Noções sobre tratamento de água para abastecimento

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Transcript Noções sobre tratamento de água para abastecimento

Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução

Requisitos para os Sistemas de
Tratamento.

Enfoque dinâmico, no que se
refere à variação da qualidade
do recurso disponível e dos
requisitos para uso;

Sistemas de tratamento
seguros e adaptados;

Ter capacidade de adequar a
qualidade da água aos
requisitos exigidos;
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução

Requisitos para os Sistemas de
Tratamento.

Custos de implantação,
manutenção e operação;

Manter a eficiência, ao longo
da sua vida útil;

Ser suficientemente flexível,
para possíveis adaptações;

Disposição final dos resíduos
gerados.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
Proposta de Sistema de Tratamento de
Água
É baseado nos seguintes elementos:

Caracterização da fonte;

Avaliação das operações e processos
unitários necessários para adequar a
água aos requisitos de qualidade;

Desenvolvimento do projeto da
alternativa mais adequada;

Construção;

Operação e manutenção de todo o
sistema.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
Classificação das águas doces e tratamento
(Conama, 357/2005).
Classe destinadas ao Abastecimento Doméstico
Características
Especial
1
2
3
Turbidez (uT)
-
< 40
< 100
< 100
Cor (uC)
-
natural
< 75
< 75
Coliformes
Termotolerantes
(NMP/100mL) (*)
ausentes
<200
<1000
< 4000
Cianobactérias
(n.celulas/100mL)
ausentes
<20000
<50000
<100000
DBO (mg/L)
-
<3
<5
< 10
OD (mg/L)
-
>6
>5
>4
Desinfecção
Simplificado
Convencional
Convencional
Tratamento
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
Classificação das águas (NBR 12216 – ABNT, 1992)
Característica
Tipo de Água
A
B
C
D
<1,5
1,5-2,5
2,5-4,0
>4,0
3,0
4,0
6,0
>6,0
Média mensal
(NMP/100mL)
50100
1005000
500020000
>20x
103
Máximo (NMP/100mL)
<100
<5000
<20000
-
pH
5-9
5-9
5-9
3,8 10,3
Cloretos (mg/L)
<50
50-250
250-600
>600
Fluoretos (mg/L)
<1,5
1,5-3,0
>3,0
-
D
s/TQ
TC
TE
DBO5 (mg/L) méd.
máx.
Coliformes Totais
Tratamento
D: desinfecção
S/T: sem tratamento
TCC: tratamento de convencional
TE: tratamento especial
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA MS 518/2004
Dispõe sobre normas e
procedimentos de controle e
vigilância da qualidade da
água para consumo
humano, estabelece o
padrão de potabilidade da
água e outras providências.
(Referência básica Guias OMS(1995, 1996 e 1997) e legislações
internacionais (Estados Unidos, Canadá e Europa)
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
(continuação)
Baseia-se na avaliação e gerenciamento
de
risco ambiental e epidemiológico
Controle
prestadores de serviços de saneamento
Vigilância
setor saúde
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004

(continuação)
Sistema de abastecimento de água:
instalação composta por conjunto de obras civis,
materiais e equipamentos, destinada à produção e à
distribuição canalizada de água potável para
populações, sob a responsabilidade do poder
público, mesmo que administrada e regime de
concessão ou permissão.

Solução alternativa coletiva:
toda modalidade de abastecimento coletivo de água
distinta do sistema de abastecimento de água,
incluindo, entre outras, fonte, poço comunitário,
distribuição por veículo transportador, instalações
condominiais horizontal e vertical.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
CONTROLE
(continuação)
(sistema e/ou solução alternativa)



Encaminhar à autoridade de saúde
pública
relatórios
mensais
com
informação sobre o controle da
qualidade da água;
Promover, ações cabíveis para a
proteção do manancial e de sua
bacia contribuinte;
Controlar as características das águas
do manancial e informar;
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
CONTROLE
(continuação)
(sistema e/ou solução alternativa)

Fornecer a todos os consumidores
informações sobre a qualidade da
água distribuída;

Manter registros atualizados sobre as
características da água distribuída
para disponibilização;
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
CONTROLE
(continuação)
(sistema e/ou solução alternativa)

Comunicar,
imediatamente,
à
autoridade de saúde pública e
informar, adequadamente, à população
a detecção de qualquer anomalia
operacional;

Manter mecanismos para recebimento
de
queixas
referentes
às
características da água.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
(continuação)
VIGILÂNCIA
Conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, e a
detecção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e
condicionantes da qualidade da
água e que interferem na saúde
humana.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
(continuação)
ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA



Todas e quaisquer formas de
abastecimento de água:
coletivas;
ou individuais na área urbana e
rural;
instalações intradomiciliares.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
(continuação)
ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA



promover e acompanhar a
vigilância da qualidade da água;
estabelecer as referências
laboratoriais nacionais e
regionais;
aprovar e registrar as
metodologias;
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004
(continuação)
ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA

definir diretrizes específicas para
o plano de amostragem a ser
implementado pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios;

executar ações de vigilância da
qualidade da água, de forma
complementar.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
Água
filtrada
Turbidez:
indicador sanitário X estético
Turbidez

< 0,5 uT e CRL ( = 0,5 mg/L)
Complementação:
 pesquisa de organismos patogênicos
meta
padrão de ausencia de enterovírus, cistos de
Giardia e Cryptosporidium.
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
Toda água fornecida individual ou
coletivamente:
Desinfecção
 Manancial superficial:
Filtração
Sistemas de Tratamento de Águas
paraSaneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
TRATAMENTO DA ÁGUA
Desinfecção
(água subterrânea)
Filtração rápida
(tratamento completo ou
filtração direta)
Filtração lenta
NOTAS: (1) Valores máximos permitidos
(2) Unidade de turbidez
VMP(1)
1,0 uT (2) em 95%
das amostras
1,0 uT (2)
2,0 uT em 95%
das amostras
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
Análises de Cloro Residual Livre são realizadas sempre que forem
realizadas análises microbiológicas.
Parâmetros
Fluoreto, pH,
Cor e
Turbidez
Tipo de
manancial
Saída do
tratamento
Sistema de distribuição
População abastecida
Freqüência por
unidade de
tratamento
<50.000
hab
50.000 a
250.000
hab
>250.000
hab
Superficial
A cada 2 horas
Mensal
Mensal
Mensal
Subterrâneo
Diária
Mensal
Mensal
Mensal
Saneamento Básico I
Noções de Tratamento de Água para
Abastecimento Público
1.
Introdução
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
Valores recomendados
Alguns parâmetros
Valor recomendável
Turbidez (UT)
Menor que 0,5
Cor(uH)
15
pH
6a9
Cloro residual livre
(mg/L)
0,5 a 2,0
Fluoreto (mg/L)
0,7 a 1,2
Depende da
temperatura média da
região
PORTARIA 518/2004
(CONTINUAÇÃO)
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
PORTARIA 518/2004
(CONTINUAÇÃO)
Padrão de aceitação para consumo humano
PARÂMETRO
Alumínio
Amônia (como NH3)
Cloreto
Cor Aparente
Dureza
Etilbenzeno
Ferro
Manganês
Monoclorobenzeno
Odor
Gosto
Sódio
Sólidos dissolvidos totais
Sulfato
Sulfeto de Hidrogênio
Surfactantes
Tolueno
Turbidez
Zinco
Xileno
UNIDADE
mg/L
mg/L
mg/L
uH(2)
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Mg/L
Mg/L
Mg/L
Mg/L
Mg/L
Mg/L
UT(4)
Mg/L
Mg/L
VMP(1)
0,2
1,5
250
15
500
0,2
0,3
0,1
0,12
Não objetável(3)
Não objetável(3)
200
1.000
250
0,05
0,5
0,17
5
5
0,3
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)
nível máximo
admissível de
coliformes totais de
20.000 coli/100 ml
(CEPIS/OPAS)
PORTARIA 518/2004 (CONTINUAÇÃO)