Estudo de coorte - UNIFESP Virtual
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Estudo de Coorte
Viviane Rodrigues Graner
Carolina Novoa Fernandes
Estudo de coorte
Definição
Estudo de observação e analítico
Analisa associação entre fator de risco e a evolução
Geralmente prospectivo, mas pode ser retrospectivo
Iniciam-se com um grupo de pessoas (uma coorte) sem a
doença, porém, expostas às causas potenciais desta.
variáveis são definidas e medidas
toda população é acompanhada para serem
identificados casos novos da doença
diferindo entre os grupos com e sem exposição aos
fatores em análise
Estudo de Coorte
Os estudos de coorte constituem a forma
mais importante de investigação
epidemiológica no que diz respeito ao
estabelecimento de causas das doenças.
Estudo de Coorte
Avalia idade, fatores de risco, prognóstico,
prevenção e tratamento.
Ex: esperança de vida, fumo e câncer,
sobrevida em pacientes portadores de
neoplasia de próstata e outros.
Estudos de coorte
Vantagens:
Medem de forma mais direta
o risco relativo.
avalia efeitos de uma única
exposição em um ou mais
desfechos.
Desvantagens:
Proporciona informações
sobre a causa de uma doença.
eficientes para estudar raras
exposições
Ineficientes para
estudar doenças raras
Não se estabelece
necessariamente uma
seqüência de eventos
Avaliação das variáveis
é retrospectiva
Não é possível calcular
incidência
Estudo de coorte
medida de associação
Risco relativo (RR)
Reflete associação entre a exposição e o
desfecho
RR =1 não há associação entre exposição e
desfecho
RR < 1 efeito protetor em relação ao
desfecho de interesse
RR: a/a+b
c/c+d
Estudo de coorte
Odds Ratio
Evento+
Evento-
Doença+
Doença-
Expostos tratados
com fator
A
B
Tratados não expostos
sem fator
C
D
Incidência de CMV em transplantados
renais: IGG + versus IGG – no pré Tx
Pacientes
com IGG +
para CMV
no pré- Tx
Tx renal
Pacientes
com IGGpara CMV
no pré- Tx
CMV em 1
ano pós- TX
Sem
CMV
em 1 ano pósTx
CMV em 1
ano pós- Tx
Sem CMV
em 1 ano
pós-Tx
Pacientes
com IGG
+
para
CMV no
pré-Tx,
têm maior
chance de
apresentar
a doença
em 1 ano
após
o
transplante
Incidência de CMV em transplantados renais:
IGG + versus IGG – no pré Tx
40
pacientes
50
pacientes
10
pacientes
100 pacientes
50
pacientes
20
pacientes
30
pacientes
Pacientes
com IGG
+
para
CMV no
pré-Tx,
têm maior
chance de
apresentar
a doença
em 1 ano
após
o
transplante
Risco relativo
CMV +
CMV -
Com IGG +
para CMV
pré-TX
40
10
Com IGG –
para CMV
pré-Tx
20
30
RR= 2 Risco nos expostos ao CMV previamente é
maior
ODDS RATIO
ODDS = A x D / B x C
ODDS = 6
Estudo de Coorte
Bibliografia:
Filho AC. Epidemiologia Clínica: uma ciência básica para o
clínico. Jornal de Pneumologia 15(2): 91, JUNHO DE
1999.
Pereira MG. Epidemiologia- teoria e prática. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan,pág 91; 1999.