Transcript DESIGN
DESIGN
• Embora não tenhamos uma tradução para esse
termo, costumamos associá-lo a projeto, sendo
voltado essencialmente para a produção
industrial.
• O design tem como princípio básico a
ergonomia, ciência surgida após a segunda
guerra mundial. A ergonomia tem como base a
busca pela adaptação dos objetos ao manuseio
humano, contando para tanto com a união de
conhecimentos diversos que vão da medicina à
física e às artes.
O QUE É DESIGN?
• Resumimos os objetivos e as orientações
básicas do design em buscar a solução
para os problemas, bem como gerar
novas necessidades.
• O design objetiva a otimização e a
padronização dos produtos, além de
promover a otimização entre produto e
consumidor.
• O design é um elo entre o material e o
espiritual.
ISSO É DESIGN?
SIGNOS VISUAIS
Fonte: Faculdade Maurício de Nassau, Fac. de Comunicação, Profª Talita Vasques
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Os signos visuais são instrumentos de
que a linguagem visual se serve para
transmitir
uma
informação
ou
mensagem, para indicar a alguém
alguma coisa.
A comunicação visual entre os homens
tem vindo a evoluir, ao longo de
milhões de anos, através de sons, dos
gestos, das palavras, dos sinais e dos
símbolos.
Daí a necessidade de estudar a
evolução e significado da simbologia,
visto que a simplicidade, rapidez, e
eficiência dos sinais e símbolos na
comunicação visual ajudam o artista
enquanto emissor de uma mensagem
visual, a ser aceito e compreendido
pela comunidade, onde se encontra
inserido.
CLASSIFICAÇÃO DOS SIGNOS
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Os signos visuais, como meios de comunicação visual, podem
assumir três categorias diferentes de acordo com o seu significado.
Ícones -
são signos que representam um modelo imitativo de um
objecto, de uma forma, de
um espaço ou uma situação. É
característico das artes plásticas e dos meios de comunicação de
massa. Exemplos: uma fotografia, um mapa, um diagrama, etc.
Dúvidas??
Indícios -
são signos visuais que têm origem em formas ou
situações naturais ou casuais. Através da acumulação de experiências,
devido à ocorrência de situações idênticas, indicam algo e adquirem
significado. Exemplo: nuvens negras indicam tempestade;
MULHER AO VOLANTE...
• Símbolos
- São signos visuais que designam o objeto de
uma maneira totalmente livre, independentemente de
semelhanças ou de uma ligação direta com ele. O significado é
estabelecido através de normas e convenções. Para serem
entendidos necessitam de uma prévia explicação. Exemplos:
Raposa - símbolo da astúcia e do melhor time de futebol do mundo.
DESIGN GRÁFICO
Entendamos o Design Gráfico como uma forma
de comunicar visualmente um conceito, uma
idéia,
através
de
técnicas
formais,
intrinsecamente ligadas a referências básicas
da Psicologia e Percepção visual. Podemos
ainda considerá-lo como um meio de estruturar
e dar forma à comunicação impressa, em que,
no geral, se trabalha o relacionamento entre
‘imagem’ e texto. Trata-se de uma profissão
levada a cabo pelo Designer Visual
especializado em design gráfico, que estende a
sua área de ação aos diversos meios
impressos de comunicação, resultando, mais
concretamente, nas seguintes aplicações:
- identidade corporativa (Branding);
- Design de embalagem (ou Packaging Design);
-Design editorial;
- Sinalética (ou Sinalização);
-Tipografia;
www.artigosobre.com/Design_gráfico
• A força do design gráfico está no poder, na
eficiência da comunicação, no caso aplicado a
outdoors e capas de revistas, por exemplo, bem
como na atração despertada por certas
estampas e embalagens de produtos.
• As imagens a seguir demonstram como
uma composição bem elaborada pode nos
seduzir e leva a imaginar como será o
produto, enquanto uma composição de
baixa qualidade...
Agora o outro lado...
ARTE, INDÚSTRIA E DESIGN
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Por volta de 1847, período de grande desenvolvimento industrial, a
Inglaterra vivenciou o surgimento de um grupo de artistas e artesãos que
reagiu aos processos de produção em escala. Posterior a esses grupos
surgiu o movimento de Arts and Crafts (artes e ofícios), caracterizado pela
negação à padronização e falta de apelo estético dos objetos industriais.
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A corrente de artes e ofícios tinha como objetivo resgatar o design e o
artesanato medieval, valorizando o envolvimento do artista com o processo
produtivo.
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A negação à indústria chegou mesmo à recusa dos novos materiais.
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O alto preço dos produtos fez com que a corrente de artes e ofícios não
alcançasse o grande público, ficando restrito à elite, contrariando seu apelo
originalmente popular.
De tendência socialista, essa corrente visava um design feito pelo povo e
para o povo.
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Arts and Crafts é um movimento estético e social inglês, da segunda
metade do século XIX, que defende o artesanato criativo como alternativa à
mecanização e à produção em massa. Reunindo teóricos e artistas, o
movimento busca revalorizar o trabalho manual e recupera a dimensão
estética dos objetos produzidos industrialmente para uso cotidiano.
A expressão "artes e ofícios" - incorporado em inglês ao vocabulário crítico
- deriva da Sociedade para Exposições de Artes e Ofícios, fundada em
1888. As idéias do crítico de arte John Ruskin (1819 - 1900) e do
medievalista Augustus W. Northmore Pugin (1812 - 1852) são
fundamentais para a consolidação da base teórica do movimento. Na vasta
produção escrita de Ruskin, observa-se uma tentativa de combinar
esteticismo e reforma social, relacionando arte à vida diária do povo. As
idéias nostálgicas de Pugin sobre as glórias do passado medieval diante da
mediocridade das criações modernas têm impacto sobre Ruskin, que, como
ele, realiza um elogio aos padrões artesanais e à organização do trabalho
das guildas medievais. Mas o passo fundamental na transposição desse
ideário ao plano prático é dado por William Morris (1834 - 1896), o principal
líder do movimento. Pintor, escritor e socialista militante, Morris tenta
combinar as teses de Ruskin às de Marx, na defesa de uma arte "feita pelo
povo e para o povo"; a idéia é que o operário se torne artista e possa
conferir valor estético ao trabalho desqualificado da indústria. Com Morris,
o conceito de belas-artes é rechaçado em nome do ideal das guildas
medievais, onde o artesão desenha e executa a obra, num ambiente de
produção coletiva.
Fonte: www.itaucultural.com.br
Vejamos alguns trabalhos
ART NOUVEAU
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Primeiro movimento voltado para o design e a arquitetura
Rompimento com padrões clássicos de construção
Uso intenso de ferro e vidro
Uso de transparências com o vidro ou formas vasadas
Linhas onduladas e leves
Formas orgânicas
Influência das formas e curvas pré-rafaelitas
Influência de padrões orientais
Valorização da natureza
Assim como ocorreu com o Arts and Crafts, a Art Nouveau também
encontrou barreiras devido ao alto custo dos objetos, mesmo assim
vigorou durante a primeira metado do séc. XX, sendo substituída
pelas propostas modernistas, como da corrente Art Deco, o Purismo
e pela Bauhaus.
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A partir de 1890, o Movimento de Artes e Ofícios liga-se ao estilo
internacional do art nouveau espalhando-se por toda a Europa: Alemanha,
Países Baixos, Áustria e Escandinávia. Ainda que um sucessor do
movimento inglês, o art nouveau possui filosofia um pouco distinta. Menos
que uma atitude de recusa à indústria, a produção art nouveau coloca-se
no seu interior, valendo-se dos novos materiais do mundo moderno
(ferro, vidro e cimento), assim como da racionalidade das ciências e da
engenharia. Trata-se de integrar arte, lógica industrial e sociedade de
massas, desafiando alguns princípios básicos da produção em série, por
exemplo, o emprego de materiais baratos e o design inferior. Como indicam
a arquitetura, o mobiliário, os objetos e ilustrações realizados sob o signo
do art nouveau - as cerâmicas e os objetos de vidro de Émile Gallé (1846 1904), os interiores de Louis Comfort Tiffany (1848 - 1933), as pinturas,
vitrais e painéis de Jan Toorop (1858 - 1928) e outros -, o estilo visa
revalorizar a beleza, colocando-a ao alcance de todos. A articulação
estreita entre arte e indústria, função e forma, utilidade e ornamento parece
ser o objetivo primeiro dos artistas.
Fonte: www.itaucultural.com.br
Confeitaria Colombo –
RJ, exemplo marcante
do nouveau no Brasil.
Hector Guinard – Metrô de Paris
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Nancy Bleu
As fantásticas construções de do espanhol Antonio Gaudi trazem
consigo toda a sinuosidade, movimento e leveza da art nouveau,
demonstrando as possibilidades dos novos materiais como o
ferro fundido, o concreto armado e vidros industriais.
Propostas puristas:
• ligação indissolúvel entre o equipamento doméstico
(mobiliário), a arquitetura (habitação, alojamento) e o
urbanismo.
• Design racional e funcional;
• Ausência de cores, predominando a escala do branco
ao preto;
• Negação aos sentimentos;
• A beleza de um objeto deveria vir de sua funcionalidade;
• Objetos sem fantasia, sintéticos e reduzidos à sua
pureza arquitetônica.
Purismo, 1918 – a casa como um máquina de morar
Ville Savoye – projeto de Le Corbusier
Bauhaus - 1919
• A intenção primária era fazer
da Bauhaus uma escola
combinada de arquitectura,
artesanato, e uma academia
de artes.
• Gropius
pressentiu
que
começava um novo período da
história com o fim da Primeira
Guerra Mundial e decidiu que
a partir daí dever-se-ia criar
um novo estilo arquitetônico
que refletisse essa nova
época. O seu estilo tanto na
arquitetura quanto na criação
de bens de consumo primava
pela funcionalidade, custo
reduzido e orientação para a
produção em massa, sem
jamais limitar-se apenas a
esses objetivos.
http://tipografos.net/bauhaus/index.html
TIPOGRAFIA
UNIVERSAL
Na Bauhaus, os protagonistas da
universal typographie pensavam
que havia que criar um sistema de
glifos “nus” – nus como uma
máquina, livre de embelezamentos,
livre de qualquer ideologia da cultura.
A arquitetura talvez seja a área na qual mais percebamos a influência
da Bauhaus, com sua limpeza visual, o predomínio geométrico, além
da simplicidade, economia e funcionalidade dos projetos.
Art Déco - 1925
DESAFIOS DO DESIGN ATUAL
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ECOLOGIA
MULTIFUNCIONALIDADE
MINIATURIZAÇÃO
ECOLOGIA
APELO ESTÉTICO
ECONOMIA
FUNCIONALIDADE E PRATICIDADE
As legítimas
IRMÃOS CAMPANA
Dedign e sustentabilidade
UTIL OU INÚTIL