Comportamento Forrageio Locomoção Especializações Alimentares Presas mais comuns Reprodução e cuidado parental Variedade de modos reprodutivos.
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Transcript Comportamento Forrageio Locomoção Especializações Alimentares Presas mais comuns Reprodução e cuidado parental Variedade de modos reprodutivos.
Comportamento
Forrageio
Locomoção
Especializações Alimentares
Presas mais comuns
Reprodução e cuidado parental
Variedade de modos reprodutivos
Forrageio
•Métodos utilizados para encontrar, subjugar e deglutir
as presas são diversificados entre as espécies de uma
comunidade;
•Especializações evoluídas:
•Cabeças arredondadas e mandíbulas alongadas –
retirada de caramujos dentro de sua concha;
•Serpentes desprovidas de dentes – deglutição de ovos de
aves intacto;
•A biologia trófica das serpentes enfatiza as
especializações morfológicas associadas aos hábitos
alimentares.
Locomoção
•Há quatro tipos de locomoção:
•Curvilínea ou serpentina;
•Retilínea;
•Sanfonada;
•Ondulação lateral ou alças laterais
Locomoção curvilínea ou serpentina
•Movimentação em uma série de curvas;
•As curvas podem ser irregulares
•Cada curva é empurrada para trás;
•Velocidade de 7,6 cm / segundo
Locomoção retilínea
•Uso primário por serpentes de corpo pesado;
•As seções alternadas da superfície ventral são mantidas
afastadas do solo e puxadas para a frente por músculos que se
originam nas costelas e inserem-se nas escamas ventrais;
•Ondas de contração deslocam-se da frente para trás,
movimentando-se em linha reta
Locomoção sanfonada
•Utilizada em passagens estreitas como tocas de roedores devido
ao pouco espaço físico;
•Ancora-se a porção posterior do corpo e, pressionando várias
alças contra a parede da toca, e estende a porção anterior do
corpo
Locomoção por ondulação lateral ou
alças laterais
•Utilizadas primariamente por serpentes que vivem em desertos,
onde as dunas de areia proporcionam um substrato que
desmorona durante a locomoção serpentina;
•Ocorre a elevação do corpo em alças, apoiando-o apenas em
dois ou três pontos no substrato;
•Estas alças são impulsionadas para a frente no ar e colocadas
no substrato, e os pontos de contato movem-se suavemente ao
longo do corpo;
•A força é exercida para baixo
Especializações Alimentares
•Crânio mais flexível que dos lagartos;
•Oito ligações pareadas com articulações entre si atuando
independentemente;
•O ligamento quadrado-pterigóide e o vínculo quadradosupratemporal são flexíveis;
•Movimentação tridimensional do crânio.
•Os movimentos de deglutição ocorrem lentamente;
•A deglutição normalmente se iniciará pela cabeça, de forma que
as patas sejam pressionadas contra o corpo;
•Presas pequenas podem ser deglutidas pela cauda, ou mesmo
de lado;
•Várias serpentes deglutem presas ainda vivas e, por isso há um
grande risco de injúria;
•Desenvolvimento de algumas características anatômicas para
proteção:
•Osso frontal e parietal estendendo-se para baixo e envolvendo
totalmente o encéfalo;
•Apófises ventrais das vértebras do pescoço desenvolvendo-se
para baixo proporcionando proteção a medula espinhal
•Constrição e peçonha são especializações para a predação que
permitem a manipulação de presas grandes sem riscos de injúria;
Constrição é característica de todos os Boídeos e grande parte
dos colubrídeos;
•Há três tipos de inoculação de peçonha;
•As serpentes solenóglifas permitem a fuga de sua presa após a
inoculação da peçonha evitando e diminuindo o risco de injúria;
•Através do odor a serpente encontra a sua presa;
•A forma triangular da cabeça, é resultado não só da glândula
venenífera, mas também da extensão para fora da porção
anterior do crânio, especialmente dos quadrados;
•Os quadrados muitos expansíveis permitem a passagem através
da boca presas de até três vezes o seu diâmetro
Presas mais comuns
•Lesmas
•Caramujos
•Anfíbios
•Répteis – Serpentes, Lagartos
•Aves – Seriema, Psitacídeos, aves marinhas
•Mamíferos – Roedores, Gambás, Capivaras, Cervos,
Reprodução e cuidado parental
•A fêmea levanta a cauda em sinal de recepção para a cópula;
•O macho responde pressionando sua região cloacal contra a
região cloacal da fêmea;
•Os machos possuem órgãos copuladores pareados
denominados de hemipênis – nome derivado de uma crença
errônea de que os dois órgãos são utilizados ao mesmo tempo;
•Cada hemipênis consiste em sua estrutura ôca, com a
extremidade fechada e, ao ficar ereto, é preenchido por
sangue;
•Há algumas espécies que possuem seu órgão bifurcados,
onde este, também é utilizado classificações;
•Há algumas espécies que demonstram cuidado parental com a
prole – Lachesis muta muta e L. muta rhombeata, algumas
pítons;
•Há registros de que a prole de pítons retornam à noite para
suas cascas de ovos vazias, onde a mãe enrolou-se em torno
deles para mantendo-os aquecidos ( POUGH, 1993; P.518 ).
Crotalus durissus
Variedade de modos reprodutivos
•Oviparidade – ovos depositados em um ninho com
desenvolvimento sustentado inteiramente por vitelo;
•Viviparidade – ovos retidos nos ovidutos com desenvolvimento
sustentado pela transferência de nutrientes da mãe para os fetos;
Ocorrência de viviparidade entre serpentes
Família
Nº provável de origens da
viviparidade
Espécies vivíparas na
família (%)
Typhlopidae
1
1
Leptotyphlopidae
0
0
Acrochordidae
1
100
Aniliidae
?
100
Uropeltidae
1
100
Xenopeltidae
0
0
Boidae
1
61
Colubridae
14
9
Elapidae
1
1
Hidrophiidae
3
100
Laticaudidae
0
0
Viperidae
12
83
Fonte: D. G. Blackburn, 1982, Amphibia-Reptilia 3: 185-205; e 1985, Amphibia-Reptilia
6: 259-291, in POUGH, 1993.
Homocromia
Bitis peringueyi