Prescrição de Exercício Físico para IM e RM

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Prescrição de Exercício Físico para
IM e RM
PROF. WAGNER DANTAS
[email protected]
ETAPAS PARA A SOBREVIVÊNCIA
• Suporte básico de vida para profissionais de saúde =
BLS
• RCP/ Desfibrilação precoce/Atendimento avançado
precoce
• Equipe Multiprofissional
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Plano de Ação Emergencial para pessoas com sinais
de IM *
• DC não diagnosticada
- Reconhecer os sinais
- Interromper as atividades
- Esperar 5 minutos para ver se
os sintomas persistem
• DC diagnosticada
- Reconhecer os sinais
- Interromper as atividades
- Tomar 1 cápsula de
nitroglicerina de cada vez
em intervalos de 3-5 mim,
até 3 doses máximas
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SINAIS DE INFARTO DO MIOCÁRDIO *
• Hiperventilação
• Náuseas/ Vômitos
• Sudorese
• Fraqueza muscular generalizada
• Alterações na FC ( taquicardia/fribrilação)
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MULHERES
Apresentação Clínica do IM *
• 50% das mulheres apresentam-se com quadro de angina
pectoris
• Dispnéia
• Dor nas costas (entre as escápulas)
• Náuseas/ Vômitos
• Dor maxilar
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Angina Pectoris e Infarto do Miocárdio *
-Têm em comum a presença de doença cardiovascular
isquêmica
- Angina é causada por uma isquemia no miocárdio
- Angina estável X Angina instável
- Infarto: dor de duração prolongada (20- 30 minutos)
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ISQUEMIA
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Freqüência
Cardíaca
Tensão
parede
Pressão
VE
Demanda
O2
Suprimento
O2
RESUMO
Volume
ventricular
Resistência
Vasc coron
Diferença AV
O2
Distribuição
Reg miocárdio
Fluxo sang
coronariano
Pressão
aórtica
Testes realizados em hospital para
determinar-se um IM
• Eletrocardiograma
• Exame de sangue
• Cintilografia de perfusão miocárdica
• Angiografia Coronária
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Cintilografia de Perfusão Miocárdica *
É um exame que avalia o fluxo sanguíneo pelas artérias que
nutrem o coração (coronárias) e sua distribuição no músculo
cardíaco. O exame é feito em duas etapas, uma etapa de
repouso e outra de esforço, físico ou farmacológico, a critério
médico. O material radioativo utilizado para fazer as imagens
(SESTAMIBI-99mTc) não é contraste, não provoca reação, não
é prejudicial à saúde e a exposição à radiação é muito
pequena.
Cintilografia de Perfusão Miocárdica: Como é feito? *
1ª etapa : REPOUSO!!
Após sua chegada à clínica, será feita uma entrevista médica e você será
encaminhado para a sala de injeção. Uma pequena quantidade de
material radioativo (traçador) será injetado na sua veia. Em seguida, é
recomendado que aguarde em torno de 40 minutos a 1 hora para que o
material se concentre satisfatoriamente no coração e o excesso seja
eliminado pelo fígado e intestino. Para acelerar a eliminação, sugerimos
também que o paciente se alimente. Isso melhora a qualidade da imagem.
Após esse período, você vai ser encaminhado para a sala de exame e
posicionado na maca onde permanecerá deitado por aproximadamente
15 minutos. Neste período o aparelho vai girar em sua volta.
Cintilografia de Perfusão Miocárdica: Como é feito? *
2ª etapa: EXERCÍCIO!!
Após o término da primeira etapa, você será encaminhado para realizar o
teste ergométrico (esteira/bicicleta), acompanhado por um cardiologista.
Inicia-se o exercício e no pico do esforço é injetada a segunda dose do
mesmo traçador, numa veia previamente puncionada. Aproximadamente
1 hora após o término do teste ergométrico, será realizada a obtenção de
novas imagens (o que chamamos de imagens de stress) no aparelho
cintilográfico. Estas imagens também demoram em torno de 15 a 20
minutos para serem realizadas. Algumas pessoas não podem realizar
exercício físico ou não conseguem atingir a freqüência cardíaca desejada.
Nesses casos é feito o stress farmacológico, que consiste em injetar uma
medicação (dipiridamol) na veia durante 4 minutos e em seguida, o
traçador. Esta injeção simula o esforço físico.
Cintilografia de Perfusão Miocárdica *
*
Angiografia Coronária
1-Tronco da Coronária Esquerda
2-Ramo Descendente Anterior
3-Ramo Circunflexo
4-Ramo Diagonal
5-Ramo Marginal
http://www.youtube.com/watch?v=zdOD5u
voRis&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=MxM7FE
gOAxs&NR=1
*
INDICAÇÃO GERAL PÓS IM
• Atividade física
• Controle dos fatores de risco
• Antiplaquetário e nitratos
• Beta-bloqueadores e estatinas
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Medicamentos mais utilizados *
• Nitratos: vasodilatadores coronarianos. Os efeitos
farmacológicos e bioquímicos dos nitratos são idênticos aos
do EDRF, que é o próprio óxido nítrico. Produzem relaxamento
vascular em artérias e veias.
-
Isordil
Sorbitate
Monocordil
Nitrostat
Nitrolingual
Cincordil
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ENDOTÉLIO
Com os estudos de Furchgott e Zawadzki em 1980 demonstrouse a importância do endotélio na alteração do tônus da célula
muscular lisa vascular
Furchgott, R. F., and Zawadzki, J. V. (1980). The obligatory role of the endothelium in
the relaxation of arterial smooth muscle by acetylcholine. Nature 288, 373-376.
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*
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ENDOTÉLIO
NO:
• Vasodilatação
• Inibe a adesividade e migração de leucócitos;
• Reduz a permeabilidade endotelial para
lipoproteínas e macromoléculas
• Inibe a proliferação e migração de CML
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-O relaxamento (yoga e/ou alongamento melhora a
vasodilatação em alunos com DAC?
- Seu aluno começou o TF. Se ele interromper qual
será o efeito na vasodilatação? Isso é dependente
da modalidade de TF?
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TA
TR
COMB
CONTR
Vona M. et al., 2009. Circulation.; 119:1601-1608
Medicamentos mais utilizados *
• Beta-bloqueadores: inibem os efeitos da estimulação
adrenérgica, e consequentemente a FC, contratilidade
miocárdica e o consumo de O2. Chamado de
CARDIOPROTETOR farmacológico. São divididos em
cardioseletivos e não-cardioseletivos.
-
Metoprolol
Propranolol
Atenolol
Carvedilol
Timolol
Tenoretic
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Antagonistas dos receptores
- adrenérgicos
Não seletivos (1 2)
Propranolol
Seletivos (1)
Atenolol
Metoprolol
Propranolol
1
X
NA
NA
X
FC - DC - PA
1
exocitose
renina
X
2
Vasoconstrição
Broncoconstrição
Atenolol
Metoprolol
1
X
NA
NA
exocitose
X
FC - DC - PA
1
renina
Resumo ***
1 ) O ß-bloqueador foi feito para qual
finalidade?
2) O O ß-bloqueador apresenta interferência na
prescrição do exercício físico?
Medicamentos mais utilizados *
• Inibidores da ECA: Promovem a remodelação ventricular,
reduzindo a expansão do infarto, dilatação e hipertrofia
ventricular.
-
Captopril (Capoten)
Enalapril (Vasotec)
Lisinopril (Zestril)
Benazepril (Lotensin)
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*
ANGIOTENSINOGÊNIO
RENINA
ANGIOTENSINA I
ECA / CININASE II
ANGIOTENSINA II
Vasoconstrição
Maior RVP
. Maior ANS
. Menor sensibilidade baroreflexa
. Maior liberação de vasopressina
. Maior liberação de catecolaminas
Secreção de aldosterona
Maior Na+/ H20
*
A combinação do Treinamento Aeróbio com o Treinamento
Resistido pode induzir remodelamento ventricular negativo?
CONCLUSÃO: O TR pode ser oferecido com segurança para
pacientes com infarto do miocárdio recente e o TR não promoveu
dilatação do VE durante 1 ano de seguimento. Diferente do que
ocorre no exercício isométrico, o TR não promove um aumento
desproporcional da FC e da PA sendo o duplo produto semelhante
ao TA.
Schmid J. P. et al. Eur J Cardiovascular Prev Rehabil 15: 341-346 ., 2008
Medicamentos mais utilizados *
• Estatinas: Têm estrutura esteróidal e inibem a enzima HMG-coA reductase
(3-hidroxi-3-metil-glutaril-Coenzima A reductase), a enzima limitadora da
formação de colesterol no fígado. A HMG-reductase também é importante
na formação de lipoproteínas plasmáticas, sendo daí derivado os seus
outros efeitos.
-
Atorvastatina (Liptor)
Lovastatina (Mevacor)
Sinvastatina (Zocor)
Rosuvastatina (Crestor)
Ezetimibe (Zeta e Vytorin)
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Medicamentos mais utilizados *
• Antiplaquetário: são os fármacos usados para prevenir a
formação de trombos sanguíneos.
-
Clopidogrel (Plavix)
Dipiridamol (Persantine)
Pentoxifilina (Trental)
Ticlopidina (Ticlid)
Warfarina (Coumadin)
Heparina
Marevan
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Quem pode e quem não pode fazer
exercícios físicos na presença de
Doença Cardiovascular Isquêmica?
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Estratificação de Risco Para Inclusão de Pacientes na
RCPM
BAIXO
- Capacidade Funcional = 7
METs
- Ausência de isquemia
miocárdica em repouso ou no TE
com intensidade < 6METs
- FEVE = 50%
- Ausência de ectopia ventricular
significante após 3º dia pós-IAM
- Resposta adequada da PA ao
esforço
- Capacidade de auto-monitorizar
a intensidade com que se exercita
ALTO
MODERADO
- Angina recorrente com altera- Presença de isquemia
ções isquêmicas no segmento ST
miocárdica
além das 24h seguintes a
- Depressão do segmento
admissão hospitalar
ST = 2 mm
- Anormalidades reversíveis, - Sinais e sintomas de ICC
-FEVE = 35%
durante o exercício, na
- Ectopias ventriculares
cintilografia miocárdica
complexas
com tálio
- Capacidade funcional = 5 METs
- FEVE = 35-49%
em TE limitado por angina,
- Ausência de ectopias
infradesnível de segmento ST ou
ventriculares complexas
- Ausência de queda na PA resposta inadequada da PA
- Diminuição ou incapacidade de
durante o exercício
aumento da PAS durante esforço
- Alterações isquêmicas
persistentes no segmento ST e/ou
angina durante exercício
Contra-indicações Absolutas *









Angina Instável
Tromboflebite
Embolia Recente
Infecção Sistêmica Aguda
Bloqueio AV de 3º grau(sem
marcapasso)
Pericardite ou miocardite aguda
Arritmia não-controlada
Insuficiência ou estenose mitral ou
aórtica graves sem tratamento
ICC descompensada






HAS descontrolada (PAS≥200mmHg,
PAD≥110mmHg)
Depressão do segmento ST > 2mm
Problemas ortopédicos e neurológico graves
DM descontrolada
Doença sistêmica aguda ou febre de origem
desconhecida
Outros problemas metabólicos
descompensados
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* Riscos Associados ao Exercício
A Importância do TF Supervisionado
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* Riscos Associados ao Exercício
A Importância do TF Supervisionado
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* Riscos Associados ao Exercício
A Importância do TF Supervisionado
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Riscos Associados ao Exercício
A Importância do TF Supervisionado
• Incidência
~1/60.000 pessoa-horas( até 1/888.000 supervisionado)
• Morte Súbita
< 40 anos = doenças cardíaca congênita
> 40 anos = doença arterial coronariana
• Infarto do Miocárdio
- 7x morte súbita
- 20% ocorre logo após a cessação do exercício
- Maior incidência na prática de exercício irregular (107x exercício regular)
(AHA, 2001)
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Porque alunos com Doença
Coronariana Isquêmica DEVEM fazer
exercícios físicos?
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Aspectos Econômicos
•
•
Intervenção coronária percutânea(ICP) = R$ 16.000,00
RCPM = ~R$400,00(+ 4 anos de tratamento)
Custo-efetividade de Intervenções terapêuticas/Vidas Salva por Ano(VSA)
•
•
•
•
Cirurgia de RM = U$ 26.579,00
Ativador de Plasminogênio Tecidual (t-PA) = U$35.275,00
Redução Lipídica (Sinvastatina) = U$ 9.630,00
RCPM = U$ 4.950,00
(Carvalho et al, 2006)
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Comparando o TF com a ANGIO em termos de
efetividade clinica. Quem sai na frente?
Grau de Recomendação, Nível de Evidência e
NNT(Number Need to Treat)
•
Coronariopatias, recomendação grau A,
evidência de nível 1
•
RCPM: NNT= 112-187 (Oldridge et al,
2002),
•
Insuficiência Cardíaca, recomendação
grau A, evidência de nível 1
•
Betabloqueadores: NNT = 84
(Freeemantle et al, 1999)
•
Pneumonia Crônica, recomendação grau
A, evidência de nível 1
•
Antiadesivo Paquetário: NNT = 306
(Antiplatelet Trialists´Collaboration, 1994)
•
HAS, recomendação grau A, evidência de
nível 1
•
Estatina (Sinvastatina): NNT = 164
(Scandinavian Simvastatin Survival
Study,1994)
•
Doença arterial periférica, obesidade,
diabete melito e pacientes com escore
elevado de risco para doença
cardiovascular, pulmonar e metabólica,
recomendação grau A-B, evidência de
nível 2-3
•
Estatina (Prevastatina): NNT = 197 (LIPID
Study Group, 1998)
(Carvalho et al, 2006)
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↑ LDL
↓ HDL
DM II
Inatividade
Física
HAS
↑ ANS
DAC
Disfunção
Endotelial
*
Prevenção PRIMÁRIA da DAC pelo Exercício
Físico
•
-
EFEITOS ANTIATEROGÊNICOS
(FLETCHER GF, BALADY GJ, AMSTERDAM EA et al. AHA scientific statement. Exercise standards
for exercise and training. Circulation. 2001; 104: 1694-1740) .
O exercício regular possui efeito no grau de aterosclerose coronária e nos fatores de risco
coronário que incluem: redução da adiposidade, redução da PAS e PAD, ↓ dos níveis de
triglicérides, ↑ HDL e ↑ a sensibilidade à insulina. A maioria dos estudos demonstram que o
exercício isolado acarreta discretas reduções no peso corporal( ~ 2 a 3 kg). Entretanto, a
associação da dieta ao treinamento físico leva a reduções médias de 8,5 kg, afetando a gordura
corporal. Pertinente ao efeito anti-aterosclerótico, a grande variabilidade no achados de estudos
relacionando exercício físico e níveis de lipídios. DURSTINE e THOMPSON (2001) relatam:
os triglicerídeos plasmáticos diminuíram após TF
colesterol plasmático inalterado pelo TF
LDL algumas vezes diminuem pelo TF, mas, normalmente o TF não diminui
O HDL é modificado pelo TF. O TR não altera os níveis citados.
*
•
Prevenção PRIMÁRIA da DAC pelo Exercício
Físico
EFEITOS ANTITROMBÓTICOS
( IMHOF A., KOENIG W. Exercise and Thrombosis, Cardiology Clinics. 2001: 3; 389-400)
Os efeitos antitrombóticos pelo TF são bem estabelecidos na literatura. Tanto a
resposta aguda como a crônica parece modular marcadores do sistema hemostático.
A maioria das evidências atuais mostram uma considerável diminuição do
fibrinogênio plasmático (alta correlação aterotrombose-fator de risco independente)
associado com TF de alta intensidade, mas com trabalhos demonstrando com
intensidade moderada. A viscosidade sanguínea diminui com o TF e aumenta na
sessão aguda.
*
•
Prevenção PRIMÁRIA da DAC pelo Exercício
Físico
EFEITOS NA FUNÇÃO ENDOTELIAL
(HAMBRECHT R. et al. Regular Physical Activity improves endothelial function in patients with
CAD by increasing the phosphorylation of endothelial nitric oxide synthase. Circulation. 2003:
107; 3152- 3158)
Os efeitos do TF na função endotelial está relacionado: relaxamento das fibras
musculares lisas, inibição da adesão e agregação plaquetária e células inflamatórias
a superficie vascular, diminuição da apoptose endotelial e neutralização dos radicais
livres (portanto, neutralizando ação inflamatória). Todos esses acontecimentos
ocorrem por conta do shear stress via eNOS.
*
•
Prevenção PRIMÁRIA da DAC pelo Exercício
Físico
EFEITOS ELETROFISIOLÓGICOS
( BUSCH NA et al. Mortality, cardiac vagal control and physical training: What’s the link?.
Experimental Physiology. 2002: 87; 423-435)
Sobre os efeitos eletrofísiológicos, o TF parace proteger individuos sadios e
cardiopatas contra eventos cardiovasculares. Provavelmente, esse efeitos está
relacionado com uma maior atividade vagal (relacionada com ANG II e eNOS). O
aumento da atividade simpática parece estar relacionado com maior risco de morte
súbita, principalmente em cardiopatas. A redução do tônus simpático e produção de
catecolaminas reduz o risco de fibrilação ventricular.
PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM
•
Resposta AGUDA no TR: Exercício Estático
- Contração permanente da musculatura esquelética exercitada: ↑da pressão
intramuscular e, portanto, ↑da compressão dos vasos arteriais da musculatura ativa.
- A partir da intensidade de 15% da CVM já é possível verificar impedimento
progressivo do fluxo sanguíneo muscular e, em intensidades superiores a 70% da
CVM, ocorre oclusão vascular COMPLETA o que promove deficiência no
fornecimento de O2 para o músculo ativo
( EDWARDS RHT e WILES CM. Energy exchange in human skeletal muscle during
isometric contraction. Circulation Research. 1981: 48; 111).
( MIAYACHI M. et al. Unfavorable effectos of resistance training on central arterial
compliance : A randomized intervention study. Circulation. 2004: 110; 2858-2863)
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PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM
• Resposta AGUDA no TR: Exercício Dinâmico
- Em contrapartida, TR em alta intensidade (dinâmico) parece ter o
mesmo efeito do exercício estático, obtendo grandes valores de PA
durante a execução. MacDougall et. Al (1985) demonstram que o
pico de PA médio atingido durante a realização de uma série de Leg
Press duplo a 90% da CVM até a exaustão foi de 320/250 mmHg.
Nesse estudo, os autores estudaram halterofilistas sendo que um
deles atingiu 480/350 mmHg (McDOUGALL JD et al. Arterial blood
pressure response to heavy resistance exercise. Journal Apllied
Physiology. 1985: 58; 785-790).
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PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM
• Regras Gerais:
-
Prescrição baseada em DIRETRIZES
-
A natureza da Prescrição do TF
-
Informações necessárias para a prescrição do TF
-
Viabilidade da Prescrição do TF
-
Execução e Avaliação da Prescrição do TF
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PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM *
• Observar:
- resposta da FC ao exercício e 1 minuto após o exercício
- resposta da PA ao exercício
- resposta da PSE ao exercício
- resposta do ECG ao exercício (caso possível)
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*** Porque devemos verificar a FC de recuperação?
PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM *
- criar estratégias para a adesão a longo prazo do cliente
- o objetivo do cliente deve ser levado PRIMARIAMENTE em
consideração
- os clientes devem ser adaptados ao exercício de maneira
sistemática e progressiva (Efeito desejado > Efeito colaterais)
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PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM ***
• INTENSIDADE
- Durante intra-hospitalar: ≤ 50% da capacidade máxima de realizar
exercícios.
- Período pós-hospitalar: BOM SENSO !!!!!! observar aceleração
extremamente positiva da FC ao exercício com a mesma carga: FUNÇÃO
VENTRICULAR DETERIORADA
 Na presença de angina pectoris: 10% ≤ FC limiar de angina/dispnéia/
fadiga residual
 Limiar ventilatório é alcançado antes do limiar de isquemia: “ TESTE DE
CONVERSAÇÃO”
PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM
• DURAÇÃO
- É o MAIS importante dos 3 marcadores primários da prescrição do
exercício
- Estratégia inicial primária: prolongar a duração do exercício enquanto a
intensidade é mantida em um nível constante. CUIDADO!
- Essa estratégia pode ajudar no retorno da vida sexual
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PRESCRIÇÃO DO TF PARA IM e RM
• MODALIDADE
- Treinamento Aeróbio: vantagens e desvantagens
- Treinamento resistido: vantagens e desvantagens
↓↓↓↓
“TREINAMENTO INTERVALADO”
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ESTRUTURAÇÃO DA AULA PARA INICIANTES
Tempo de permanência no programa : 2 meses
INTENSIDADE
AQUECIMENTO
• Aquecimento – 5 minutos ( 40% da FC de reserva)
KARVONEN:
FCtr = FC Máx. – FC rep. X % de intensidade + FC rep.
FCtr = (124- 66) x 0,4 + 66 → FC tr 40% = 89 bpm
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• OBJETIVO: melhora dos níveis de força muscular
• INTENSIDADE: 3-5 escala OMNI
• VOLUME: 10 exercícios
• NÚMERO DE SÉRIES: 2
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• NÚMERO DE REPETIÇÕES: 15 repetições
• TEMPO DE DESCANSO ENTRE AS SÉRIES: 1 minuto
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 2x na semana
• MÉTODOS: circuito
PARTE PRINCIPAL II - PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
• OBJETIVO: melhora do condicionamento físico geral
• INTENSIDADE: 45-55% FC de reserva + escala de percepção
subjetiva de esforço (2-4 da escala OMNI)
• VOLUME: 20 minutos
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 2x na semana
• MÉTODO: método contínuos extensivos (ex: caminhada leve
durante 20 minutos com FC de ~ 110 bpm/min ou 3 na escala
OMNI).
VOLTA À CALMA
•
•
•
•
5’ ( alongamento passivo estático)
30’’ cada posição
30’ de pausa entre as posições
5 exercícios (isquiotibial, glúteo, peitoral, eretores da
coluna e quadríceps)
ESTRUTURAÇÃO DA AULA PARA
INTERMEDIÁRIOS
Tempo de permanência no programa: 4 meses
AQUECIMENTO
• Aquecimento – 5 minutos ( 45% da FC de
reserva)
KARVONEN:
FCtr = FC Máx. – FC rep. X % de intensidade + FC
rep.)
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• OBJETIVO: otimizar os ganhos de força muscular
• INTENSIDADE: 4-6 escala OMNI
• VOLUME: 10 exercícios
• NÚMERO DE SÉRIES: 2-3
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• PAUSA – 30 segundos
• REPETIÇÕES: 12
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 2x na semana
• MÉTODO: alternado por segmento
PARTE PRINCIPAL II - PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
• OBJETIVO: Tratamento clínico através do exercício físico
• INTENSIDADE: 55 a 65% FC de reserva + escala de percepção
subjetiva de esforço (4-6 da escala OMNI )
• VOLUME: 30 minutos
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 3X na semana
PARTE PRINCIPAL II - PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
• MÉTODOS:
- Optar por métodos contínuos extensivos ou variativos .
- O início do trabalho intervalado tambem é aceito (4 X
5’ com intensidade 65% da FC de reserva com pausa
ativa de 3’ e intensidade 55% da FC de reserva)
ESTRUTURAÇÃO DA AULA PARA AVANÇADOS
Tempo de permanência no programa : 6 meses
AQUECIMENTO
• Aquecimento – 5 minutos ( 50% da FC de reserva)
KARVONEN:
FCtr = FC Máx. – FC rep. X % de intensidade + FC rep.
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• OBJETIVO: otimizar os ganhos de força muscular
• INTENSIDADE: 6 - 8 escala OMNI
• VOLUME: 8 exercícios
• NÚMERO DE SÉRIES: 3
PARTE PRINCIPAL I - PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
RESISTIDOS
• REPETIÇÕES: 12
• TEMPO DE PAUSA ENTRE AS SÉRIES: 30 segundos
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 3x na semana
• MÉTODO: bi-set
PARTE PRINCIPAL II - PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
• OBJETIVO: estabilização do quadro clínico e retorno aos
esportes
• INTENSIDADE: 65 a 80% FC de reserva + escala de percepção
subjetiva de esforço (6-8 da escala OMNI)
• VOLUME: 30 minutos
• FREQUÊNCIA SEMANAL: 3 a 4x na semana
• MÉTODO: contínuo e intervalado
PARTE PRINCIPAL II - PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
• Contínuo constante: 30 minutos com ~ 75% FC de
reserva
• Contínuo variativo: 30 minutos – 3’ ~ 65% FC de
reserva + 3’ ~ 75% FC de reserva
• Intervalado: 30 minutos – 2’~ 80% FC de reserva + 1’ ~
60% FC de reserva
Parte Prática
-
Dividam-se em 5 grupos
Casos práticos para prescrição: sessão completa!
Discussão de aspectos clínicos relacionado ao exercício
Discussão das respostas fisiológicas esperadas
Discussão da interação FARMÁCO+EXERCÍCIO
Particularidades da prescrição
Roteiro para prescrição de TF
-
Nome
Sexo
Idade ( com data de nascimento)
Trabalha? Qual função?
Quantas horas você trabalha por semana?
Quais atividades você desempenha no seu trabalho? ( sentar na cadeira, caminhar,
dirigir, levantar ou carregar pesos, ficar em pé)
Data da última consulta médica ( anotar o nome do médico do aluno, qual
especialidade e telefone)
Histórico de cardiopatia na família antes dos 50 anos
Passou por alguma cirurgia? Qual?
Você já teve diagnostico medico ou foi tratado: alcoolismo, artrite, diabetes,
problemas renais, problemas oculares, HAS, enfisema, ulcera, AVC, anemia, asma
ou obesidade?
Roteiro para prescrição de TF
-
Indique os sintomas, conforme segue:
sempre
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
Tosse com sangue
Dor abdominal
Dor nas pernas
Dor nas costas
Dor nos braços
Dor no peito
Dores articulares
Falta de ar com esforço leve
Sentir-se fraco
Tontura
Palpitação ou frequência cardíaca acelerada
algumas vezes
nunca
Roteiro para prescrição de TF
-
Descreva os medicamentos de uso contínuo
Você possui alguma alergia?
Você possui alguma restrição para a prática de exercícios físicos?
Você fuma? Quantos cigarros por dia?
Você já realizou algum tipo de atividade física? Qual?
Quais os seus objetivos com a prática de exercícios físicos?
Teste ergométrico ou Teste Ergoespirométrico?
Roteiro para Análise do Teste Ergométrico
→ Diagnóstico do TE:
• Teste Negativo: eficaz, normal, sem alterações significativas
• Ineficaz: motivo de descontinuidade do teste; cansaço periférico ou central.
• Teste Positivo: Alterações do ECG sugerindo isquemia (ST, angina). Verificar
em qual momento do teste que ocorreu o evento que valide a positivação
do teste.
• Borderline: alteração significativa do segmento ST limítrofe.
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Roteiro para Análise do Teste Ergométrico
→ Verificar FC e PA inicial.
→ Verificar PA inicial e final e observar o seu comportamento
durante o teste (principalmente a PAD).
→ Fazer a prescrição pela FC de reserva (Karvonen) e observar o
comportamento da PA na zona de treinamento prescrita.
KARVONEN: FCtr = (FC Máx. – FC rep.) X % de intensidade + FC
rep.
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Roteiro para Análise do Teste Ergométrico
E se no TE o meu paciente estiver com betabloqueador?
→ Calcular a FC de treinamento como descrito.
→ Verificar a tabela de potência do betabloqueador.
→ Multiplicar a quantidade em mg que o paciente faz uso
normalmente pela potência de ação correspondente (ex:
Nadolol 40 mg – 40 x 3,3 = 132)
→ Verificar na tabela seguinte a porcentagem de redução da FC
no treinamento.
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Roteiro para Análise do Teste Ergométrico
DROGA
ACEBUTOLOL
ALPRENOLOL
ATENOLOL
BUNOLOL
METROPOLOL
OXPRENOLOL
PENBUTOLOL
PINDOLOL
PROPRANOLOL
SOTALOL
TIMOLOL
TOLAMOLOL
NADOLOL
POTÊNCIA
0,3
0,3
1,0
20,0
1,0
0,5 à 1,0
4,0
6,0
1,0
0,3
6,0
0,8
3,3
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DOSAGEM DO BETABLOQUEADOR
(mg)
10
25
40
50
80
100
120
150
160
200
240
360
400
% DE REDUÇÃO
11
12
14
15
18
20
22
25
26
30
34
47
51
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Riscos de Elevação Pressórica
IDADE
PAS DURANTE O
EXERCÍCIO
PAD DURANTE O
EXERCÍCIO
HOMEM
20 – 24
190
93
25 – 29
193
97
30 – 34
196
101
35 – 39
198
103
40 – 44
201
105
45 – 49
204
106
50 – 54
208
107
55 – 59
211
107
60 – 64
214
107
65 - 69
218
106
Sing, J. P. et al. (1999) Blood pressure response during treadmill testing as a risk factor for newonset hypertension: The Framingham Heart Study. Circulation: 99 (14); 1831-6
Riscos de Elevação Pressórica
IDADE
PAS DURANTE O
EXERCÍCIO
PAD DURANTE O
EXERCÍCIO
MULHER
20 – 24
165
92
25 – 29
169
95
30 – 34
173
98
35 – 39
177
100
40 – 44
181
102
45 – 49
186
103
50 – 54
190
104
55 – 59
195
104
60 – 64
199
103
65 - 69
204
102
*
Medida da Pressão Arterial
► 3 medidas em 2 ocasiões – média
► Posicionamento
- Posição sentada – repouso de 5 minutos
- Braço apoiado na altura do coração com mão supinada
- Normalmente: usar braço dominante e com maior pressão
- Manguito: na altura do VE
● manguito abaixo da posição certa: ↑ PA
● manguito acima da posição certa: ↓ PA
- Posição das pernas: descruzadas
► Forma de Medida
- Colocação do manguito: centro do braço
● borda inferior à 2,5 cm da fossa cubital
● folga máxima de 2 dedos
- Colocação do estetoscópio: artéria braquial. Não colocar estetoscópio sobre o
manguito
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*
Medida da Pressão Arterial
- Inflar o manguito até 30 mmHg acima da PA estimada
- Esvaziar o manguito a 2 mmHg/segundo
- Tempo entre medidas consecutivas: 60 segundos
- Após cessar o som desinsuflar por mais 10 mmHg
► Aparelho calibrado
► Fases I (aparecimento) e V (desaparecimento) dos sons de Korotkoff
► Avaliador experiente
► Posição da coluna
- Abaixo dos olhos: subestima a PA
- Acima dos olhos: superestima a PA
► Medida da PA: SEMPRE VALORES PARES!
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NOME: _____________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: __________
IDADE: ____
NOME DO MÉDICO : ________________________ TEL: _____________
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL (feito pelo médico): __________________________________________
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: ___________________________________________________
MEDICAÇÕES EM USO : ______________________________________________________________________________________________________________
TESTE ERGOMÉTRICO/ERGOESPIROMÉTRICO: _____________________ FC MÁX: ________ ZONA – ALVO DA FC : ________________ PA MÁX: _______
CARGA MÁXIMA NO T.E. : ____________
OBSERVAÇÕES E RESTRIÇÕES : ____________________________________________________________________________________
PROFESSOR RESPONSÁVEL : _______________________________
DATA
TEMPO
TOTAL
(min)
PA rep
mmHg
FC rep
(bpm)
FC exer
(bpm)
PA exer
mmHg
FC
Pos (1
min)
Carga de trabalho
(km/h)
BORG
(6-20)
PA pós
mmHg
Observações
Visto
Prescrição de TF
-
Análise do histórico do aluno
Exames prévios
Fatores de risco para doença cardiovascular
Riscos para o exercício físico
Efeito farmacológico associado ao exercício físico
Prescrição de Treinamento aeróbio e resistido
Prescrição de Treinamento de flexibilidade
Avaliação dos Efeitos Fisiológicos da prescrição do TF
CASO 1
Mulher , 65 anos, obesidade mórbida, hipertensa (PA basal = 146/
96), evolui para IAM de TC e RD. Peso atual = 127 kg e Altura =
1, 61 m. Relata desejo de perda de peso. Pergunto sobre questão
alimentar e BINGE e relatou ter passado pelo nutricionista.
Comentou que a dieta prescrita era absurdamente dificil de ser
seguida (1200 kcal/dia). Em uso de Coumadin (1 mg), Metropolol
(25 mg), Telmisartana (40 mg), Captopril (25 mg), Oroxadin (100
mg), Insulina Lantus (15 u/por refeição), Sinvastatina (60 mg),
Prozac (4 mg) e Omeoprazol. Encaminhada pelo médico
cardiologista para tentativa de perda de peso e diminuição do risco
cardiovascular sem possibilidade de execução de T.E.
CASO 2
Mulher, 49 anos, psicanalista de origem judaica. LES desde os 21
anos com episódio de nefrite aos 30 anos. Aos 44 anos, relatava
cansaço excessivo e sonolência após exercício. Apresentava boa
capacidade funcional sem evidências clássicas de fatores de risco
para DAC. Aos 45 anos, manhã de sábado, aluna acorda com forte
dispnéia e dor interescapular. Direcionada ao HSL, na chegada ao
PA relatava aumento da dispnéia a da dor interescapular. Coletadas
enzimas de investigação para IAM, as mesmas mostraram-se
alteradas. Optou-se por CAT. Durante o CAT foi evidenciado lesão
de DCA e aluna entrou em FV por 2 vezes, levando os médicos e
desconfiarem de mais lesões coronarianas. Todos os terços da DCA
estavam obstruídos. Aluna evoluiu com 4 stents com 1 lesão
coronária em tratamento clínico. Em uso de prednisona (5 mg),
Liptor (40 mg pulsado), Plavix, Metformina (850 mg) e Apraz (0,25
mg).
CASO 3
Homem, 70 anos, juiz aposentado, encaminhado ao programa de
reabilitação cardiovascular do HSL para tratamento clínico de
coronariopatia crônica. Ao CAT evidenciado lesão de circunflexa
(75%) e ramo diagonal (95%). Relata angina pectoris, TVP,
principalmente, em episódios emocionais. Osteoartrose com
comprometimento articular importante (coluna e ombro), apresenta
receio para a prática do exercício físico e não acredita na
possibilidade de resolução de angina pectoris pelo exercício físico.
Em uso de Ancoron (100mg), AAS i, Sinvastatina (20 mg),
Glucoformin (500 mg) e Frontal (0,5 mg).