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Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ
Curso Superior de Farmácia
Parasitologia ClínicaProtozoários de Interesse Médico
Professor MSc. Eduardo Arruda
E.histolytica
Morfologia
• Trofozoíta:
– Forma vegetativa;
– Pleomórficos(12 – 60 mm);
– 01 núcleo (5 – 7 mm);
– Citoplasma: Ectoplasma (claro) e
Endoplasma (granuloso) vacúolos/restos
alimentares.
Morfologia
• Cisto:
– Forma de resistência;
– Esférico ou oval (8,5 – 19 mm);
– 01 - 04 núcleos;
– Citoplasma: Corpos cromatóides
(Bastão);
– Vacúolo de glicogênio.
Morfologia
www.msu.edu
de.wikipedia.org
www.msu.edu
www.msu.edu
Morfologia
• Pré-cisto:
– Forma intermediária (trofozoíto – cisto);
– Uninucleado;
– Oval ou arredondado.
• Trofozoíto-metacístico:
– Multinucleada;
– Intestino delgado
Trofozoíto.
Diagnóstico Labotatorial
• Exame Parasitológico das Fezes:
– Fezes formadas: Cistos;
– Fezes diarréicas: Trofozoítas;
– E.histolytica x E.dispar;
– Parasitas rompidos;
– Extra-intestinal (1/3);
– Limitações: Facilidade de execução e
baixo custo.
Diagnóstico Laboratorial
• Métodos Parasitológicos
– Método Direto (Amostras diarréicas);
– Sedimentação Espontânea (Hoffman, Pons e
Janer ou LUTZ, 1934);
– Flutuação (Faust et al., 1939);
– OBS: Recomenda-se o uso conjunto das
técnicas de flutuação e sedimentação na
rotina laboratorial – conduta impraticável
para a maioria dos laboratórios.
Diagnóstico Laboratorial
•
Métodos Imunológicos
1. Detecção de anticorpos:
– Áreas endêmicas
inconclusivo;
– Paises desenvolvidos;
– 75 a 85% em pacientes sintomáticos;
– ELISA, RIFI, LÁTEX e fixação do
complemento;
– Incremento:Sorologia+detecção do
parasito.
Diagnóstico Laboratorial
– Detecção de anticorpos no soro:
ELISA & IFI
IFI
Diagnóstico Laboratorial
• Métodos Imunológicos
2. Pesquisa de antígenos:
– Kits comercialmente disponíveis (ELISA)
®
– Diferencia, sensibilidade e especificidade;
– Rápida e fácil execução;
– Saliva, soro e fluidos de abscessos.
Diagnóstico Labotatorial
• Biologia Molecular
1. Reação em cadeia da polimerase (PCR):
– Amplificação enzimática in vitro de DNA;
– Fontes de DNA: amostras fecais,
exsudatos, biópsias, cultivo;
– E.histolytica x E.dispar;
– Sensibilidade & especificidade;
Diagnóstico Laboratorial
• Biologia Molecular:
– PCR
– RT- PCR
Diagnóstico Laboratorial
• Exames Complementares:
– Ultra-sonografia,
– Tomografia
http://www.toshiba.co.jp/hospital/culture/img/20ame2.jpg
http://www1.lf1.cuni.cz/~hrozs/jatra/ameba2.gif
Tratamento
Metronidazol;
Secnidazol;
Teclozan;
Cloroquina (extra-intestinal);
Tetraciclina (extra-intestinal);
Emetina (extra-intestinal).
Amebas Comensais
• Não são patogênicas;
• Não necessita tratamento;
• Mesmo risco de contaminação com
patogênicas.
Entamoeba coli
• Loesh: 1875;
• Vive no intestino grosso sem provocar
danos;
• Trofozoíto: 20 – 50 mm;
• Cisto: 15 – 20 mm com até 8 núcleos,
corpos cromatóides finos (palitos).
Entamoeba gingivalis
• Gross: 1849;
• Encontrada no tártaro dentários,
gengivites;
• Patogênica?
• Trofozoítos: 5 – 30 mm;
• Não produz cistos;
• Baixa higiene bucal: 75% prevalência;
• Beijos, talheres etc.
Iodameba butschlii
• Prowazek: 1911;
• Cisto/ Trofozoítos: 10 – 15 mm;
• Um núcleo e um vacúolo de glicogênio
característico;
• Vive no ceco e colo humano;
• Não patogênica.
Endolimax nana
•
•
•
•
•
•
Wenyon & O´coonor: 1917;
Menor ameba encontrada no homem;
Trofozoíto: 10 – 12 mm;
Cisto: 8 mm;
Contem 4 núcleos pequenos;
Vive no cólon humano.
Blastocystis hominis
• Alexeief: 1911;
• Era considerado como “levedura”;
• Diarréia, constipação, fraqueza
(patogênico?);
• Trofozoíto: 10 – 15 mm, com vacúolo
central que separa os dois núcleos;
• Cistos: 4 – 10 mm, com vacúolo e dois
núcleos;
• Vive no intestino grosso.
Balantidium coli
Morfologia
• Esférico
• 40-60mm
• 2 núcleos: macro
e micronúcleo
• Vacúolos
digestivos
• Parede Lisa
• Apresenta o corpo
recoberto de cílios
• 60-100mm x 50-80mm
• Citóstoma
• 2 núcleos: macro e
micronúcleo
• Vacúolos digestivos
Morfologia
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML/Balantidiasis.htm
Diagnóstico
Laboratorial
• Parasitológico:
– Fezes formadas
– Fezes diarréicas
Cistos (raros)
Trofozoítos
• Histopatológico:
– Detecção de trofozoítos em tecidos
coletados durante endoscopia.
Diagnóstico Clinico
– Difícil de ser feito(sintomas semelhantes)
Tratamento
Dieta Láctea (Amido);
Metronidazol;
Tetraciclina.
Epidemiologia
 Distribuição Mundial
Suínos;
Tratadores, criadores, abatedores..
G.lamblia
Morfologia
• Trofozoíto:
– Aderido à mucosa do duodeno;
– Multiplica- se por divisão binária (milhares);
– 20 mm C / 10 mm L;
– Achatado dorsoventralmente (forma pêra);
– Parte mais larga: discos suctoriais ou
adesivos;
Morfologia
• Trofozoíto:
– Simetria bilateral;
– Corpos medianos: 2 / forma de vírgula;
– 2 núcleos internos;
– 8 flagelos: 1 par anterior, 1 par ventral, 1
par posterior e 1 par caudal.
Morfologia
• Cistos:
– Oval ou elipsóide;
– 12 mm C / 8 mm L;
– 4 núcleos;
– Axóstilos;
– Corpos parabasais.
Diagnóstico
• Parasitológico:
– Fase aguda / diarréicos: Trofozoíto;
– Colher fezes no laboratório e examinar
rapidamente (trofozoíto 15 – 20 minutos);
– Método direto: NaCl 0,9%
– MIF / SAF (Coloração por Hematoxilina
Férrica);
Diagnóstico
• Parasitológico:
– Fezes formadas: Cistos;
– Faust e Sedimentação;
– Liberação intermitente (períodos + / - );
Diagnóstico
• Parasitológico:
– Entero- test;
– Ingere cápsula gelatinosa amarrada a um
barbante que permanece fora da boca;
– 4 horas > cápsula é retirada e analisada
imediatamente ao microscópio.
Diagnóstico
• Imunológico:
– Pesquisa de Anticorpos:
• Elisa e RIFI;
• Áreas endêmicas / falso positivo;
– Pesquisa de Antígenos:
• Elisa nas fezes;
• Elevada sensibilidade e especificidade.
Tratamento
•
•
•
•
•
Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Orinidazol;
Albendazol (anti- helmíntico): 5 dias.
T.vaginalis
Morfologia
•
•
•
•
Piriforme (Pêra) ou oval;
06 – 15 mm C / 03 – 12 mm L;
04 flagelos anteriores livres;
01 quinto flagelo, que forma uma
membrana ondulante;
Morfologia
• Núcleo: grande, central e ovóide;
• Axóstilo: atravessa todo o corpo e
exterioriza- se na parte posterior;
• Ingestão por fagocitose e pinocitose, onde
na parte posterior formam- se finos
pseudópodes.
Diagnóstico Clínico
• Sintomas confundem com outras doenças
sexualmente transmissíveis.
Diagnóstico Laboratorial
• Parasitológico:
– Exame a fresco da secreção vaginal ou
uretral peniana (deve ser feito rapidamente);
– Exame a fresco do sedimento urinário ou
sêmen (colhidos no laboratório);
Diagnóstico Laboratorial
• Parasitológico:
– Esfregaço corado com Giemsa, Leishman ou
Gram;
– Cultura: positivo a partir do 4 dia.
Diagnóstico Laboratorial
• Imunológico:
– Elisa, RIFI etc.;
– Não usados na rotina;
– Útil em pacientes assintomáticos (casal onde
apenas um é sintomático).
Tratamento
•
•
•
•
•
•
•
Mulher: Medicação oral + vaginal;
Homem: Medicação oral;
Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Ornidazol;
Tratar o casal.
T.gondii
Morfologia
• Hospedeiro intermediário: pode ser
encontrado em vários tecidos e células,
além dos líquidos orgânicos (saliva, leite,
líquido peritoneal, sangue – leucócitos);
• Hospedeiro definitivo: células do epitélio
intestinal (felídeos jovens não imunes);
Morfologia
• Taquizoíto;
• Bradizoíto;
• Oocisto.
• Taquizoíto:
Morfologia
– Forma de arco, banana ou
meia lua;
– 04 – 08 mm C / 02 – 04 mm
L;
– Núcleo esférico ou oval;
– Podem estar livres nos
líquidos orgânicos ou
dentro de vacúolo
parasitóforo das células
infectadas.
Morfologia
• Taquizoíto:
– Também chamado trofozoíto ou forma livre;
– Encontrado na fase aguda;
– Forma proliferativa;
– Taquizoíto: corpo rápido (reprodução Endogenia);
– Foi a primeira forma vista e descrita;
Morfologia
• Bradizoíto:
– Também chamado cistozoíto ou forma de
latência;
– Forma de um pequeno taquizoíto;
– Encontrado dentro de “cistos” em células de
diversos tecidos;
Morfologia
• Bradizoíto:
– Bradizoíto: corpo lento;
– Os cistos medem de 20 - 200 mm;
– Viáveis por décadas;
– 1 cisto = 3000 bradizoítos.
Morfologia
• Oocisto:
– Forma ovalada com 12,5 mm;
– Fezes dos gatos;
– Liberam os esporozoítos no intestino;
– Permanece viável por mais de 1 ano em
condições úmidas, sombreadas de
temperatura 0 – 35 ºC.
Oocisto imaturo
Oocisto maduro
Diagnóstico
• Clínico:
– Difícil de ser feito;
– Através da anamnese “pedir exames
laboratoriais específicos”.
Diagnóstico
• Parasitológico:
– Útil na fase aguda;
– Identificação de taquizoítos no sangue, saliva,
líquor, placenta, leite, escarro e biópsia de
linfonodos;
– Fase crônica é muito difícil encontras os
cistos nos tecidos.
Diagnóstico
• Imunológico:
– Pesquisa de Ac IgM e IgG;
– Elisa, Fixação do complemento, RIFI etc.;
– Toxoplasmose congênita: pesquisa de IgM no soro da
criança ou IgG em elevação;
IgM- /IgG-
Sem infecção ou início.
IgM+ /IgG - Infecção aguda.
IgM+ /IgG+ Infecção aguda ou
persistência.
IgM- /IgG+ I.pregressa/ convalescença.
Diagnóstico
• Imunológico:
– Toxoplasmose adquirida: pesquisa de IgM e
IgG;
– Toxoplasmose ocular: pesquisa de IgA e IgG
no humor aquoso + IgM e IgG no soro +
exame de fundo de olho;
– Toxoplasmose cerebral (imunodeprimidos):
pesquisa de ac + ressonância/tomografia.
Tratamento
• Medicamentos atuam apenas na fase
aguda (taquizoítos);
• Fase crônica (cistos) não possui
tratamento;
• Paciente gestante (risco de toxicidade
para o feto);
• Sulfadiazina, sulfapirazina, pirimetamina,
clindamicina, dapsona e atovaquona.
Morfologia
• Formas Amastigotas:
– Ovoídes ou esféricas;
– 1,5 – 6,5 mm (dependendo da espécie);
– Encontradas parasitando células do sistema
nononuclear fagocitário do hospedeiro
vertebrado.
Leishmania sp.
Morfologia
• Formas Promastigotas:
–
–
–
–
Formas alongada com flagelo;
16 – 40 mm C / 1,5 – 3,0 mm L;
Flagelo frequentemente é maior que o corpo;
Vivem livre no tubo digestivo do flebotomíneo.
Morfologia
• Formas Paramastigotas:
– Forma intermediária;
– Forma oval ou arredondada com pequeno
flagelo;
– 5,0 – 10 mm C / 4,0 – 6,0 mm L;
– Vivem aderidos ao epitélio do trato digestivo
do vetor pelo flagelo.
Diagnóstico
• Clínico:
– Através das características da lesão e
anamnese do paciente (área endêmica).
Diagnóstico
• Laboratorial:
– Pesquisa do Parasito:
• Exame direto de esfregaços corados: biópsia ou curetagem
da borda da lesão;
• Exames histopatológicos;
• Cultura.
– Imunológicos:
• Teste de Montenegro: inoculação intradérmica de um
antígeno (promastigotas mortas) / reações positivas: nódulo
ou pápula.
Diagnóstico
– Imunológicos:
• Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI):
Pesquisa de Anticorpos.
– Biologia molecular:
• PCR: pesquisa do DNA do parasito.
Tratamento da leishmaniose
É feito com:
Antimoniais trivalentes – dos quais o mais recomendado é a
glucantime
ou
antimoniato
de
meglumine,
por
via
intramuscular. Taxa de cura em torno de 70%;
Pentamidinas – menos eficazes e mais tóxicas que
glucantime, como 2a opção, via intramuscular; porém são
Indicadas na infecção por L. guianensis;
Anfotericina
intravenosa;
B
–
administrada
gota
a
gota,
por
via
Azitromicina – Via oral, sem efeitos colaterais e capaz de
curar 85% dos casos.
Morfologia
• Formas Amastigotas:
– Ovoídes ou esféricas;
– 2,1 – 3,7 mm;
– Encontradas parasitando células do sistema
nononuclear fagocitário do hospedeiro vertebrado;
– Fígado, baço, medula óssea, linfonodos, rins e
intestino;
– Pele: Humanos pouco freqüentes / Canídeos são
muito freqüentes.
Morfologia
• Formas Promastigotas:
–
–
–
–
Formas alongada com flagelo;
1,6 – 18,7 mm L;
Flagelo frequentemente é maior que o corpo;
Vivem livre no tubo digestivo do flebotomíneo.
Morfologia
• Formas Paramastigotas:
– Forma intermediária;
– Forma oval ou arredondada com pequeno
flagelo;
– 4,3 – 4,7 mm L;
– Vivem aderidos ao epitélio do trato digestivo
do vetor pelo flagelo.
Diagnóstico
• Exames Parasitológicos:
– Punção da medula óssea (corar pelo Giensa)
e observar as formas amastigotas;
– Meio NNN (isolamento).
• Biologia Molecular:
– PCR: Material de punção medular.
Diagnóstico
• Métodos Imunológicos (Pesquisa de Ac):
– ELISA;
– RIFI;
– Teste rápido (aglutinação);
– Teste de Montenegro (é negativo).
Tratamento
• Os tratamentos de primeira linha são feitos com
antimoniais pentavalentes, de uso prolongado e
administração parenteral:
– Antimoniato de meglumine (ou antimoniato de
N-metil-glucamina).
– Estibogluconato de sódio (ou gluconato de
sódio e antimônio).
• Na segunda linha estão:
– Pentamidina, por via intravenosa.
– Anfotericina B, para perfusão intravenosa.
– Alopurinol, por via oral.
– Controlar os efeitos colaterais dessas drogas.
Plamodium sp.
Morfologia
• Esporozoítos:
– Forma infectante (inoculado no humano);
– Presente nas glândulas salivares do
mosquito;
– Aspecto alongado;
– 11 mm C / 1 mm L;
– Núcleo central e extremidades afiladas;
– Apresenta um aparelho de penetração.
Morfologia
• Esquizonte pré- eritrocítico:
– Forma presente nos hepatócitos após a
reprodução assexuada (esquizogonia
tissular);
– 30 - 70 mm D;
– Possui mais de 10.000 merozoítos.
Morfologia
• Trofozoíto jovem:
– Forma presente nas hemácias;
– Aspecto de anel;
– Aro é formado pelo citoplasma e o núcleo do
parasito (cromatina).
Morfologia
• Trofozoíto maduro ou amebóide:
– Forma presente em hemácias;
– Citoplasma irregular e vacuolizado;
– O núcleo ainda está indivisível.
Morfologia
• Esquizonte:
– Forma presente em hemácias;
– Citoplasma irregular e vacuolizado;
– O núcleo já apresenta- se dividido em alguns
fragmentos.
Morfologia
• Merozoíto:
– Forma ovalada (fig. em), com núcleo e
pequena porção de citoplasma;
– Formados nos hepatócitos ou nas
hemácia;
– Penetram em outras hemácias.
Morfologia
• Rosácea ou merócito:
– Forma presente em hemácias;
– Cada fragmento do núcleo, acompanhado de
pequena porção do citoplasma, formando
tantos merozoítos quantas forem as divisões
nucleares;
– O conjunto chama- se Rosácea ou Merócito.
Morfologia
• Macrogametócito:
– Célula sexuada feminina;
– Forma presente em hemácias;
– Arredondada ou alongada.
Macrogametócito
de P. vivax
Macrogametócito
de P. falciparum
Morfologia
• Microgametócito:
– Célula sexuada masculina;
– Forma presente em hemácias;
– Arredondada ou alongada.
Microgametócitos de P.
vivax e de P. falciparum
Morfologia
• Ovo ou zigoto:
– Forma esférica;
– Presente no estomago do mosquito;
– Formado pela fecundação do macrogameta
pelo microgameta.
Morfologia
• Oocineto:
– Forma alongada, móvel;
– Presente no estomago do mosquito.
Morfologia
• Oocisto:
– Ovo ou zigoto encontrado na parede do
estomago do mosquito;
– É esférico.
A. Estômago de um anofelino com
oocistos.
B. Oocistos de
P.
falciparum com 4 dias de idade.
Diagnóstico
• Clínico:
– Sintomas + região endêmica;
– Inicia- se a terapêutica.
Diagnóstico
• Parasitológico:
– Hemoscopia;
– Colher o sangue logo após o acesso
malárico;
– Utilizar uma lanceta, para coleta no dedo
anular;
– Esfregaço delgado e Gota espessa;
– Giemsa;
Diagnóstico
–+
– ++
– +++
– ++++
= 1 / 100 campos;
= 2 – 20 / 100 campos;
= 1 – 10 / 1 campo;
= > 10 / 1 campo.
Diagnóstico
• Imunológico:
– Pesquisa de antígenos
(proteína II);
– Utilizado em bancos de
sangue;
– Custo ainda elevado.
Tratamento
• Primaquina:
– Eficaz contra os esquizontes hepáticos;
Primaquina
Tratamento
Quinina
• Quinina:
– É um alcalóide encontrado na casca da
Quina;
– Foi o primeiro antimalárico utilizado e o
único disponível durante anos;
– Atualmente é usado somente nos casos de
resistência à Cloroquina e nas infecções
graves por P.falciparum.
Tratamento
• Mefloquina:
Mefloquina
– Atualmente é usado somente nos casos de
resistência à Cloroquina;
– Deve ser reservado para casos de polifármacos resistentes.
T.cruzi
Morfologia
• No triatomíneo (barbeiro):
– Esferomastigotas (transição);
– Epimastigotas;
– Tripomastigotas metacíclicas.
• Nos mamíferos:
– Amastigota;
– Tripomastigotas sanguíneos.
Em Trypanosoma cruzi, que é a espécie mais importante para a patologia
humana, no Brasil apenas as formas (A) amastigota, (B) epimastigota e (C)
tripomastigota são encontradas.
A
B
C
Diagnóstico
• Clínico:
– Difícil / Anamnese;
• Laboratorial Parasitológico:
– Fase aguda: Parasitemia elevada e baixa
resposta imunológica;
– Fase crônica: Parasitemia muito baixa e
resposta imunológica elevada.
Diagnóstico
• Laboratorial Parasitológico:
– Esfregaço delgado corado pelo Giemsa
(Pouco sensível): observa o parasito;
– Gota espessa corado pelo Giemsa (Mais
sensível): observa o parasito;
– Cultura de sangue / concentração em tubo
capilar etc. (fase crônica).
Diagnóstico
• Laboratorial Imunológico:
– Pesquisa de Ac;
– A OMS recomenda a utilização de 2 técnica com a
mesma amostra (sangue);
– Reação cruzada com Leishmaniose, Toxoplasmose,
Esquistossomose etc.;
– RIFI;
– ELISA;
– Reação de Hemaglutinação Direta (RHD);
– PCR (Biologia Molecular – Não é imunológico).
Tratamento da tripanossomíase
Só existe tratamento medicamentoso para a
fase aguda, quando se utiliza o benzanidazol
(ou o nifurtimox), com resultados variáveis
segundo as linhagens de Trypanosoma cruzi;
Pouco eficiente e altamente tóxica (mais de
40 anos);
Na fase crônica, o tratamento é sintomático,
sendo a cardiopatia chagásica medicada como
as de outras etiologias;
Tanto o megaesôfago como o megacólon são
tratados cirurgicamente.