unidade 4 : a oferta, os custos e as decisões de produção

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Transcript unidade 4 : a oferta, os custos e as decisões de produção

UNIDADE 4

. Custos de produção .

Condições de um mercado em concorrência perfeita

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 1

CONCEITOS DA UNIDADE 4: . Qual a função objectivo da empresa?

. O que diferenciam custos fixos de custos variáveis?

. O que diferenciam custos de curto prazo de custos de longo prazo?

. Como funciona um mercado em concorrência perfeita?

. Como funciona o mercado de concorrência perfeita no curto e no longo prazo?

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 2

Optimização e Equilíbrio

 As pessoas tentam escolher os melhores padrões de consumo que podem conseguir  Os preços ajustam até que as quantidades procuradas sejam iguais às quantidades oferecidas Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 3

Optimização e Equilíbrio

 Três condições de optimização : eficiência no consumo; eficiência na produção; justiça social Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 4

Funções de custo: Fixos; variáveis e total

F é o custo fixo que não varia com o nível de produção.

 c v (y) é o custo de uma empresa que depende da quantidade de inputs necessários ao produzir y unidades de output. c v (y) é a função de custos variável da empresa. A tecnologia,ou seja, a combinação dos inputs necessários à produção de uma unidade de Y determina os custos variáveis.

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 5

Funções de custo: Fixos; variáveis e total

 c(y) é o custo total de todos os inputs, fixos e variáveis, quando se produzem y unidades de output. c(y) é a função de custo total.

c v

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 6

€ c v (y)

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política

y

7

€ c v (y)

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política

F y

8

Unid 4 - Carlos Arriaga

Custos de curto prazo CT

Combinando CV com CF e obtem-se CT

CV Custos fixos Custo total Custo variável CF

Quantidade

9 Economia política

Funções de custo Médio: Fixos; variáveis e total

 função de custos totais é definida por: 

c v

Para y > 0, a função de custos totais médio é definida por:

CMT

(

y

) 

F

c v

(

y

)

y y

CFM

(

y

) 

CVM

(

y

).

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 10

Funções de custo Médio: Fixos; variáveis e total

 Como se parece uma curva de custos fixos médios?

CFM

(

y

) 

F y

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 11

€ /unidades de output CFM(y)

0 logo que y



0

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política

CFM(y) y

12

Funções de custo Médio: Fixos; variáveis e total

No curto prazo, com uma quantidade fixa de uma unidade em pelo menos um input, a observação da regra dos retornos marginais decrescentes provocará que o custo variável médio de produção aumente.

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 13

Unid 4 - Carlos Arriaga

Custos de curto prazo Cmarg CTM CM

Economia política

CFM

Quantitdade

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Função de custos marginais

 Custo marginal é a proporção de alteração do custo variável logo que o nível de produção se altere, isto é, o custo de um acréscimo de uma unidade de produção.

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Curvas de custo total médio no curto e no longo prazo

 Para qualquer nível de produção y, a curva de custo total dá nos sempre o custo de produção total mais baixo em todos os períodos.  Do mesmo modo, a curva de custo total médio dá nos sempre o custo de produção médio mais baixo em todos os períodos.

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Custos de produção de longo prazo

CTM de longo prazo não são mais Do que “envelopes” De todas as curvas CTM De curto prazo.

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Produção

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Unid 4 - Carlos Arriaga

Produtividade e a curva de custos Prod Med Prod Marg

Quantity of labor

Cm CVM

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Competição perfeita

  

Pressupostos da estrutura de mercado:

 Produto homogéneo e perefeitamente divisível.   Não há barreiras à entrada ou à saída Muitos compradores e vendedores, cada um com uma quota negligenciável (não existe concentração de indústrias)

Pressupostos de contracto e de transacção

 Informação perfeita (Não existem assimetrias de informação)   Não existem custos d etransacção Não existem externalidades

Hipótese fundamental do modelo:

Não existe poder de mercado. Nenhum comprador ou vendedor pode individualmente influenciar os preços de mercado. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 19

Variáveis a considerar no modelo de mercado em competição

      O número e distritbuição de compradores e vendedores. O grau de diferenciação do produto que distingue uma empresa de outra. A presença ou ausência de barreiras à entrada de novas empresas. O aspecto das curvas de custo. A integração vertical de empresas. O grau de diversificação de produção em empresas que competem no mesmo mercado. Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 20

Mercado de competição perfeita e a atitude da empresa

P A. O mercado S P B. A empresa Cmarg CM P E D Q

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga

Q

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Eficiência da produção

Uma empresa é eficiente P P = Cm = CM no ponto mínimo cm CM P = D = Rm Q 22 Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política

Mercado de competição perfeita e a atitude da empresa

1.

Intersecção da curva de oferta e da curva de procura do emrcado

P mercado

3. A empresa vende tudo o que produz ao preço de mercado…

Preço empresa

S

$400 2.

Determina o preço de equilíbrio do mercado Unid 4 - Carlos Arriaga

D

$400

Q

4. A empresa enfrenta uma curva de procura horizontal Economia política Curva de procura que enfrenta uma empresa

Q

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Eficiência da produção

Em competição perfeita o excedente total é maximizado P S Q > Q PC and Q < Q PC D Q 24 Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política Q PC

Objectivos e restrições da empresa competitiva

 Uma empresa competititiva enfrenta uma restrição de custo igual ao de outra empresa.  O custo de produzir um dado nível de produção depende:  Da tecnologia de produção da empresa  Os preços que devem ser pagos pelos inputs Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 25

A curva de procura que uma empresa em competição perfeita enfrenta

 Curva Horizontal ou com elasticidade em relação ao preço infinita  Qual a razão?

 A produção é standard no modelo de competição perfeita  E negligenciável a quantidade oferecida pela empresa no mercado  Não pode afectar o preço de mercado Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 26

A curva de procura que uma empresa em competição perfeita enfrenta

 O preço de mercado é dado, não o pode influenciar  Em competição perfeita a empresa toma o preço como um dado  A sua única decisão é quanto produzir… e vender. Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 27

Custo e receita numa empresa em competição perfeita

 Numa empresa em competição perfeita , a receita marginal para cada quantidade é a mesma que o preço de mercado.  Por esta razão, a curva de receita marginal e a curva de procura apresentam o mesmo aspecto, ou seja uma linha horizontal ao nível do preço de mercado. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 28

Maximização do lucro em competição perfeita Dollars

$400

Cmarg D = RM

Unid 4 - Carlos Arriaga 1 2 3 4 5 6 Economia política 7 8 9 10

Ounces of Gold per Day

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Receita total e custo total

 Para cada nível de produção, subtrair o custo total da receita total e obtemos o lucro para aquele nível de produção:  Lucro total = RECEITA TOTAL – CUSTO TOTAL Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 30

Receita marginal e custo marginal

 A empresa deve continuar a aumentar a sua produção enquanto a receita marginal > custo marginal  A produção que maximiza o lucro deve ser encontrada onde a curva de receita marginal intersecta a curva de custo marginal. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 31

Medir o lucro total

   Lucro da empresa por unidade de produção   Receita obtida por cada unidade produzida menos o custo por unidade produzida. A receita por unidade produzida é o preço (P) e o custo por unidade é o o custo total médio , então  Lucro por unidade = P – CTM A empresa obtem lucro sempre que P > CTM  O lucro total é a á rea do rectangulo com largura igual á e o CTM e comprimento igual à quantidade produzida. distância entre P Uma empresa enfrenta preju í zos se P < CTM para a quantidade de produ ç ão ó ptima.  Area d epreju í zo é a á rea do rectângulo   A largura é igual à O comprimento é distãncia entre P e CTM igual à quantidade produzida. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 32

Medir o lucro ou prejuízo total

Lucro económico Dollars

ATC

Profit per Ounce ($100)

MC d = MR

$400 300 1 2 3 4 5 6 7 8

Ounces of Gold per Day

Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 33

Medir o lucro ou prejuízo total

Prejuízo económico Dollars

$300 200

MC

1 2 3 Loss per Ounce ($100) 4 5 6 7 8

ATC d = MR

Ounces of Gold per Day

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 34

A curva de oferta de curto prazo da empresa

 A Uma empresa em competição é price taker   O preço é dado e decide quanto produzir para aquele preço. O nível d eprodução que mazimiza o lucro é sempre encontrado através da intersecção da curva de custo marginal com a de receita marginal (preço).   Logo que o preço aumenta a empresa decide a quantidade a produzir ao longo da sua curva de custo marginal. Excepção  Se a empresa sofrer uma prejuízo muito grande que justifique a falência. Então a produção será zero. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 35

Dollars

$3.50

A curva de oferta de curto prazo da empresa

(a) (b)

ATC MC d 1 =MR 1

Price per Bushel

$3.50

Firm's Supply Curve 2.50

2.00

AVC d 2 =MR 2 d 3 =MR 3

2.50

2.00

1.00

0.50

d 4 =MR 4 d 5 =MR 5

1,000 2,000 4,000 5,000 7,000

Bushels per Year

1.00

0.50

Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 2,0004,000 5,000 7,000

Bushels per Year

36

Mercados em competição no curto prazo

 Curto prazo é o período considerado curto para a empresa adaptar todos os seus inputs.  A quantidade de pelo menos um input é fixa  Podemos extender a noção de curto prazo para toda a actividade de uma indústria.  Conclusão  No curto prazo o número de empresas numa indústria é fixo. Economia política 37

A curva de oferta no curto prazo

 Uma vez conhecida a curva de oferta para cada empresa do mercado,   Pode-se determinar a curva de oferta da indústria  Dá-nos a quantidade oferecida para cada nível de preços.    Para se obter, basta somar as quantidades oferecidas para cada nível de preços. À medida que nos movemos na curva assumimos que é constante: Os inputs fixos de cada empresa O número de empresas no mercado Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 38

Equilíbrio de curto prazo

    Como é que se obtem o equilíbrio em competição perfeita? Em competição perfeita, o mercado adiciona todas as preferências de oferta e de procura dos produtores e consumidores e determina o preço de mercado. Para cada empresa ou consumidor o preço é dado  Todos têm capacidade de vender ou comprar a quantidade produzida.

No curto prazo as emrpesas podem enfrentar lucros ou prejuízos. Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 39

Competição perfeita

Curva procura individual Quantidade procurada a diferentes preços Quantidade oferecida a diferentes preços Curva de oferta individual Somam-se Curva de procura do mercado

Quantidade procurada por todos os consumidores a diferentes preços

Quantidade procurada por cada consumidor Somam-se Quantidade oferecida por todas as empresas a diferentes preços Curva de oferta do mercado Equilíbrio de mercado

P S D Q

Quantidade oferecida por cada empresa Unid 4 - Carlos Arriaga Economia política 40

Equilíbrio de curto prazo em competição perfeita

1.

Quando a curva de procura é

D 1

o equilibrio de mercado indicado .

Price per Bushel

$3.50

2.00

Market

D 2 S

e 2. A empresa actua aqui, obtendo um lucro no curto prazo.

Firm Dollars

MC ATC d 1 D 1

$3.50

Loss per Bushel at

p

= $2 2.00

d 2

Profit per Bushel at

p

= $3.50

400,000 700,000

Bushels per Year

4,000 7,000

Bushels per Year

3. Se a curva de procura mudar para

D 2

e o equilibrio de mercado se mover para aqui. .

Unid 4 - Carlos Arriaga 4. A empresa actua aqui e sofre um prejuizo de curto prazo. Economia política 41

Lucro e prejuizo no longo prazo

   Num mercado em competição perfeita, a expectativa de um lucro (prejuizo) provoca que os outsiders (insiders) entrem (saiam) do mercado Se houver entrada: O lucro económico provocará novos entrantes   À medida que o número de empresas aumenta, a curva de oferta desloca-se para a direita. O preço de mercado começa a cair   Logo que o preço cai, a curva de procura que cada empresa enfrenta vem para baixo. Cada empresa no processo de maximização do lucro, diminuirá a produção. Economia política Unid 4 - Carlos Arriaga 42

Do lucro de curto prazo ao equilibrio de longo prazo

Price per Bushel

$4.50

A

Mercado

S 1 S 2

Dollars

$4.50

empresa

MC

A

ATC d 1

E E 2.50

2.50

D 900,000 O lucro atrai a entrada fazendo deslocar a curva de oferta para a direita Unid 4 - Carlos Arriaga 1,200,000

Bushels per Year

5,000 9,000 Economia política Até o preço de mercado cair para $2.50 e cada empresa obterá lucro nulo.

d 1

Bushels per Year

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P P 0 Unid 4 - Carlos Arriaga Consumidores estão preparados para pagar mais por causa do funcionamento do mercado Excedente do Consumidor S Q Economia política A diferença entre o que o produtor recebe e o custo marginal de oferecer essa unidade Excedente do Produtor D Q 44

P Procura com oferta perfeitamente elastica Excdente do Consumidor Ppc 0 Unid 4 - Carlos Arriaga Qpc Economia política D MC = AC Q 45

Conclusão

 O objectivo da empresa é maximizar o seu excedente (lucro). Para o conseguir minimiza custos, que é uma variável que pode controlar.

 A empresa enfrenta custos fixos e custos variáveis. No longo prazo todos os custos são varáveis.

  Um modelo de concorrência perfeita pressupõe determinadas condições.

São fomentadas políticas de concorrência pois é num ambiente concorrencial que o excedente do consumidor é maximizado..

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