Introdução Conteúdo Doutrinário André Luiz, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, mostrando os bastidores das atividades mediúnicas. • Em vários pontos, cita o papel da.

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Transcript Introdução Conteúdo Doutrinário André Luiz, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, mostrando os bastidores das atividades mediúnicas. • Em vários pontos, cita o papel da.

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Introdução
Conteúdo Doutrinário
André Luiz, dedicou esta obra inteiramente à
mediunidade, mostrando os bastidores das
atividades mediúnicas.
• Em vários pontos, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do
Espírito e explica:
‐ A Ciência, buscando compreender cada vez mais os fatos da alma
humana — muitos deles ligados ao intercâmbio dos dois Planos ,
vem compreendendo as nuanças da mediunidade.
‐ Nomeia tais fatos com palavras complicadas, mas que não passam
de rótulos...
‐ Contudo, sendo o progresso uma Lei Divina, não tardará a
identificar que o intercâmbio com o Plano Espiritual é um manancial
de possibilidades construtivas da pax omnium (paz de todos), que
nada mais é do que a somatória da pax personæ ad persona (paz de
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pessoa a pessoa).
Introdução
Conteúdo Doutrinário
• E complementa:
‐ Vida e Morte, berço e túmulo, experiência
e renovação, nada mais são do que
simples etapas seqüenciais do progresso
espiritual, expressando-se, num “hoje
imperecível”.
‐ Nossa mente é o nosso endereço e nossos
pensamentos são as nossas criações de luz
e sombra, de liberdade ou escravidão, de
paz ou tortura.
‐ Dessa forma, a orientação aqui exposta para uma próspera vivência
dos fenômenos mediúnicos, para cada médium e para toda a
Humanidade, repousa na vivência dos ensinos de Jesus, inscritos na
consciência e no coração de cada um de nós, médiuns ou não...
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Introdução
Características dos principais personagens
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André Luiz: autor do livro, médico desencarnado
Áulus: instrutor responsável pelo treinamento de 1 semana em mediunidade
Hilário Silva: tanto quanto André, aluno de Áulus
Albério: instrutor do Ministério da Comunicação de Nosso Lar
Raul Silva: dirigente do primeiro grupo que servirá de estudos a André e Hilário
Clementino: dirigente espiritual do primeiro grupo visitado
Eugênia: médium falante do primeiro grupo
Libório: primeiro espírito atendido no grupo (se comunica por Eugênia)
Celina: médium falante com características sonambúlicas desse primeiro grupo
Fazendeiro: espírito que se comunica por Celina
Pedro: médico no século 19, agora reencarnado sob assédio do irmão daquela
época
• Abelardo Martins: marido de Celina já desencarnado
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Introdução
Características dos principais personagens (cont.)
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“Irmã”: quem solicitou que Libório fosse atendido na reunião
Ambrosina: médium com mandato mediúnico, do segundo grupo visitado
Gabriel: espírito responsável pelo trabalho mediúnico de Ambrosina
Teonília: senhora desencarnada que intercede por Anésia
Anésia: médium do segundo grupo visitado
Jovino: marido de Anésia, também encarnado
Elisa: mãe de Anésia
Matilde: irmã de Elisa
Américo: encarnado necessitado presente na primeira reunião
Júlio: pai de Américo também encarnado
Quintino: dirigente encarnado do terceiro grupo visitado
Cássio: espírito responsável pelo grupo que Quintino dirige
Raimundo e Teotônio: espíritos subservientes que atendem a qualquer
pedido, do terceiro grupo visitado
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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço
Esse capítulo estuda o fenômeno da transmissão da mensagem espiritual
a distância, descrevendo a viagem astral feita pelo médium desdobrado.
Antonio Castro recebe passes longitudinais de Clementino, adormece e se
desdobra, mas se apresenta com a indumentária perispiritual em
tamanho maior que o seu corpo físico, em cores variadas e movimenta-se
inseguro. Em seguida, procedimentos magnéticos são renovados e Castro
retorna ao corpo físico e se desdobra novamente em condições normais.
Vestindo com um roupão esbranquiçado que lhe cobre
os pés, movimenta levemente pelo salão, revestido com
suas próprias energias ectoplásmicas.
Áulus esclarece que o médium se desdobrou carregando o duplo etérico, que é formado de emanações
neuropsíquicas pertencentes ao corpo fisiológico, daí a
deformação e a necessidade de retornar para que o
corpo somático absorvesse as energia que lhe asseguram o equilíbrio entre ele e a alma.
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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço
Adverte Áulus, que se o espaço que ocupa for ferido violentamente por alguém,
o médium sentirá dor, pois está ligado ao seu corpo pelo cordão fluídico.
Quanto a sua vestimenta, o médium desdobrado, por força da sua concentração
mental, se mostra na expressão que desejar, buscando, no entanro, adequar-se
aos costumes do ambiente espiritual em que se situa;
Acrescenta que a Arte e a Ciência no plano espiritual
são mais aprimoradas do que no mundo dos
encarnados e que, por isso, as construções mentais
de Espíritos já libertos dos condicionamentos da
Crosta são mais apuradas; podendo usar seu pleno
poder mental, assumindo a forma que deseja e pode
submeter-se a inteligências amigas mais vigorosas
que a dele, assumindo as formas que elas imprimem,
mas também corre o risco de se render a Espíritos
perversos, com as consciências culpadas, vindo a
sofrer as deformações que lhe são impostas.
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Capítulo 11 – Desdobramento em serviço
Dois guardas colocam um capacete em Castro, preparando-o para uma
viagem astral, cuidando para que não se disperse a atenção enquanto volita
por regiões inóspitas.
Em viagem, amparados por Rodrigo e Sérgio, o médium começa a dizer pela
sua boca física que vê formas estranhas, que está no escuro e sente medo, e
revela o desejo de retornar, mas Raul, com o apoio do grupo, ora e pede a
elevação do teor vibratório dos irmãos em viagem, recebendo a notícia de
que tudo melhorou.
Castro se encontra com Oliveira, colaborador daquela instituição,
desencarnado há pouco tempo, e diz-se surpreso e entusiasmado por vê-lo.
Oliveira se diz ainda inapto à comunicação direta, mas que pode se dirigir aos
companheiros da Terra por meio do médium, e este se coloca à disposição,
iniciando a retransmissão do recado de Oliveira: “Meus amigos, que o Senhor
lhes pague. […] As preces do nosso grupo alcança-me cada noite, como
projeção de flores e bençãos! [...] Jesus nos abençoe!”
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Raul consultou o relógio... A reunião atingia a fase terminal. Uma pequena
jarra com água limpa foi trazida à mesa.
Clementino espalmou a mão sobre o jarro e partículas radiosas eram
projetadas sobre o líquido que as absorvia totalmente, enquanto Áulus
informava que a água
fluidificada é precioso
esforço de medicação. Há
lesões e deficiências no
perispírito que depois se
estampam no corpo físico
que só a intervenção
magnética consegue aliviar,
até que os interessados se
disponham à própria cura
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Em seguida, Raul recomendou aos 3 médiuns falantes que observassem
através da clarividência e da clariaudiência, algum ensinamento que
pudesse ser ministrado a todos.
O ambiente se modificara... estava mais leve. Indagado se os instrumentos
mediúnicos poderiam apresentar os mesmos resultados, Áulus disse que
cada pessoa vive em determinado grau de crescimento mental, assim
como a interpretação da vida difere de uma pessoa para outra.
Acrescentou que clarividência e clariaudiência são uma percepção mental.
Por isso, surdos e cegos, convenientemente
educados podem ouvir e ver através de
outros recursos. As ondas de rádio, TV e os
raios X, ensinaram aos homens que há som
e luz além das acanhadas fronteiras
vibratórias em que vivem. Quem vê e ouve
é a mente.
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Capítulo 12 – Clarividência e clariaudiência
Nisso, Clementino disse: “Centralizemos mais atenção, adestrando-nos para o
serviço do bem”. A frase foi pronunciada em voz clara e pausada.
Celina registrou as palavras com precisão e notava-lhe os mínimos movimentos.
Eugênia assimilou a frase pela intuição sem distinguir Clementino e Castro não
percebeu a frase, embora visse Clementino perfeitamente.
Foi quando Celina pediu
licença para notificar que
vira surgir no recinto um
ribeirão de águas cristalinas
em cujas correntes muitos
enfermos se banhavam. Em
seguida Dona Eugênia disse
que via um edifício repleto
de crianças.
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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade
A reunião ia terminar e o grupo aguardava a mensagem final respeitoso.
Sobre a cabeça de Dona Celina apareceu um feixe de luz brilhante e Áulus
aproveitou para esclarecer que Celina iria transmitir a palavra de um benfeitor
que apesar de ausente do ponto de vista espacial traria a sua colaboração
através de fluidos teledinâmicos pela mente da médium.
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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade
A comunicação começou: “Meus amigos... paz em Jesus. Em matéria de
mediunidade o pensamento é tudo. Encarnar e desencarnar não de nada
serve, se não há renovação interior. Imaginar é criar e toda criação tem vida e
movimento ainda que ligeiros, impondo responsabilidade a quem o faz”.
Quem apenas mentalize angústia, crime e perturbação irá refletir isso no
espelho da alma. O uso do rótulo religioso sem qualquer esforço de elevação
é perigoso. Nossos pensamentos geram nossos atos e nossos atos geram
pensamentos nos outros.
O pensamento está para a mediunidade como o leito está para o rio. Para
atingir o aprimoramento ideal é preciso que o detentor de faculdades
psíquicas não se detenha no simples intercâmbio. É preciso buscar a
educação de si mesmo e o serviço desinteressado constantes no bem.
Em seguida, o benfeitor despediu-se e Raul, em prece curta, encerrou a
reunião.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Áulus e equipe já se distanciavam da instituição, próximos a uma praça,
quando o marido desencarnado de Dona Celina, que eles haviam
conhecido durante a reunião, os alcançou.
Apresentou-se como Abelardo Martins, e pelas suas maneiras e a voz,
percebia-se que Abelardo era alguém muito arraigado aos hábitos
terrestres.
Estava ali para pedir a Áulus, ajuda
para Libório, já nosso conhecido.
Áulus ofereceu-se de boa vontade,
mas pediu a Abelardo para trazer
Celina, tão logo ela se desligasse do
corpo pelo sono. Enquanto
aguardavam o casal, Áulus explicou a
solicitação de Abelardo.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Abelardo, quando encarnado, fora um homem difícil. Desencarnou muito
cedo devido a excessos. Tentou fazer da esposa uma serva, mas não
conseguiu obsedá-la. Passou alguns anos junto a espíritos rebelados e
ignorantes mas as orações da esposa e a intercessão de amigos dos dois
planos conseguiram recuperá-lo. Agora ele serve numa organização
socorrista como vigilante de espíritos desequilibrados.
Uma indagação não faltou aos comentários,... como era a relação de
Abelardo desencarnado e Celina encarnada, hoje. Áulus explicou que a
ternura da esposa no lar terreno é o maior paraíso que Abelardo pode
receber por enquanto, e agora trabalha para recebê-la, mais tarde, em
melhores condições espirituais.
A conversação prosseguia quando Abelardo e Celina chegaram. Em
companhia da esposa, Abelardo parecia mais leve e radiante como se
lhe absorvesse a vitalidade e a alegria.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Em seguida saíram em direção a uma nebulosa região noite a dentro.
Abelardo empunhava pequena lâmpada que os ajudava a enxergar.
Minutos depois atingiram uma construção mal iluminada. Era um Hospital
de emergência dos muitos que se encontram nas regiões umbralinas para
atendimento a psicopatas.
Abelardo apresentou o seu lugar de trabalho e em seguida o Diretor da
instituição, Justino, os recebeu e deixou-os à vontade.
Logo estavam à frente do leito de Libório, que de olhar esgazeado não
lhes notava a presença.
Áulus auscultou-o e informou que o pensamento da irmã encarnada que
ele vampiriza o atormenta. Sintonizados na mesma freqüência, é um caso
de perseguição recíproca.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Mal acabara o comentário e a pobre mulher desligada do corpo físico pelo
sono surgiu na enfermaria: “Libório, não me abandones... vamos para
casa !” André estranhou, não fora ela que rogou socorro na instituição
espírita que freqüenta ? Como explicar isso ?
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Áulus adiantou que isso é o que julga
querer, mas na verdade, alimenta-se
dos fluidos enfermiços de Libório.
Milhares de pessoas são assim,
acontece na maioria dos fenômenos
de obsessão. As pessoas apresentam
doenças de variados matizes e se
adaptam acomodadas ao “menor
esforço”.
Em se lhes subtraindo a moléstia, sentem-se vazias provocando novas
sintomatologias que as auxiliam a cultivar a posição de vítimas.
Encarnados e desencarnados se prendem em fascinação mútua até que o
centro de vida mental se lhes altere. É por esse motivo que, em muitas
ocasiões as dores maiores “são chamadas” a funcionar sobre as dores
menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de
trocas inferiores.
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Capítulo 14 – Em serviço espiritual
Nesse instante a recém-chegada se aproximou de Libório... feliz. Mas ao se
deparar com Celina, despejou palavrório chulo e retirou-se em desabalada
carreira.
Áulus aproveitou para lembrar que as Leis de Deus são sábias pois aproveita
os nossos sentimentos menos dignos em nossa própria defesa e explicou: O
despeito da visitante com relação a Celina dará tréguas preciosas ao nosso
auxílio, porque quando ela acordar lembrará vagamente ter sonhado com
Libório ao lado de outra companheira, acionando um quadro de impressões
próprias, porquanto cada mente vê nos outros aquilo que traz em si mesma.
Abelardo estava satisfeito, antevendo melhoras do doente enquanto Hilário
reconhecia o serviço incessante por toda a parte. Tarefa cumprida, a equipe
despediu-se para a continuidade das observações na noite seguinte numa
outra casa espírita.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
A equipe se dirigiu a outro templo espírita, quando foram atraídos por uma
gritaria. Dois guardas arrastavam de um restaurante barato, um homem
embriagado. O mesmo estava envolvido por uma entidade da sombra,
como se lhe estivesse justaposto. Ambos, encarnado e desencarnado,
estavam em lastimável estado alcoólico. Áulus convidou seus
acompanhantes para entrarem no restaurante.
As emanações do ambiente
produziam na equipe grande malestar. Junto de fumantes e
bebedores inveterados, criaturas
desencarnadas, de triste feição,
absorviam baforadas de fumo,
assim como partilhavam o hálito
alcoólico arremessados ao ar,
encontrando ali, “alegria e
alimento”.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Perguntas:
• Com relação ao alcoólico: Ele se encontra
obsediado porque está embriagado ou
está embriagado porque está obsediado?
• Por que o obsessor também sente os
efeitos do álcool em excesso, mesmo
desencarnado? Quais os efeitos dos vícios
para o espírito?
Resposta:
O Espiritismo nos ensina que, aquele que se deixa levar pelo vício do
alcoolismo, perde a consciência e o domínio de suas ações. Torna-se presa fácil
de espíritos ainda muito atrasados em sua evolução, viciados, que dele se
utilizam como instrumento de satisfação de seus desejos. Como são atrasados
espiritualmente, ainda sentem necessidade, mesmo fora da matéria, de
consumir a bebida. Não podendo fazê-lo sem o concurso do corpo físico,
utilizam-se do encarnado como instrumento para alcançar seus objetivos, num
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processo de vampirização.
Capítulo 15 – Forças viciadas
O processo de alcoolização causa danos não apenas no
corpo físico atual, mas também no corpo perispiritual,
gravando-o com lesões que continuarão presentes após
a desencarnação
Os centros perispirituais ligados às funções hepáticas e
digestivas são gravemente atingidos e danificados. Em
conseqüência disso, com o perispírito lesionado, em
uma próxima encarnação, será plasmado no corpo físico,
lesões patológicas nesses organismos.
Serão necessárias outras encarnações, com o corpo
físico doente, servindo como um exaustor, para expelir
as moléculas perispirituais enfermas.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Áulus explica que, mesmo após a morte, essas entidades procuram os lugares
onde possam manter o vício. Só mesmo o tempo e as lutas expiatórias podem
ajudar estas almas necrosadas no vício. O mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia,
a cegueira, o idiotismo, o aleijão, são recursos que na maioria das vezes alcançam
bons resultados.
Áulus pediu para observarem um rapaz
sentado à uma mesa com um copo de
conhaque. O rapaz escrevia e fumava com
volúpia, sob domínio de uma entidade de
aspecto repelente, digna de compaixão.
O cérebro do moço estava envolto por
substância escura e pastosa que escorria
das mãos do triste companheiro que o
enlaçava. Era possível notar a associação e
autoria do que estava sendo escrito pelo
rapaz. O orientador confirmou que
estavam vendo um fenômeno nitidamente
mediúnico.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Nosso irmão é hábil médium
escrevente. Tem as células do
pensamento controladas pelo infeliz à
nossa frente.
Está escrevendo uma reportagem
perniciosa envolvendo uma família em
duras aflições. Houve um homicídio e o
rapaz está exagerando o concurso de
uma jovem a quem ele quer prejudicar,
no crime.
Entregando o texto a um jornalista, a jovem será exposta aos comentários
caluniosos, ainda que não tenha culpa do crime. O obsessor usa o rapaz para
prejudicá-la no caráter e levá-la à viciação, estão ligados de muito tempo. Se
isso vai acontecer não sabemos, mas a jovem escolheu o gênero de provas
que atravessa dispondo-se a lutar contra as más tendências.
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Capítulo 15 – Forças viciadas
Já estavam de saída quando passou uma ambulância com a sirene ligada para
abrir caminho. Ao lado do condutor, sentava-se um homem de fisionomia
simpática e preocupada. Junto dele, uma entidade pura envolvia sua cabeça em
radiações.
Áulus aproveitou para ensinar que faculdades mediúnicas e cooperação do mundo
espiritual surgem em toda parte. Onde há pensamento, há correntes mentais e
onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca.
O homem que vemos é um médico
humanitário e generoso que por seus
hábitos de ajudar ao próximo se fez
credor do auxílio que recebe. Não lhe
bastariam os títulos de religioso ou de
médico para reter a influência benéfica.
É uma pessoa sintonizada no bem.
Como toda energia, a mediunidade é
uma força neutra que pode ser utilizada
adequadamente ou não.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Era quase 20h. Estavam à frente de uma casa espírita. Vigilantes impediam o
acesso de espíritos impenitentes ou escarnecedores. Notava-se a separação de
certos espíritos de variados grupos de pessoas que ingressavam na casa. Mas a
maioria dos encarnados, estava acompanhada de desencarnados agoniados e
enfermos tanto quanto eles. Na sala, junto à mesa, um largo cordão luminoso de
isolamento. Ao redor, ampla área reservada aos carentes de assistência
encarnados ou não, igualmente protegida por faixas de defesa magnética.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
O assistente identificou respeitável senhora
atendendo diversos pacientes e informou
que era Ambrosina, uma trabalhadora
dedicada, há mais de 20 anos à mediunidade.
Na cabeça, salientava-se pequeno funil de
luz, semelhante a um delicado adorno.
Explicou que tratava-se de um aparelho
magnético ultra-sensível com o qual a
médium mantém-se conectada com o
responsável espiritual pela obra que através
dela é realizada.
Ambrosina, pelo tempo de atividade no bem, recebeu um mandato de serviço,
merecendo a responsabilidade de maior associação com o instrutor que lhe
preside às tarefas.
Aproximando-se da médium, perceberam que ela conversava sem palavras, mas
as frases eram ouvidas por eles. Observaram dois irmãos delinqüentes,
responsáveis por um assassinato. Que fazer ? Um dos mentores se aproximou e
disse para que ela continuasse atendendo como se fossem pessoas comuns.
A médium aquietou-se.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Minutos depois, Gabriel, o mais categorizado mentor da casa, deu entrada ao
recinto. A médium sentou-se ao lado do dirigente encarnado da reunião, que fez
a prece, depois seguiu-se a leitura de um texto edificante.
Após a leitura, vários colaboradores se alternavam nos comentários do tema da
noite. Enquanto isso, numerosas tiras de papel com requerimentos e súplicas
foram colocados ao lado da médium. Com lápis e papel, Dona Ambrosina e
Gabriel, preparavam-se para o atendimento.
Um grande “espelho” fluídico foi
situado junto da médium e o
dispositivo passou a apresentar as
pessoas relacionadas nas solicitações
da noite. Era um televisor recebendo
imagens de trabalhadores distribuídos
em várias regiões que captavam as
cenas de acordo com os pedidos que
eram endereçados.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
De instante a instante, quadros de pessoas angustiadas ou enfermas se
alternavam na tela. Além da imagem da pessoa, seus pensamentos também
eram percebidos e Ambrosina registrava a solução possível aos pedidos feitos,
sob o comando de diversos instrutores que se revezavam no serviço.
Áulus explicou que Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações,
sob pena de perder o equilíbrio. Gabriel, mesmo à distância, controla suas forças
e o contato dos comunicados passa sob sua supervisão. Assim, quem precisar
escrever por ela, terá que sintonizar também com Gabriel.
Um mandato mediúnico reclama
ordem, segurança e eficiência. Uma
delegação de autoridade envolve
concessão de recursos da parte de
quem a outorga. Não se pode exigir
da médium sem oferecer-lhe as
necessárias garantias.
Gabriel e Ambrosina planejaram a
experiência atual, muito antes de sua
encarnação.
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Capítulo 16 – Mandato mediúnico
Pergunta:
Os mentores espirituais são sempre
Espíritos iluminados e infalíveis, bem
como suas mensagens são sempre
isentas de erros?
Resposta:
Dedicam-se ao trabalho de consolo e esclarecimento com denodo e muito amor,
são verdadeiros apóstolos da fraternidade. Mas não são seres já sublimados.
Ainda necessitam do remédio da reencarnação para alçarem novos posições na
hierarquia espiritual. Reencarnarão uma vez mais no seio do mundo físico, sem
que, contudo, sejam compelidos a passarem pelos dolorosos processos
expiatórios que com freqüência presenciamos no Planeta,
por já terem se despojados das imperfeições mais graves e por já não mais
praticarem o mal.
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Capítulo 17 – Serviço de passes
No decorrer da psicografia, os médiuns Clara e Henrique se preparavam para o
atendimento nos passes. Pessoas aguardavam aflitas do lado de fora da sala,
esperando o término da preparação. Conrado, o espírito responsável pelo
atendimento, informou que há um enorme número de auxiliares, tal como
ocorre num grande hospital terrestre. Assim, Clara e Henrique não precisam se
preocuparem com a exaustão, pois receberão todas as substâncias renovadoras
de que necessitam.
De suas mãos saíam chispas de luz,
passando pelos braços, vindo da cabeça.
Conrado e outro colaborador, transferiam
forças que chegavam do alto, passavam
pelas suas cabeças e dirigiam-se às
cabeças dos médiuns.
Hilário perguntou por que isso era
necessário e Áulus explicou que o
pensamento influi decisivamente na
doação de princípios curadores.
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Capítulo 17 – Serviço de passes
O potencial magnético é peculiar a todas as pessoas, mas só podem curar acidentalmente quando o enfermo é credor de assistência imediata. Para atender a
todos, é preciso que os médiuns tenham vida mental edificante.
Quanto à indagação de serem necessárias pessoas escolhidas ou preparadas em
estudos especiais, Áulus declarou que em qualquer setor de trabalho a ausência
de estudo significa estagnação, embora a dedicação e o amor recebam cooperação
segura e imediata dos espíritos amigos
Os doentes eram atendidos de 2 em 2.
Mas algumas vezes as irradiações
magnéticas não penetravam o veículo
orgânico.
Áulus explicou que faltava o estado de
confiança. É preciso que o paciente
apresente uma certa “tensão
favorável” . Essa tensão está
relacionada com a vontade e a fé.
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Capítulo 17 – Serviço de passes
Nisso, entra uma senhora sustentando-se dificilmente em pé, com o ventre
volumoso e o semblante dolorido. Áulus pediu que eles observassem o fígado que
estava muito dilatado. As células hepáticas trabalhavam sob perturbação. A
icterícia estava presente.
Conrado impôs a mão sobre a
fronte da mulher e inspirou a
médium para movimentar as
mãos desde a cabeça até o fígado.
A senhora exibiu expressão de
alívio. Áulus responde a Hilário que
a senhora não poderia ser curada,
pois o fígado e vasos estavam
comprometidos.
A assistência magnética reergue a mente da paciente, e a mente reergue as vidas
microscópicas do corpo. Agora ela precisa oferecer a contribuição à si mesma.
André finalmente indaga se seria possível dispensar essas energias à distância.
Áulus garante que sim, desde que haja sintonia entre aquele que administra e
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quem recebe
Capítulo 17 – Serviço de passes
Pergunta: Qual a importância da prece antes de se iniciar o serviço de passe?
Resposta:
A prece tem um papel de grande relevância como providência preliminar ao
serviço de passe. Através da prece, como explica o orientador espiritual
Conrado, o médium passista atrai "vigorosa corrente mental", fortalecendo-se,
espiritualmente e expulsando de seu íntimo "sombrios remanescentes da
atividade comum que trazem do círculo diário de luta". Em outras palavras, a
prece funciona como um elemento isolante dos problemas terrenos, colocando
o trabalhador em sintonia com o plano maior. Também por meio da prece,
impregna-se de "substâncias renovadoras" hauridas no plano espiritual, que o
auxiliarão ao trabalho eficiente em favor do próximo.
Com as forças renovadas, o trabalhador passista é o primeiro beneficiado pela
transfusão de energias que se opera através do passe. Por esse motivo, não
sofre o passista qualquer desgaste físico ou mental, pois apenas transmite ao
paciente o que recebe dos benfeitores espirituais.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Dona Ambrosina continuava
escrevendo as mensagens
endereçadas aos presentes.
Um dos oradores falava da
necessidade de conformação
com as Leis Naturais para que a
nossa vida mental se refaça para
fazer jus aos benefícios espirituais.
Quanto a Gabriel, nada escapava ao seu controle. Nenhuma ocorrência.
Ao seu sinal entidades socorriam doentes indicados por um gesto. Era o
pulso de comando, forte e seguro, sustentando a ordem do trabalho.
Nisso André comentou o hábito que temos de esperar do Céu a solução
dos inúmeros problemas que surgem. Áulus esclareceu que é uma antiga
viciação mental do Planeta. Mas a lição de Jesus é clara: “Toma a tua cruz
e segue-me”. Ele convidou pessoalmente a Paulo ao trabalho, mas não o
isentou das dificuldades da tarefa.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Observaram uma mulher que pedia mentalmente a possibilidade do filho
escrever algo. Instantes depois ele surgiu ao lado dela, em situação difícil,
pedindo perdão pelo que fez. Áulus disse que o rapaz se suicidou há meses
e ainda não se equilibrou. Assim não será possível a comunicação. Mas
tanto ele quanto a mãe foram amparados.
Enquanto o rapaz foi encaminhado por
trabalhadores presentes, a mãe recebeu a
colaboração fluídica de Áulus e sentiu grande
alívio.
A reunião ia encerrar. Gabriel escreveu uma
mensagem e ao final a médium leu em voz alta
a recomendação de que não devemos
transformar os médiuns em oráculos e
adivinhos com esquecimento dos nossos
deveres de elevação. Logo após uma prece
curta encerrou a reunião.
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Capítulo 18 – Apontamentos à margem
Pergunta: Que benefícios o intercâmbio mediúnico pode trazer para
encarnados e desencarnados?
Resposta:
o intercâmbio mediúnico possibilita aos que se encontram encarnados
colaborarem, como médiuns, com os benfeitores do plano espiritual, no serviço
de amparo e orientação aos que se encontram em trânsito pelo mundo carnal.
Colaborando com os Espíritos executores dos planos de Jesus, estarão se
creditando a, no futuro, quando retornarem ao plano espiritual, receberem o
amparo tão necessário nesse momento de transição entre uma e outra forma
de vida.
Como explicou Áulus, "os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e
benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades
amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia
de amanhã, quando de volta à lide terrestre."
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Capítulo 19 – Dominação telepática
Na saída, uma senhora desencarnada de nome
Teonília solicitou providências a Áulus. Explicou
que uma dedicada servidora daquela casa,
Anésia, precisava de ajuda, pois além das
dificuldades com a educação de 3 filhas, e de
cuidar da mãe doente, Jovino, o marido, estava
agora fascinado por outra mulher. Dia e noite,
Jovino só pensava nessa mulher perversa que o
fez esquecer das obrigações domésticas.
Áulus prometeu estudar o caso, mas observou que devíamos encarar Jovino e a
outra mulher como irmãos necessitados de entendimento e auxílio.
Marcou-se para o dia seguinte à noite o encontro no lar de Anésia.
Na hora do jantar estavam todos os espíritos e mais a família reunida. Após a
refeição Jovino alegou compromissos profissionais para sair e como Anésia
lembrou que era dia do evangelho no lar, ele reclamou e saiu de casa assim
mesmo. Anésia mentalizava a mulher que chegou a conhecer.
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Capítulo 19 – Dominação telepática
Instantes depois, Anésia
recebia a visita dessa mulher,
desdobrada pelo sono físico. À
medida que a esposa de Jovino
dialogava internamente em
termos de revide, surgiu a
contenda mental.
Anésia sentiu-se mal sem explicação e Áulus comentou que o fato vem se
repetindo há semanas e ele temia pela saúde dela.
Explicou também a Hilário e André que Jovino permanece fascinado sob
dominação telepática e, como marido e mulher respiram em regime de
influência mútua, Anésia é atingida sem defesa, porque não tem sabido
imunizar-se com os benefícios do perdão incondicional.
Áulus confirma que o caso pode ser enquadrado nos domínios da
mediunidade. É um fenômeno de sintonia. Muitas vezes, dentro do mesmo
lar ou da mesma instituição, adversários difíceis do passado se reencontram
para o devido reajuste, mas raramente conseguem superar a aversão.
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Capítulo 19 – Dominação telepática
Para isso não é necessário que a perseguição se expresse visivelmente.
Bastam as vibrações silenciosas de ódio, ciúme, despeito e desespero.
O pensamento exteriorizado é projetado
formando imagens e sugestões.
Para solucionar o problema da antipatia,
a melhor maneira de extinguir o fogo, é
recusar-lhe combustível. Por isso Jesus
aconselhava o amor aos adversários, o
auxílio aos que nos perseguem e a
oração pelos que nos caluniam, como
atitudes que possam garantir a nossa
paz e a vitória sobre nós mesmos.
Nesse instante, Anésia consultou o relógio... 20 horas. Era o momento das
preces junto à mãezinha doente.
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Capítulo 19 – Dominação telepática
• O pensamento exterioriza e projeta, formando imagens e sugestões
que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir.
• A química mental vive na base de todas as transformações, porque
realmente evoluímos em profunda comunhão telepática com todos
aqueles encarnados ou desencarnados que se afinam conosco.
Pergunta:
E como solucionar o problema da antipatia contra nós?
Resposta:
A melhor maneira de extinguir o foco é recusar-lhe combustível.
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Capítulo 20 – Mediunidade e oração
Na cama, uma senhora enferma de cerca de 70 anos tossia muito. Elisa, mãe de
Anésia, vivia suas últimas horas no corpo físico.
Ao seu lado encontrava-se um homem desencarnado, visivelmente perturbado,
ligado a ela, agravando-lhe as dificuldades físicas. Ele foi filho dela, já
desencarnado há muito tempo. Viciou-se na bebida e foi assassinado numa noite
de extravagância.
A mãe o recorda como herói e o
evoca constantemente, retendo o
infeliz ao pé do próprio leito.
Ao chegar ao quarto, Anésia entrou
em lágrimas e sua filha mais nova
Márcia, procurou consolá-la dizendo
que a avó não estava pior, então,
enlaçou a mãe convidando-a à
oração. Anésia sentou-se ao lado da
enferma e iniciou a prece. À medida
que orava, ocorreu profunda
modificação.
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Capítulo 20 – Mediunidade e oração
Raios de branda luz eram exteriorizados do coração de Anésia. Era como se
tivesse acendido uma lâmpada no tórax.
Em eguinda, vários desencarnados sofredores penetraram o quarto abeirando-se
dela, à maneira de doentes, solicitando medicação. Nenhum deles percebia a
presença da equipe espiritual. Eram companheiros apegados à matéria e no raio
de ação das preces de Anésia, receberam o toque de espiritualidade, quando
então puderam receber consolo e amparo.
Em seguida Anésia, abriu o livro sob a
inspiração de Teonília, e com surpresa
notou que o texto falava da
necessidade do trabalho e do perdão.
Ao fazer os comentários Anésia não
percebeu que falava para si mesma
sobre o perdão. Terminada a tarefa,
Anésia retirou-se para dormir, enquanto
Áulus aplicava passes ao longo das
células corticais. Em breves instantes
Anésia deixava o corpo denso.
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Capítulo 20 – Mediunidade e oração
Fora do corpo Anésia pediu para ver o marido.
Áulus resolveu atendê-la e, amparada pela equipe espiritual, penetrou em um
clube noturno defrontando-se com Jovino e a rival. Anésia gritou e caiu em pranto.
Em seguida recuou, e já do lado de fora, Áulus conversou com ela paternalmente
Referiu-se à oração em que ela havia pedido assistência. Reforçou que não
perdesse a esperança. Ela reclamou que fora traída, e o Assistente lembrou que o
lar é uma escola de almas que se reaproximam para o serviço da própria
regeneração. Como em uma escola, existem professores e alunos.
Depois garantiu que Jovino, mais do
que nunca, precisava do seu entendimento e carinho. Nem sempre a
mulher poderá ver no companheiro o
homem amado, como o filho espiritual,
necessitado de compreensão e
sacrifício para soerguer-se.
Jovino é como uma planta tenra que o
Senhor lhe confiara e que está agora
assaltado por “parasitas” e “vermes”.
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Capítulo 20 – Mediunidade e oração
Depois de ouvir-lhe as palavras, reconheceu
o que precisava fazer e perguntou: Mas, o que
fazer em relação a mulher que o domina?
Áulus responde que deveria aceitá-la, pois
essa é a melhor represália. E acres-centa:
Quem terá sido no passado? Alguém que
ajudamos ou ferimos? E quem será ela no
futuro? Nossa mãe ou filha? Portanto, não
condene. O bem neutraliza o mal.
Volte ao lar, use a humildade e o perdão, o trabalho e a prece, a bondade e o
silêncio. Cuide da sua mãezinha e de suas filhas. Quanto a Jovino, mais tarde
voltará mais experiente ao seu coração.
Enquanto Anésia voltava ao corpo, Áulus falou sobre o precioso ensinamento da
oração. A oração de Anésia não conseguiu modificar os fatos em si, porém
provocou uma modificação a si mesma. As dificuldades não se alteraram, mas ela
recolheu forças para aceitar as provações que lhe cabiam. Alguém que se
transforma, transforma também as situações.
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Capítulo 20 – Mediunidade e oração
Em todos os processos de nosso
intercâmbio com os encarnados,
desde a mediunidade torturada à
mediunidade gloriosa, a prece é
uma abençoada luz, assimilando
corrente superiores de força
mental que nos auxiliam no
resgate ou na ascensão.
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