza-se por
ocorrência de sucessivos grupos de bolhas que surgem
subitamente na pele aparentemente normal.
• Desordens cutâneas vesículo-bolhosas, erosivas e ulcerativas
• Também acomete mucosas
• Potencialmente fatal
Pênfigo
• Foliáceo: curso crônico em que as lesões bolhosas podem
estar ausentes. Assim que ocorrem as lesões podem se
disseminar por todo o corpo mimetizando uma dermatite
esfoliativa
• Eritematoso: máculas e vesículas eritematosas e
descamativas. As lesões tem distribuição de borboleta na face.
• Vulgar: é a forma mais comum. As lesões surgem subitamente
e são arredondadas ou ovais, de paredes delgadas, tensas e
translúcidas com distribuição bilateral. As lesões tem pouca
tendência para cicatrização, sangrando facilmente ao se
romperem
• Vegetante: variante benigna do p. vulgar
Pênfigo Foliáceo
Afecção bolhosa imunomediada mais comum
em cães
• Moléstia progressiva em aproximadamente
75% dos casos
• Aspectos maculoso, facial e podais
• 80% inicia-se na porção dorsal do focinho
Pênfigo Foliáceo
Sinais Clínicos
• Dorso do focinho
• Face
• Orelhas
• Eritema nas bordas dos coxins
• Hiperqueratose dos coxins
• Vesículas e bolhas
raras
• Pústulas***
• Colaretes
• Eritema e exsudação
• Prurido < 50% casos
•
•
•
•
•
•Collie
•Doberman
•Chow-Chow
•Akita
Febre
Depressão
Prurido
Claudicação
Linfadenopatia
Pênfigo Foliáceo
Diagnóstico
• Biópsia: microabscessos ou vesiculopústulas em associação
com grande quantidade de queratinócitos acantolíticos
• Avaliação imunológica das biópsias: Imunoflorescência:
deposição de imunoglobulinas IgG, C3
• Preparação de Tzanck: a partir de vesículas e pústulas
intactas. Esfregaço: acantócitos, neutrófilos e eosinófilos
Pênfigo Foliáceo
Pênfigo Foliáceo
Pênfigo Foliáceo
Pênfigo Eritematoso
Forma inicial do P. Foliáceo e forma intermediária entre o
Pênfigo e o Lúpus Eritematoso
• Collie e Pastor Alemão
Sinais Clínicos
• Lesões confinadas na face ( focinho, periocular e orelhas)
• Eritema
• Transudação
• Formação de crostas
• Escamas
• Alopecia
• Radiação solar agrava o processo
Pênfigo Vulgar
Ulceração epidérmica com predileção pelas mucosa
oral e junção mucocutânea
• Animais podem estar sistemicamente afetados
• Sem predileção por idade, sexo e raça
+ comum e + grave
Pênfigo Vulgar
Sinais Clínicos
•
•
•
•
•
•
•
•
Vesículas
Erosões
Colaretes
Úlceras
Crostas
Paroníquia
Inflamação dos coxins
Queda das unhas
•Febre
•Anorexia
•Letargia
•Dor
•Envolvimento oral (90%):
estomatite, gengivite, glossite
ulcerativa
Pênfigo Vulgar
Diferencial:
•
•
•
•
Candidíase mucocutânea
Estomatite induzida por produtos químicos
Estomatite ulcerativa idiopática
Penfigóide bolhoso
Diagnóstico:
• Histopatológico: acantócitos
Pênfigo Vulgar
Pênfigo Vulgar
Pênfigo Vulgar
Pênfigo Vegetante
Variante benigna do P. Vulgar.
• Cicatrização característica com vegetações verrucosas
e proliferações papilomatosas
• Diagnóstico:
• Histopatologia e avaliação imunológica
Pênfigo
Pênfigo
Grupo Pênfigo
Diagnóstico
• Sinais clínicos
• Biópsia (Acantócitos,
perda de coesão da
derme/ epiderme)
Grupo Pênfigo
Grupo Pênfigo
Tratamento:
• Prednisona ou pednisolona 2-3 mg/Kg VO
BID
Redução gradual da dose para 1 mg/Kg VO q
48h por 4 semanas
Grupo Pênfigo
Tratamento:
Se não ocorrer melhora nos 10 dias iniciais
Terapia imunossupressiva combinada ( 3
protocolos)
Grupo Pênfigo
Protocolo 1:
Prednisolona 1mg/Kg VO BID +
Azatioprina 2 mg/Kg VO SID
Se houver melhora entre 10 e 14 dias
Medicações em dias alternados:
Prednisona 1mg/Kg VO BID num dia
Azatioprina 2mg/Kg VO SID no dia seguinte
Grupo Pênfigo
Após o estabelecimento da remissão contínua
Diminuição das doses gradualmente até 1mg/Kg VO em
dias alternados
*** Azatioprina: supressão da medula óssea, erupções cutâneas,
disfunção, pancreática, hepática, distúrbios gastrintestinais
Grupo Pênfigo
Protocolo 2
Prednisona 1 mg/Kg VO BID +
Ciclofosfamida 50mg/m3 VO SID 4 dias
consecutivos/semana
Administrar a associação por 14-21 dias para
analisar se há remissão dos sintomas
Grupo Pênfigo
Protocolo 2
Após o estabelecimento da remissão dos
sinais
Reduzir a dose das medicações e administrar
conjuntamente em dias alternados
Grupo Pênfigo
Protocolo 2
Ciclofosfamida: leucopenia, trombocitopenia, distúrbios
gastrintestinais, nefrotoxidade, hepatotoxidade,
carcinogenicidade, cistite hemorrágica***, alopecia.
Monitoração semanal: granulocitopenia*,
trombocitopenia*
• Clorambucil 0,1 mg/Kg VO q48h (leucopenia e
trombocitopenia)
Grupo Pênfigo
Protocolo 3
Aurotioglicose Administração de 2 doses IM
intervaladas em 1 semana
Animais < 10Kg: 1mg e em seguida injeções de
2 mg
Animais > 10Kg: 5mg e em seguida 10 mg
Grupo Pênfigo
Protocolo 3
Se não houver sinais tóxicos (dermatite, estomatite,
síndrome nefrótica, doença sangüínea, trombocitopenia
ou reações alérgicas)
Continuar o tratamento na dose de 1 mg/Kg IM
semanalmente
Grupo Pênfigo
Protocolo 3
Em seguida ao estabelecimento da remissão da
moléstia
Administrar em semanas alternadas e em seguida
uma vez por mês
Grupo Pênfigo
Protocolo 3
No início do tratamento associar com Prednisona
1-2 mg/Kg VO q12-48h
***Hemograma e urinálise antes de cada injeção de
aurotioglicose (eosinofilia pode preceder efeitos
tóxicos)
Grupo Pênfigo
Prognóstico
• Tratamento caro****
• Cães que sobrevivem ao primeiro ano de tratamento
podem, em geral, ser mantidos num estado de remissão
da doença pelo restante de suas vidas
• Resposta boa ao tratamento
prognóstico bom
Grupo Pênfigo
Prognóstico
• Pênfigo Vulgar:
Sem tratamento
Com tratamento
Sombrio a grave
(95% fatais)
Reservado ( por toda
a vida do animal)
Penfigóide Bolhoso
Moléstia vesiculobolhosa caracterizada por lesões da
cavidade oral, junções mucocutâneas, coxins plantares,
pele do tronco, virilha, axilas e abdômen
Perda da aderência dermoepidérmica com formação de
vesículas devido a ligação de anticorpos a zona lúcida da
membrana basal
•
•
•
•
•
Bolhas
Crostas
Colaretes
Ulcerações
Erosões
Penfigóide Bolhoso
Penfigóide Bolhoso
Penfigóide Bolhoso
Penfigóide Bolhoso
Diagnóstico
Histopatologia: fenda entre a derme e epiderme sem a
presença de acantócitos.
Análise imunológica: deposição de Imunoglobulina
e/ou complemento dentro da zona basal (junção
derme/epiderme)
Penfigóide Bolhoso
Tratamento:
O mesmo usado para o grupo Pênfigo
Penfigóide Bolhoso
Prognóstico:
Reservado (alguns pacientes respondem bem à
terapia mas outros não)
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lesão inflamatória crônica do tecido conjuntivo,
provocando lesões na pele, articulações, rins, sistema
nervoso e mucosa
Uma erupção ou um eritema em forma de borboleta
pode estar presente nas áreas malares e transversalmente
ao nariz.
A doença pode ter início agudo, sendo acompanhada de
febre, dores articulares,
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Sinais Clínicos
• Poliartrite
• Polimiosite
• Distribuição simétrica e focal das lesões cutâneas
nos membros, corpo, cabeça, orelhas, face,
junções mucocutâneas e cavidade oral.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Sinais Clínicos
Lesões de pele:
• Ulceração
• Eritema
• Crostas
• Transudação
• alopecia
•Celulite
•Furunculose
•Cicatrizes
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Sinais Clínicos Inespecíficos:
• Mal-estar
• Anorexia
• Fraqueza
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico:
Avaliação clínica e testes laboratoriais
• SINAIS MAIORES:
Poliartrite não erosiva
Polimiosite
Dermatite bolhosa
Proteinúria
Leucopenia
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico:
• SINAIS MENORES:
Febre de origem desconhecida
Ulceração oral
Pleurite
Miocardite
Linfadenopatia periférica
Demência
Convulsões
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico:
TESTES SOROLÓGICOS:
• Anticorpo nuclear por imunofluorescência indireta
• Teste da célula do lupus eritematoso sistêmico
***não existe teste diagnóstico específico para LES
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico:
• Exame físico: identificação de sinais maiores e
menores
• Hemograma: anemia hemolítica imunomediada,
trombocitopenia ou leucopenia
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico:
Artrocentese: Aumento na contagem celular
(neutrófilos e cels mononucleares), menor
viscosidade do líquido sinovial e ausência de
bactérias
R-X: das articulações para confirmação de
artropatia não erosiva
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Diagnóstico Firmado:
• 2 sinais maiores + teste sorológico positivo
• 1 sinal maior + 2 sinais menores + teste
sorológico positivo
Diagnóstico provável:
• 1 sinal maior + sorologia positiva
• 2 sinais maiores + sorologia negativa
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Tratamento:
• Diminuir a inflamação tecidual
• Tratar a insuficiência orgânica associada
• Combater infecções identificadas
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Tratamento:
• Prednisona ou prednisolona 1-3 mg/Kg VO BID até
observar melhora
Se não houver melhora em 10
dias....
• Associar Azatipoprina 2mg/Kg VO SID 10 dias cães
Clorambucil 0,25 – 0,5 mg/Kg VO q4872h gatos
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Tratamento:
Com a remissão do quadro: diminuir a dose para a
mais baixa possível
Aspirina: cães: 10-20mg/Kg VO TID
Gatos: 10-40 mg/Kg VO q 72h
(analgésico, antipirético e antiinflamatório)
***trombocitopenia e ulceração gastrintestinal
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Prognóstico:
• Reservado
40% óbito em 1 ano por complicações
• Comprometimento sistêmico e infecções pioram o
prognóstico
Lúpus Eritematoso Discóide
Distúrbio auto-imune agravado pela luz. Limitado à pele e que
acomete principalmente o nariz. (Collies e Pastores Alemães)
• Considerado a forma benigna do LES
• Lesões despigmentadas em junções mucocutâneas da face em
cães jovens (8 meses a 3 anos)
• Dermatoses bolhosas e linfomas em animais idosos
Lúpus Eritematoso Discóide
Sinais Clínicos
• Dermatite nasal*** >90%
• Graus variados de despigmentação
• Eritema
• Ulceração
• Erosões
• Prurido variável
Lúpus Eritematoso Discóide
Sinais Clínicos
• Escamas e crostas no plano nasal e narinas
Lesões crostosas e descamativas
• das orelhas,
• região periorbitária,
• lábios
• pés
Lúpus Eritematoso Discóide
Lúpus Eritematoso Discóide
Lúpus Eritematoso Discóide
Lúpus Eritematoso Discóide
Diagnóstico
Histopatológico:
• Hiperqueratose da epiderme e folículos pilosos
• Membrana basal tipicamente espessada
• Necrose de células basais
• Hemograma, urinálise e bioquímicos séricos
normais
Lúpus Eritematoso Discóide
Tratamento
Terapia imunossupressiva com glicocorticóides
• Prednisona ou prednisolona 1 mg/Kg VO BID
até sinais de remissão clínica
Ajustar a dose até atingir esquema de dias
alternados
Lúpus Eritematoso Discóide
Tratamento
• Vitamina E na forma de succinato ou acetato 400
UI VO BID
• Betametasona tópica
• Filtros solares
• Restrição à exposição ao sol
Lúpus Eritematoso Discóide
Prognóstico:
• Bom na maioria dos pacientes