BRF - V Final - WordPress.com

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60 mil funcionários
12,2 bilhões em vendas em
2008
18 unidades industriais
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59 mil funcionários
13,1 bilhões em vendas em
2008
46 unidades industriais
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5,6 bilhões em exportações
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5,1 bilhões em exportações
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Prejuízo de 2,5 bilhões em 2008
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Lucro de 54 milhões em 2008
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10,7 bilhões em receita líquida
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11,4 bilhões em receita líquida
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Em 2006, a Sadia fez uma proposta aos acionistas da Perdigão
para conseguir o controle da companhia, mas não conseguiu
aceitação da maioria.
Em 2008, a Sadia registra uma perda financeira de cerca de
2,5 bilhões de reais principalmente devido a apostas em
derivativos de câmbio.
Em 2009, as duas empresas resolveram assinar o contrato de
fusão, criando a Brasil Foods (BRF), gigante alimentícia
brasileira.
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Em 2011, acordo com o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) definiu as medidas que deveriam ser
tomadas pelas empresas para que a fusão fosse aprovada:
Suspensão da venda de produtos da marca Perdigão por tempo limitado.
A Batavo, por exemplo, terá que suspender a venda, por quatro anos, de
produtos derivados de carnes processadas.
A BRF também fica obrigada a vender cadeias completas de produção.
Proibição da BRF de lançar novas marcas para substituir aquelas que estão
sendo suspensas.
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Após a fusão das duas maiores empresas do ramo alimentício do país, é
natural que pontos negativos também apareçam. E é preciso cautela ao
lidar com questões como a do monopólio de mercado e as mudanças pelas
quais a Brasil Foods será obrigada a passar.
Diante desse processo, a questão mais preocupante é a da insegurança no
trabalho. A palavra “demissão” é a primeira a nortear o pensamento dos
funcionários em uma situação como esta.
É fundamental a realização de ação de comunicação orquestrada para que
o processo de fusão não dê início a uma possível crise.
Ações para prevenção de crise interna:
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Reuniões para comunicar funcionários (gerentes e diretores) sobre o que
está acontecendo:
 Reunião com toda a diretoria explicando os motivos e quais as novas
políticas administrativas.
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Reuniões para comunicar funcionários (setores menores) sobre o que está
acontecendo:
 Apresentação dos presidentes em auditório para explicar o processo e
acalmar os ânimos.
Ações para prevenção de crise interna:
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Reunião com o departamento de Recursos Humanos da empresa:
 Elaboração do plano de novos cargos e possíveis transferências de
região e setor. Comunicação sobre o novo foco e valores.
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Providenciar material explicativo (jornais, folders, folhetos...) para
esclarecimento dos funcionários
 Criação de material em linguagem específica com todas as
informações necessárias sobre a nova fusão. Acostumar os
funcionários com a nova identidade.
 Deixar claro que a intenção é sempre evitar ao máximo as demissões, além
de ressaltar que as novas condições serão ainda melhores.
 Realizar ações em parceria com o RH e sindicatos com a intenção de
acalmar o “ânimo” dos funcionários, diminuindo a sensação de insegurança
no trabalho. O fato de ser uma empresa do ramo alimentício faz com que o
controle de qualidade tenha que ser mantido de forma rígida.
Ações para prevenção de crise externa:
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Realizar ações de esclarecimento para a mídia (grande imprensa e mídias
menores) é de importância fundamental em uma operação de prevenção de
crise. Em uma ação deste tipo é preciso manter o fluxo das informações para
reduzir possível impacto negativo sob a imagem da nova empresa.
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Entrevista coletiva para esclarecer detalhes.
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Seção no site da empresa com as informações detalhadas sobre o
processo de fusão e atualizações.
O QUE FAZER ?
 Criar meios de comunicação direta para os funcionários esclarecerem
suas dúvidas, como um blog, páginas em mídias sociais e a criação
de um canal direto dentro da empresa.
 A criação de um programa de demissão voluntária pode estimular
funcionários insatisfeitos ou que apenas queiram sair, reduzindo
assim as demissões que possam ocorrer.
 Um plano de realocação de funcionários pode reduzir ainda mais as
demissões.
• Em um primeiro momento, é preciso deixar claro para os
funcionários o que acontecerá com a empresa após
concretizado o processo de fusão:
I.
Evitar ao máximo as demissões
II.
Realizar remanejamentos e troca de funções, dentro do possível
III. Modificações e melhorias a partir da nova configuração da empresa
É essencial agir com transparência para evitar fofocas dentro da empresa,
diminuindo assim a sensação de insegurança no ambiente de trabalho.
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Fusões de grandes empresas são comuns no Brasil, inclusive gerando bons
resultados. O caso da Ambev é um ótimo exemplo. Para que o processo tenha
sucesso no final é fundamental, além da parte administrativa, de que se faça um
bom procedimento de comunicação. Além do suporte no andamento, o
planejamento de comunicação cuida da imagem da empresa. É importante
destacar que mesmo depois de concluída a primeira etapa, é necessário
continuar monitorando, já que o processo leva tempo para ser finalizado.