Atua - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

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Transcript Atua - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

Cemitério do Tigre
• História e Situação atual
Viagem de canoa, de Sabará ao Oceano
Atlântico – relato da expedição de Sir
Richard Francis Burton. (Livraria Itatiaia Editora
Ltda)
Viagem de canoa, de Sabará ao Oceano
Atlântico – relato da expedição de Sir
Richard Francis Burton. (Livraria Itatiaia Editora
Ltda)
Programa de Apoio e Desenvolvimento da
Zona Rural – Elaborado pela Fundação
João Pinheiro, em 1984. Administração Geraldo
Bitencourt
Lápide centenária
Lápide centenária
Lápide centenária
Lápide centenária
Situação em maio de 2011
Situação em maio de 2011
Situação em maio de 2011
Situação em maio de 2011
Bonita ação das comunidades
• Comunidades que usaram o Cemitério do Tigre, desde os anos
1860, reagiram e se juntaram para reconstruir murada, destruída ou
em processo de destruição. Iniciamos, em maio de 2011, uma
campanha de arrecadação de fundos usando um livro de ouro.
Começamos em Belo Horizonte com netos de Niquinho Miranda,
continuamos em Curvelo e Fazenda Capivara com filhos e netos de
João Baiano. Arrecadamos da comunidade de Camilinho e
encaminhamos o livro de ouro para João Batista de Miranda, depois,
para José da Consolação Moura que arrecadaram das comunidades
Ribeirão de Areia e Água Parada, respectivamente.
• Adquirimos o material e estamos contando com o apoio da
Prefeitura Municipal que se responsabilizou pelo serviço de
constução.
• Registramos, também, a prestimosa ajuda de Marconi,
administrador da fazenda do Tigre que forneceu água e areia
necessárias à obra.
Situação em 02/11/2011
Situação em 02/11/2011
Situação em 02/11/2011
O Cemitério do Tigre em boas mãos
• No dia dois de novembro as famílias reunidas
rezaram e cantaram junto aos túmulos de seus
antepassados. Neste encontro, as comunidades
decidiram criar a figura do Zelador do Cemitério
do Tigre.
• Os nomes indicados, eleitos e empossados são:
Geraldo Sérgio Chaves (Geraldinho de
Camilinho); Geraldo Moacir de Miranda
(Geraldinho de Ribeirão de Areia); José da
Consolação Moura (José Mendes),
representando a Comunidade de Água Parada
A partir da esquerda: José Mendes, esposa e filha; Cristiano,
Mauricio, Amélia, Lilizinha, Helena, Geraldo Sérgio, Clarisse e
João Otávio; Zezé, João Batista, Geraldo Moacir e André
O grupo, em 02/11/2011, rezou o terço e cantou o Oficio de
Nossa Senhora
No túmulo, primeiro plano, com a cruz foi sepultado João Vitor. Ao
fundo os túmulos de João Baiano e Zenilia, entre eles uma placa de
bronze com os nomes das famílias Miranda e Chaves
O ostracismo do velho coronel
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A nota triste do encontro foi comprovar o descaso com que é tratada a
sepultura de Juscelino Pio Fernandes, o lendário Coronel Sica. Não mais
do que meia dúzia de pessoas é capaz de identificar a sepultura dele. Nem
uma cruz de madeira, no local.
Onde estão os filhos e netos de Sobrinho, da fazenda Palmital; os filhos e
netos de José Pio Fernandes, da fazenda Bananal; os filhos e netos de
Celino de Sica, da fazenda Cazaca; os filhos e netos de Siquinha, da
fazenda Jataí; mesmo os enteados de Maria Pia, da fazenda do Tigre.
Onde estão os representantes do poder público, que o coronel exerceu,
com honra, como chefe do executivo da comarca: Diamantina. Onde está a
fábrica de São Roberto da qual ele foi gestor por tantos anos. Onde estão
os políticos que vinham lhe beijar as mãos, em busca de favores de
Juscelino Kubitscheck.
Sica foi poderoso, no seu tempo, exerceu o poder em Diamantina,
representando a Comunidade Gouveiana Sica foi protetor de dona Julia
Kubitscheck e por extensão de Juscelino Kubitscheck; e, não é justo o
ostracismo com que é tratada a sua memória.
Nós colocamos flores sobre a sepultura dele no dia dois de novembro.
Informativo da Vila
No.005
Fábrica São Roberto
Data 04/88
Créditos para
Raimundo Nonato de Miranda Chaves
• Texto e Fotos