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Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia
Parasitologia – Amebas e B.coli
Professor MSc. Eduardo Arruda
Entamoeba histolytica
Histórico
Hipócrates (460 – 377 a.C.): Verão / quentes & úmidas; Hebreus: Doenças disentéricas contagiosas; Fedor Lösh (1875): Trofozoíto / São Petesburgo / cães / reprodução experimental / Amoeba coli;
Histórico
Koch (1883): Egito / 5 disenteria / 2 Abscesso Hepático Amebiano (AHA); Kartilus (1886-1887): 150 disenteria / 20 AHA; Fritz Schaudinn (1903): E.histolytica;
Histórico
Clifford Dobell (1919): The Amoebae Living a Man / E.histolytica / Teoria unicista; Emile Brumpt (1925): E.histolytica & E.dispar / Teoria dualista; Diamond&Clark (1993): Status taxonômico.
Biologia
Membrana Plasmática: 10nm / bicamada lipídica; Núcleo: Esférico / cromatina periférica RNA; Citoesqueleto / complexo de Golgi / retículo endoplasmático, mitocondrias.
Morfologia
Trofozoíta:
Forma vegetativa; Pleomórficos(12 – 60 m m); 01 núcleo (5 – 7 m m); Citoplasma: Ectoplasma (claro) e Endoplasma (granuloso) vacúolos/restos alimentares.
Morfologia
Cisto:
Forma de resistência; Esférico ou oval (8,5 – 19 m m); 01 - 04 núcleos; Citoplasma: Corpos cromatóides (Bastão); Vacúolo de glicogênio.
Morfologia
www.msu.edu de.wikipedia.org www.msu.edu www.msu.edu
Morfologia
Pré-cisto:
Forma intermediária (trofozoíto – cisto); Uninucleado; Oval ou arredondado.
Trofozoíto-metacístico:
Multinucleada; Intestino delgado Trofozoíto.
Ciclo Biológico
Fonte: www.germology.com/ Amebiasis_LifeCycle.gif, (modificado).
Patogenia
E.histolytica: Invadir tecidos; Perfil genético(zimodemos 7/11) & hospedeiro; Egito, México, Índia e América do Sul;
Patogenia
EUA & Canadá: Assintomático; Lectina: N-acetil galactosamina inibidora da galactose; Lise: Amebaporos (proteínas); Enzimas proteolíticas (invasão/inflamação).
Manifestações Clínicas
1.
Forma assintomática intestinal (90%).
Cistos (Fezes); E.dispar.
2.
Formas sintomáticas.
Amebíase intestinal Úlceras: cólon, sigmoide e reto; Disenteria Amebiana: Agudo, cólica, diarréia (10x) muco-sanguinolentas, complicando-se frequentemente com perfurações intestinais.
Manifestações Clínicas
A: região cecal B: região reto-sigmoidiana.
Manifestações Clínicas
Amebíase intestinal Colite não disentérica: Comum, diarréia ou não, cólicas, fadiga; Apendicite amebiana: Ulceração ceco-apendicular / sintomas da bacteriana; Colite necrotizante: 0,5%, necrose, hemorragia, isquemia, intestino grosso, fatal 100%; Ameboma: Invasão / tecido conjuntivo / massa granulomatosa / 0,5 - 1%.
Manifestações Clínicas
Amebíase Extra-intestinal Amebíase hepática: Mesentérica superior e sistema porta; Lesões granulomatosas e necrose tissular; Única, lobo direito (80%); Dor no hipocôndrio direito, febre e hepatomegalia.
Manifestações Clínicas
Amebíase pleuropulmonar: Ruptura AHA / direito / escarro.
Amebíase cerebral: Rara / nunca s pleuropulmonar / circulação esquerda.
Diagnóstico Labotatorial
Exame Parasitológico das Fezes: Fezes formadas: Cistos; Fezes diarréicas: Trofozoítas; E.histolytica x E.dispar; Parasitas rompidos; Extra-intestinal (1/3); Limitações: Facilidade de execução e baixo custo.
Diagnóstico Laboratorial
Métodos Parasitológicos Método Direto (Amostras diarréicas); Sedimentação Espontânea (Hoffman, Pons e Janer ou LUTZ, 1934); Flutuação (Faust et al., 1939); OBS: Recomenda-se o uso conjunto das técnicas de flutuação e sedimentação na rotina laboratorial – conduta impraticável para a maioria dos laboratórios.
Diagnóstico Laboratorial
Métodos Imunológicos 1.
Detecção de anticorpos: Áreas endêmicas inconclusivo; Paises desenvolvidos; 75 a 85% em pacientes sintomáticos; ELISA, RIFI, LÁTEX e fixação do complemento; Incremento:Sorologia+detecção do parasito.
Diagnóstico Laboratorial
Detecção de anticorpos no soro:
ELISA & IFI
IFI
Diagnóstico Laboratorial
2.
Métodos Imunológicos Pesquisa de antígenos: Kits comercialmente disponíveis (ELISA) ® Diferencia, sensibilidade e especificidade; Rápida e fácil execução; Saliva, soro e fluidos de abscessos.
Diagnóstico Labotatorial
1.
Biologia Molecular Reação em cadeia da polimerase (PCR): Amplificação enzimática in vitro de DNA; Fontes de DNA: amostras fecais, exsudatos, biópsias, cultivo; E.histolytica x E.dispar; Sensibilidade & especificidade;
Diagnóstico Laboratorial
Biologia Molecular: PCR RT- PCR
Diagnóstico Laboratorial
Exames Complementares: Ultra-sonografia, Tomografia http://www1.lf1.cuni.cz/~hrozs/jatra/ameba2.gif
http://www.toshiba.co.jp/hospital/culture/img/20ame2.jpg
Epidemiologia
100.000 mortes / ano; Américas do Sul e Central, África e Índia: Invasivos / extra-intestinal; Endêmica: Clima tropical (Ac 50%); Desenvolvidos: homossexual, imigrantes, imunodeprimidos;
Epidemiologia
Reavaliar dados (480 48 milhões); México: 8,4% invasiva /1 milhão por ano; 11%:5 e 9 anos; Ramos et al. (2005):13,8% Eh e 9,6% Ed; Brasil: Superestimativa x subestimativa; Kobaiashi et al. (1995):3,2% Eh/Ed; Shnack et al. (2003):56,4% Eh;
Epidemiologia
Região Amazônica:precária condição sócio econômica e de infra-estrutura; Martins & Menezes (1994) PA:84% Eh/Ed; Póvoa et al. (2000) PA: 28,99% Eh; Beneton (2003) AM: 21,50% Eh/Ed; Araújo&Fernández (2005) AM:13,3% Eh/Ed. Silva et al. (2005) PA:29,35% Eh. No Pará: Colite necrotizante & AHA
Tratamento
Metronidazol; Secnidazol; Teclozan; Cloroquina ( extra-intestinal) ; Tetraciclina ( extra-intestinal) ; Emetina (extra-intestinal).
Amebas Comensais
Não são patogênicas; Não necessita tratamento; Mesmo risco de contaminação com patogênicas.
Entamoeba coli
Loesh: 1875; Vive no intestino grosso sem provocar danos; Trofozoíto: 20 – 50 m m; Cisto: 15 – 20 m m com até 8 núcleos, corpos cromatóides finos (palitos).
Entamoeba gingivalis
Gross: 1849; Encontrada no tártaro dentários, gengivites; Patogênica?
Trofozoítos: 5 – 30 m m; Não produz cistos; Baixa higiene bucal: 75% prevalência; Beijos, talheres etc.
Iodameba butschlii
Prowazek: 1911; Cisto/ Trofozoítos: 10 – 15 m m; Um núcleo e um vacúolo de glicogênio característico; Vive no ceco e colo humano; Não patogênica.
Endolimax nana
Wenyon & O ´coonor: 1917; Menor ameba encontrada no homem; Trofozoíto: 10 – 12 m m; Cisto: 8 m m; Contem 4 núcleos pequenos; Vive no cólon humano.
Blastocystis hominis
Alexeief: 1911; Era considerado como “levedura”; Diarréia, constipação, fraqueza (patogênico?); Trofozoíto: 10 – 15 m m, com vacúolo central que separa os dois núcleos; Cistos: 4 – 10 m m, com vacúolo e dois núcleos; Vive no intestino grosso.
Balantidium coli
Introdução
Balantidium coli: Malmsten, 1857/ Stein, 1863; Maior Protozoário e único ciliado que parasita o homem; Distribuição Cosmopolita;
Introdução
Casos humanos raros (presença de suínos infectados); Porco, Chipanzé, vários macacos raramente em cães, ratos e cobaias.
Morfologia
Esférico 40-60mm 2 núcleos: macro e micronúcleo Vacúolos digestivos Parede Lisa Apresenta o corpo recoberto de cílios 60-100mm x 50-80mm Citóstoma 2 núcleos: macro e micronúcleo Vacúolos digestivos
Morfologia
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML/Balantidiasis.htm
Ciclo Biológico
Patogenia e Sintomatologia
Forma assintomática intestinal (50 70%).
Formas sintomáticas: Lesão na mucosa do colo e/ou ceco Hialuronidase Necroses localizadas Úlceras Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML/Balantidiasis.htm
Patogenia e Sintomatologia
1. Forma crônica & aguda sintomática: Diarréia, dor abdominal, anorexia, fraqueza e febre; Nas formas mais graves, além de evacuações mucossanguinolentas pode haver hemorragias intestinais, desidratação e óbito; Extra-intestinal: Rara (imunodeprimidos).
Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico: Fezes formadas Cistos (raros) Fezes diarréicas Trofozoítos Histopatológico: Detecção de trofozoítos em tecidos coletados durante endoscopia.
Diagnóstico Clinico
Difícil de ser feito(sintomas semelhantes)
Tratamento
Dieta Láctea (Amido); Metronidazol; Tetraciclina.
Epidemiologia
Distribuição Mundial Suínos; Tratadores, criadores, abatedores..