TROMBOEMBLISMO VENOSO A VISÃO DO HEMATOLOGISTA
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Transcript TROMBOEMBLISMO VENOSO A VISÃO DO HEMATOLOGISTA
TROMBOEMBLISMO VENOSO
A VISÃO DO HEMATOLOGISTA
Dra. Ana Clara Nascimento
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
patologia comum
7,1/10.000 pessoas /ano
incidência
crescente com a idade
> em afro-americanos
> em homens
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Mortalidade
30% dos casos não tratados
autópsias
prevalência de 3 a 8%
Meta -análise de 71 a 95
70% sem diagnóstico
anticoagulação
↓ mortalidade para 2 a 8%
Eur Heart J, 2000
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Complicações
síndrome pós-trombótica
TEP
Re-ocorrência
complicações obstétricas
complicações neurológicas
insuficiência hepática e hipertensão portal
óbito
TEV
lições dos pacientes cirúrgicos
percepção dos benefícios para pacientes clínicos
impacto da tromboprofilaxia na história natural da doença
diagnóstico
fatores de risco
tratamento
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Decisão Diagnóstica
invasivo
Condições clínicas do paciente
não
Tempo para o resultado
Disponibilidade do teste
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
DÍMERO D
•
•
•
•
•
•
Pós-operatórios
Neoplasias
Insuficiência hepática
CIVD
Processos inflamatórios
Infecções
Vantagens
Método não invasivo
Baixo custo
Metodologia fácil
Possível a beira do leito
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Decisões sobre o Tratamento e/ou Profilaxia
• medicação empregada: heparina , AVK
novos anticoagulantes
• duração
temporária ou perene
• efeitos colaterais
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
TROMBOFILIA
HIPERCOAGULABILIDADE
X
TROMBOFILIA
TROMBOFILIA
HEREDITÁIA
TROMBOFILIA
FATORES DE RISCO
FISIOLÓGICOS
idade
gestação
ADQUIRIDOS
obesidade
insuf. renal
sedentarismo
insuf. hepática
imobilização
dislipidemias
cirurgias
cateteres
fraturas e traumas
tumores
infecções
neoplasias
hiperviscosidade
medicações
viagens
TROMBOFILIA
Pesquisar
• Dosagem de proteína C
• Dosagem de proteína S
• Dosagem de antitrombina
• pesquisa do fator V de Leiden
• pesquisa da mutação no gene da protrombina G20210A
• anticoagulante lúpico
• anticardiolipina
• Dosagem de FVIII
• Dosagem de fibrinogênio
• Dosagem de homocisteinemia
TROMBOFILIA
Causas Menos Frequentes
• resistência a Proteína C ativada
• deficiência de fator XII
•↑de PAI-1;↓ tPA, displaminogenemia
• disfibrinogenemia
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
CONDIÇÃO CLÍNICA
POP. GERAL
POP. com TEV
FV Leiden*
3–7
10 - 20
Mutação PT 20210*
0–4
5–6
Deficiência de PC
0,2 – 0,5
2–3
Deficiência de PS
0,2 – 0,5
2–3
Deficiência de AT
0,1 – 0,3
1–2
Hiper-homocisteinemia
2–6
10 – 20
↑ FVIII
11
19 - 25
* hererozigótico
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
Pesquisar sempre que:
TEV em indivíduo < 40 anos sem fator causal
aparente
TEV em local anatômico incomum
TEV de repetição
história familiar
2 ou mais abortos
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
↓ PC homozigótica
ALTO RISCO
↓ PS homozigótica
Homocistinúria homozigótica
↓ AT heterozigótica
↓ PC heterozigótica
RISCO INTERMEDIÁRIO
↓ PS heterozigótica
FV Leiden heterozigótica
FV Leiden homozigótico
BAIXO RISCO
FV Leiden heterozigótico
Mutação no gene da protrombina G20210A
↓ AT em razão de defeito no ligante com a heparina
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
Diagnóstico Correto das
Trombofilias
Interpretação e Pré-analíticos
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
Causas Adquiridas de:
↓ PROTEÍNA C
Uso de cumarínicos
↓ PROTEÍNA S
Uso de cumarínicos
Gravidez
Hepatopatia
Síndrome nefrótica
CIVD
Hepatopatia
Autoanticorpos
CIVD
LES
Autoanticorpos
TROMBOFILIA HEREDITÁRIA
Causas Adquiridas de:
↓ de ANTITROMBINA
Uso de heparina
L-asparaginase
Hepatopatia
CIVD
Síndrome nefrótica
TEV
RESIST. PROTEÍNA C
ATIVADA
gestação
Estrógenos
anticoagulante lúpico +
↑ protrombina
↑ FVIII
Hiperhomocisteinemia
TEV
História Clínica
Budd-Chiari
Testes Laboratoriais Gerais
HPN
DMP
TROMBOFILIA
FVL, PTM, ACCARD, homocisteína
Após suspensão do
AVK
TROMBOFILIA 2
PROT C, S, AT, ACLUP, FIB, FVIII
RPCA, FXII
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
CONCLUSÕES
Os avanços feitos nas últimas décadas a
respeito do conhecimento da fisiopatologia do
TEV, a melhoria de métodos diagnósticos não
invasivos e terapêuticos, além de estratificação
de risco mais precisa, proporcioram menor taxa
de morbimortalidade .