Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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PÓS-GRADUAÇÃO EM
GESTÃO DA PRODUÇÃO
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Viabilidade Empresarial e
Sistemas de Custos
“ um instrumento de informações para a tomada de decisões ”
Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
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Professor
Ualison Rébula de
Oliveira
E-mail
[email protected]
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Currículo Resumido do Professor
Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de
Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de
Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em
Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em
Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras,
Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade
Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela
Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e
Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de
FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em
disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e
professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em
cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada
pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das
melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil.
Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema
versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Presença – 25% da Nota Final da Disciplina,
sendo que cada encontro equivalerá 5%;
Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos
em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por
encontro x 5 encontros);
Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos)
através do e-mail [email protected]
até as 23:59 de 15/03/2012, valendo 50% da
nota Final. Nesse momento ressalta-se que
cada dia de atraso implicará na perda de 2
décimos na nota do trabalho; cada aluno a
mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará
em uma perda de 20% na nota do trabalho;
A aprovação dependerá da presença do aluno,
onde é exigido uma participação mínima de
75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente
um único encontro das aulas que ocorrerão
nos dias 2/2, 4/2, 7/2, 9/2 e 14/2.
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Bibliografia recomendada para
aprofundamento sobre o tema
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Ementa da disciplina segmentada em
tópicos (Sumário Geral)
Viabilidade Econômica
1. Aspectos Introdutórios de Matemática Financeira
2. Fluxo de Caixa
3. Taxa mínima de Atratividade
4. Métodos de Análise de Investimento
Payback Simples e Descontado
Valor Presente Líquido
Taxa Interna de Retorno
5. Substituição de Equipamentos
Análise Gerencial de Custos
6. Aspectos Introdutórios de Contabilidade Gerencial e de Custos
7. Princípios de custeio (Direcionadores de Custo, Rateio, etc.)
8. Custeio baseado na Atividade (ABC)
9. Margem de Contribuição
Relação Custo x Volume x Lucro
Alavancagem Operacional
Custos para a tomada de decisão
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Grandes vitórias
exigem grandes
esforços !!!!!
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Aspectos Introdutórios
Antes mesmo de entrarmos no conteúdo (ementa) da disciplina
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos, torna-se
imprescindível tratarmos de dois assuntos introdutórios:
 Conceito de dinheiro no tempo, Juros Simples e Juros
Compostos;
 Terminologia Contábil.
O primeiro tópico será retratado nos próximos slides, enquanto
o segundo será abordado somente na aula 4.
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Valor do Dinheiro no Tempo
Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes
datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa requerida (i).
Exemplo:
110
100
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0
i = 10% ao mês
Mês 1
É indiferente falar-se em $100,00 hoje ou $ 110,00 daqui a um mês, se
a taxa requerida for igual a 10% no mesmo período de um mês.
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Regime de Capitalização Simples
Data
Atual
0
...
1
2
3
4
Períodos
n
(unidades de tempo)
Data
Futura
Principal
Montante
=
FV (future value)
=
Valor Futuro do Capital
Principal
=
PV (presente value)
=
Valor Atual do Capital
=
Juros do Capital
Juro
=
J
Relação Fundamental: FV = PV + J
Relação Fundamental: J = PV x i x n
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Regime de Capitalização Simples
 No regime de capitalização a juros simples, o cômputo dos juros
em cada período é realizado multiplicando a taxa de juros pelo
principal;
 Os juros são incorporados, a cada período, sempre a partir do
capital inicial. Por conseguinte, o valor do juro em todos os
períodos é o mesmo.
Exemplo 1: Qual o valor do juro que um capital de R$ 100.000,00
aplicado à taxa de 9% ao mês, proporcionará ao final de: a) um
mês?; b) nove meses?
Exemplo 2: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao
mês, no regime de juros simples.Calcule o montante no final dos
1º, 3º e 5º meses.
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Regime de Capitalização Simples
Respostas Exemplo 1:
a) (Resp. R$ 9.000,00)
b) (Resp. R$ 81.000,00)
Respostas Exemplo 2:
FV1 = R$22.000,00
FV3 = R$26.000,00
FV5 = R$30.000,00
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Regime de Capitalização Composto
 A Taxa Requerida (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado (PV),
originando o valor dos Juros (J) que será somado ao Capital Inicial (PV),
resultando no Montante (FV).
Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital.
Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre o
total do Capital mais os Juros incorporados.
A Taxa Requerida (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado nos
períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ).
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Regime de Capitalização Composto
FV = PV x (1+i)
(+)
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n
0
(-)
i = taxa de desconto
n
REGRA GERAL
A taxa de desconto ( i ) é aplicada
ao capital inicial (PV) para o
primeiro período; a partir do 2º
período é calculado sobre valor
acumulado ( PV + Juros ) do 1º
período e, assim, sucessivamente
PV
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Regime de Capitalização Composto
Período 1
PV = 100; i = 10%; n= 1
FV = 100 x (1+i)n
FV = 100 x (1+0,10)¹
FV = 100 x ( 1,10)
FV = 110
Período 2
PV = 110; i = 10%; n= 1
FV = 110 x (1+i) n
FV = 110 x (1+0,10) ¹
Direto ( Períodos 1 e 2 )
PV =100; i =10; n =2
FV = 100 x (1+0,10) 2
FV = 100 x (1,10) 2
FV = 121
FV = PV (1 + i) n
FV = 110 x ( 1,10)
FV = 121
Capital = 100
Juros = 21
Montante = 121
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Regime de Capitalização Composto
Exemplo 3: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10%
ao mês, no regime de juros compostos.
Calcule o montante no final de 1º, 3º e 5º meses.
Exemplo 4: qual será o montante que se obterá dentro de 39
semanas, ao aplicar R$ 20.000,00 hoje, a taxa de 2,5% por
semana, no regime de juros compostos?
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Regime de Capitalização Composto
Respostas exemplo 3
FV1 = R$22.000,00
FV3 = R$26.620,00
FV5 = R$32.210,00
Resposta exemplo 4
R$ 52.391,49
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AULA 1
Fluxo
de
Caixa
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Fluxo de Caixa e seus componentes
FCn
FC2
FC1
FC4
0
Fluxo Caixa
Final
3
1
2
...
4
FC3
Períodos
n
(unidades de tempo)
FCj = Fluxo de Caixa j
FC0
Variáveis do
Fluxo de caixa
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Fluxo de Caixa e seus componentes
Exemplo 1
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Exemplo 2
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Investimentos
(–) Valor dos ativos comprados, incluindo despesas com fretes, etc.
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(–) Instalação dos equipamentos, materiais, mão-de-obra, etc.
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(–) Custos com treinamento
(–) Despesas operacionais iniciais, materiais e mão-de-obra
(–) Outros custos iniciais necessários
=
Investimento relevante na data zero
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Investimentos
Exemplo: Um projeto de investimento exige que sejam
realizados investimentos em diversos equipamentos no
valor total de $1.500.000. Para a instalação desses
ativos será necessário desembolsar $250.000 em
materiais e $100.000 em mão-de-obra. As estimativas
das despesas operacionais iniciais e das despesas de
treinamento do pessoal de operação e manutenção
são, respectivamente, $55.000 e $85.000. Qual o
investimento relevante na data zero?
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Investimentos
(-) Valor dos ativos comprados,
incluindo fretes, seguros etc
(-) Instalação de equipamentos,
materiais, mão-de-obra etc
(-) Despesas operacionais iniciais
(-) Despesas de treinamento
(=) Investimento relevante na data
zero (saída de capital)
$1.500.000
$350.000
$55.000
$85.000
$1.990.000
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Prazo de vida
Depreciação
útil (anos)
Bens
Instalações
Edificações
Construções pré-fabricadas
Máquinas e equipamentos
Instrumentos e aparelhos de medição
Móveis e utensílios
Veículos para transportes de carga
Automóveis de passageiros
Sistema de Processamento de Dados
$10.000 $9.000
$8.000
Máquina = taxa 10% ao ano
$7.000
Compra
Máquina
1999
2000
2001
10
25
25
10
10
10
4
5
2
Taxa anual de
depreciação
10%
4%
4%
10%
10%
10%
25%
20%
50%
2002
$6.000
2003
$5.000
2004
$4.000
2005
$3.000
2006
$2.000 $1.000
2007
2008
$0.0
2009
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Valor Residual
 Valor Residual (VR) = Valor de Mercado (VM) –
Imposto de Renda (IR)
 VR = VM – IR
 Onde VM é igual ao valor de mercado ou valor de
venda de um ativo; o valor do imposto de renda é
obtido através da tributação em cima do ganho de
capital. Nesse caso, o Ganho de capital seria
calculado da seguinte forma:
 Ganho de Capital = (VM – VC), onde VC equivale ao
valor contábil do ativo.
 IR = (VM – VC) x Alíquota de imposto de renda
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Valor Residual
Exemplo: O investimento do projeto em ativos fixos foi
estimado $900.000. A venda de todos os ativos na data
terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada
de $155.000. Calcular o valor residual do investimento,
considerando o valor contábil dos ativos na data
terminal do projeto igual a $100.000, a alíquota do
imposto de renda 30% e as despesas de preparação
dos ativos estimados em $5.000.
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Valor Residual
( + ) Venda bruta de equipamentos
( - ) Valor contábil
( - ) Despesas de preparação do equipamento
( = ) Ganho de capital
( = ) Tributação da venda (50.000 x 30%)
( = ) Valor residual na data terminal =
155.000 – 5.000 – 15.000 =
$155.000
$100.00
$5.000
$50.000
$15.000
$135.000
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ã Exemplo: Repetir o exemplo 6 considerando que a venda de
o todos ativos na data terminal do projeto gerará uma receita bruta
Valor Residual
estimada de $85.000, permanecendo inalterados os restantes
d
dados do exemplo.
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( + ) Venda bruta de equipamentos
( - ) Valor contábil
( - ) Despesas de venda do equipamento
( = ) Ganho de capital
( = ) Tributação da venda (-20.000 x 30%)
( = ) Valor residual na data terminal =
85.000 – 5000 + 6.000
$85.000
$100.000
$5.000
- $20.000
$6.000
$86.000
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
 Numa empresa em operação, uma parte de seu capital
é usado como capital de giro para financiar as vendas a
prazo e o estoque de produtos acabados (Ciclo
Operacional a ser estudado nos próximos slides).
 É como se fosse um cheque especial, que a empresa
pode recorrer para manter seus compromissos em dia.
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
60 dias
45 dias
Período de estoque
Período de contas a receber
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o
Recebe pela venda
Vende o
produto acabado
tempo
Compra a
Matéria-prima
Paga a matéria-prima
Ao fornecedor
Período de contas a pagar
30 dias
Período que a empresa
necessitará de Capital de Giro
Ciclo operacional = Período de estoque +
período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)
Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de
contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
60 dias
45 dias
Período de estoque
Período de contas a receber
Recebe pela venda
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Vende o
produto acabado
tempo
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Data
Compra a
Matéria-prima
Paga a matéria-prima
Ao fornecedor
Período de contas a pagar
30 dias
30
31
32
...
...
74
75
76
77
Quanto Paga
à Fornecedor
$10.000
$10.000
$10.000
...
...
$10.000
$10.000
$10.000
$10.000
Recebimento
de Vendas
$0
$0
$0
...
...
$0
$0
$10.000
$10.000
Saldo CG
Necessário
$10.000
$20.000
$30.000
...
...
$740.000
$750.000
$750.000
$750.000
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
É preciso levantar as seguintes informações:
 Faturamento médio anual
 Período de contas a receber
 Período de contas a pagar
 Período de estoque
 Matéria-prima
 Produtos em processo
 Produtos acabados
Atenção: o estoque de uma empresa geralmente contém matéria-prima, produtos em
processo e produtos acabados. Dessa forma, torna-se necessário levantar qual é a
proporção da matéria-prima e dos produtos em processo em relação ao produto acabado.
Produto Acabado = 100%
Produto em Processo = ?
Matéria-Prima = ?
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
ESTOQUE
MATÉRIAS-PRIMAS
ESTOQUE
PRODUTOS EM PROCESSO
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Componentes que estão para
ser consumidos na produção
de bens que se tornarão
disponíveis para a venda.
ESTOQUE PRODUTOS
ACABADOS
Totalidade das matériasprimas já requisitadas que
estão em processo de
transformação
para
o
produto acabado.
Produtos já terminados oriundos
da produção da empresa e
disponíveis para venda.
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Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Exemplo
PRAZOS EM DIAS
CONTAS A RECEBER
(VENDAS À PRAZO)
ESTOQUE PRODUTOS
ACABADOS
ESTOQUE DE MATÉRIAPRIMA
ESTOQUE DE PRODUTOS
EM PROCESSO
FORNECEDORES
45
30
30
15
CUSTOS PROPORCIONAIS
SOBRE O PRODUTO ACABADO
MATÉRIA16%
PRIMA
PRODUTOS EM
48%
PROCESSO
60
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Dimensionamento do Capital de Giro
PRAZOS EM DIAS
CONTAS A RECEBER (VENDAS À PRAZO)
45
ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS
30
ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA
30
ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO
15
FORNECEDORES
60
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO
MATÉRIA-PRIMA
16%
PRODUTOS EM PROCESSO
48%
RESULTADOS P/ FATURAMENTO DE 1 MM
Necessidade CG p/ Vendas
$ 123.288
Necessidade CG p/ Prod. Acabados
$ 82.192
Necessidade CG p/ Matéria-Prima
$ 13.151
Necessidade CG p/ Prod. em Processo $ 19.726
Necessidade CG p/ Fornecedores
$ (26.301)
Necessidade Total p/ Receita 1 MM
$ 212.055
Taxa percentual de Capital de Giro
21,2%
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Receitas e Custos
 As receitas dependem do preço de venda e da
quantidade a ser vendida. Por outro lado, essas
variáveis dependem de uma pesquisa prévia de
mercado, uma vez que antes da implantação de
qualquer investimento deve-se ter em mente o
público alvo de seus produtos e serviços
 Os
custos
dependem
de
contratos
com
fornecedores,
funcionários,
equipamentos
(depreciação) e, conseqüentemente, da quantidade a
ser produzida e vendida.
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Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de Caixa (FC)
 Ao se deduzir o valor do imposto de renda (IR) do lucro bruto
operacional (Receitas – Custos), obtém-se o Fluxo de Caixa
Operacional FCO, conforme demonstrado a seguir:
 FCO = R – C – IR
 Onde R representa as receitas líquidas, livre de impostos; C
representa os custos; IR representa o valor do Imposto de
Renda a ser pago.
 O valor do Imposto de Renda a ser pago pode ser obtido
através dos seguintes cálculos:
IR = (R – C – D) x Alíquota de IR
 Adicionando ao FCO as atividades investimento em ativos fixos,
valor residual e capital de giro obtém-se o fluxo de caixa do
projeto FC em qualquer ano de um investimento.
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Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de Caixa (FC)
 Exemplo: No final do terceiro ano, as estimativas
relevantes do fluxo de caixa do projeto de investimento
são: R = $3.000, C = $1.850 e Dep = $520. Qual o valor
do FCO considerando a alíquota do imposto de renda de
35%?
Solução: O valor do FCO no final do terceiro ano do fluxo
de caixa do projeto é igual a $929,50, conforme
demonstrado a seguir:
Com a expressão FCO = R – C – IR
FCO = $3.000 – $1.850 – ( $3.000 - $1.850 - $520 ) x 0,35
FCO = $1.150 - $630 x 0,35 = $1.150 - $220,50 = $929,50
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Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 1)
1) Calcule o valor residual dos seguintes itens (utilize alíquota IR de 30%):
a) Veículo de Carga, cujo valor de nota fiscal foi de R$ 110.000,00 e hoje
possui um valor de mercado de R$ 55.000,00. Sabe-se que atualmente o
veículo de carga possui 06 anos de utilização.
b) Notebook, cujo valor de compra foi de 5.000,00 há exatos dois anos.
Sabe-se que atualmente o notebook possui um valor de mercado de R$
1.000,00.
c) Equipamento, cujo valor de aquisição (quando novo) foi de R$
300.000,00. Sabe-se que atualmente, após exatos 02 anos de
depreciação, o equipamento tem um valor de mercado de R$ 100.000,00.
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Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 2)
2) Calcule a Necessidade de Capital de Giro a partir
das informações das duas tabelas abaixo. Utilize como
faturamento o valor de R$ 200.000,00
PRAZOS EM DIAS
Prazo das vendas a prazo
Estoque de produtos acabados
Estoque de matérias primas
Produtos em processo
Prazo pra pagamento de fornecedores
25
12
11
13
90
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE AS VENDAS
Matérias - primas
60,0%
Produtos em processo
80,0%
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Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 3)
3)Suponhamos uma empresa com um faturamento (receita)
anual de R$ 40.000,00, custos anuais de R$ 22.000,00,
investimentos de R$ 100.000,00 em ativos físicos com dez anos
de vida útil (todos os ativos) e alíquota de imposta de renda igual
a 30%. Suponha, também, que as receitas e os custos são
reajustados, ano à ano, em 10% e 5%, respectivamente. PEDESE: Calcule o Fluxo de Caixa Operacional dos anos 1, 2, 3 e 4.
Observação: os reajustes ocorrem a partir do ano 2, assim, a
receita do ano 2 é de R$ 44.000,00. A receita do ano 3 é de R$
48.400,00 e assim sucessivamente e da mesma forma para os
custos.
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AULA 2
Fluxo
de
Caixa
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Construção do fluxo de caixa
 Partiremos de um modelo conceitual com um mínimo de
variáveis (receitas, custos, depreciação, alíquota de
imposto de renda, tempo do projeto e taxa requerida). A
medida que formos avançando em análise de
investimentos, incluiremos outras variáveis existentes em
fluxo de caixa.
 OBSERVAÇÃO: Os exemplos seguintes mostrarão
diversas situações que ajudarão na compreensão e
aplicação dos conceitos apresentados para construir o
fluxo de caixa de um projeto de investimento FC. A cada
exemplo será incluído uma nova variável estudada
anteriormente, de forma que quando estivermos no último
exemplo dessa série, teremos incluído todas as variáveis.
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Construção do fluxo de caixa
Exemplo: Construir um fluxo de caixa a partir das variáveis
informadas a seguir:

d
a

P
Prazo do fluxo de caixa igual a cinco anos.
Investimento na data zero igual à $ 2.750.000.
Depreciação total e linear durante os cinco anos.
Alíquota do imposto de renda igual a 35%.
Necessidade anual de capital de giro estimada em 25% o valor das
receitas
r
o  Valor de Mercado dos ativos fixos no último ano do fluxo de caixa igual
a R$ 350.000,00
d
u  Receitas e Custos do fluxo de caixa conforme tabela informada a seguir:
ç
ã
o
Anos
(+) Receitas
(-) Custos
1
2
3
$2.550.000 $2.650.000 $2.800.000
$1.460.000 $1.550.000 $1.690.000
4
5
$2.850.000 $3.000.000
$1.765.000 $1.990.000
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Construção do Fluxo de Caixa
Receitas, Custos e Investimentos
ANO 0
-
Receitas
Custos
Depreciação
IR
FCO
Necessidade de
Capital Giro
Investimento em
Capital Giro
Valor Residual
Investimento
($2750.000)
Inicial
Fluxo de Caixa
ANO 1
$2.550.000
$1.460.000
ANO 2
$ 2.650.000
$ 1.550.000
ANO 3
$2.800.000
$ 1.690.000
ANO 4
$ 2.850.000
$ 1.765.000
ANO 5
$3.000.000
$1.990.000
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Construção do Fluxo de Caixa
Cálculo do I.R. e do F.C.O.
ANO 0
Receitas
Custos
Depreciação
IR
FCO
Necessidade de
Capital Giro
Investimento em
Capital Giro
Valor Residual
Investimento
($2.750.000)
Inicial
Fluxo de Caixa
ANO 1
$2.550.000
$1.460.000
$ 550.000
$ 189.000
$ 901.000
ANO 2
$ 2.650.000
$ 1.550.000
$ 550.000
$ 192.500
$ 907.500
ANO 3
$2.800.000
$ 1.690.000
$ 550.000
$ 196.000
$914.000
ANO 4
$ 2.850.000
$ 1.765.000
$ 550.000
$ 187.250
$897.750
ANO 5
$3.000.000
$ 1.990.000
$ 550.000
$ 161.000
$849.000
P
r
o
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u
ç
ã
oIR = (R-C-D) x Al. IR donde IR = (2.550.000 – 1.460.000 – 550.000) x 0,35 donde IR = 189.000
FCO = R-C-IR donde FCO = 2.550.000 – 1.460.000 – 189.000 = 901.000
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Construção do Fluxo de Caixa
Necessidade e Investimento em C.G.
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ã Receitas
o Custos
d
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ANO 0
Depreciação
IR
FCO
Necessidade de
Capital Giro
Investimento em ($637.500)
Capital Giro
Valor Residual
ANO 1
$2.550.000
$1.460.000
$ 550.000
$ 189.000
$ 901.000
$637.500
ANO 2
$ 2.650.000
$ 1.550.000
$ 550.000
$ 192.500
$ 907.500
$662.500
ANO 3
$2.800.000
$ 1.690.000
$ 550.000
$ 196.000
$914.000
$700.000
ANO 4
$ 2.850.000
$ 1.765.000
$ 550.000
$ 187.250
$897.750
$712.500
ANO 5
$3.000.000
$ 1.990.000
$ 550.000
$ 161.000
$849.000
$750.000
P
$750.000
($37.500)
($12.500)
($37.500)
($25.000)
r
o
d
Investimento
($2750.000)
u Inicial
ç Fluxo de Caixa
ã
o
Necessidade de Capital de Giro Ano 1 = 0,25 x 2.550.000 = 637.500
Necessidade de Capital de Giro Ano 2 = 0,25 x 2.650.000 = 662.500
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Receitas
o Custos
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Construção do Fluxo de Caixa
Valor Residual
ANO 0
Depreciação
IR
FCO
Necessidade de
Capital Giro
Investimento em ($637.500)
Capital Giro
Valor Residual
Investimento
($2750.000)
Inicial
Fluxo de Caixa
ANO 1
$2.550.000
$1.460.000
$ 550.000
$ 189.000
$ 901.000
$637.500
ANO 2
$ 2.650.000
$ 1.550.000
$ 550.000
$ 192.500
$ 907.500
$662.500
ANO 3
$2.800.000
$ 1.690.000
$ 550.000
$ 196.000
$914.000
$700.000
ANO 4
$ 2.850.000
$ 1.765.000
$ 550.000
$ 187.250
$897.750
$712.500
ANO 5
$3.000.000
$ 1.990.000
$ 550.000
$ 161.000
$849.000
$750.000
($25.000)
($37.500)
($12.500)
($37.500)
$750.000
$227.500
Valor Residual = VM – IR donde IR = CG x Aliq. IR donde GC = VM – VC donde VC = 0
GC = 350.000 – 0 = 350.000 donde IR = 350.000 x 0,35 donde IR = 122.500
Valor Residual = 350.000 – 122.500 donde Valor Residual = 227.500
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Construção do Fluxo de Caixa
Resultado Final
ANO 0
Receitas
Custos
Depreciação
IR
FCO
Necessidade de
Capital Giro
Investimento em ($637.500)
Capital Giro
Valor Residual
Investimento
($2750.000)
Inicial
Fluxo de Caixa
($3.387.500)
ANO 1
$2.550.000
$1.460.000
$ 550.000
$ 189.000
$ 901.000
$637.500
ANO 2
$ 2.650.000
$ 1.550.000
$ 550.000
$ 192.500
$ 907.500
$662.500
ANO 3
$2.800.000
$ 1.690.000
$ 550.000
$ 196.000
$914.000
$700.000
ANO 4
$ 2.850.000
$ 1.765.000
$ 550.000
$ 187.250
$897.750
$712.500
ANO 5
$3.000.000
$ 1.990.000
$ 550.000
$ 161.000
$849.000
$750.000
($25.000)
($37.500)
($12.500)
($37.500)
$750.000
$227.500
$876.000
$870.000
$901.500
$860.250
$1.826.500
Fluxo de Caixa = FCO + Investimento em Capital de Giro + Valor Residual
Fluxo de Caixa 1 = 637.500 + 2.750.000 + 0 = 3.387.500
Fluxo de Caixa 2 = 901.000 + (- 25.000) + 0 = 876.000
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TMA – Taxa Mínima de Atratividade
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que
representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz
um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe
a pagar quando faz um financiamento.
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


Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas:
Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não
as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de
investimento, etc.;
Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma
nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada;
Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma
posição no mercado para assumir outra;
A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao
risco varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar
durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática
para calcular a TMA.
Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é
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entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de
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o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)
A partir das estimativas levantadas da EMPRESA XTPO, a seguir,
construa o seu Fluxo de Caixa, incluindo todos os itens necessários
(CAPITAL DE GIRO, VALOR RESIDUAL, FCO, FC, Etc.),
calculando a viabilidade financeira do negócio através do VPL.
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
Receitas 1.200.000,00 1.300.000,00 1.500.000,00 1.700.000,00
Custos 550.000,00
560.000,00
600.000,00
700.000,00
INVESTIMENTOS
Equipamentos 500.000,00
Edificações
800.000,00
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Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)
PRAZOS EM DIAS
Prazo das vendas a prazo
Estoque de produtos acabados
Estoque de matérias primas
Produtos em processo
Prazo pagamento de fornecedores
75
45
20
30
60
CUSTOS PROPORCIONAIS
SOBRE AS VENDAS
Matérias - primas
20,0%
Produtos em processo 60,0%
OUTRAS INFORMAÇÕES:
Imposto de Renda = 20%; Valor de Mercado dos Equipamentos no término do projeto =
R$ 500.000,00; Valor de Mercado das Edificações no término do projeto = R$ 672.000,00;
Para o calculo da necessidade percentual do Capital de Giro, utilizar como receita base o
valor de R$ 1.425.000,00 (média das receitas dos 4 anos). Esse percentual deverá ser
utilizado para calcular a necessidade de capital de giro dos quatro anos do projeto; A
Depreciação de todos os bens segue a tabela do slide 24.
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AULA 3
Métodos de
Análise de
Investimento
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PAYBACK Simples
G
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Investimento = 150.000
t
Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais
ã
o O PAYBACK está entre os anos
2 e 3 como podemos observar
d pelo fluxo de caixa acumulado.
a
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o
Investimento
FL CX
- 150.000
57.900
57.900
57.900
57.900
57.900
FL CX ACUM
- 150.000
- 92.100
- 34.200
+ 23.700
+ 81.600
+ 139.500
150.000
PAYBACK =
=
Fluxo de Caixa
0
ANO
0
1
2
3
4
5
= 2,59 anos
57.900
57.900
57.900
57.900
1
2
3
57.900
4
57.900
5
- 150.000
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PAYBACK Descontado
 O método do PAYBACK SIMPLES pode, também, ser
aprimorado quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no
tempo. Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADO que
calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por
uma taxa requerida (TMA);
 Para descapitalizarmos (trazermos para valor presente) os
valores futuros, utiliza-se a fórmula VP = VF / (1 + i )n onde “VF”
representa o VALOR FUTURO, o “i” representa a taxa de juros
(TMA) e o “VP” representa o VALOR PRESENTE (valor
descapitalizado).
Exemplo: Suponha o fluxo de caixa utilizado no slide anterior (R$
150.000,00 de investimento e R$ 57.900,00 de prestações) para
ilustrar o payback simples. Inclua, para o cálculo do payback
descontado, uma TMA igual a 18% a.a.
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PAYBACK Descontado
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ANO
0
1
2
3
4
5
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o
FL CX ANUAL
- 150.000
57.900
57.900
57.900
57.900
57.900
FL CAIXA AJUSTADO
FL CX ACUM AJUST
49.068
41.583
35.240
29.864
25.309
- 150.000
- 100.932
- 59.349
- 24.109
+ 5.755
+ 31.064

O PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar
pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.

Assim, temos:
PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.
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Valor Presente Líquido (VPL)
 De forma análoga ao Payback Descontado, o VPL trás para valor
presente os fluxos de caixa que estão nos anos futuros. Entretanto,
indo além do Payback, o VPL subtrai dos valores presentes o valor
do investimento e calcula quanto foi o retorno financeiro do projeto.
Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados
a um custo inicial (TMA) estariam valendo atualmente. Para
simplificar, vamos colocar essas informações em uma fórmula. A
fórmula seria a seguinte: VPL = VP – INVESTIMENTO
 Onde o VP é a soma de todas as entradas de caixa que estão no
valor futuro, descapitalizadas e trazidas a valor presente: VP = VP1 +
VP2 + VP3 + ... + VPn. Lembre-se que para o cálculo do VP, utiliza-se
a fórmula: VP = VF / (1 + i )n
 O exemplo a seguir ilustrará o que é VPL e demonstrará, também,
sua forma de cálculo.
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Valor Presente Líquido (VPL)
Exemplo: Um empresário está avaliando a viabilidade de um projeto de
investimento de uma papelaria. O investimento total necessário para
abrir o negócio é da ordem de R$ 20.000,00. É estimado um fluxo de
caixa líquido anual crescente ao longo dos anos, conforme demonstra o
fluxo de caixa abaixo. Vamos considerar uma TMA de 10% ao ano.
Diante dessas informações, pergunta-se: A papelaria é viável? Qual é a
viabilidade dela, ou seja, qual é o seu Valor Presente Líquido?
10000
3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
0
20000
1
2
3
4
5
6
7
8
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Valor Presente Líquido (VPL)
Solução:
FV1
FV2
PV =
+
(1+i)
d
a
FV3
1
FV8
+
(1+i)
2
+
3
(1+i)
+
( 1 + i )8
3.000 + 4.000 + 5.000 + 6.000 + 7.000 + 8.000 + 9.000 + 10.000
PV =
P
1,101
1,102 1,103
1,104
1,105
1,106
1,107
1,108
r
o PV = 2.727,27 + 3.305,78 + 3.756,57 + 4.098,08 + 4.346,45 + 4.515,79 + 4.618,42 + 4.665,07
d
ATENÇÃO: De forma proposital, trabalhou-se com PV e
u PV = 32.033,45
FV na solução desse exemplo, ao invés de VP e VF.
ç
ã VPL = 32.033,45 -20.000,00
o
VPL = 12.033,45, demonstrando que o investidor ganhará na data zero, ou seja, na data de
hoje, o valor líquido de R$ 12.033,45, já descontado todos os custos, investimentos e taxa de
juros do período. Assim, a resposta é: A PAPELARIA É VIÁVEL!
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d
a
P
r
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ç
ã
o
Análise Avançada do VPL
Projeto A
Período
Lançamento
(ano)
($)
0
(118)
1
90
2
90
VPL = R$ 38,20 com
uma TMA = 10%
N=2
Projeto B
Período
Lançamento
(ano)
($)
0
(120)
1
64
2
64
3
64
VPL = R$ 39,16 com
uma TMA = 10%
N=3
QUAL PROJETO É MELHOR? PROJETO “A” ou PROJETO “B”? Pela
Regra do VPL seria o projeto B. Pela Regra do Payback seria o
projeto A. De que forma podemos utilizar o VPL, levando-se em
consideração, também, o tempo de recuperação do investimento?
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Análise Avançada do VPL
PARA SOLUCIONAR ESSA QUESTÃO,
UTILIZAMOS A FÓRMULA A SEGUIR:
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
PMT =
VPL x i .
1– 1 .
(1 + i) n
Sendo:
i taxa de desconto (ou TMA);
n  quantidade de períodos
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Análise Avançada do VPL
Projeto A
Período
Lançamento
(ano)
($)
0
(118)
1
90
2
90
VPL = R$ 38,20 com
uma TMA = 10%
N=2
PMT ‘A’ = R$ 22,01
Projeto B
Período
Lançamento
(ano)
($)
0
(120)
1
64
2
64
3
64
VPL = R$ 39,16 com
uma TMA = 10%
N=3
PMT ‘B’ = R$ 15,75
O projeto ‘A’ é melhor que o projeto ‘B’
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o
Taxa Interna de Retorno (TIR )
Cada uma das técnicas estudadas anteriormente possui finalidades
bem definidas – o Payback calcula o prazo para se recuperar o
investimento; o VPL calcula o retorno financeiro líquido em dinheiro. Já
a finalidade da TIR é calcular a Taxa de Juros máxima que um projeto
de investimento pode suportar, sem dar prejuízos;
Critérios de Análise: TIR > TMA = Aceita-se o projeto; TIR < TMA =
Refuta-se o projeto; TIR = TMA = INDIFERENTE;
Se, por exemplo, um projeto de investimento tiver uma TIR de 20%
ao ano, esse projeto só será atrativo se a TMA for menor que 20%.
Entretanto, se a TMA for superior a TIR, ou seja, maior que 20%, a
empresa terá prejuízo, caso decida investir no projeto;
Na realidade, a TIR nada mais é (matematicamente falando) que a
taxa de juros que faz com que o VPL seja igual a zero.
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Taxa Interna de Retorno (TIR )
 Diferentemente dos outras técnicas, a TIR não possui uma fórmula
específica para seu cálculo, o que torna um pouco trabalhoso
(MANUALMENTE) calculá-la;
Seu método MANUAL de cálculo utiliza um PROCESSO ITERATIVO,
ou seja, de “tentativa e erro” para encontrá-la. Como a TIR é
exatamente igual a taxa de desconto que torna o VPL dos Fluxos de
Caixa igual a zero, “chuta-se” várias taxas até encontrá-la;
Ressalta-se, de uma maneira amistosa, que existem chutes de
artilheiros e chutes de “pernas de pau”; Nossa missão aqui é fazer com
que você seja um artilheiro na hora de encontrar a TIR, manualmente.
VPL
TIR
Taxa
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Taxa Interna de Retorno (TIR )
10.000,00
0
d
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o
1
20.000,00
2
30.000,00
3
40.000,00
4
50.000,00
5
tempo
- 91.272,98
Manualmente, chutemos uma taxa....por exemplo 10%
VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL =15.252.90
(1+0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5
Como o resultado foi positivo, vamos aumentar a TMA para reduzir o VPL...por exemplo, 20%
VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL = -12.305,64
(1+0,20)1 (1+0,20)2 (1+0,20)3 (1+0,20)4 (1+0,20)5
Qual seria o valor da TIR? Certamente maior que 10% e menor que 20%. Veja o gráfico no
próximo slide.
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VPL x TMA
20.000
Valor Presente Líquido
d
a
Taxa Interna de Retorno (TIR )
15.000
10.000
5.000
0
10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20%
(5.000)
(10.000)
(15.000)
Taxa de Juros
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Análise Avançada da TIR
Dificuldade (muito trabalho) para seu cálculo
Calcular a TIR manualmente é um problema! Após várias e
várias tentativas de se encontrar uma taxa que faz com
que o VPL seja igual a zero, UFA!, encontra-se a TIR.
Para minimizar as tentativas e se economizar tempo,
recomenda-se o método de BOULDING, conforme segue:
TIR = [(Entradas/Investimento)k – 1] x 100
Sendo k = Entradas / (n x Entradas)
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Análise Avançada da TIR
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10.000
20.000
1
2
0
30.000
40.000
3
50.000
4
5
TIR = [(Entradas/Investimento)k – 1] x 100
Sendo k = Entradas / (n x Entradas)
91.272,98
Entradas = 150.000,00 (Fc1 + Fc2 + ... Fc5)
Investimento = 91.272,98
(n x Entradas) = 1 x 10.000 + 2 x 20.000 + 3 x 30.000 + 4 x
40.000 + 5 x 50.000 = 550.000
TIR = [(150.000/91.272,98)150.000/550.000 – 1] x 100 = 14,51%
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Análise Avançada da TIR
E como saber se esse é o valor correto (exato)? Bem, se a TIR é a taxa
que leva o VPL do projeto ao valor zero, ao utilizá-la como TMA,
deveríamos achar zero, certo?
VPL =
10.000
+
20.000
+ 30.000
+
40.000
+ 50.000
(1+0,1451)1
(1+0,1451)2
(1+0,1451)3
(1+0,1451)4
(1+0,1451)5
91.272,98
Como pode ser observado, não achamos zero para o VPL, visto que o
resultado do cálculo acima para 14,51% é de R$ 1.352,00 (logo 14,51%
não é a TIR,mas estamos muito próximos...).
OBS.: o valor de R$ 1.352,00 equivale à menos de 1,5% de variação do
valor do investimento, o que denota, realmente, estarmos próximo do
resultado que levará a um VPL igual a zero.
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Análise Avançada da TIR
Fluxos de Caixas não Convencionais
8000
d
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6000
0
1
6000
6000
4
2
3
6000
6000
7
5
8
6
6000
10000
30000
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Análise Avançada da TIR
Fluxos de Caixas não Convencionais geram taxas múltiplas de
retorno, conforme gráfico abaixo:
PROJETO C
d
a
0,
00
%
7,
00
%
14
,0
0
21 %
,0
0
28 %
,0
0
35 %
,0
0
42 %
,0
0
49 %
,0
0
56 %
,0
0
63 %
,0
0
70 %
,0
0
77 %
,0
0
84 %
,0
0
91 %
,0
0
98 %
,0
0
10 %
5,
0
11 0%
2,
0
11 0%
9,
00
%
R$0,00
(R$0,05)
VPL
P
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R$0,05
(R$0,10)
(R$0,15)
(R$0,20)
TAXAS DE DESCONTO
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Análise Avançada da TIR
Projetos Mutuamente Excludentes
 Problema de Escala - o método ignora as
diferenças de escala dos diversos projetos
 O método não pode ser utilizado diretamente para
classificação dos diversos projetos. A simples
ordenação dos valores da TIR pode nos levar a
conclusões erradas.
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Análise Avançada da TIR
Projetos Mutuamente Excludentes – Distribuição de
Fluxos de Caixa no Tempo
VPLB>VPLA
VPLA>VPLB
Projeto A
Projeto B
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Análise Avançada da TIR
Projetos Mutuamente Excludentes
Ano
0
1
2
3
4
Fluxo de Caixa do Posto Fluxo de Caixa do Prédio
de Gasolina (A)
(B)
-100,00
-100,00
50,00
20,00
40,00
40,00
40,00
50,00
30,00
60,00
Taxa de
Desconto
0%
5%
10%
15%
20%
25%
VPL projeto
A
R$ 60,00
R$ 43,13
R$ 29,06
R$ 17,18
R$ 7,06
R$ -1,63
VPL projeto
B
R$ 70,00
R$ 47,88
R$ 29,79
R$ 14,82
R$ 2,31
R$ - 8,22
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o Questões 1, 2, 3 e 4. (Utilize as informações do fluxo de caixa próximo a seguir para
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 3/5
d
a
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o
resolver as questões sobre PAYBACK, VPL e TIR):
Ano
0
1
2
3
4
Fluxo de Caixa
(–) R$ 13.432,33
R$ 9.000,00
R$ 4.000,00
R$ 3.000,00
R$ 1.770,57
Questão 1. Calcule o Payback Simples
Questão 2. Calcule o Payback Descontado com uma TMA de 10%
Questão 3. Calcule o Valor Presente Líquido com uma TMA de 15%
Questão 4. Calcule a Taxa Interna de Retorno (obs.: para a questão da TIR, utilizar taxas
inferiores a 23%; o resultado será um número inteiro).
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Substituição de equipamentos
Pressionadas pela concorrência, as
empresas procuram reduzir seus custos.
Uma das alternativas para manter o lucro
da empresa é a substituição de
equipamentos por outros mais eficientes. O
avanço tecnológico é um aliado na procura
de redução de custos mantendo e até, em
muitos casos, melhorando a qualidade dos
produtos manufaturados. Deste modo, o
procedimento de avaliação de substituição
de equipamentos é uma ferramenta de
primeira necessidade.
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Substituição de equipamentos
Exemplo 1: Com a substituição do equipamento do processo
produtivo será possível reduzir os custos operacionais, materiais e
mão-de-obra. As estimativas anuais das reduções de custo durante o
prazo de análise do projeto de cinco anos estão registradas na tabela
seguinte:
d
(+) Redução de Custos
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
1
2
3
$85.000 $95.000 $100.000
4
$105.000
5
$105.000
 O investimento total para compra e instalação do novo equipamento é
$300.000. Verificar se esta substituição deve ser aceita, considerando
que:
 O novo equipamento será depreciado de forma total e linear durante
o prazo de análise do projeto de cinco anos.
 O valor residual do novo equipamento é nulo.
 Na data zero do fluxo de caixa do projeto de substituição, o
equipamento existente foi totalmente depreciado e seu valor residual
nesta data é nulo.
 A taxa mínima requerida é 10% ao ano, e a alíquota do IR é 35%.
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Substituição de equipamentos
d
a (+) Redução de Custos
Depreciação
P (-) IR
r (=) FCO
(=) FC
o
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ã
o
0
1
$85.000
$60.000
$8.750
$76.250
($300.000) $76.250
2
$95.000
$60.000
$12.250
$82.750
$82.750
3
$100.000
$60.000
$14.000
$86.000
$86.000
4
$105.000
$60.000
$15.750
$89.250
$89.250
5
$105.000
$60.000
$15.750
$89.250
$89.250
VPL = R$ 18.695,86
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Substituição de equipamentos



Exemplo 2: Há cinco anos foram investidos $500.000 para comprar e instalar
o sistema de secagem de sólidos SECAT. Naquela época:
Esse equipamento não era o melhor da categoria; apenas era o melhor que a
empresa podia comprar com o dinheiro que dispunha;
A depreciação estabelecida foi total e linear durante o prazo de análise do
projeto de dez anos; depreciação de $50.000 por ano;
O valor de mercado deste secador no final do quinto ano é $120.000,00;
Hoje, o Gerente da empresa está analisando a substituição do secador
de sólidos SECAT pelo sistema SECAT PLUS, o melhor da categoria.




As estimativas relevantes para a substituição são as seguintes:
Investimento de $1.100.000 para compra e instalação do secador de sólidos
SECAT PLUS. A depreciação será total e linear durante o prazo de análise
do projeto de cinco anos;
A redução anual dos custos operacionais foi estimada em $250.000,00;
O valor de mercado do secador SECAT PLUS no final do quinto ano é de
$300.000,00
A alíquota de imposto de renda é igual a 35%.
Verificar se a substituição deve ser aceita com uma TMA de 8% a.a.
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Substituição de equipamentos
0
1
2
3
4
5
(+) Redução de Custos
$250.000 $250.000
$250.000
$250.000
$250.000
Depreciação POT
$220.000 $220.000
$220.000
$220.000
$220.000
(-) IR
$10.500
$10.500
$10.500
$10.500
(=) FCO
$239.500 $239.500
$239.500
$239.500
$239.500
(+) VR do NAT
$10.500
$165.500
$195.000
(+) VR do POT
Investimento
no $1.100.000
equipamento Novo
(=) FC
($934.500) $239.500 $239.500
$239.500
$239.500
$434.500
VPL = R$ 154.467,78
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o
AULA 4
Terminologia
Contábil,
Princípios
de Custeio e
Sistema de
Custeio ABC
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Terminologia Contábil






Gasto
Investimentos
Perdas
Desperdícios
Despesas
Custos
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o
Classificação Geral de Custos









Custo Direto
Apropriação de custos indiretos
Custo Indireto
Custos Fixos
Custos Variáveis
Custo Semi-Fixo
Custo Semi-Variável
Custos Relevantes
Custos Não-Relevantes
Custo de Oportunidade
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
Exemplo de Apropriação de Custos
Indiretos
Um navio cargueiro faz o transporte de duas mercadorias
distintas: TRATORES DE 40 TONELADAS e PARAFUSOS
DE 40 GRAMAS, ambos com quantidade de 1000 unidades
cada um.
O
respectivo
cargueiro
cobrou
R$
2.000.000,00 de frete pelo transporte e devemos atribuir
esse frete aos tratores e aos parafusos. Como devemos
atribuir esses custos?
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o
Direcionadores de Custos
 Poderíamos ratear o frete pelo número de unidades:
R$ 2.000.000,00 ÷ 2.000 unidades = R$ 1.000,00 por
unidade.
 Poderíamos ratear o frete pelo peso:
Cada trator tem 40 toneladas e cada parafuso tem 40
gramas. O peso total da encomenda é de 40.000.040
kg e ao efetuarmos todos os cálculos, atribuiríamos
R$ 1999,99 de custo de frete para cada trator e R$
0,01 de custo de frete para cada parafuso.
 Poderíamos ratear pelo volume
 Poderíamos ratear por outros direcionares de custos
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o 1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta
abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico.
d
a ( ) Salário do Eletricista de Manutenção
( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa
P ( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos
r ( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica
o ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
d ( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa)
u ( ) Gastos com propaganda e publicidade
ç ( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas
ã ( ) Seguro da fábrica
o
Exercícios sobre Terminologia
Contábil e Nomenclatura de Custos
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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d
a
P
r
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ç
ã
o
Exercícios sobre Terminologia
Contábil e Nomenclatura de Custos
2. A Papai Noel Entretenimento (PNE) administra uma grande loja em Penedo. A loja
tem uma seção de vídeo e uma outra de música (cd's e fitas).
A PNE relata os custos e despesas da seção de vídeo separadamente da seção musical.
Classifique cada um dos seguintes itens em:
Direto (D) ou Indireto (I) com relação à seção de vídeo
Item de Custo
Pagamento anual ao distribuidor de vídeos
Custos com eletricidade da loja PNE (conta única para toda loja)
Custos dos vídeos comprados para revenda
Assinatura da Revista Veja para os usuários da loja
Aluguel do software utilizado para o orçamento financeiro da loja
Custo da pipoca oferecida gratuitamente aos clientes da PNE
Seguro contra incêndio para a loja
Custos com frete na compra de vídeos
D ou I
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
Exercícios sobre Terminologia
Contábil e Nomenclatura de Custos
3. Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V):
d
a (
(
P (
r (
o (
d (
u (
ç (
ã (
) Mão de obra do Operário de produção
) Mão de obra do Supervisor de Manutenção
) Matéria Prima
) Aluguel do Galpão
) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da fábrica )
) Seguro do equipamento
) Seguro da fábrica
) Energia elétrica de iluminação do galpão
o
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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P
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o
Sistemas de Alocação de Custos
Indiretos
Lembra-se
do
problema
dos
TRATORES
e
PARAFUSOS? Pois bem, atualmente existem três
sistemas para custeio dos custos indiretos, ou seja, para
a alocação desse tipo de custo aos produtos são
conhecidas três formas de rateio.
Para compreensão de dois desses três sistemas,
utilizaremos o exemplo, sugerido por MARTINS (2007),
que consiste em uma empresa de confecções de três
tipos de produtos: camisetas, vestidos e calças. A seguir,
encontram-se as informações acerca desses itens:
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
Sistemas de Alocação de Custos
Indiretos
Produto
Volume de Produção Mensal
d
a
Camisetas
18.000 u
Vestidos
4.200 u
P
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ç
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o
Calças
13.000 u
Produto
Preço de Venda Unitário
Camiseta
$10,00
Vestido
$22,00
Calça
$16,00
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistemas de Alocação de Custos
Indiretos
Tempo Despendido na Produção
Corte e Costura
d
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o
Unitário
Acabamento
Total
Unitário
Total
Camisetas 0,30 h
5.400 h
0,15 h
2.700 h
Vestidos
0,70 h
2.940 h
0,60 h
2.520 h
Calças
0,80 h
10.400 h
0,30 h
3.900 h
Total
18.740 h
9.120 h
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
Sistemas de Alocação de Custos
Indiretos
d
a
Camisetas
Vestidos
Calças
Tecido
$3,00
$4,00
$3,00
Aviamentos
$0,25
$0,75
$0,50
Mão-de-obra Direta
$0,50
$1,00
$0,75
Total
$3,75
$5,75
$4,25
P
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o
Custos Diretos por Unidade
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistemas de Alocação de Custos
Indiretos
Custos Indiretos
Aluguel
Energia Elétrica
Salários Pessoal da Supervisão
Mão-de-obra Indireta
Depreciação
Material de Consumo
Seguros
Total
$24.000
$42.000
$25.000
$35.000
$32.000
$12.000
_$20.000
$190.000
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Rateio por Absorção
Custo de Mão-de-obra Direta
(Base do Rateio: Direcionador)
Unitário
Camisetas $0,50
Vestidos $1,00
Calças
$0,75
Total
Total
$9.000
$4.200
$9.750
$22.950
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Rateio por Absorção
Custo de Mão-de-obra Direta
(Direcionador de custos para o rateio)
Unitário
Camisetas $0,50
Vestidos $1,00
$0,75
Calças
Total
Total
Base Rateio
$9.000 39,2157%
$4.200 18,3007%
$9.750 42,4837%
$22.950 100%
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Rateio por Absorção
Camisetas
Vestidos
Calças
Total
Aplicação dos CIF
Unitário Total
$4,14
$74.510
$8,28
$34,771
$6,21
$80.719
190.000
Memória de Cálculo para o produto Camiseta:
R$ 190.000,00 x 39,2157% ÷ 18.000 camisetas = R$ 4,14
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Rateio por Absorção
Custos Diretos
Custos Indiretos
Custo Total
Preço da Venda
Lucro Bruto Unitário
Margem %
Ordem de Lucratividade
Camisetas
$3,75
$4,14
$7,89
$10,00
$2,11
21,1%
3º
Vestidos
$5,75
$8,28
$14,03
$22,00
$7,97
36,2%
1º
Calças
$4,25
$6,21
$10,46
$16,00
$5,54
34,6%
2º
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Do Rateio por Absorção para o Sistema
de Rateio Baseado em Atividades
Rateio por Absorção
Rateio por
Departamentalização
Rateio Baseado em
Atividades (Sistema ABC)
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Para exemplificarmos o Sistema de Custeio Baseado em Atividades,
daremos seqüência ao exercício da fábrica de vestuário (MARTINS,
2007), que produz camisetas, calças e vestidos e possui R$ 190.000,00
de custos indiretos, conforme “recorda” a tabela abaixo:
Custos Indiretos
Aluguel
$24.000
Energia Elétrica
$42.000
Salários Pessoal da Supervisão $25.000
Mão-de-obra Indireta
$35.000
Depreciação
$32.000
Material de Consumo
$12.000
Seguros
$20.000
Total
$190.000
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Departamentos
Compras
Almoxarifado
Administração
Produção
Corte e Costura
Acabamento
Atividades
Comprar Matérias
Desenvolver Fornecedores
Receber Materiais
Movimentar Materiais
da Programar Produção
Controlar Produção
Cortar
Costurar
Acabar
Despachar Produtos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Departamentos
Atividades
Comprar Material
Desenvolver Fornecedores
Total
Custos
16.000
12.000
28.000
Receber Materiais
Movimentar Materiais
Total
12.350
16.000
28.350
Programar Produção
Controlar Produção
Total
16.000
13.850
29.850
Corte e Costura
Cortar
Costurar
Total
29.000
28.600
57.600
Acabamento
Acabar
Despachar Produtos
Total
14.000
32.200
46.200
Compras
Almoxarifado
Administração da
Produção
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Atividades
Departamento
Compras
Almoxarifado
Direcionadores
Comprar Materiais
Desenvolver
Fornecedores
Nº de Pedido
Nº de Fornecedores
Receber Materiais
Movimentar
Materiais
Nº de Recebimentos
Nº de Requisições
Administração da Programar Produção Nº de Produtos
Produção
Controlar Produção Nº de lotes
Corte e Costura
Cortar
Costurar
Tempo de Corte
Tempo de Costura
Acabamento
Acabar
Despachar
Tempo de Acabamento
Tempo de despacho
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Nº de pedidos compra
N° de fornecedores
N° de recebimentos
N° de requisições
N° de produtos
N° de lotes
Horas utilizadas p/ cortar
Horas utilizadas p/ costurar
Horas utilizadas p/ acabar
Apontamento de tempo
Camisetas
150
2
150
400
1
10
2.160 h
3.240 h
2.700
25 h
Vestidos
400
6
400
1.500
1
40
882 h
2.058 h
2.520
50 h
Calças
200
3
200
800
1
20
2.600 h
7.800 h
3.900
25 h
Total
750
11
750
2.700
3
70
5.642 h
13.098 h
9.120
100 h
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Comprar Materiais
Desenvolver Fornecedores
Receber Materiais
Movimentar Materiais
Programar Produção
Controlar Produção
Cortar
Costurar
Acabar
Despachar Produtos
Total
Camisetas
$0,1778
$0,1212
$0,1372
$0,1317
$0,2963
$0,1099
$0,6168
$0,3930
$0,2303
$0,4472
$2,6614
Vestidos
$2,0317
$1,5584
$1,5683
$2,1164
$1,2698
$1,8844
$1,0794
$1,0699
$0,9211
$3,8333
$17,3328
Calças
$0,3282
$0,2517
$0,2533
$0,3647
$0,4103
$0,3044
$1,0280
$1,3101
$0,4605
$0,6192
$5,3305
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Camisetas
Custos Diretos
$3,75
Custos Indiretos
$2,66
Custo Total
$6,41
Preço da Venda
$10,00
Lucro Bruto Unitário $3,59
Margem %
35,9
Ordem de Lucratividade 2°
Vestidos
$5,75
$17,33
$23,08
$22,00
($1,08)
- 4,9%
3º
Calças
$4,25
$5,33
$9,58
$16,00
$6,42
40,1%
1°
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a
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Sistema de Custeio Baseado em
Atividades
Margem Bruta dos Produtos
50%
40%
Sem
Departamentalização
30%
20%
10%
0%
-10%
Com
Departamentalização
Departamentalização
com ABC
CAMISETA
VESTIDO
CALÇA
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº1)
1. Custeio por Absorção sem Departamentalização. A Cia Tudo limpo produz enceradeiras e aspiradores de
pó, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são, em média, R$ 190,00 e R$ 260,00, respectivamente, e o
volume de produção e de vendas é de 1.800 unidades de enceradeiras e 2.000 unidades de aspiradores de pó,
por período. Sua estrutura de custos é a seguinte (em Reais):
Custos variáveis por unidade
Matéria-prima
Material de embalagem
Mão-de-obra direta
Enceradeiras
30
12
35
Aspiradores
40
18
60
Custos fixos por período comuns aos dois produtos
Supervisão
60.000
Depreciação
200.000
Outros
36.250
Considerando que a empresa costuma
apropriar os custos indiretos aos produtos
por absorção sem departamentalização,
pelo critério da proporcionalidade ao
tempo de mão-de-obra direta (MOD), e
que são necessárias 0,75 hora de MOD
para produzir uma enceradeira e 1,25 hora
de MOD para produzir um aspirador,
pede-se calcular:
a) O custo unitário final de cada produto (direto + indireto)
b) O lucro total da empresa
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a
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o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº2)
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
Uma empresa do setor metal mecânico produz somente dois produtos, a saber: CHASSI e
SUSPENSÃO; Uma vez que a mesma compra seus insumos praticamente acabados, sua principal
função é USINAR, MONTAR e PINTAR esses produtos. Atualmente seus custos indiretos somam
o montante de R$ 500.000,00 por mês. Já seus custos diretos são distribuídos aos dois produtos
conforme tabela abaixo:
TIPO DE CUSTO DIRETO
Matéria-prima
Mão-de-obra
Quantidade Produzida por mês
CUSTO
POR
UMA
UNIDADE DE CHASSI
R$ 2.200,00
R$ 300,00
90 unidades / mês
CUSTO
POR
UMA
UNIDADE DE SUSPENSÃO
R$ 1.700,00
R$ 400,00
110 unidades / mês
Diante das informações acima e dos dados complementares abaixo, PEDE-SE: calcule o custo
unitário de cada produto através do sistema de custeio ABC.
DEPARTAMENTO
USINAGEM
MONTAGEM
PINTURA
ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS
1 – Preparar p/ Usinagem
2 – Usinar
3 – Preparar p/ Montagem
4 – Montar
5 – Preparar p/ Pintura
6 – Pintar
DIRECIONADOR DAS
ATIVIDADES
Horas setup usinagem
Horas de usinagem
Horas setup montagem
Horas de montagem
Horas setup pintura
Horas de pintura
CUSTO DAS
ATIVIDADES
R$ 40.000,00
R$ 210.000,00
R$ 90.000,00
R$ 60.000,00
R$ 30.000,00
R$ 70.000,00
CONSUMO DE
DIRECIONADORES
PELO CHASSI
20 horas setup
40 horas máquina
30 horas setup
65 horas máquina
25 horas setup
20 horas máquina
DIRECIONADOR
DAS ATIVIDADES
Horas setup usinagem
Horas de usinagem
Horas setup montagem
Horas de montagem
Horas setup pintura
Horas de pintura
CONSUMO DE
DIRECIONADORES PELA
SUSPENSÃO
30 horas setup
60 horas máquina
20 horas setup
75 horas máquina
5 horas setup
109/123
10 horas máquina
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
G
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t
ã
o
d
a
AULA 5
Margem de
Contribuição
P
r
o
d
u
ç
ã
o
110/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
G
e
s
t  Ponto de equilíbrio;
ã  Área de Lucro e de Prejuízo;
o
A Relação Custo x Volume x Lucro
 Margem de Segurança;
d
a
Receita x Custos
P
r
o
d
u
ç
ã
o
CVL em Forma Gráfica
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
Receita
C.Variável
C.Fixo
C.Total
1000
500
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Quantidade
111/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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t
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d
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r
o
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o
A Relação Custo x Volume x Lucro
Exemplo de uma fábrica de Alto-falantes com os
seguintes dados:
Preço de Venda (PV) = R$ 250,00
Custo Variável (CV) = R$ 150,00
Custo Fixo (CF) = R$ 1.000,00
112/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
A Relação Custo x Volume x Lucro
G
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t
ã
o
Pe = Custo Fixo
MCU
d
a
Peld = Custo Fixo + Lucro desejado
MCU
P
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d
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ç
ã
o
Pee = Custo Fixo + Custo de Oportunidade
MCU
Pef = Custo Fixo – Depreciação
MCU
113/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
d
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P
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o
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ã
o
A Relação Custo x Volume x Lucro
Ponto de Equilíbrio para Dois Produtos Diferentes
MIX DE
Produto 1
Produto 2
Total
VENDAS
R$
%
R$
%
R$
%
80.000 100% 20.000 100% 100.000 100%
Vendas
60.000 75% 10.000 50% 70.000 70%
Custos
Variáveis
20.000 25% 10.000 50% 30.000 30%
Margem de
Contribuição
27.000
Custos Fixos
3.000
Lucro Líquido
Ponto de Equilíbrio =
Custos Fixos
Margem de Contribuição Total
Ponto de Equilíbrio = 27.000 ÷ 30% = R$ 90.000
114/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 1)
1. Você foi contratado como consultor de negócios por um grupo de investidores estrangeiros
interessados em adquirir um hotel de luxo já em funcionamento no litoral do nordeste brasileiro.
Sua missão inicial é indicar três alternativas de hotéis que estejam a venda e apurar suas
estruturas de custos e despesas MENSAIS, além do valor da média das diárias cobradas pelos
quartos.
Após um mês de exaustivas pesquisas no litoral do nordeste, com todas as despesas pagas pelo
cliente, houve uma reunião em Natal com os investidores. Nessa reunião, você apresentou os
seguintes quadros comparativos:
Obs.: considerar que um mês possui 30 dias.
HOTEL
HOTEL
HOTEL COME
REDE MAR SOSSEGO
DORME
Valor líquido e médio das diárias
350,00
440,00
500,00
Quantidade de quartos para aluguel
120
140
90
Custos e despesas variáveis, para cada diária
120,00
250,00
180,00
Total dos custos e despesas fixas, por mês
506.000,00
380.000,00 896.000,00
Durante a reunião, os investidores perguntaram a você:
 Qual é o ponto de equilíbrio em número de quartos/dia de cada hotel?
 Qual hotel que, nas circunstancias atuais, nunca atingirá seu ponto de equilíbrio?
Porque? Justifique sua resposta.
115/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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ã
o  Conceito;
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a
P
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o
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u
ç
ã
o
Alavancagem Operacional
Lucro para Vários Volumes de Venda
Variação %
de vendas
 Importância;
Vendas em
 Aplicação.
unidades
Receita de
Exemplo:
Vendas
Custos
PV = R$ 10,00;
Variáveis
CV = R$ 5,00;
Custos Fixos
CF = R$ 2.500,00
Lucro
Variação % do
lucro
- 50%
+ 50%
500
1.000
1.500
R$ 5.000
R$ 10.000
R$ 15.000
R$ 2.500
R$ 5.000
R$ 7.500
R$ 2.500
R$ 0
R$ 2.500
R$ 2.500
R$ 2.500
R$ 5.000
- 100%
+ 100%
116/123
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 2)
G
e
s
t
ã
o 2. Através do estudo da tabela abaixo, responda as seguintes questões:
POSIÇÃO
d
a Vendas (em unidades)
BAIXA
1000
Receita de vendas
$ 20.000,00
Menos: Custos operacionais variáveis
$ 5.000,00
P Menos Custos operacionais fixos
$ 5.000,00
r Lucro antes de juros e imposto de renda $ 10.000,00
o
d
u
ç
ã
o


INTERMEDIÁRIA
2000
$ 40.000,00
$ 10.000,00
$ 5.000,00
$ 25.000,00
ALTA
3000
$ 60.000,00
$ 15.000,00
$ 5.000,00
$ 40.000,00
Qual é o grau de alavancagem operacional? (utilize como base a posição de vendas
intermediária)
Utilizando-se do grau de alavancagem operacional calculado no “item a”, calcule qual
será o efeito no LAJIR caso ocorra um aumento de 70% nas vendas da posição
intermediária.
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
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Análise Gerencial dos Custos Fixos
 Conceito
 Importância e Aplicação
 Exemplo: Uma empresa produz 2 produtos em uma mesmo
galpão, cujo o aluguel é R$ 10.000,00
PRODUTO A
PRODUTO B
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Análise Gerencial dos Custos Fixos
D.R.E. PRODUTO A
D.R.E. PRODUTO B
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Receita = R$ 20.000
Receita = R$ 28.000
Custo Variável = R$ 17.000
Custo Variável = R$ 18.000
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Custo fixo = R$ 5.000
Custo fixo = R$ 5.000
Lucro = (R$ 2.000)
Lucro = R$ 5.000
Lucro da Fábrica = 5.000 – 2.000 = R$ 3.000
O que fazer diante dessa situação?
Qual decisão você, como gestor, tomaria?
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
Comprar versus Fabricar
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s  Conceito
t  Importância e Aplicação
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Exemplo: Uma empresa que fabrica notebooks e baterias, tem a
oportunidade de terceirizar a produção de baterias por R$ 800,00. O
notebook completo (com a bateria) é vendido por R$ 6.500,00 a
unidade.
Comprar X Fabricar Notebook Bateria
R$ 3.600 R$ 730
Custos Variáveis
Custos Fixos (Rateados) R$ 1.400 R$ 350
R$ 5.000 R$ 1.080
Custos Totais
2 horas
½ hora
Horas-Máquina
Outras Informações
Total
R$ 4.330
R$ 1.750
R$ 6.080
2 ½ horas
Capacidade Total de Produção = 2.000 horas-máquina
Custo Fixo Total = R$ 1.400.000 (referente ao aluguel anual do galpão da fábrica)
Capacidade de produção em quantidade = 800 componentes (notebook + bateria)
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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 3)
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3. A Arte em Estilo Ltda fabrica móveis de luxo por encomenda. Em 12 de setembro, recebeu
ã dois pedidos de produção. Um era de 200 carrinhos de chá e o outro de 110 estantes. Para a
o produção do primeiro seriam necessárias três semanas, e, para a do segundo, quatro semanas.
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O chefe de produção informa que só pode trabalhar em uma das duas encomendas, já que a
partir de 11 de outubro terá que se dedicar às outras encomendas já contratadas de fim de ano.
(A produção das encomendas de final de ano começará, IMPRETERIVELMENTE, no dia
11 de outubro, não podendo ser antecipada ou prorrogada).
Foi elaborado o seguinte relatório de custos e estimadas as despesas para esses dois pedidos:
Quantidade
Custos Variáveis por unidade
Despesas Variáveis por unidade
Encomendada
Matéria-prima e MO CIF Variáveis Comissão
de Transportes
por produto
Direta
Vendas
200 carrinhos 1600,00
380,00
50,00
90,00
de chá
110 estantes
6000,00
2000,00
150,00
550,00
Os custos fixos de produção somam R$ 96.000,00 por semana e as despesas R$ 42.000,00 por
semana. Ambos ocorrem quer a empresa esteja operando, quer a empresa esteja ociosa.
Os preços de venda seriam de $ 4.800,00 e 14.000,00, respectivamente.
Qual dos dois pedidos você aceitaria? Por quê? Demonstre os cálculos que ajudaram no
processo decisório, com base somente nas informações fornecidas. A resposta deve estar
embasada em cálculos que comprovem a decisão!
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Observações sobre o trabalho final
 Data de entrega: até às 23:59 de 15/03/12
 Enviar pelo e-mail: [email protected]
 De antemão informa-se que para cada dia de atraso serão
descontados 2 décimos (exemplo: 10 dias de atraso é igual a
2,0 pontos de desconto da nota final do trabalho).
 EQUIPE COM ATÉ CINCO COMPONENTES
 Entregar os trabalhos em documento extensão .doc (arquivo do
Word)
 O trabalho deverá seguir as normas da ABNT, com capa,
contracapa, sumário, resumo, introdução, escopo do trabalho,
conclusão e referências bibliográficas.
 A descrição do trabalho será feita no último dia de aula
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Desejo ade
vocês
todo o sucesso do mundo! Para tanto,
Viabilidade Empresarial e Sistemas
Custos
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ACABOU e espero que
tenham aproveitado todo
o conteúdo!!!
Não se esqueçam
do trabalho final
para o dia 15/03
não podemos ficar de braços cruzados. Devemos
sonhar grande e lutar para que nossos sonhos se
realizem. Lembre-se de que o sol nasce para todos,
mas a sombra, cada um conquista a sua!
Fraternalmente
Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
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