Arquitectura Beirã (PPS) - gestão e instalação de redes

Download Report

Transcript Arquitectura Beirã (PPS) - gestão e instalação de redes

Arquitectura Beirã
STC6
RA1
Nuno, A. Achemann e Luis.
Casas da beira interior
• Materiais utilizados da própria região
• Telha canudo ou portuguesa – telha típica das
casas beirãs com formato de meio cano
• As paredes eram construídas com granito,
xisto, barro vermelho e madeira de
castanheiro e pinho
• Soalho e paredes interiores são constituídos
por madeira de pinho assente em barrotes de
castanho
Estrutura da casa
• No rés-do-chão encontravam-se os currais
e/ou os arrumos no primeiro andar ficava a
cozinha, os quartos (normalmente dois), e a
varanda em madeira, sendo a ligação entre os
pisos feita por uma escada interior em
madeira.
O porquê desta arquitectura
• Tinha a ver com as condições climatéricas da
região, uma vez que os animais no rés-dochão forneciam calor ao piso superior. Outra
característica destas habitações era a não
existência de chaminés, visto que os fumos
saiam directamente pelo tecto.
Casas da beira litoral
• Eram chamados “palheiros” construídos a
beira-mar, por pescadores, para guardar toda
a aparelhagem de pesca. À época eram
constituídos por uma só divisão ampla. Mais
tarde começaram a surgir algumas divisões
interiores, feita com materiais da zona.
Características dos “palheiros”
• Os antigos palheiros de habitação possuíam um
só piso e erguiam-se sobre estacas, que ficavam à
vista assentes na areia seca. O tabuado exterior
era disposto horizontalmente, no final do século
passado foi introduzida uma variação, o tabuado
passou a ser disposto verticalmente, mostrando
que os seus proprietários viviam com um certo
desafogo económico. Os mais antigos e modestos
eram pintados de vermelhão, e só
posteriormente surgiram exemplares pintados a
duas cores.
• Hoje, restam poucos palheiros de madeira na
Costa Nova, utilizando-se quase exclusivamente o
cimento. Os mais recentes palheiros são
edificados utilizando técnicas de construção
modernas, mas respeitando os traços
arquitectónicos dos antigos, especialmente no
que se refere à fachada principal. A sua
peculiaridade arquitectónica confere
características únicas a estas praias,
individualizando-as tanto a nível nacional como
internacional.
Materiais de construção e
acabamentos
• Tijolo de adobe - É considerado um dos
antecedentes históricos do tijolo de barro e
seu processo construtivo é uma forma
rudimentar de alvenaria. Adobes são tijolos de
terra crua, água e palha e algumas vezes
outras fibras naturais, moldados em formas
por processo artesanal ou semi-industrial.
• Argamassa - Chama-se argamassa à mistura feita com
pelo menos um aglomerante, agregados miúdos e
água. O aglomerante pode ser a cal, o cimento ou o
gesso. O agregado mais comum é a areia, embora
possa ser utilizado o pó de pedra. Normalmente, a
argamassa é utilizada em alvenaria e em revestimento.
• Pedra de xisto - A Pedra de Xisto pode ser castanha ou
preta e é muito utilizada na construção civil. As casas
tradicionais Beirãs são na sua maioria feitas em pedra
de xisto ou têm acabamentos em xisto.
• Telhados - Telha de alvenaria de várias cores muito
utilizada nos telhados das casas Beirãs.
Beira litoral
• Estrutura - O tabique, também designado de
“pau a pique”, “terra sobre engradado” ou
“barro armado” é um método construtivo
comum em grande parte das construções
tradicionais, consiste numa estrutura de
madeira interligada por trama de madeira,
formado por um engradado preenchido por
terra argilosa, podendo conter fibras vegetais.
As construções em tabique foram as que
melhor resistiram ao terramoto de 1755.
Caracterização da arquitectura
•
•
•
Implantação e orientação
O aproveitamento das condições locais é uma preocupação antiga e popular,
feita de experiência secular, transmitida entre gerações e através de
tentativas erro. O relevo era uma condicionante incontornável. Se ele fosse
acentuado, criavam-se socalcos, aproveitavam-se muros e poupavam-se aqui mais
umas paredes, do mesmo modo que se aproveitava a constante temperatura
amena da terra, para aí localizar as lojas, cortes ou arrumos. Estes muros serviam
muitas vezes para suportar a escada. A orientação era ditada pela função da
construção. O alpendre, a eira, o sequeiro orientavam-se a sul ou próximo
servindo de distribuidores funcionais junto com a cozinha, o espaço nuclear da
habitação popular.
A Casa Típica é muito singular pela particularidade dos seus traços arquitectónicos.
Apresentam-se no documento em rede, três tipos de construção. Contudo, no
geral, elas são definidas por alguns traços gerais comuns como sejam o telhado de
quatro águas e a fachada frontal identificada com uma Alpendurada assimétrica ou
simétrica. Diferem entre si sobretudo no traçado das divisões interiores onde a
corzinha pode ter acesso a um forno de confecção de assados e padaria caseira.
Novos materiais como meio de
melhoramento
• Painéis solares:
É um conjunto de células ligadas entre si que produzem electricidade
quando expostas à radiação solar.
Cada uma dessas células é feita de um material semicondutor, material
cuja condutividade eléctrica aumenta quando exposto à radiação,
processado de modo a conter um campo eléctrico permanente que
permite separar os electrões gerados pela radiação.
Quando chegam ao fim da vida útil os painéis podem ser
desmontados.
As células, podem ser reprocessadas e utilizadas de novo.
Os restantes materiais, como o vidro, caixilho e cablagem, seguem o
habitual circuito de reciclagem.
Os painéis solares instalados no mundo são feitos de silício cristalino.
A sua colocação vai ajudar no aquecimento das aguas, para o uso geral.
Ajudará no aquecimento da casa, logo trará uma maior poupança economicamente
para
os
habitantes
das
casas
que
investem
nos
painéis
solares.
E em ternos ambientais, é uma mais valia, pois os mesmo são feitos com materiais que
permitem uma reciclagem no seu fim.
Manta isolante térmico duralfoil
A sua utilização aplica-se em telhados de todos os tipos de telha.
A subcobertura é um isolante térmico composto por diferentes
camadas, isto faz do produto uma barreira radiante de alta
eficiência para calor e frio.
Pela sua composição tem características impermeáveis, que em
determinadas situações, funcionam como uma barreira para
goteiras.
Possui duas faces de alumínio com um reforço mecânico, soldados por
extorsão. O processo de extorsão utilizado para adesão das
diferentes camadas fazem parte da tecnologia indispensável para
manter a estabilidade estrutural do produto.
Deixa a construção mais fresca no verão e mais aquecida no inverno.
Quando instalado correctamente no telhado, conduz a água das goteiras para
fora
do
mesmo.
Pode ser usado em qualquer tipo de telhado, e não requer ferramentas ou
mão
de
obra
específica
para
a
sua
instalação
Não favorece o alojamento de fungos e pragas, ajuda a conter a humidade, o
mofo,
a
poluição
e
a
poeira.
Não muda de espessura e não é afectado pela humidade ambiente,
mantendo sua eficiência como isolante por maior período de tempo.
É económico pois, permite um maior aproveitamento do resto dos materiais,
e
logo
a
sua
durabilidade
é
maior.
Vidros duplos
• O princípio de fabrico do vidro
duplo consiste em juntar duas
chapas de vidro, separadas por
um intercalar periférico, metálico
ou
orgânico,
seladas
hermeticamente, deixando no
seu interior uma câmara de ar
desidratado.
• Para a construção de um vidro
duplo pode-se usar quase todos
os tipos de vidro, incolores,
coloridos,
laminados
ou
temperados.
Benefícios
• Barreira de som, logo uma maior
tranquilidade e bem estar da casa e dos seus
habitantes.
• Isola termicamente do calor e do frio
• Não deixa passar poluição para dentro da
habitação.
• E permite um maior conforto, na hora do
descanso.