Transcript Lei dos Portos
O QUE FAZER PARA ACONTECER?
instituto de desenvolvimento, logística, transporte e meio ambiente
Frederico Bussinger
Vitória, 30/NOV/2011
A REFORMA PORTUÁRIA 1960 Lei dos Portos 1993 1995 1998 2002 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
A “Lei dos Portos” é, muitas vezes, vista como marco AC/DC: Equívoco!
A REFORMA PORTUÁRIA Criação da PORTOBRAS 1975
±
60
’
s 1980 1993 1995 1998 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase
Terminais Privativos fora a área de jurisdição 5ª Fase 2002 2011 6ª Fase
Quase meio século de “reformas”: Primeiras ações anti-“gargalos” foram tomadas no período 60s-80s.
A REFORMA PORTUÁRIA Extinção da PORTOBRAS 1990 1960 1993 1995 1998 2002 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase
TUP FORA Pos
PRIVATIZAÇÃO DE ATIVIDADES ACESSÓRIAS
TRAs
TUP DENTRO POs
CONSELHOS DE USUÁRIOS 5ª Fase
Aumento da participação do setor privado
6ª Fase
PORTOS BRASILEIROS: HISTÓRICO INSTITUCIONAL XlX Zonas de jurisdição Concessões (
“
tool ports
”
) 60
’
s 1993
XXl
Zona de jurisdição Concessões (
“
tool ports
”
) Lei dos Portos Terminais autônomos
Portos organizados (Autoridades portuárias) Terminais de uso privativo fora do porto organizado Arrendatário Operador portuário Terminais uso privativo
MARCO LEGAL BASICO DAS REFORMAS
LEI DOS PORTOS LEI DE LICITAÇÃO LEI DE CONCESSÃO CONVENÇÃO Nº 137 DA OIT LEI DE DELEGAÇÃO LEI DE DESESTATIZAÇÃO LEI DAS AGÊNCIAS LEI DA SEP DECRETO DA “
CARGA PRÓPRIA
” LEI Nº 8.630/93 LEI Nº 8.666/93 LEI Nº 8.987/95 DECRETO Nº 1.574/95 LEI Nº 9.277/96 LEI Nº 9.491/97 LEI Nº 10.233/01 LEI Nº 11.518/07 DECRETO Nº6.620/08
De novo, muitas leis: Um complexo arcabouço jurídico!
PILARES (ORIGINAIS) DO MODELO PORTUÁRIO BRASILEIRO
DES – MONOPOLIZAÇÃO (CONCORRÊNCIA)
DES ESTATIZAÇÃO (ou PRIVATIZAÇÃO)
MULTIFUNCIONALIZAÇÃO (da mão-de-obra)
DES CENTRALIZAÇÃO
A REFORMA PORTUÁRIA 1960 1993 Inicio dos arrendamentos 1995 1998 2002 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
DEFINIÇÃO DOS PORTOS ORGANIZADOS
CONSTITUIÇÃO DOS CAP
’
s
CONSTITUIÇÃO DOS OGMOS
APROVAÇÃO DOS REGULAMENTOS DE EXPLORAÇÃO DOS PORTOS
APROVAÇÃO DE NORMAS DE PRÉ – QUALIFICAÇÃO DE OPERADORES
Período de implementação das reformas institucionais
1960 A REFORMA PORTUÁRIA Leilão do Tecon de Santos 1997 1993 1995 1998 2002 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
MAIORIA DOS CONTRATOS
MAIORIA DE INVESTIMENTOS
MAIORIA DA ÁREA
PORTO 24 HORAS
PRODUTIVIDADE: 5, 10, 15 VEZES MAIOR
CUSTOS: 1/2~2/3 MENORES
Talvez, o
“período de ouro” das reformas!
1960 A REFORMA PORTUÁRIA 1993 1995 1998 Criacao da ANTAQ 2002 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
Inflexão do processo decisório, no sentido da re-centralização
1960 A REFORMA PORTUÁRIA 1993 1995 1998 2002 Criação da SEP 2007 2011 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
LEI DAS PPPs
REPORTO
DECRETO Nº 6.620
PLANO NACIONAL DE DRAGAGEM
PNLT; PGO; PNLP
NOVA GERAÇÃO RESOLUÇÕES ANTAQ
Novos instrumentos de centralização do planejamento, orçamento, gerenciamento e controle
A REFORMA PORTUÁRIA 1960 1993 1995 1998 2002 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase
????????????
6ª Fase 2011
E agora?
A REFORMA PORTUÁRIA 1ª 1960 1993 1995 Fase 2ª Fase 3ª Fase 1998 2002 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase 2011 Governança
GOVERNANÇA
Administração Pública X Administração Privada ASPECTO Direito Regra Geral Ênfase Postura (cliente/emprega do) Insrumento Corretivo Visibilidade dos Atos Ênfase Econômica ADM. PÚBLICA Só Fazer o Permitido Instrumental /Processual Isonomia Punição/ostracis mo Publicidade Macroeconomia (orçamento/verb a) ADM. PRIVADA Privado Não Fazer o Proibido Finalística /Resultado Customerização (
“tratar diferentemente os desiguais ”)
Premiação/Puniç ão
“Segredo é a alma do negócio”
Microeconomia (contabilidade, custo, preço)
http://www.espo.be/images/stories/Publications/studies_reports_surveys/espofactfindingreport2010.pdf
Governança nos Portos Europeus “Fact-Finding Report” - ESPO – 2010 UNIVERSO:
116 Autoridades Portuárias
26 Países
216 Portos
2/3 da Movimentação Européia GRUPOS: 1) Hanse 2) New Hanse 3) Latin 4) New Latin 5) Anglo-Saxon PERFIL: 1) Conservador 2) Facilitador 3) Empreendedor OBJETIVOS: Maximização de: 1)Movimentação do Porto 2)Valor Agregado na Região 3)Lucro da Autoridade Portuária
Governança nos Portos Europeus “Fact-Finding Report” - ESPO – 2010
A esmagadora maioria das AP são públicas.
A grande maioria das AP têm perfil “FACILITADOR”: “CONSERVADOR” e “EMPREENDENDOR” são minoritários.
As AP estão gradualmente se distanciando da OPERAÇÃO (de cargas) e se aproximando das suas COMUNIDADES.
É significativo que a maioria das AP, independentemente da sua propriedade ou nível de controle, têm intensa interação com os governo locais.
A influência política varia regionalmente, mas é substantiva por toda parte, com exceção dos portos anglo-saxões. Ela se materializa através da indicação dos principais executivos e da composição dos conselhos.
A REFORMA PORTUÁRIA 1ª 1960 1993 1995 Fase 2ª Fase 3ª Fase 1998 2002 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase 2011 Governança Logística
REDUCIONISMO ! ! !
Logística Serviços de Transporte Infraestrutura de Transporte Infraestrutura Viária
LOGÍSTICA é bem mais abrangente ! ! !
Articulação intermodal (física, operacional e institucional); Sistema tributário; Segurança (patrimonial e humana); Alfândega; Infoestrutura (tecnologia da informação); Distribuição espacial (principalmente nas regiões urbanas); Serviços associados (ex: estufagem e consolidação de cargas); Infraestrutura associada (ex: armazenagem); Serviços de transporte Infra-estrutura de transporte Infra estrutura viária
BRASIL NO MUNDO LOGÍSTICA: FATOR CRÍTICO DE SUCESSO População > 100 mi Área > 4 mi Km 2
Canada Australia Paquistão Bangladesh USA China
BRASIL
Russia Índia Japão Indonesia Nigeria México Inglaterra Alemanha Itália Espanha França Holanda Corea do Sul
PIB > 400 US$ bi
Fonte ANUT
Fluxos de Transporte Total Brasil (Sem Minério de Ferro)
2007 2015
Fluxos de Transporte Total Brasil em 2023 (Sem Minério de Ferro)
WHITE PAPER - 2011 (28/MAR/2011) Roadmap to a Single European Transport Area :
Towards a competitive and resource efficient transport system
The European Commission adopted a roadmap of 40 concrete initiatives to: • increase mobility, • remove major barriers in key areas; • dramatically reduce Europe's dependence on imported oil; and • cut carbon emissions in transport by 60% by 2050 .
By 2050 , key goals will include: • No more conventionally-fuelled cars in cities.
• 40% use of sustainable low carbon fuels in aviation; • At least 40% cut in shipping emissions.
• A 50% shift of medium distance intercity passenger and freight journeys from road to rail and waterborne transport.
World port Hinterland connectivity A port with a future
A seaport is more than a transit hub
A seaport is partner in the total logistics chain Competition with other ports is about logistics and transport networks Customer wants a total supply chain solution
Port of Antwerp hinterland focus Tier 1: Consolidation of volumes via transferia WCT Meerhout Beverdonk Container Terminal TCT Willebroek Tier 2: Tri-modal hinterland hubs South West: LAR Kortrijk / Moeskroen South East: Athus / Liège Tier 3: Hinterland corridors (Rail/Barge) South Lanes: France/Spain: Lille/Paris, Hendaye, Lyon, Marseille, Perpignan, Irun, Barcelona Italy/Switzerland: Basel, Milan East & West Eastern Lanes: Rhine corridor Germany/Austria/Hungary Czech Rep/Poland Customer’s benefit: rapid transport flows through efficient trimodal connections
Container rail shuttles from/to the Port of Antwerp Over 200 container rail services per week to 70 destinations in 19 countries.
+ several new connections in 2010/2011
Daily barge connections with EU hinterland
– Connected to the European waterway network by Scheldt Rhine canal and Albert canal – Over 175 container shuttles per week to 56 destinations in Europe – 45 barge operators offer regular, even daily, services between Antwerp and the European hinterland – All container barge sailings can be consulted on Inland Waterways Departure list: www.portofantwerp.com
Modal split Container Transport
Development modal split Barge Rail Road 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
33 11 56
Today
42 15 43
2020
Infraestrutura e Intermodalidade Porto de Le Havre PROJECT OF SEINE-NORD EUROPE CANAL LE HAVRE RADICATEL ROUEN (3 terminals) Infraestrutura existente Projetos de curto prazo Projetos de médio e longo prazo LIMAY ACHERES EVRY LONGUEIL Ste MARIE BRUYERES/OISE SAINT-OUEN L’AUMONE GENNEVILLIERS BONNEUIL/MARNE NOGENT/SEINE MONTEREAU SENS
GARGALOS/CRISE
AMEAÇA + OPORTUNIDADE
Oportunidade ? Sim !
Balancear MATRIZ DE TRANSPORTES
+
plan/gerenciamento SISTÊMICO
MOBILIDADE/LOGÍSTICA e MEIO AMBIENTE: Parceria estratégica!
ARTIGO
“
LICENCIAMENTO AMBIENTAL: UM PASSO (NECESSÁRIO) ADIANTE
”
O mais provável é que tenhamos logrado estabelecer no Brasil um sistema com o pior dos dois mundos :
•
A economia, a infra estrutura, os serviços públicos vêm, efetivamente, sendo prejudicados pelo sistema de licenciamento e fiscalização ambiental vigente.
•
sem que, em contrapartida, dele resulte uma eficaz e adequada defesa do meio ambiente .
PLANEJAMENTO LICENCIAMENTO GERENCIAMENTO
NORMA JURISPRUDÊNCIA PROCESSO DECISÓRIO
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS: METODOLOGIA (Res. CONAMA 01/86)
Impactos Positivos Negativos AVALIAÇÃO DE IMPACTO Ambiental
AVALIAÇÃO DE IMPACTO Ambiental Impactos Positivos Negativos Econômico
AVALIAÇÃO DE IMPACTO Resolução CONAMA 1/86 – Art. 6º – Incisos l e ll Ambiental Econômico Social Positivos Negativos Impactos
AVALIAÇÃO DE IMPACTO Ambiental Econômico Lei Federal nº6.938/81 Art. 4º - Parágrafo 1º Social Sustentabilidade Desenvolvimento sustentável Conceito: Comissão Mundial sobre o Desenvolvimento e o Meio Ambiente da ONU [Relatório Brundtland/ 1987]
MATRIZ INTEGRADA DE IMPACTOS Resolução CONAMA 1/86 – Art. 6º – Incisos l e ll Aspecto Impactos Positivo Negativo Ambiental Econômico Social Balanço Medidas Mitigadoras Resolução CONAMA 1/86 – Art. 6º Incisos lll e IV Medidas Compensatórias Lei Federal nº 9.985/00 – Art. 36º
AVALIAÇÃO INTEGRADA DE IMPACTO Resolução CONAMA 1/86 – Art. 5
°
Inciso I ; Art. 9º – Inciso V Impactos Ambiental Econômico Social
NÃO FAZER FAZER (Implantar o projeto)
ESCOPO DA AVALIAÇÃO Enseada do Araçá Resolução CONAMA 1/86 – Art. 5º – Inciso lll
ESCOPO DA AVALIAÇÃO Cidade de São Sebastião (Centro)
ESCOPO DA AVALIAÇÃO Litoral Norte de São Paulo
Sorocaba MACROMETRÓPOLE Taubaté Região Metropolitana de São Paulo Santos São Sebastião Ilhabela Ubatuba
PL-1889/2007
Altera
a redação do art. 67 da Lei nº 9.605, de 12/FEV/1998 ( ”
Lei dos Crimes Ambientais
” : prevê modalidade culposa para o crime de “ conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público ” ).
Revoga
o §
PL -1874/2007
único do art. 67 da Lei nº 9.605, de 12/FEV/1998