SARESP - Alfabetização Científica
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Transcript SARESP - Alfabetização Científica
Alfabetização
Científica
Wagner Freitas
Lilian M. Bifano
Carlos A. Camargo
Área C.N.T
Núcleo Pedagógico – DE-Itu
C N T
Reflexão sobre SARESP – 2010/2011/2012
“A transversalidade no Currículo escolar prioriza
e contextualiza questões referentes ao meio
ambiente de acordo com as realidades locais e
regionais. Dessa forma, pode estabelecer na
prática educativa, não só uma relação entre
aprender
conhecimentos
teoricamente
sistematizados, como também questões da vida
real e da sua transformação”. (MEC/SEF, 1997
e 1998).
Currículo Estabelecendo Pontes
SARESP 2010 – Ciências
A figura a seguir mostra o clássico experimento de Francesco
Redi, realizado no século XVII. Ele colocou um pedaço de carne
em cada um dos vidros, mas tampou apenas um deles com um
tecido.
Depois de 24 horas, o cientista verificou que larvas de mosca
cobriam a carne no vidro destampado, como
você pode ver na figura. Com base nesse resultado, ele pode
concluir que as larvas se formaram
(A) da carne em
decomposição.
(B) do ar que estava ao redor
da carne.
(C) de ovos colocados pelas
moscas.
(D) do vidro que estava
contaminado por micróbios.
Gabarito
% de Respostas
A B
C
D
C 32,4 18,1 36,8 12,8
SARESP 2010 – Biologia
H25 Reconhecer as principais características do
desenvolvimento das angiospermas.
As angiospermas, além de apresentarem frutos, em muitos
casos possuem flores cujas pétalas são
coloridas, vistosas e perfumadas.
Flores com essas características representam uma vantagem
adaptativa para o grupo porque
(A) produzem muito mais pólen que qualquer gimnosperma.
(B) atraem agentes polinizadores como pássaros e insetos.
(C) independem da atuação de qualquer agente polinizador.
(D) sempre realizam a autofecundação, dando origem a
muitos frutos.
(E) suas cores são um alerta de que elas são muito tóxicas
SARESP – 2010 Química
Segundo dados da CETESB, a maioria dos acidentes ambientais
atendidos entre os anos de 1993 e 2008 ocorreram em rodovias,
envolvendo líquidos inflamáveis.
Para minimizar acidentes deste tipo, deve ser redobrado o
cuidado no transporte de várias substâncias inflamáveis, dentre as
quais:
(A) cloreto de sódio e álcool etílico.
(B) éter etílico e soda cáustica.
(C) soda cáustica e cloreto de sódio.
(D) álcool etílico e éter etílico.
(E) cloreto de sódio e éter etílico.
Gabarito
% de Respostas
A
B
C
19,3 12,4 16,3
D
43,5
E
8,5
SARESP – 2010 Química
Em 1926, Thomas Midgley Jr. e Charles Franklin Kettering descobriram
os clorofluorcarbonos (CFC),uma nova classe de substâncias de
excelente desempenho em refrigeração. Eram pequenas moléculas
orgânicas contendo carbono e flúor e, muitas vezes, outros halogênios
(principalmente o cloro) e hidrogênio. Estes compostos foram muito
utilizados como gases de refrigeração e propelentes em aerossóis, até
que se descobrisse que os CFC são danosos à camada de ozônio.
Dentre os compostos, são do tipo CFC apenas:
(A) SO2 e NH3.
(B) CCℓF3 e CF2Cℓ2.
(C) CH4 e CHF3.
(D) CH2 FCℓ e NH3.
Gabarito:
(E) CHF3 e SO2 .
% de Respostas
A
B
C
13,3 30,0 20,9
D
23,5
E
12,4
Introdução
Alfabetização Científica
http://www.youtube.com/watch?v=GK-Xyc9Wo3Q
Convergências:
- Conhecimentos que permitam ao aluno, resolver problemas e
entender o mundo físico.
- Participar ativamente do debate em torno de questões que
envolvam a Ciência e a Tecnologia.
- Contribuir para a formação geral do estudante.
- Não visa formar futuros cientistas.
Introdução
Sínteses propostas por Sasseron (2008):
- Compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos
científicos fundamentais.
- Compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e
políticos que circundam a prática docente e discente.
- Entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia,
sociedade e meio ambiente.
Objetivos
Fortalecer a ideia da área de CNT.
-
Orientar-se pelo Currículo que preconiza uma escola que:
Aprende.
Aborda o currículo como espaço de cultura.
Faz das competências e habilidades uma referência de aprendizagem.
Prioriza as competências leitora e escritora.
Articula-se com o mundo do trabalho.
Problematizar dificuldades e buscar soluções.
Integrar os conhecimentos em uma perspectiva CTSA
-
Desenvolvimento
“Para que um país esteja em condições de satisfazer as
necessidades de sua população, o ensino de Ciências e a
Tecnologia é um imperativo estratégico. Hoje mais do que
nunca é necessário fomentar e discutir a Alfabetização
Científica em todos os setores da sociedade” (Conferência
Mundial sobre La Ciencia, 1999).
O que poderia se articular a área de CNT com o currículo?
!!!! A alfabetização Científica !!!!
Desenvolvimento
Visões distorcidas:
Visão descontextualizada
Visão rígida, algorítmica
Infalível
Visão individualista e elitista
Visão analítica
Visão empiro indutivista e ateórica
Visão acumulativa
linear
Visão aproblemática
ahistórica
Cronologia – Rachel Carson / Atualidade
1962 Rachel Carson: “Primavera Silenciosa”.
1968 UNESCO: Ed. Amb. constitui-se como disciplina.
1970 Crescimento de movimentos ambientalistas e mobilização social.
1972 ONU define a importância da E.A para as questões ambientais.
1987 ONU – UNESCO: E.A nos sistemas Educativos dos países
membros da ONU.
Rio-92 “Agenda 21” - documentos como: Publicação da Carta
Brasileira para a Educação Ambiental; Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global” documentos
revisados na Rio+20.
1999 Política Nacional de E.A (Lei 9795 de 27 de abril de 1999).
2007 Estado de S.P: Lei de E.A. (Lei 12782 de 30 de Novembro).
2012 MEC: Política para Educação Ambiental (Res. Nº 2 de 30 de
Janeiro de 2012 cap. 1, art. 10 ).
Atualmente a SEE-SP participa na regulamentação da Lei para a
construção do Programa Estadual de Ed. Amb.
Conclusão
“Todo conhecimento é uma resposta a um problema ou a uma
questão”. Bachelard.
“Aprender ciência é aprender a falar ciência” (Lemke 1997).
“A linguagem científica não é somente a linguagem verbal – oral e
escrita - são necessários outros modos de comunicação como
tabelas, os gráficos, as figuras e principalmente a matemática para
dar conta de todo o processo de construção científico.” (Lemke
1998; Kress et al, 2001; Roth 2002)
“Assim quanto mais o contexto for do domínio do estudante, mais
facilmente ele poderá fazer relações causais” (Fourez 2003, 2000;
Yore et al., 2003; Cachapuz et al, 2005; Delizoicov e Lorenzetti,
200).
Referenciais