No limiar deste livro, cumpre-nos declarar que André Luiz procurou fornecer algumas notícias das zonas de erraticidade que envolvem a Crosta do mundo, em.

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Transcript No limiar deste livro, cumpre-nos declarar que André Luiz procurou fornecer algumas notícias das zonas de erraticidade que envolvem a Crosta do mundo, em.

No limiar deste livro, cumpre-nos
declarar que André Luiz procurou
fornecer algumas notícias das zonas
de erraticidade que envolvem a
Crosta do mundo, em todas as
direções, comentando os quadros
emocionais que se transportam do
ambiente obscuro para as esferas
imediatas às cogitações e paixões
humanas; mais uma vez, esclarece
que a morte é campo de seqüência,
sem ser fonte milagreira, que aqui ou
além o homem é fruto de si mesmo e
que as leis divinas são eternas
organizações de justiça e ordem,
equilíbrio e evolução.
CAPITULO 1 Convite ao bem
Instrutor Jeronimo
Levou o grupo padre Hipólito,
luciana a enfermeira e eu
para o templo da paz no sopé
de uma colina.
Muitas pessoas
acomodavam-se para
também assistir a palestra do
irmão Albano Metelo.
Participariamos por 30 dias
de trabalhos junto a Crosta
da terra.
As zonas purgatoriais se
multiplicam. Nobilíssimo
todo impulso de atingir o
cume, entretanto que
veremos após a ascensão? O
jubilo de alguns, mas
multid’oes incalculaveis de
miseria. Eu mesmo em outros
tempo busquei isso e
voltando-me vi o sofrimento
nos residentes dos vales.
CAPITULO 1 Convite ao bem
Cheguei a ficar feliz com
posição que me distanciava
das angustias. Quanto mais
me vangloriava, na
expectativa de atravessar
mais altos cumes, eis que,
certa noite, notei que o vale
se represava de fulgente luz.
Seres angélicos desciam?
Perguntei a um dos áulicos
celestiais. – O Senhor Jesus
visita hoje os que erram nas
trevas do mundo, libertando
consciencias escravizadas.
O mensageiro, não podia
conceder-me mais tempo, urgia
descer para colaborar com o
Mestre de Amor, amenizando
sofrimentos e secando lágrimas.
Abrindo horizontes novos à
Ciência e à Religião, de modo a
desfazer a multimilionária noite
da Ignorância.
CAPITULO 1 Convite ao bem
Refleti para onde marchava
meu espírito?
Despreocupado da imensa
familia universal, onde tudo
aprendera para minhas
aquisições para a vida
imortal?
Como subir sozinho, organizando um
céu exclusivo para minh’alma?
A medida que penetramos o domínio
da altura, imprimemsenos na mente e
no coração as leis sublimes de
fraternidade e misericórdia. Os grandes
orientadores regressam aos círculos da
ignorância para exemplificarem o amor.
CAPITULO 1 Convite ao bem
Quando encarnados,
progredimos lentamento,
porém quando convidados a
visitar aqui, quase todos os que
vieram momentaneamente
voltam ao esforço humano,
exibindo a experiência de que
foram objeto, pincelandoa com
a tinta de suas Inclinações e
estados psíquicos.
Recordemos o Divino Mestre e
não desdenhemos a honra de
servir em conformidade com os
seus desígnios e suas leis.
Campos imensuráveis de
trabalho aguardamnos a
cooperação fraterna.
Fez exibir num grande globo de
substância leitosa, situado no
do Templo, vários quadros vivos
do seu campo de ação nas
zonas inferiores. Infelizes
desencarnados, em
despenhadeiros de dor,
imploravam piedade.
CAPITULO 1 Convite ao bem
Muitos de vós sabeis que tenho
nesses centros expiatórios os
que me foram pais bemamados
na derradeira experiência vivida
na carne, prisioneiros ainda de
torturantes recordações; no
entanto, crede, não nos move
qualquer propósito egoístico
nas tarefas de auxílio, porque
temos aprendido com o Senhor
que a nossa família se encontra
eia toda parte.
Varios grupos se apresentavam
em missões diferentes ao
trabalho, com um mentor que
os dirigiria.
Jeronimo nos apresentou a
Metelo, explicou que o grupo
partia para atender a 5
colaboradores prestes a
desencarnar para auxiliar,
estudar e efetuar experiencias.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
André reuniu-se
a uma equipe que
vai por 30 dias as
regiões espirituais
ligadas à Crosta da
Terra consideradas
tenebrosas, para
assisti-los.
A equipe: Instrutor Albano
Metelo, o Assistente Jerônimo,
ex-padre católico Hipólito, a
enfermeira Luciana e André Luiz
um médico.
É a primeira vez que André vai a
trabalho, pois ele tem ido
sempre a estudo.
Assistem antes uma palestra
feita pelo instrutor Cornelio para
3 grupos juntos que partiriam
para crosta.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Cornelio: Há de se aproveitar o tempo,
selecionar as palavras, evitando intromissões
verbais desnecessárias e perturbadoras,
criando imagens vivas que se desenvolvem no
terreno mental, a que são projetadas,
produzindo consequências boas e más,
segundo a sua ordem, para criarem um campo
favorável aos propósitos.
Ele comenta como nos encarnados não consideramos o poder do verbo e
criamos muitas situações desfavoráveis.
O mesmo mencionado por Veneranda em Nosso Lar.
Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua
natureza. Precisamos consolidar bases espirituais com toda energia ao nosso
alcance, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção
intencional.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Então pedimos para suprimir todos os comentários
tendentes à criação de elementos adversos aos
júbilos da benção divina.
A ausência de qualquer palavra menos
digna e a presença continua de fatores
verbais edificantes facilitam a elaboração
de forças sutis.
A necessidade da limpeza interna do pensamento, calarmonos, prevenidos quanto a necessidade de resguardar a
mente contra as velhas sugestões do mal. É lamentável que
o ser de escassa atenção ao poder do verbo.
Eramos 3 grupos de 12 membros, que partilhavamos da palestra e
ouviamos com atenção.
Cornelios sugeri que se conheçam enquanto ele conversa com os
coordenadores.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Hipólipo apresenta André a Barcelos que da assistência aos loucos nas
instituições psiquiátricas, tinha sido médico quando encarnado.
Barcelos- A loucura é gerada dos desequilíbrios da
alma. As obsessões e possessões são histórias vivas
dos crimes cometidos. Os cumplices e personagens
antecedendo os comparsas no caminho da morte,
são amedrontados em face das consequências que
se defrontam além do túmulo. Agarram-se
instintivamente à organização magnética dos
companheiros encarnados, viciando-lhes os centros
de força, relaxando-lhes os nervos e abreviando o
processo de extinção do tônus vital, porque tem
sede das mesmas companhias junto às quais se
lançaram em pleno abismo.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Barcelos comenta que antes de retornar ao mundo espiritual, estudou a
doutrina de Freud, a psicanálise, porém jamais buscando conhecer as
causas.
•
•
Ao desencarnar pude entender os elos que faltam ao
sistema de Freud na positivação de psicoses e
desequilíbrios diversos.
Os desequilíbrios não constituem fatores adquiridos no
curto espaço de uma existência terrestre e, sim,
características da personalidade regressa das
experiências passadas.
O inconsciente é o porão dilatado de nossas lembranças,
repertorio de emoções, desejos, impulsos e tendências
que não se projetaram na tela das realizações
imediatas e estende-se muito além da zona limitada de
tempo em que se move um aparelho físico.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Faltou a Freud e seus continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas
e a verdadeira localização dos distúrbios nervosos que muito raramente se
inicia no corpo biológico e sim no corpo perispiritual preexistente.
Portador de sérias perturbações congênitas nas
existências transcorridas no patrimônio
espiritual, enfermo ressurge.
Barcelos vinha trabalhando na inspiração junto
aos médicos bem intencionados, para que os
candidatos involuntários à perturbação sejam
auxiliados a tempo.
para uma ajuda mais efetiva.
Os medicos so possuem recursos de diagnosticar e
analisar, As noções reencarnacionistas renovarão
a paisagem da vida na Crosta da Terra, conferindo
à criatura não somente as armas com que deve
guerrear os estados inferiores de si própria, mas
também lhe fornecendo o remédio eficiente e
salutar.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
Os temperamentos irreconciliáveis
entre seres resultam dos choques
sucessivos do inconsciente,
conduzidos a recapitulações.
Congregados de novo na luta
expiatória, os personagens dos
dramas, que se foram, passam a
sentir e ver, na tela mental,
dentro de si mesmas, situações
complicadas e escabrosas de
outra época, carregando consigo
fardos pesados de
incompreensão, atualmente
definidos por “complexos de
inferioridade”.
CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO
O Espírito reencarnado que adquire
recordações, não obstante menos
precisas, do próprio passado, candidatase,
inelutavelmente, à loucura. Requerendo o
concurso de psiquiatras e neurologistas,
que, a seu turno, se conservam em
posição oposta à verdade, presos à
conceituação acadêmica e às rígidas
convenções dos preceitos oficiais.
Faltam-lhes a água viva da compreensão e a luz mental que
lhes revelem a estrada da paciência e da tolerância, em favor
da redenção própria.
CAPITULO 3 O SUBLIME VISITANTE
Reunem-se em um pequeno gabinete semelhante a
um vidro transparente com uma tela cristalina e
solicitaram nossa criação mental de arvore, plantas,
um verde jardim. Buscamos mentalizar e o
coordenador nos atentou que a paisagem estava
incompleta e que ainda tinhamos 15 minutos para
realiza-la. Esforçamo-nos a imprimir mais energia a
criação mental. A arvore torna-se farta e Cornelio
sorri de satisfação.
Calouse o orientador do Santuário e, dentro da
imponente quietude da câmara, vimos que a
paisagem, formada de substância mental, começou
a iluminar se, inexplicavelmente, em seus mínimos
contornos.
Quano recebemos a visita de
Asclépios .
Cornelio solicitou palavras
para a nossa expedição.
“Eu, porém, vos digo: amai a
vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem
aos que vos odeiam, e orai
pelos que vos perseguem e
caluniam.”
CAPITULO 3 O SUBLIME VISITANTE
— Os adversários, quando bem compreendidos e
recebidos cristamente, constituem precioso auxílio
em nossa jornada para a União Divina.
Muitos grupos nos convocam a colaboração
metodicamente, porém no terreno prático se distanciam
dos propósitos. Quase sempre entregam-se a rixas, e
gastam o tempo estudando meios de fazerem valer as
limitações que lhes são próprias. Por mais que lhes
ensinemos se arvoram em críticas impiedosas, não
apenas uns aos outros, incendiando malícia e discórdia.
— “Regozijaivos sempre.”— A confiança no Poder
Divino é a base do júbilo cristão, que jamais
deveremos perder.
Logo após, abençoounos, carinhoso, desejandonos
bom ânimo.
CAPITULO 3 O SUBLIME VISITANTE
Asclépios vive muito acima de nossas noções de forma, em
condições inapreciáveis à nossa atual conceituação da vida.
Já perdeu todo contacto direto com a Crosta Terrestre e só
poderia fazerse sentir, por lá, através de enviados e
missionários de grande poder.
— Não poderíamos, por nossa vez, demandar o plano
de Asclépios, a fim de conhecerlhe a grandeza e
sublimidade? — perguntei.
— Muitos companheiros nossos — assegurounos o
Instrutor —, por merecimentos naturais no trabalho,
alcançam admiráveis prêmios de viagens, não só às
esferas superiores do Planeta que nos serve de
moradia, mas também aos círculos de outros
mundos...
CAPITULO 3 O SUBLIME VISITANTE
— Não devemos esquecer, porém, que a maioria efetua
semelhantes excursões somente na qualidade de viajores,
em processo estimulante do esforço pessoal, à maneira de
jovens estudantes
— Asclépios, não mais reencarnará na Crosta?
— Poderá reencarnar em missão de grande benemerência,
se quiser, mas a intervalos de cinco a oito séculos entre as
reencarnações.
— Como é grandioso semelhante estado de elevação!
— Constitui sagrado estimulo para todos nós
— Este é o mais alto grau de desenvolvimento espiritual no
Universo?
O diretor da casa sorriu — De modo algum. Asclépios
relacionase entre abnegados mentores da Humanidade
Terrestre.
CAPITULO 3 O SUBLIME VISITANTE
Ele partilha da soberana elevação da coletividade a que
pertence, mas, é ainda entidade do nosso Planeta,
funcionando, embora, em círculos mais altos de vida.
Acreditamos que Asclépio, suspira por integrarse no quadro
de representantes do nosso orbe, junto às gloriosas
comunidades que habitam, por exemplo, Júpiter e Saturno.
Os componentes dessas, por sua vez, esperam, ansiosos, o
instante de serem convocados às divinas assembléias que
regem o nosso sistema solar.
Entre essas últimas, estão os que aguardam, cuidadosos e vigilantes,
o minuto em que serão chamados a colaborar com os que sustentam
a constelação de Hércules, a cuja família pertencemos. Os que
orientam nosso grupo de estrelas aspiram, naturalmente, a formar,
um dia, na coroa de gênios celestiais que amparam a vida e dirigemna, no sistema galáctico em que nos movimentamos.
A ViaLáctea, viveiro e fonte de milhões de mundos, é somente um detalhe da Criação
Divina. As noções de infinito encerraram a reunião.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Alcançamos uma nevoenta região, de asfixiante tristeza.
O assistente Jerônimo procurava a localidade da Casa
Transitória de Fabiano.
Uma instituição no campo de sofrimentos mais
duros, que reunia almas recém desencarnadas.
Fora fundada por Fabiano Cristo e antigos
religiosos do RJ. Confiada agora a outros
benfeitores em tarefa de assistência.
Jerônimo explicou que prestariam auxilio a organização
e asilariam, em seguida os irmãos que nos cabe
socorrer.
Raramente encontramos companheiros carnais em
condições de atravessarem semelhante zona,
imediatamente após a morte física.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Quase todos permanecem estonteados, nos
primeiros dias. Se entregam a própria sorte,
seriam fatalmente agredidos pelas entidades
perversas, ou habilmente desviados por elas do
bom caminho de restauração gradual das energias
interiores.
Estes abrigos fraternos tem a tarefa de amparo e
vigilância.
A Casa Transitória, é
precioso ponto de
ligação com as nossas
cidades espirituais em
zonas superiores.
Sofre permanente cerco de Espíritos desesperados e
sofredores, condenados pela própria consciência à revolta e
à dor. Suas defesas magnéticas exigem considerável
número de servidores e os amigos da piedade e da
renunciação, que aí atendem, passam dia e noite ao lado
do sofrimento.
Neste momento eles atingem as barreiras magneticas a distancia de metros do
portão de acesso. Os trabalhadores ofereceram passagem, acionamos pequeno
aparelho que nos ligou, de pronto, ao porteiro prestativo.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
A Irmã Zenóbia, aparentando idade madura era a
responsável pela instituição. Jerônimo diz - este
abrigo cooperará conosco, asilando-nos alguns
tutelados convalescentes, e por nossa vez,
desejamos ser úteis à casa de algum modo.
Zenóbia nos acolheu sorridente. Aguardava o ensejo não
só para beneficiar a coletividade sofredora, mas para
socorrer um irmão nosso. Trata-se de pessoa que me foi
particularmente querida e que apenas agora foi
encontrada com seres decaídos. Vencendo obstáculos
trouxemo-la para a vizinhança da Casa. Porém o perigo
estado que se encontra não nos autoriza a fornecer-lhe
abrigo e sim proteção indireta.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Já estabelecemos medidas em favor da
remoção dele para a crosta, onde será
brevemente internado em reencarnação
expiatória. Porém precisarei da colaboração
dos companheiros.
Jeronimo diz que Luciana pode ser
extremamente útil , em virtude das suas
adiantadas faculdades de clarividência.
Ela diz bem lembrado – alguns irmãos descem a tamanho embrutecimento
moral que somente conseguem ouvirnos a voz, de modo imperfeito, e, não
lhes sendo possível identificarnos pela visão, em face dos impedimentos
vibratórios criados por eles mesmos.
André pensa como Zenóbia dirigindo uma instituição precisava da clarividência
de Luciana? Ela não poderia resolver? E fala:
— Quer dizer que os benfeitores daqui não
podem ver quanto desejam?
Jeronimo: -Antes de tudo André, considere que a
Irmã Zenóbia, não obstante a sua extensa visão
espiritual, terá razões íntimas para invocar a
providência. Quanto ao mais, não devemos esquecer
os imperativos da especialização.
A resposta tivera efeito de ducha gelada. Arrependerase de haver formulado a
interrogação indiscreta.
Isso não ocorre com Luciana que, pelo contacto individual e intenso com os
enfermos, durante muitos anos consecutivos, especializouse em penetrarlhes o
mundo mental, trazendo à tona suas idéias, ações passadas e projetos íntimos,
em atividade beneficente
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Quando dispomos de clarividentes nos serviços de socorro ao abismo,
conseguimos resultados de preciosa eficiência. Os servidores dessa natureza,
porém, são poucos, em vista que se dispõem a servir nas paisagens escuras da
angústia infernal.
Se entrássemos nós outros, de improviso, em
relação com a sua clientela, veríamos “alguma
coisa”, embora, não tanto e tão bem quanto pode
ser observado por ela, em vista de suas dilatadas
experiências.
A seu turno, Luciana poderia, de imediato,
interpretar os ensinamentos divinos e orientar “de
algum modo”, mas não tanto e tão bem quanto o
padre Hipólito e a irmã Zenóbia, considerandolhes
os vastos conhecimentos nesse sentido.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Todas as aquisições espirituais exigem
perseverança no estudo, na observação
e no serviço aplicado
Não podemos edificar todas as
qualidades nobres de uma só vez. Cada
trabalhador fiel ao seu dever possui
valor específico, incontestável.
Seguiremos, amanhã, para a zona carnal.
Entretanto, logo que nos seja possível trazer para
sua companhia o primeiro irmão libertado,
André e eu permaneceremos em trânsito, entre
a Crosta e este abençoado asilo, enquanto
Hipólito e Luciana se demorarão aqui, velando
pelos convalescentes e colaborando, junto da
Irmã, nas tarefas imediatas.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Uma campainha ressoou interrompendo a conversa e um
servo disse – entidades cruéis aproximam-se. A agulha de
avisa indicou a direção norte. Devem estar a 3 km.
Ela diz – acendam as luzes exteriores e liguem as
forças da defesa elétrica
André pensa- Será que Espíritos reconhecidamente
maus também organizavam expedições semelhantes
às que realizávamos para o bem? Que entidades
poderiam causar aquele temor naquela casa de amor
cristão?
Assombrado, identifiquei rugidos estridentes de leões e panteras, uivos de cães,
silvos de serpentes e guinchos de macacos. Em dado momento, ouvimos
explosões ensurdecedoras.
O auxiliar: — Atacamnos com petardos magnéticos.
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Zenóbia: — Emitam raios de choque fulminante, assestando
baterias. As farpas elétricas deveriam ter sido atiradas em silêncio,
o ruído perderse distante.
Enraízamse os pobrezinhos tão intensamente nas idéias e propósitos
do mal e criam tantas máscaras animalescas para si mesmos, em
virtude da revolta e da desesperação a lhes consumirem a alma, que
adquirem, de fato, a semelhança de horrendos monstros, entre a
humanidade e a irracionalidade.
A Nota do Dia, vinda do Plano Superior, manda comunicarlhe que os desintegradores
etéricos passarão por aqui amanhã.
— Bem o suspeitei— O nosso ambiente está conturbado.
A passagem dos monstros é sinal de que a limpeza será
urgente. Quando o fogo elétrico vem queimar os
resíduos da região, somos obrigados a transportarnos
com a instituição, a caminho de outra zona. Necessito
movimentar providências, relativas à nova localização, e
rogar o socorro de outras casas especializadas
CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA
Zenóbia— Meu irmão, já que o inesperado me
surpreende, estimaria visitar o abismo, ainda hoje, em
companhia dos amigos. Além do serviço à coletividade
sofredora, conforme notifiquei a princípio, interessome
por um irmão nosso, em doloroso estado de cegueira
espiritual, a favor de quem estou autorizada a fazer
serviços intercessórios. Jeronimo disse que estava de
acordo.
Zenóbia nos deixou com Heráclio que nos levou a uma
visita mostrando extensos dormitórios e estreitos
cubículos em que se localizavam doentes. Passamos por
salas de estudo e complicados laboratórios. Ele explicou
que o edifício é um tipo de construção para movimento
aéreo, mudando de região, atendendo às circunstancias,
por isso é denominada Casa Transitória.