Título da Palestra (Org. por Sérgio Biagi Gregório) 03/07/2011 Manifestação e Revelação Manifestação e Revelação Introdução Este estudo tem o objetivo de relacionar a manifestação mediúnica e.

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Título da Palestra
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
03/07/2011
Manifestação e Revelação
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Manifestação e Revelação
Introdução
Este estudo tem o objetivo de
relacionar a manifestação mediúnica
e a revelação, procurando extrair
daí alguns ensinamentos úteis para
uma melhor compreensão da
Doutrina Espírita.
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Manifestação e Revelação
Conceito
Em Espiritismo, é o ato ou efeito de um ou mais Espíritos
demonstrarem a sua presença por meio de aparição, fatos
ou palavras. As manifestações espíritas são a base sobre a
qual o Espiritismo foi codificado.
Revelar, do latim revelare, cuja raiz velum, véu, significa
literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir,
dar a conhecer uma coisa que estava secreta ou
desconhecida. Num sentido mais geral, refere-se a
qualquer coisa ignota que venha a público. Pode ser
também qualquer ideia nova que nos ponha em contato
com algo que não sabíamos. Em termos religiosos e
espirituais, são as formas de auxílio e despertamento das
criaturas para o seu progresso moral e espiritual. (Kardec,
1975, cap. I)
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Considerações Iniciais
A manifestação mediúnica sempre existiu; a revelação, também. Desde
tempos remotos, o ser humano obtém, via mediúnica, informações dos
Espíritos de luz. Os Dez Mandamentos, por exemplo, vieram através da
mediunidade de Moisés.
No processo histórico, encontramos relatos dos
diversos fundadores das religiões. Cada qual
conta a maneira como se viu tocado por Deus.
Maomé, por exemplo, encontrou-se com o
arcanjo Gabriel, que o reteve sem soltar, até
que ele lhe prometeu seguir o seu mandato de
reconhecer a vontade de Alá. Deus revelou-se
a Moisés numa sarça que ardia. Quando Paulo
foi chamado por Jesus, no caminho de
Damasco, cegou-o um resplendor celestial.
O Espiritismo não fugiu
à regra. Foi através
das comunicações que
tivemos todo o
conteúdo doutrinal,
que nos esclarece
sobre a vida e o nosso
relacionamento com os
demais viventes.
É importante lembrar que toda revelação deve se basear em fatos, pois
qualquer uma que fuja desse requisito está fadada ao erro e à mentira.
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Manifestações Espontâneas
Manifestações
espontâneas ou
involuntárias são
aquelas que, na
definição de Allan
Kardec, o médium não
têm consciência do
próprio poder,
exercendo, malgrado
seu, influência no
ambiente.
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Essas manifestações nem
sempre se limitam a ruídos e
pancadas. Degeneram,
muitas vezes, em graves
perturbações. Móveis e
objetos diversos são
derrubados, projéteis de toda
sorte são atirados de fora
para dentro, portas e janelas
são abertas, ladrilhos são
quebrados, etc.
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Manifestação e Revelação
Manifestações Físicas
Dá-se o nome de
manifestações físicas
às que se traduzem por
efeitos sensíveis, tais como
ruídos, movimentos e
deslocação de objetos.
Umas são
espontâneas, isto é,
independentes da
vontade de quem quer
que seja; outras podem
ser provocadas.
As manifestações físicas deram início ao grande marco
do Espiritismo, principalmente o episódio de Hydesville,
com as irmãs Kate e Margareth Fox. (Kardec, s.d.p.,
parte II, cap. II)
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Manifestações Inteligentes
As manifestações
inteligentes são
aquelas em que o
médium faz uso das
mãos (psicografia),
das cordas vocais
(psicofonia), dos
ouvidos (audiência).
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Para que uma manifestação
seja inteligente indispensável
não é que seja eloqüente,
espirituosa ou sábia; basta
prove um ato livre e voluntário,
exprimindo uma intenção, ou
respondendo a um
pensamento. (Kardec, s.d.p.,
parte II, cap. III)
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Manifestação e Revelação
Finalidade da Revelação
Todos nós, seres mortais, progredimos pelo nosso
esforço, pela nossa pesquisa, pela nossa dedicação ao
estudo.
Porém, entregues à
nossa própria força, esse
progresso seria muito
lento. É como o aluno
que é auxiliado pelo
professor.
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Há necessidade de
Espíritos mais
evoluídos, os chamados
gênios, virem nos dar
uma mão, um pequeno
empurrão.
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Caráter da Revelação Espírita
O que caracteriza a revelação
espírita é o ser divina a sua origem e da
iniciativa dos Espíritos, sendo a sua
elaboração fruto do trabalho do homem.
Assim, por sua natureza, ela participa ao
mesmo tempo da revelação divina e da
revelação científica. (Kardec, 1975, cap. I)
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Revelação Espírita: Divina e Científica
A revelação espírita é divina (proveniente dos
Espíritos de Deus) e científica, pois resultou,
também, da experimentação, da observação e do
trabalho do homem e se baseia em fatos, ou seja, na
Ciência cujos métodos adota.
É também universal, pois o ensino do Cristo se
destina a todos os povos, progressiva porque não
teme a Ciência e suas descobertas, mas nelas se
alicerça complementando-as com esclarecimentos de
outra ordem, nem por isso menos importantes. (Kardec,
1975, cap. I)
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Manifestação e Revelação Espírita
Suponha que os Espíritos queiram nos transmitir novas
verdades.
Como eles o fariam? Escolheriam um médium ou vários
médiuns capacitados para tal trabalho.
Depois, transmitiriam, através desses médiuns, os novos
ensinamentos para a humanidade refletir.
Em se tratando do Espiritismo, Allan Kardec foi apenas o
codificador. Junto dele estavam os médiuns que serviram
de meio para as manifestações dos Espíritos de luz.
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Espíritos que Presidiram a Revelação Espírita
Em Prolegômenos, de O Livro dos Espíritos, Allan
Kardec cita alguns deles:
São Vicente de
Paulo
São João
Evangelista
São Luís
Sócrates,
Franklin
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Platão
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Swedenborg
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Mensagem do Espírito de Verdade
Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército
que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por
toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os
caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as
coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as
trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos
anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino
concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino
sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos,
também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do
Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.
(Kardec, 1984, prefácio)
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Conclusão
O Espiritismo, a terceira revelação
divina, é a mais pura manifestação dos
Espíritos superiores.
O seu caráter divino e universal oferecenos a base para o progresso da
humanidade, quer seja material ou
espiritual.
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Bibliografia Consultada
KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo
o Espiritismo. 17. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1975.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São
Paulo: IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp,
1995.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos
Doutrinadores. São Paulo: Lake, [s.d.p.]
Texto em HTML
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