Dez 2011 - CETESB
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Transcript Dez 2011 - CETESB
ESTUDOS, PESQUISA E CAPACITAÇÃO
PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM SANEAMENTO
•
•
•
•
Plano de Segurança da Água
Reuso de Águas Residuárias
Reaproveitamento de Lodo de Esgoto
Tecnologias de Tratamento
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
ESTUDOS, PESQUISAS E CAPACITAÇÃO
MICROBIOLOGIA SANITÁRIA
• Indicadores Bacteriológicos
Coliformes totais e termotolerantes
E.coli
Enterococos
• Pesquisa de Patógenos – Significado Ambiental
• Avaliação Quantitativa de Risco Microbiológico
Ferramenta para Tomadores de Decisão
REDE DE LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA EM
MICROBIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO AMBIENTAL
Subrede Saneamento - Microrganismos Patôgenicos
Período: Novembro de 2007 a Junho de 2010
Rede PROSAB Microbiologia para o Saneamento Básico
OBJETIVO DA REDE
Constituir uma Rede de Laboratórios de Referência
visando dotar o país de infra-estrutura em
Microbiologia Aplicada ao Saneamento Ambiental
• Pesquisar, desenvolver e validar métodos analíticos:
baixo custo e pequena complexidade
• Desenvolver e disponibilizar Protocolos (POPs) de
métodos microbiológicos clássicos e avançados
• Estabelecer indicadores microbianos confiáveis para
melhor avaliar a qualidade sanitária ambiental
• Capacitação de pesquisadores e profissionais da área de
saneamento
Instituições Participantes da Encomenda
MCT/FINEP e Projetos Aprovados
INSTITUIÇÃO
Dept. Microbiologia, Instituto de Ciências Biomédicas,
USP – Lab. Virologia
Dept. de Prática de Saúde Pública, Faculdade de Saúde
Pública, USP – Lab. Saúde Pública em Saneamento
Ambiental
Dept. Análises Ambientais, Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo – Lab. Microbiologia e
Parasitologia
Dept. Engenharia Hidráulica e Saneamento, Escola de
Engenharia de São Carlos, USP – Lab. Processos
Biológicos
Dept. Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA), Escola
de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais –
Lab. Microbiologia
Dept. Microbiologia Geral, Instituto de Microbiologia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro –
Dept. Microbiologia, Instituto de Ciências Biomédicas,
USP – Lab. Microbiologia Ambiental
Dept. Genética, Centro de Ciências Biológicas,
Universidade Federal do Pará.
PROJETO
Vírus entéricos humanos em água e resíduos sólidos
Detecção
e
genotipagem
de
Aeromonas,
Cryptosporidium e Giardia em amostras ambientais
Risco Microbiológico Associado à Água de Reuso e
Lodo de Esgoto: Subsídios para a Regulamentação de
Critérios Microbiológicos.
Desenvolvimento, Consolidação e Aplicação de
Técnicas Cromatográficas e Microbiológicas para
Monitoramento de Reatores.
Consolidação de técnicas para caracterização e
quantificação de microrganismos em Sistemas de
Tratamento de Efluentes líquidos
Desenvolvimento de estratégias polifásicas para
biorremediação e monitoramento de solos
contaminados por resíduos sólidos urbanos
Desenvolvimento e validação de técnicas de análise
biofilmes e de isótopos estáveis para o setor de
saneamento - SIPFILME
RESUMO
MATRIZ / LABORATÓRIOS
Microrganismo
Efluente Líquido
ICB/USPa
FSP/USP
Indicadores
Lodo de Esgoto
CETESBb
ICB/USP
FSP/USP
X
CETESB
X
A. hydrophilla
X
Giardia
X
X
X
X
Cryptosporidium
X
X
X
X
Enterovirus
X
X
X
Adenovirus
X
X
Virus da HepatiteA
X
X
Rotavirus
X
X
Ovos viáveis Ascaris
a. ETE
b.
A – esgoto bruto e tratado
Bruto e tratado
X
X
ETEs ESTUDADAS – Efluentes Líquidos
PONTOS DE COLETA
ETE A
ETE B
ETE C
ETE D
TIPO DE TRATAMENTO
Lodo ativado convencional, filtração
(cesto, areia/antracito e cartucho 1
micron) e desinfecção com cloro
Reator
anaeróbico
de
fluxo
ascendente, sistema aeróbio MBBR,
adição de cloreto férrico antes da
decantação, e desinfecção com cloro
Lodo ativado convencional, filtração
(filtro cesto, filtro areia/antracito)
desinfecção com cloro
LAN / LF / Maturação / Filtro de pedra
Amostragem
Efluentes Líquidos:
• Período: Fevereiro a Dezembro de 2009
• Frequência: Bimestral
• Esgoto bruto e tratado
• Total de amostras: 24 esgoto bruto e 24
esgoto tratado
Indicadores
#/100mL
CTt
E.coli
Enterococos
C.perfringens
Fagos
somáticos
Fagos
F-specificos
103
104
105
106
107
108
Patógenos
#/100L
100
101
102
103
104
105
106
Enterovirus
Giardia
Cryptosporidium
Ascaris
100
102
104
106
Concentração (log 10) esgoto bruto
108
100
101
102
103
104
105
Concentração (log 10) esgoto tratado
ETE C – Esgoto bruto
1,E+07
4,E+06
5,E+06
NC / 100 mL
1,E+06
1,E+06
2,E+05
3,E+05
1,E+05
1,E+04
1,E+04
1,E+03
CTt
E.coli
Enterococos C.perfringens Fagos som
Fagos F esp
ETE C – Esgoto tratado
10000
2290
2360
1159
463
NC / 100 mL
1000
542
73
100
10
1
CTt
E.coli
Enterococos C.perfringens
Fagos som
Fagos F esp
ETE D – Esgoto bruto
1,0E+08
3,9E+07
2,5E+07
NC / 100 mL
5,9E+06
1,0E+07
1,5E+06
3,8E+05
1,0E+06
1,2E+05
1,0E+05
1,0E+04
1,0E+03
CTt
E.coli
Enterococos C.perfringens
Fagos som
Fagos F esp
ETE D – Esgoto tratado
NC / 100 mL
10000
2188
1493
849
1000
197
53
100
10
3
1
CTt
E.coli
Enterococos C.perfringens
Fagos som
Fagos F esp
Turbidez
A
B
C
D
Enterovírus - Esgoto bruto
RESULTADOS (UFP/L)
ETE
Concentração Concentração
mínima
máxima
Média
Geométrica
A
1
117
16,4
B
3
543
18,1
C
4
189
37,7
D
0,5
239
19,3
Enterovírus - Esgoto tratado
ETE
Número (%)
amostras positivas
A
RESULTADOS (UFP/L)
Concentração
mínima
Concentração
máxima
3 (50)
<0,025
0,7
B
2 (33)
<0,025
1
C
4 (67)
<0,025
0,8
D
2 (33)
<0,025
0,05
PROTOZOÁRIOS – Giardia sp
ETE
A
B
C
D
Cistos/L (Média Geométrica)
Esgoto Bruto
3,3x103
1,0x103
3,9x103
9,3x103
Esgoto Tratado
18,5
5,8
3,3
0,06
Protozoários
Cryptosporidium sp – esgoto bruto
100
No oocistos/L
32
12
12
Barueri
C
M.Alto
D
10
1
ABC
A
Ovos viáveis de Ascaris sp
Esgoto bruto
RESULTADOS (ovos viáveis/L)
ETE
Número
(porcentagem) de
amostras
positivas
Concentração
mínima
Concentração
máxima
A
5 (83)
<0,2
1,4
B
2 (33)
<0,2
0,5
C
5 (83)
<0,2
3,4
LODO DE ESGOTO
ETEs Estudadas – Lodo de Esgoto
Processo de tratamento
ETE
1
2
3
4
5
6
Fase líquida
Fase sólida
Lodo ativado
convencional
Lodo ativado
convencional
Lodo ativado
alimentação
escalonada e
em nível
secundário
Digestor e
filtro prensa
Digestor e
filtro prensa
Filtro biológico
Lagoas
Aeradas de
Mistura
Completa /
Lagoas de
Sedimentação
.
Lodo ativado
com aeração
prolongada
Q* Atual
(L/s)
Tempo
Adiciona ao processo de
Idade
detenção
Lodo gerado
condicionamento
lodo
digestor
(ton/dia)
Cal
FeCl3 Polímero
dia
dia
7000
300
-
Sim
Sim
5
19
750
37
Sim
Sim
-
6
60
Flotadores
seguidos de
filtro prensa
2300
88
Sim
Sim
-
6
Digestor,
centrífuga e
leito de
secagem
(15 dias)
110
7
-
-
Sim
Centrífuga e
secagem ao
ar > 40 dias
em leiras
com
revolvimento
900
28
-
-
Sim
4-5
Prensa
desaguador
a
125
10-12
-
-
Sim
20
10,5
Amostragem – Lodo de Esgoto Tratado
2009: Seis campanhas de amostragem bimestrais,
seis diferentes ETEs, ESP
Coleta em potes de poliestireno estéreis
Transporte sob refrigeração e análise no prazo
máximo de 24 horas após a coleta
Concentrações de enterovirus (UFP/gST)
obtidas por ETE
ETEs
Média e desvio padrão das porcentagens de
recuperação de enterovírus em lodo de esgoto
ETEs
1
2
3
4
5
6
Média
15,6
18,0
12,2
13,4
6,1
9,5
Desvio Padrão
19,1
29,1
7,9
15,0
3,3
6,6
Vírus Entéricos – Porcentagem de
Amostras Positivas
Diversidade de Vírus Entéricos Isolados
em Lodo de Esgoto
Avaliação Quantitativa de Risco
Microbiológico AQRM
Grupo de Trabalho:
CETESB: Maria Inês Z. Sato e Elayse M. Hachich
FSP / USP: Maria Tereza P. Razzolini e Adelaide Nardocci
EACH / USP: Marcelo Laureto
Aplicação dos dados obtidos no projeto e dados pretéritos
da ETE do ABC para a AQRM para diferentes cenários
exposição à águas de reúso e lodo de esgoto
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
AVALIAÇÃO DE RISCO POR
ENTEROVÍRUS NA APLICAÇÃO DE LODO
DE ESGOTO NA AGRICULTURA
Maria Inês Z. Sato1, Maria Tereza P. Razzolini2,
Adelaide C. Nardocci2, Elayse M. Hachich1, Maria
Inés J. N. Gonzales3, Marcelo S. Lauretto4
1
CETESB, 2 FSP/SP, 3UNAM, México, 4EACH/USP
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Materiais e Métodos
Avaliação Quantitativa de Risco Microbiológico
• Cenário 1: Ingestão direta
• Cenário 2: Ingestão de lodo incorporado no
solo (lodo/solo)
Taxas de aplicação: 2, 5, 10, 15, 20 e 30ton/ha
• Taxas de ingestão – adultos, área externa
mínima de 50mg/dia (LaGoy, 1987)
máxima de 480mg/dia (Hawley, 1985)
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Resultados
Concentração média observada nas
amostras
Recuperação média
Concentração média corrigida
Percentil 95% das concentrações
corrigidas obtidas através das
simulações
2,23 UFP/g
17,24%
12,96 UFP/g
546,42 UFP/g
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Resultados
Cálculo do risco diário e anual de infecção, considerando
ingestão de 50mg/dia e 480 mg/dia de lodo*
Ingestão 50mg/dia
Ingestão 480mg/dia
Risco Diário
Risco Anual
Risco Diário
Risco Anual
1,29E-3 (4,71E-2)
2,56E-2 (6,19E-1)
1,22E-2 (2,70E-1)
2,17E-1 (9,98E-1)
*Concentração média de Enterovírus (Percentil 95%)
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Resultados
Cálculo do risco diário e anual de infecção, considerando ingestão de 50 e
480mg/dia de mistura solo/lodo, para diferentes taxas de aplicação
Taxa Aplic.
(ton/ha)
2
5
10
15
20
30
Ingestão 50mg/dia
Risco Diário Risco Anual
1,30E-6
2,59E-5
(5,15E-5)
(1,03E-3)
3,24E-6
6,48E-5
(1,29E-4)
(2,57E-3)
6,48E-6
1,30E-4
(2,57E-4)
(5,14E-3)
9,73E-6
1,95E-4
(3,86E-4)
(7,69E-3)
1,30E-5
2,59E-4
(5,15E-4)
(1,02E-2)
1,95E-5
3,89E-4
(7,71E-4)
(1,53E-2)
Ingestão 480mg/dia
Risco Diário Risco Anual
1,24E-5
2,49E-4
(4,94E-4)
(9,83E-3)
3,11E-5
6,22E-4
(1,23E-3)
(2,44E-2)
6,22E-5
1,24E-3
(2,46E-3)
(4,81E-2)
9,34E-5
1,87E-3
(3,68E-3)
(7,11E-2)
1,24E-4
2,49E-3
(4,90E-3)
(9,36E-2)
1,87E-4
3,73E-3
(7,32E-3)
(1,37E-1)
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Conclusão
• Os valores de risco estimados utilizando-se as
concentrações de Enterovírus correspondentes ao
percentil 95% foram elevados e são relevantes na
definição de padrão de referência para exposição
ocupacional da aplicação de lodos de esgoto na
agricultura uma vez que objetivo é limitar o risco
para os indivíduos mais expostos.
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Considerações
Estudos futuros devem considerar:
• a eficiência de barreiras de proteção, como
utilização de equipamentos de proteção individual,
técnicas de aplicação, treinamento técnico dos
trabalhadores dentre outros; as quais podem reduzir
a exposição e, portanto os riscos.
• outros genêros de vírus entéricos considerados na
Resolução CONAMA 375/2006 (Brasil 2006) incluindo
o Adenovírus considerado um indicador
de
contaminação viral devido a sua maior resistência às
condições ambientais
REUSO DE AGUA NA
AGRICULTURA
Consumo de vegetais crus
QMRA - REUSO DE AGUA - CENÁRIOS
Patógenos de interesse:
Vias de exposição
Giardia lambia
Consumo de vegetais crus
irrigados com água de reúso
Ascaris lumbricoides
Limpeza de ruas
Cryptosporidium parvum
Irrigação de jardins
Enterovirus
Exposição de trabalhadores na
agricultura
População exposta:
Crianças < 10 anos e adultos
Crianças < 10 anos em área rural e
agricultores
Vegetais consumidos crus
Alface
Cebola
Cenoura
Tomate
Morango
Agrião
QMRA - REÚSO DE AGUA - DADOS
d = WWCpat x REtrat x Vveg x IRch x RElav x f
Cryptosporidium
Giardia
Enterovirus
Ascaris
cistos/L
cistos/L
UFP/L
ovos viáveis/L
33
4376
21
1.5
2
2.5
2
2
Média
Redução Tratamento*
água
retida*
(log)
tomate
agrião
cenoura
cebola
morango
alface
mL/100g
0.36
13.5
5
5
10.8
10.8
dias
150
52
104
20
24
150
Freq
Cultivo
Frequência consumo (d/ano)
Alface
150 d/ano (WHO, 2006; Shuval, 1997)
Cebola
20 d/a (WHO, 2006)
Cenoura
2 x semana i.e 104 d/ano
Tomate
150 d/ano
Morango
2 x semana x 3 meses i.e 24 d/ano
Agrião
52 d/ano i.e 1 vez x semana
* Dados obtidos da
literatura
QMRA - REÚSO DE ÁGUA - DADOS
d = WWCpat x REtrat x Vveg x IRch x RElav x f
Consumo de cultivo x grupos etários*
Cultivo
1-4a
5-9a
10-14a
30-39a
>60a
tomate
g/d
60.4
74
80.6
81.3
117.8
agrião
g/d
11.5
22.1
28
46.5
47.2
cenoura
g/d
101.5
134.1
157.4
156.8
169.4
cebola
g/d
101.5
134.1
157.4
156.8
169.4
morango
g/d
60.4
74
80.6
81.3
117.8
alface
g/d
11.5
22.1
28
46.5
47.2
Barreiras para redução de risco (log)
Cryptosporidium
Giardia
Enterovirus
Ascaris
Redução Tratamento
2
2.5
2
2
Redução Lavagem (colheita)
1
1
1
1
Redução Lavagem
(consumo)
1
1
1
1
* Fonte: EPA, 2009
QMRA - REÚSO DE ÁGUA – CÁLCULO DE DOSE
Modelo exponencial
Pin = 1− e(-r x d)
Patógeno
Modelo β-Poisson
Pin ≈ 1 – [1 + d/β]-α
Pin ≈ 1 – [1 + (d/N50)(21/α – 1)]-α
d = dose diária
r, α, β, N50 = parâmetros dos modelos
d = WWCpat x REtrat x Vveg x IRch x RElav x f
Piny = 1 – (1 – Pin)n
n ~ Frequência de exposição
Pin = probabilidade de infecção pppd (por pessoa por dia)
Piny = probabilidade de infecção pppa (por pessoa por ano)
QMRA - MODELOS DOSE-RESPOSTA
Giardia lambia
Exponencial
r = 0.0199
Rose & Gerba (1991)
Cryptosporidium parvum
Exponencial
r = 0.0042
Dupont et al (1995)
Ascaris lumbricoides
Beta-Poisson
α = 0.104
β = 1.096
Navarro et al (2009)
α = 0.374
β = 186.69
Schiff et al (1984); Regli et al (1991)
Enterovirus
Echovirus 12
Beta-Poisson
QMRA - REUSO DE ÁGUA - RESULTADOS
Cultivo
Probabilidade de infecção (risco) anual c/tratamento para
Cryptosporidium parvum
1-4a
5-9a
10-14a
30-39a
>60a
tomate
4.52E-05
5.54E-05
6.03E-05
6.08E-05
8.82E-05
agrião
1.12E-04
2.15E-04
2.72E-04
4.52E-04
4.59E-04
cenoura
7.31E-04
9.66E-04
1.13E-03
1.13E-03
1.22E-03
cebola
5.95E-03
7.85E-03
9.21E-03
9.18E-03
9.91E-03
morango
2.17E-04
2.66E-04
2.90E-04
2.92E-04
4.23E-04
alface
2.58E-04
4.96E-04
6.28E-04
1.04E-03
1.06E-03
Probabilidade de infecção (risco) anual c/tratamento para Giardia lambia
Cultivo
1-4a
5-9a
10-14a
30-39a
>60a
tomate
9.05E-03
1.11E-02
1.21E-02
1.22E-02
1.76E-02
agrião
2.22E-02
4.23E-02
5.33E-02
8.69E-02
8.82E-02
cenoura
1.37E-01
1.77E-01
2.04E-01
2.03E-01
2.18E-01
cebola
2.79E-02
3.67E-02
4.29E-02
4.27E-02
4.61E-02
morango
4.27E-02
5.20E-02
5.65E-02
5.70E-02
8.15E-02
alface
5.06E-02
9.49E-02
1.19E-01
1.89E-01
1.92E-01
QMRA - REUSO DE AGUA RESIDUAL - RESULTADOS
Cultivo
Probabilidade de infecção (risco) anual c/tratamento para Enterovirus
(Echovirus 12)
1-4a
5-9a
10-14a
30-39a
>60a
tomate
1.37E-05
1.68E-05
1.83E-05
1.85E-05
2.68E-05
agrião
3.40E-05
6.53E-05
8.27E-05
1.37E-04
1.39E-04
cenoura
2.22E-04
2.93E-04
3.44E-04
3.43E-04
3.71E-04
cebola
4.27E-05
5.64E-05
6.62E-05
6.60E-05
7.13E-05
morango
6.59E-05
8.07E-05
8.79E-05
8.86E-05
1.28E-04
alface
7.84E-05
1.51E-04
1.91E-04
3.17E-04
3.22E-04
Cultivo
Probabilidade de infecção (risco) anual c/tratamento para Ascaris
lumbricoides
1-4a
5-9a
10-14a
30-39a
>60a
tomate
4.64E-05
5.69E-05
6.19E-05
6.25E-05
9.05E-05
agrião
1.15E-04
2.21E-04
2.80E-04
4.64E-04
4.71E-04
cenoura
7.51E-04
9.92E-04
1.16E-03
1.16E-03
1.25E-03
cebola
1.44E-04
1.91E-04
2.24E-04
2.23E-04
2.41E-04
morango
2.23E-04
2.73E-04
2.97E-04
3.00E-04
4.34E-04
alface
2.65E-04
5.09E-04
6.45E-04
1.07E-03
1.09E-03
CAPACITAÇÃO - CURSOS
• Fundamentos de técnicas moleculares aplicadas ao saneamento
ambiental – FSP /USP
• Curso Básico de Culturas celulares – ICB / USP
CETESB
• Controle de qualidade analítica em laboratórios de análises
microbiológicas de água
• Técnicas de análise microbiológica da água: membrana filtrante • Interpretação da Norma ABNT NBR ISO 17025
• Análises de Giardia sp e Cryptosporidium sp em amostras de água
• Detecção e quantificação de ovos viáveis de Ascaris sp em esgoto
bruto e tratado
• Introdução a Avaliação Quantitativa de Risco Microbiológico
Rede PROSAB Microbiologia para o
Saneamento Básico
• 74 Procedimentos Descritos: 36 da área de
Saneamento
• 11 Documentos Básicos
Coordenador: Prof. René Schneider – ICB / USP
Sub coordenadora: Dra . Maria Inês Z. Sato - CETESB
http://www.prosabmicrobiologia.org.br/
http://www.prosabmicrobiologia.org.br/
http://www.cws.msu.edu/ic-sewage/
DESAFIOS
• Capacitação de laboratórios na área ambiental
e de saneamento para pesquisa de patógenos
• Uso da ferramenta de avaliação de risco
microbiológico no estabelecimento de
regulamentações e para tomada de decisões
• Desenvolvimento tecnológico na área de
tratamento – Pesquisas Aplicadas
WaterMicro2013
17th International Symposium on
Health Related Water Microbiology
Florianopolis, Brazil : September 15th – 20th ,2013
Organized by: CETESB; Federal University
University of São Paulo, FIOCRUZ and AIDIS
of
Santa
Catarina;
WaterMicro2013
Topics:
•
Water pollution and diseases;
•
Microbial source tracking;
•
Catchment protection;
•
Water reuse and health concerns,
•
Biofilm studies;
•
Water and sanitation in developing countries;
•
Global changes and water quality;
•
Recreational water and health;
•
Epidemiology of waterborne diseases;
•
Microbial risk assessment;
•
Microbial quality of shellfish growing areas.
OBRIGADA
Maria Inês Zanoli Sato
Departamento de Análises Ambientais
CETESB
[email protected]
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Materiais e Métodos
Análise de incerteza: ajuste através
estimadores de máxima verossimilhança:
de
distribuição Log Normal (-0.152, 1.458) para as
concentrações de enterovírus
distribuição Beta (2.231, 9.442) para as porcentagens
de recuperação
A partir dessas distribuições ajustadas, foram
simulados 10 mil valores de concentração e
recuperação, para obter-se a distribuição final de
riscos diários e anuais
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Resultados
0
2
4
6
8
Amostras
Ajustado
10
Concentração (UFP/gST)
12
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
o
Distrib Acum.
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
Distrib Acum.
Distribuições amostrais acumuladas da concentração e das
porcentagens de recuperação e respectivas distribuições ajustadas
o
0
10
20
30 40
Amostras
Ajustado
50
Tx Recuperação (%)
60 70
VII SIMPÓSIO INTERAMERICANO DE BIOSSÓLIDOS – 26 a 28 de outubro de 2010.
Materiais e Métodos
• Modelo dose-resposta: Beta-Poisson
Echovirus 12 (Haas et al 1999)
• Risco diário de infecção
PI 1 (1 ( N / ))
N = dose (# UFP ingeridas) =0.374
=186.69
• Risco anual de infecção
PA 1 (1 PI ) d
d = # estimado de dias de exposição / ano = 20 dias