AULAS DE FISIOLOGIA MUSCULAR

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CONCEITOS

660 músculos, cerca 40% do PC, mais 10%
de músculos lisos.
 Composição: Água ( 75%), proteína ( 20%)
e sais, fosfato, uréia lactato, minerais-cálcio,
magnésio e fósforo-, íons -sódio, potássio e
cloreto-,
aminoácidos,
gorduras
e
carboidratos ( 5% )
A CÉLULA MUSCULAR

Célula muscular
– É alongada
– É polinucleada ( 250 / ml )

Estruturas básicas
– Sarcolema ( membrana plasmática e membrana basal)
– Sarcoplasma
– Retículo sarcolasmático
– Demais estruturas celulares
ESTRUTURA




Cada fibra é envolvido por
tecido conjuntivo, denominado
ENDOMÍSIO
Feixe de até 150 fibras é
envolta por tecido conjuntivo
denominado PERIMÍSIO (
fascículo)
Todo o músculo é envolvido
por
tecido
conjuntivo
denominado EPIMÍSIO.
TENDÕES: Afunilamento do
epimísio e mistura ás bainhas
do tecido intramuscular e
também ao periósteo.
Músculo
Miofibrila
Fibra Muscular
PRINCIPAIS PROTEÍNAS

Actina
 Miosina
 Tropomiosina / troponina
 Mioglobina ( proteína conjugada)
 Nebulina,
proteína C, proteína M,
miomesina, M-CK, alfa-actinina, desmina,
titina.

IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA

Aumenta 70 vezes do repouso para o
exercício
 Aumento se dá abertura de capilares
fechados no repouso
 Ritmicidade ajuda no fluxo sanguíneo
 Exercício de endurance aumente em 40% a
irrigação.

O SARCÔMERO
ULTRA - ESTRUTURA
FILAMENTOS CONTRÁTEIS
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO
CONTRAÇÃO










Acoplamento excitação contração.
Chegada do sinal eletroquímico
Participação dos túbulos T
Liberação de Ca2+
Fixação com a troponina
Liberação do sítio de interação actina-miosina
Actina + Miosina ATPase --- actomiosina ATPase--Actomiosina + ADP + P + energia
Re-união da ATP á ponte de miosna
Continuação do ciclo
Retirada do Ca2+ pela bomba de cálcio-recomposição da
ação inibitória ( cessa o impulso neural)
ACOPLAMENTO
ACOP. EXCITAÇÃO
CONTRAÇÃO
Aspectos biomecânicos

Relação comprimento-tensão
 Relação carga - velocidade
TIPOS DE FIBRA

Adquirem coloração clara e escura para a miosina
ATPase.
 Fibra rápida:3 vezes mais liberação de cálcio e de
potenciais de ação; 3 a 5 vezes mais tensão e
contração; rica em ezimas glicolíticas.
 Fibra lenta: Mitocôndrias numerosas e grande;
muita mioglobina; coloração vermelha.
SUBDIVISÃO TIPO II

IIa - Bom nível de enzima desidrogenase
sucinato ( SDH) e fosfofrutocinase ( PFK) fibras rápidas oxidativa-glicolítica.
 IIb - Caracteristicamente rápida
 IIc - Pode se reinervar e mudar unidades
motoras.
CARACTERÍSTICAS

Sexo: não há diferenças; mas as dos homens
tendem a ser maiores.
 De pessoa para pessoa: Há diferenças entre
predominância dois tipos
 Conteúdo percentual das fibras é certamente
determinado pelo código genético.
 Treinamento aprimora o potencial metabólico,
independentemente de idade ( tamanho,
capilarização,
enzimas
glicolíticas
e
respiratórias)
CARACTERÍSTICAS

Levantadores de peso exibem tamanhos maiores
das fibras tipo II ao passo que o tamanho das
fibras tipo I de atletas de endurance não é alterado.
 Fibras IIc apresentou aumento percentual em
estudo de 12 semanas de treino aeróbio seguido
11 de treino anaeróbio ( este resultou em aumento
percentual na IIC com redução na tipo I) e o
oposto para treino aeróbio.
 6 semanas de treino aeróbio = 23% de aumento na
fibra tipo I
 Já se demonstrou transitoriedade nos tipos II.
Características
Tipo I
Lento, vermelho,
oxidativo,
resistente a fadiga
Tamanho de neurônio motor
Freqüência de recrutamento
Velocidade de contração
Velocidade de relaxamento
Saída máxima de energia
Resistência
Densidade capilar
Densidade mitocondrial
Caráter metabólico
Conteúdo de mioglobina
Atividade da enzima glicolítica
Atividade da enzima oxidativa
Conteúdo de glicogênio
Conteúdo de triglicérides
Conteúdo de fosfocreatina
Atividade da ATPase da miosina
Atividade da ATPase com PH 10,3
Atividade da ATPase com PH 10,3
com pré-exposição a PH 4,6
Pequeno
Baixa
Lenta
Lenta
Baixa
Alta
Alta
Alta
Oxidativo
Alto
Baixa
Alta
Baixo
Alto
Baixo
Baixa
0
0
Tipo IIa
Tipo IIb
Rápido, vermelho,
oxidativo, glicolítico
resistente a fadiga
Rápido, branco,
glicolítico,
vulnerável a fadiga
Grande
Média
Rápida
Rápida
Alta
Média
Média
Média
Intermediário
Médio
Alta
Alta
Alto
Médio
Alto
Alta
Alta
0
Grande
Alta
Rápida
Rápida
Alta
Baixa
Baixa
Baixa
Glicolítico
Baixo
Alta
Baixa
Alto
Baixo
Alto
Alta
Alta
Alta
INTERCONVERSÃO

Sedentários
– 47 – 53% tipo I

Atletas
– Há variações mesmo
entre mesma modal.

Interconversão
– Ocorre, mas não
totalmente.
– Isoformas da miosina
TIPAGEM

Biópsia
 Tipo de enzima ATPase
 Tipo de miosina
 Ressonância magnética nuclear
 Dermatoglifia
 Protocolo de Flegner
ADAPTAÇÕES

Relação força x potência.
– Fibras lentas são recrutadas primeiro
– À medida que força aumenta fibras rápidas
passam a ser recrutadas.
– Velocidade de contração depende


Tipo de fibra predominante
Resistência.
N
í
v
e
l
d
e
r
e
c
r
u
t
a
m
e
n
t
o
70
60
50
IIb
40
30
IIb
20
10
IIa
I
20
40
60
% max
80
100
Adaptação dos receptores

Reponde intensamente no início e decresce de
forma gradual (segundos a minutos)
 Importante na adaptação ao ambiente
 Receptores de dor são menos ou quase nada
adaptáveis
 Proporcional ao logaritmo da intensidade da
sensação.
HIPERTROFIA

Hipertrofia ocorre por aumento no tamanho das
fibras ou do tecido conjuntivo, ou ainda do
volume celular.
 O tecido conjuntivo (endomísio, perimísio e
epimísio), representam 13%.
 O espaço entre actina e miosina não diminui e a
densidade. Isto sugere aumento no número de
miofribrilas.
 Retículo sarcoplasmático e túbulo T aumentam
proporcionalmente
à
fibra.
Densidade
mitocondrial diminui.
HIPERTROFIA MIOFIBRILAR

Hipertrofia ocorre em nível miofibrilar
– Divisão miofibrilar ( crescimento)
– Hipertrofia ( treinamento)

Fibras lentas também hipertrofiam, mas em
menor taxa.
ADAPTAÇÕES NO
SARCÔEMRO

Número de sarcômeros em série aumentam
no pós natal.
 É o modo como a força aumenta.
 Pode aumentar ou diminuir mesmo no
adulto.
– Má postura, imobilização
SÍNTESE DE PROTEÍNAS

Meia vida é de 7 a 15 dias.
 Fibras rápidas
– Alta taxa de anabolismo

Fibras lentas
– Baixa taxa de catabolismo
HIPERPLASIA






Aumento da massa muscular até os 3 anos se dá por
hiperplasia (Goldspink, 1974)
Desenvolvimento embrionário se dá por mitose.
Milhões de células mononucleadas que se fundem em
miotubos ( fibras).
Núcleos do miotubos são incazes de realizar mitose.
Crescimento pós natal seria por espessamento e
crescimento longitutinal acompanhando o esqueleto – com
aumento do número de sarcômeros e núcleos.
Esses núcleos são derivados de células satélite (células
embrionárioas que não se transformaram em miotúbulos).
HIPERPLASIA

Hiperplasia neonatal: A partir de mioblastos
residuais, separação longitudinal, Células satélite.
 Já se demonstrou hiperplasia adulta nas asas de
aves.
 Fisiculturistas apresentam maior número, mas
pode ser genético.
 Também, aumento no número de células satélite e
e proliferação de miotúbulos.
ACIONAMENTO DA CÉLULA
SATÉLITE

Demonstrado em trabalhos excêntrico com
ratos.
 Danos teciduais
– Dependeria da extensão do damage
CAPILARIZAÇÃO
– Não ocorre de maneira importante
 Atletas de levantamento olímpico apresentam menor
densidade capilar
– Apresentam no entanto maior densidade que
sedentários
– Número de capilares aumenta quando o
treinamento evidencia repetição.

Fisiculturistas apresentam maior densidade
– Estudos ainda são discordantes.
CONSUMO DE OXIGÊNIO
50 – 60% do VO2max para MI e 30 – 40%
para MS
 Os intervalos são baseados na ressíntese de
fosfocreatina.
 Quando se quer resistência os intervalos são
mais curtos.
 Fibras rápidas são recrutadas a partir de
20% de CM.

ASPECTOS NEURAIS

Elevação rápida
 Aprendizado motor
 Quando só um membro é treinado, o outro
também melhora