Ventilação no Obeso - Anestesia Campinas
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Transcript Ventilação no Obeso - Anestesia Campinas
VENTILAÇÃO NO OBESO
20° SIRAESP
Santos / 2010.
Dr. Leonardo de Andrade Reis
CET Casa de Saúde Campinas
Introdução
USA (2004):
20 - 30%
M
30 - 40%
F
17,1% Criança
Europa (1996):
15 – 20%
Brasil (IBGE 2008) 16,9% F
12,4% M
50%Sobrepeso
1998: 13.386 cirurgias
2002: 71.733 cirurgias
Alto Risco
Evolução da Obesidade no Brasil
Dificuldades respiratórias
50% Apnéia do sono moderada a severa
D(A-a)O2: FiO2
CO2 normal
Hiperventilação
Dificuldades estatísticas
IMC
35
Falta de correlação com IMC >
Sistema Respiratório
Alterações Mecânicas
Complacência Respiratória
Complacência Parede Torácica
35% Complacência Pulmonar
Resistência Elástica
Acúmulo de Gordura: Costelas
sob Diafragma
Intra-abdominal
Cifose / Lordose
Vol. Sanguíneo Pulmonar
Sistema Respiratório
Alterações Pulmonares
Capacidade Inspiratória
Capacidade Vital
Capacidade Residual Funcional
Vol Reserva Expiratório
Vol Oclusão VA
Alt V/Q
Shunt
10 – 25 %
PaO2
Espaço Morto até 60% (nl 5-10%)
Consumo O2
Resistência do Sistema Respiratório
volumes pulmonares
Condutância
da VA e Vol Pulmonar
Parênquima pulmonar
Pequenas vias aéreas
VEF1 / FRC normal
Atelectasia durante VE: dano pequenas VA
Stress
mecânico fechamento / abertura
Limitação do Fluxo Expiratório
VRE e Pressão pleural não Fluxo
88% dos obesos em posição supina
59%
não obesos
Hiperinsuflação
Dispnéia
Lesão das pequenas VA
Gasometria pode estar normal
Efeito da Posição Sobre os Volumes Pulmonares
Brown BR 1992
Ventilação Espontânea
Sedação
Piora padrão ventilatório
Atelectasia
Hipoxemia
Hipercarbia
Hipoxemia
Consumo O2
Produção CO2
Trabalho Respiratório
Alt V/Q
Shunt
Patologias Pulmonares
Hiperventilação
~ CO2
Dessaturação
Berthoud
Br J Anesth
1991
Dessaturação
Ventilação Não-Invasiva
FiO2 > 70%: atelectasia por absorção
Dificuldade de abertura das VA
Baixo VT: risco de lesão das pequenas VA
Insuflação
/ atelectasia
Pressão transmural
Altos VT: insuflação do estômago
Obstrução das VAS
Eficácia do Deslocamento da Mandíbula
Isono
Anesth 1997
Pré-oxigenação
Influência do Decúbito
Tempo para SPO2
até 90 em 50%
Dixon
Anesth 2005
Altermatt
BJA 2005
Anestesia Geral
Controle da ventilação
Dificuldades ventilatórias
Dificuldade de intubação
Relaxamento muscular
Alterações farmacológicas
Sistema Respiratório
Atelectasia
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
% da Área
Pulmonar
total
Não Obeso
Obeso
Antes da
Indução
Após
Extubação
24 hs pós
Extubação
Mod Eichenberger
Anesth Analg 2002
Atelectasia
FRC em 50% após a indução
FRC em 20% no não obeso.
Ocorre em 85-90% dos indivíduos normais
15% de área atelectasiada
Mais
grave em obesos
Rápida instalação
PEEP e manobras de recrutamento
Recrutamento alveolar
Pressões > 40cmH2O
Pressão sustentada
VT
Dessaturação
durante a manobra
Retorno venoso
Instabilidade
hemodinâmica
Recrutamento Alveolar
Abertura Abdominal
Complacência Estática do Sist. Respiratório
80
70
ml/cmH2O
60
50
OBESO
Não OBESO
40
30
20
10
0
AI
OP
OP1h
CP
AC
Auler
Anesth Analg
2002
Abertura Abdominal
Pressão ao Final da Inspiração
25
cmH2O
20
15
Obeso
Não OBESO
10
5
0
AI
OP
1h
CP
AC
Auler
Anesth Analg
2002
Abertura Abdominal
Efeito sobre a Complacência da Parede Torácica
Auler
Anesth Analg
2002
Abertura Abdominal
Efeito sobre a Complacência Pulmonar
Auler
Anesth Analg
2002
Ventilação Mecânica
Lesão de pequenas VA
Fluxo
constante
rápido nas pressões VA
Stress mecânico
VC: 7 – 10 ml/Kg peso IDEAL
PEEP: 5 – 10 cmH2O
Platô: 40 - 50%
FR: 10 – 12 ipm
VCV ou PCV?
VCV
Fluxo constante
Altos VT
Altas Pressões VA
Complacência
Torácica
pulmonar
Ventilação alveolar
PCV
Fluxo descendente
Rápida insuflação
Depende de pressão e
complacência
Melhor distribuição
gasosa
Cirurgia aberta
VCV
PCV
p
VT (ml)
643
650
NS
FR (min-1)
12,2
12,2
NS
P Pico (cmH2O)
26,8
21,5
< 0,001
P Platô (cm H2O)
20,9
21,5
NS
Hans
Obes Surg 2008
(modif)
Cirurgia Laparoscópica
VCV
PCV
p
VT (ml)
573
613
NS
%VT at Ti/2
53
67
< 0,01
P Platô (cm H2O)
27
26.
NS
Pico Fluxo Ins (l.s-1)
41
52
< 0,01
PaO2 (KPa)
15,9
22,5
0,011
PaCO2 (KPa)
5,4
5,2
0,014
PaO2 / FiO2
199
281
0,011
Cadi
BJA 2008
(modif)
Ventilação no Obeso
Qual o Melhor VT?
VT
(ml/Kg)
Vti
(ml)
Ppeak
(cm H2O)
Pplateau
(cm H2O)
13
830
26,3
21,5
16
980
29,6
23,3
19
1129
32,5
24,6
22
1296
37,9
27,7
Peso Ideal
Bardoczky
Anest Analg 1995
Ventilação no Obeso
Qual o Melhor VT?
VT
(ml)
PetCO2
(mmHg)
PaO2
(mmHg)
PaCO2
(mmHg)
13
30,7
153,4
34,4
265,4
111,7
16
28,7
164,4
33,2
270,1
105,7
19
26,6
167,5
30,2
273,7
106,1
22
25,9
169,4
28,1
276,5
107,1
Peso Ideal
PAO2 P(A-a)O2
(mmHg) (mmHg)
Bardoczky
Anest Analg 1995
Ventilação com altos volumes
15 a 20 ml/Kg peso ideal
Distensão preferencial dos alvéolos abertos
Persistência da atelectasia
Hipocarbia
Não aumenta PaO2
Altas pressões pulmonares
Ventilação no Obeso
O uso de PEEP
Pelosi
Anesth 1999
Peep
Ventilação no Obeso
O uso de PEEP
0 cm H2O
10 cm H2O
Normal
Obeso
Normal
Obeso
VE (l/min)
9,41
9,54
9,41
9,13
PaO2 (mmHg)
218,0
110,2
215,3
130,0
(A-a)O2
110,0
208,5
113,3
187,3
PaCO2 (mmHg)
28,4
37,8
27,8
39,4
pH
7,45
7,38
7,46
7,38
Pelosi
Anesth 1999
Ventilação com PEEP
Permite VT mais baixos
Menor pressão de insuflação
Previne atelectasia
Introduzir
antes da indução
Melhora da PaO2
Sem interferência na PaCO2
Pode comprometer o retorno venoso
Hipóxia pós Operatória
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