Transcript Cláudia Monteiro Fernandes - Secretaria do Planejamento do
II Seminário Nordeste da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação “O Monitoramento e a Avaliação: interfaces entre a Gestão Pública e a Sociedade” Projeto Catavento: estratégias da avaliação final do projeto de apoio a um estado livre de trabalho infantil, interface entre OIT, diversas esferas de governo e a sociedade.
Cláudia Monteiro Fernandes (avaliadora independente nacional) Márcio Carvalho (avaliador independente internacional) Agosto de 2014
AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO “APOIO AOS ESFORÇOS NACIONAIS EM PROL DE UM ESTADO LIVRE DE TRABALHO INFANTIL, BAHIA – BRASIL” Projeto Bahia ou Projeto Catavento Período da Avaliação: Dezembro de 2012
RESULTADOS
Mudanças mensuráveis e/ou descritivas em um estado ou condição dos detentores de direitos e sujeitos de direitos como o resultado de uma intervenção programática; Três níveis de resultados: Produtos ou saídas (Output) Resultados (Outcome) Impacto (Mudança)
AVALIAÇÃO
Foco nos resultados Uso de evidências: Métodos mistos Triangulação de evidências para chegar aos resultados OBJETIVO: Fazer a avaliação final do projeto para acessar quais foram as contribuições do mesmo junto aos objetivos propostos, objetivando a construção de recomendações que vão constituir a base para decisões institucionais futuras.
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS
Relevância Eficiência Efetividade Sustentabilidade Potencial Impacto / Resultados Design Lições Aprendidas
METODOLOGIA
Visitas de Campo Revisão Documental Entrevistas Grupos Focais Análise estatística Oficina de Trabalho
METODOLOGIA
Critérios Metodologia Conclusões e Recomendações
TRIANGULAÇÃO
Evidência 1 Evidência 2 Evidência 3 Conclusão
ESCOPO DA AVALIAÇÃO: O PROJETO
Nacional Estado da BA Municípios
AÇÕES
Semana 1 • Revisão de Literatura Semana 2 • Entrevistas Brasília Semana 3 • Visitas de Campo Semana 4 • Entrevistas Salvador Semana 5 • Oficina com atores envolvidos Semanas 5/6 • Relatório preliminar Semana 3 • Revisão OIT Semana 4 • Relatório Final
ENTREVISTAS (32)
PETI MDS CONANDA IBGE CUT Frente Parlamentar Min. Saúde Min. Trabalho Min. Educação Min. Desen. Social Dep. Trabalho USA UFBA Forum Nac PETI Ministério Público Trabalho UNICEF PNUD SETRE SEDES SEC SESAB Pacto Semiárido Bahia Fundação Telefônica FETIPA Cipó Comunicação Avante
VISITAS DE CAMPO (8 MUNICÍPIOS)
Jeremoabo Banzaê Pedro Alexandre Antas Ribeira do Pombal Adustina Paripiranga Nova Soure Reunião com Gestores da Rede Visitas à unidades PETI (crianças) Entrevistas com educadores/as PETI Visitas à CREAS e CRAS Encontros com familiares do PETI O Território Nordeste II é composto por 18 municípios.
ALGUMAS CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO
EX. 1: GERAÇÃO CONHECIMENTO
A base de conhecimento
sensível a gênero, raça e etnia sobre trabalho infantil na Bahia sido expandida.
Município
Estado Federal
Sim Não é evidente Não é evidente
EX. 2: DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
Maior consciência e mudança de atitudes em relação ao trabalho infantil, com base em uma estratégia de comunicação sensível a gênero, raça e etnia, incorporada à Agenda Bahia do Trabalho Decente.
Município Sim
Estado Federal
Parcialmente Não é evidente
DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO Ponto crítico Município Sim Sustentabilidade
DESTAQUES DAS ENTREVISTAS
Importância do projeto na articulação de vários atores nacionais, no estado e nos municípios.
Atenção diferenciada ao município.
Algumas estratégias serviram para aprimorar a política pública nas esferas federal, estadual e municipal.
Modelo de estratégia desenvolvido poderá ser replicado em outros territórios por meio do Governo do Estado.
Estratégia da Caravana: Mobilização que só faz sentido com o “pós-caravana” Gênero: Não foi reconhecido como foco do projeto.
Raça e Etnia: Surge em resposta às ações do projeto.
Inclusão produtiva: Experiência pontual, ao final do projeto.
ANTES E DEPOIS DO PROJETO CATAVENTO: OCUPADOS DE 5 A 17 ANOS (EM MIL) Brasil Nordeste Bahia Fonte: IBGE/PNAD 2002 5.496
2009 4.271
2.325
630 1.570
467 2012 3.517
Δ% 2009/2012 -17,6 1.165
306 -25,8 -34,5 Macroproblema Até onde o projeto influenciou na solução?
ACESSO AOS PROGRAMAS
Os gestores municipais devem atualizar informações sobre crianças em risco de trabalho, junto com CRAS, CREAS, Conselho Tutelar e/ou CMDCA para alimentar o Cadastro Único de Informações Sociais do MDS. Estratégia do projeto nos municípios: gestão municipal, educação, saúde e assistência social.
TRIANGULAÇÃO
Crianças beneficiárias do PBF Crianças do PBF com acompanhamento de frequência à escola
IDEB anos iniciais do Ensino Fundamental IDEB anos finais do Ensino Fundamental
Núcleos PETI Crianças PETI
RECOMENDAÇÕES E DESAFIOS
DESAFIOS PARA PROJETOS FUTUROS
Maior articulação entre as diversas esferas e componentes do projeto.
Desenho que valorizem a conexão entre indicadores, objetivos e resultados.
Planejamento articulado nos territórios, prevendo transição e visando à sustentabilidade dos resultados após a conclusão do projeto.
Articulação e fortalecimento das redes e sistemas existentes.
Geração de conhecimento envolvendo universidades, institutos de pesquisa (sustentabilidade, difusão e ampliação).
Estratégia de comunicação deve ser contínua, em todas as etapas do projeto (mudança de cultura).
Registro e sistematização da metodologia, pontos fortes e fracos, boas práticas.