Transcript Afogamento
ACIDENTES EM PISCINAS
Hipotermia;
Hidrocussão;
TCE/TRM;
Afogamento.
ACIDENTES EM PISCINAS
HIPOTERMIA
O que é ?
Sinais e sintomas:
Tremor;
Cianose;
Alteração de sensibilidade;
Alteração do nível de consciência.
ACIDENTES EM PISCINAS
HIPOTERMIA – Tratamento:
Aquecimento;
Oxigênio.
ACIDENTES EM PISCINAS
SÍNDROME DE IMERSÃO (HIDROCUSSÃO)
O que é ?
Como prevenir ?
Molhar virilha.
Molhar pulsos.
Molhar rosto.
Tratamento:
ABC da vida.
ACIDENTES EM PISCINAS
TCE / TRM
O que é ?
ACIDENTES EM PISCINAS
ACIDENTES EM PISCINAS
ACIDENTES NA ÁGUA
Tratamento do TRM:
Priorizar estabilização da coluna;
Oxigênio a 15 L/min.
AFOGAMENTO
DEFINIÇÃO
Aspiração de fluido não corporal por submersão
ou imersão.
Quanto ao tipo de água:
Afogamento em água doce;
Afogamento em água salgada.
Quanto à causa:
Afogamento primário;
Afogamento secundário.
Quanto à gravidade:
DE 0 À 6° graus.
AFOGAMENTO
FISIOPATOLOGIA
Líquido aspirado;
Traquéia – brônquios – bronquíolos;
Alvéolos pulmonares encharcados;
Entrada de oxigênio prejudicada;
Saída de gás carbônico prejudicada.
AFOGAMENTO
AFOGAMENTO EM ÁGUA DOCE
(Rios, tanques, lagos, piscinas, etc)
X
AFOGAMENTO EM ÁGUA SALGADA
(Mar)
Prognóstico após afogamento
Diferenças terapêuticas – Tratamento diferente ???
AFOGAMENTO
AFOGAMENTO PRIMÁRIO
Sem fator incidental ou patológico;
Mais comum.
AFOGAMENTO
AFOGAMENTO SECUNDÁRIO
Causado por patologia ou incidente associado.
Traumatismos, drogas(álcool), etc.
Avaliação Inicial da Cena
Segurança no local
Mecanismo do Trauma ou da Lesão
Número de Vítimas
Bioproteção
Apoio
Parada Cárdio-Respiratória
Quando não iniciar a RCP:
Rigidez cadavérica;
Livores;
Decomposição corporal;
Lesão incompatível com a vida;
Tempo de submersão superior a 1 hora.
Parada Cárdio-Respiratória
Quando interromper a RCP:
Chegada do socorro avançado;
Presença de pulso palpável;
Exaustão.
Parada Cárdio-Respiratória
Complicações da RCP:
Fraturas e luxações de costelas;
Pneumotórax;
Lesão pulmonar;
Hemotórax;
Fratura de esterno;
Lesão de fígado e/ou baço.
Parada Cárdio-Respiratória
Rigidez cadavérica
Parada Cárdio-Respiratória
Livores
Parada Cárdio-Respiratória
Decomposição corporal
Parada Cárdio-Respiratória
Lesão incompatível
com a vida.
AFOGAMENTO
GRAUS DE AFOGAMENTO
Incidência de óbitos:
Resgate;
0%
Grau 1;
0%
Grau 2;
0,6 %
Grau 3;
5,2 %
Grau 4;
19,4 %
Grau 5;
44 %
Grau 6.
93 %
AFOGAMENTO
GRAUS DE AFOGAMENTO
RESGATE:
Vítima LOTE;
Sem tosse;
Sem espuma na boca ou no nariz;
Sem evidência de aspiração de água.
Tratamento:
Tranqüilizar a vítima;
Pode ser liberada do local.
AFOGAMENTO
GRAU 1:
Pequena quantidade de líquido aspirado;
Tosse;
Sem espuma na boca ou no nariz;
Ausculta pulmonar normal.
Tratamento:
Tranqüilizar a vítima;
Repouso;
Aquecimento;
Pode ser liberada do local.
AFOGAMENTO
GRAU 2:
Quantidade considerável de líquido aspirado;
Vítima torporosa, agitada e/ou desorientada;
Ausculta pulmonar com poucos estertores;
Pode apresentar pequena quantidade de espuma na
boca e/ou no nariz.
Tratamento:
Oxigênio a 5 L/min
Posição lateral de segurança sob o lado direito;
Repouso e aquecimento;
Necessita de atendimento médico-hospitalar.
AFOGAMENTO
GRAU 3:
Muita quantidade de líquido aspirado;
Ausculta pulmonar com muitos estertores;
Edema agudo de pulmão;
Apresenta grande quantidade de espuma na boca
e/ou no nariz;
Pulso periférico palpável.
Tratamento:
Oxigênio de 10 a 15 L/min;
Posição lateral de segurança sob o lado direito;
Necessita de atendimento médico-hospitalar urgente.
AFOGAMENTO
GRAU 4:
Muita quantidade de líquido aspirado;
Ausculta pulmonar com muitos estertores;
Edema agudo de pulmão;
Apresenta grande quantidade de espuma na boca
e/ou no nariz;
Pulso periférico ausente.
Tratamento:
Oxigênio de 10 a 15 L/min;
Posição lateral de segurança sob o lado direito;
Necessita de atendimento médico-hospitalar urgente.
AFOGAMENTO
GRAU 5:
Parada respiratória;
Pulso central palpável;
Tratamento:
Ventilação artificial com Oxigênio a 15 L/min;
Após retorno espontâneo na respiração, tratar como
GRAU 4;
Necessita de atendimento médico-hospitalar urgente.
AFOGAMENTO
GRAU 6:
Parada cárdio-respiratória;
Pulso periférico e central ausente;
Tratamento:
RCP com oxigênio a 15 L/min;
Após retorno de pulso palpável, tratar como GRAU 5;
Necessita de atendimento médico-hospitalar urgente.
AFOGAMENTO
Verificar a resposta do Afogado
Você está me ouvindo ?
NÃO
SIM
Desobstruir vias aéreas com manobra manual
Precauções com a coluna se indicadas
Verificar respiração
Ausente
Presente
Fazer 2 respirações
Verificar tosse e espuma pela boca e nariz
Espuma em grande
quantidade
Verificar pulso do pescoço
Espuma em
pequena
quantidade
Tosse
sem espuma
Ausente
Verificar pulso radial
Ausente
Presente
Ausente
Presente
Grau 6
Grau 5
Grau 4
Grau 3
Grau 2
Grau 1
Resgate
AFOGAMENTO
CURIOSIDADES SOBRE AFOGAMENTO:
1 a 3 mL/Kg de peso corporal de água aspirada reduzem
em até 50 % da troca gasosa;
Afogado seco x afogado molhado;
O maior tempo registrado, em todo mundo, de submersão
em água fria, sem seqüela neurológica é de 66 minutos;
O CRA do Gmar (Rio de Janeiro) registrou um caso de
afogamento com tempo de submersão superior a 10
minutos sem seqüela neurológica.
Existem casos de reanimação de afogados com mais de 40
minutos de RCP, porém, com seqüelas neurológicas
VÍTIMAS DE AFOGAMENTO
VÍTIMAS DE AFOGAMENTO
VÍTIMAS DE AFOGAMENTO
Recomendações
Mantenha
a calma e realize todos
procedimentos de primeiros socorros treinados
os
Lembre-se de somente realizar o transporte até o
hospital após ser feitos todos os procedimentos de
primeiros socorros no local e que você tenha todos
os recursos necessários para a sua realização
Atenção: você pode ser a diferença entre a vida e
a morte ! Tome uma decisão consciente e segura
REFLEXÃO
Ser SOCORRISTA não é uma
diversão, mas sim uma nobre profissão
onde
o
profissionalismo
e
os
conhecimentos adquiridos podem fazer a
diferença entre a vida e a morte.
Pensem nisto !!!
BATALHÃO DE
EMERGÊNCIA MÉDICA
OBRIGADO PELA ATENÇÃO E
PARTICIPAÇÃO
EM CASO DE
EMERGÊNCIA
DISQUE 193
COMPANHIA DE TEINAMENTO
E QUALIFICAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS