Aula 7 modalidades de escrita UFPR

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Transcript Aula 7 modalidades de escrita UFPR

Slide 1

SEMIEXTENSIVO
Redação
ARTIGO DE OPINIÃO
Professora Franciele Falavigna


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SÍNTESE DA RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
POSICIONAMENTO (RESPOSTA À PERGUNTA)

JUSTIFICATIVA DO POSICIONAMENTO

EXEMPLO (COMPROVAÇÃO DA IDEIA DEFENDIDA)
NOVO ARGUMENTO

JUSTIFICATIVA

EXEMPLO

FECHAMENTO COM REFORÇO DO POSICIONAMENTO INICIAL


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PROPOSTA E TEXTO PARA ANÁLISE E DISCUSSÃO
Redija uma resposta argumentativa à seguinte pergunta: “O homem
moderno é escravo do tempo?”. Não copie partes dos textos em sua
resposta. Use até 15 linhas.
A.
O homem, seja por vontade própria ou por imposição social,
submeteu-se ao tempo, tornando-se escravo dele. Isso se deve, em partes,
a raízes históricas que envolvem as relações de trabalho excessivo para
melhores salários, controle do tempo em horas introduzido pelo Taylorismo
e Fordismo, a partir dos quais intensificou-se a jornada diária nos empregos.
Tal situação, com o passar dos anos, piorou, conduzindo os trabalhadores a
serem controlados pelo tempo em seu ambiente profissional, muitas vezes
recebendo em função das horas de serviços prestados, o que os motiva a
extrapolar o possível.
Além disso, assegura-se o ser humano como escravizado pelo relógio
pelo fato de praticamente todas as tarefas (escola, trabalho, lazer) serem
limitadas e ditadas pelos ponteiros, implicando quando iniciar e terminar
algo, desconto por não fazer um serviço no tempo determinado, ou ainda
perder uma prova caso não se chegue no horário estabelecido. Por
exemplo em uma prova de vestibular, se o candidato atrasar cinco minutos
que seja, não tem mais o direito de realizá-la. Tais circunstâncias
evidenciam que o ser humano tornou-se escravo do tempo.


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B.
Depende. Há que defenda que o homem é sim
escravo do tempo, mas o que se vê é fruto de uma
escolha dele próprio em muitas das situações a que
se expõe. A quantidade de tempo que trabalha é
uma forma de comprovar que o ser humano é dono
de suas decisões sobre quantas horas trabalhar.
Por outro lado, esta questão pode ser gerada
por uma necessidade de se ganhar mais, o que o
leva a se tornar escravo do tempo, não por que
quer, mas por imposição social. Sendo assim, o
tempo pode sim submeter o homem à escravidão,
mas não é algo que aconteça em todos os casos.


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C.
O tempo sempre foi um fator que gerou
discussão social, principalmente na sociedade
contemporânea. É comum as pessoas ficarem
restritas a ele, sem estabelecer uma autonomia
diante das horas que têm para realizar atividades
do cotidiano. Por exemplo é um fato ter que se
submeter a horários quando se trabalha ou se
estuda.
Portanto, é preciso ser mais atento a como o
tempo submete as pessoas, muitas vezes buscando
ser rigoroso para não se deixar levar por suas
imposições. Não seja escravo do tempo.


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ARTIGO DE OPINIÃO
PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA


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LOCAIS DE PROVA QUE COBRAM O GÊNERO:
-

UEM (PAS E VESTIBULAR REGULAR)- 15 LINHAS
UNINGÁ- 20 a 30 LINHAS
UNIOESTE- 20 A 30 LINHAS
UFGD- 20 A 35 LINHAS
UNICAMP- 20 LINHAS
UEL/ UFPR - * TEXTO ARGUMENTATIVO
(POSICIONE-SE/ CRITIQUE/ ARGUMENTE...)


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É controversa ou polêmica toda questão
extraída de um tema de interesse de uma
coletividade. Algumas questões mobilizam e afetam
um grande número de pessoas, outras são mais
particulares e, por sua vez, interessam a um
número reduzido de pessoas. E cada uma dessas
pessoas tem uma opinião, um posicionamento, uma
resposta a ser dada. E, para tanto, utilizam-se de
argumentos, o que não é apenas dar opinião, é
preciso sustentá-la com evidências, provas, dados,
e outros elementos que darão suporte à ideia
defendida.


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ATÉ 15 LINHAS
Título (obrigatório)
1§ Apresentação do tema (a partir de uma notícia/ dado
atual/
frase
impactante/refutação
de
um
posicionamento/ citação de uma música/ poema/
filme) + tese (posicionamento) sobre o tema.

2 § Argumentação (defesa do ponto de vista/
posicionamento)
DADOS/
FATOS/
EXEMPLOS/COMPARAÇÕES/ PERGUNTAS RETÓRICAS.
3 § Argumentação (defesa do ponto de vista/
posicionamento)
DADOS/
FATOS/
EXEMPLOS/COMPARAÇÕES/ PERGUNTAS RETÓRICAS. +
REFORÇO DO POSICIONAMENTO.


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ATÉ 35 LINHAS (4 OU 5 parágrafos)
Título (obrigatório)
1§ Apresentação do tema (a partir de uma notícia/ dado atual/
frase impactante/refutação de um posicionamento/ citação
de uma música/ poema/ filme) + tese (posicionamento) sobre
o tema.
2§ Argumentação (defesa do ponto de vista/ posicionamento)
DADOS/ FATOS/ EXEMPLOS/COMPARAÇÕES/ PERGUNTAS
RETÓRICAS.
3§ Argumentação (defesa do ponto de vista/ posicionamento)
DADOS/ FATOS/ EXEMPLOS/COMPARAÇÕES/ PERGUNTAS
RETÓRICAS.
4 § Conclusão – reafirmação do posicionamento inicial/ reforço
* Evitar fazer proposta de solução/ semelhante ao ENEM


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Dou –lhe uma... dou-lhe duas...
“Virgindade: vendido!” (Soa a batida do martelo, ou o click do
computador, finda mais um leilão). Há quem defenda, veementemente, a
verdade clichê, repetida há séculos, de que o corpo humano é o maior bem
que se tem (pensando na moral, talvez). E como tem sido verdadeira esta
premissa. A arrecadação com partes do corpo ou com ele inteiro, mesmo
que seja para um aluguel de barriga, por exemplo, nunca foi tão explícita,
tão banalizada.
O mercado ilegal tem preço para tudo. Cotação de fígado, de rim, de
bebês, aluguel de barriga, promoção de moças virgens. O assunto escuso
assusta os mais pudicos, diverte os que não vêem isso como o “mal do
século”. Imagino uma vitrine, num futuro não tão distante, na qual pessoas
com tags estejam enfileiradas, com descrição do “produto”. “Pulmão em
bom estado, nunca fui fumante!”... “Em boas condições para gestar um
bebê, sem antecedentes de doenças graves”... “Virgem, cansei de esperar
pelo príncipe encantado!”... (Mas fatalmente a imagem que me veio agora
foi de Amsterdã...Será Maldade?). Provavelmente, não.
Escravos eram vendidos, noivas eram vendidas, mas, enfim, eram
situações nas quais o “ser” negociado era passivo, não tinha o direito de
escolha. Falo de escolher vender um órgão, alugar a barriga, leiloar a
virgindade. Ações que partem do próprio “dono”. Aí está o fator que choca,
materializa o capitalismo, transforma em objeto o humano, “produto” com
preço de mercado. Isso sim nos faz pensar, modo rápido, superficial ou
aprofundado, no quanto estamos valendo, e não estou falando em cifras.


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-

-

CARACTERÍSTICAS
LINGUAGEM MENOS FORMAL;
PERMITE USO DE IRONIA (MAS NÃO SARCASMO);
PODE-SE USAR 1ª. PESSOA OU 3 A. PESSOA;
DEVE FAZER USO DE EXPRESSÕES QUE REFORCEM
O POSICIONAMENTO AO LONGO DO TEXTO:
É CLARO;
SEM DÚVIDAS;
É INACEITÁVEL;
É INADMISSÍVEL;
ADVÉRBIOS/ ADJETIVOS;
PONTUAÇÃO EXPRESSIVA.


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TEMA: Jovens do século XXI

Texto 1
Os protestos dos jovens do século XXI são muito diferentes dos do
século XX, não só pelos meios tecnológicos agora utilizados para convocálos, mas, principalmente, porque o que foi um dia está deixando de ser. No
maio de 68 francês ou nos levantes estudantis chineses dos anos 80,
reivindicava-se uma mudança profunda e, agora, o que se pede é uma
solução às profundas mudanças que vêm ocorrendo e que deixam os
jovens sem saber que saídas lhes oferecem a continuidade. As instituições
perdem força diante dos jovens. A política se desvirtuou em muitos lugares
do mundo e, em muitos outros, está começando a se tornar suspeita. As
religiões não são capazes de adaptar sua linguagem a um século de
profundas mudanças e parecem continuar pregando no deserto. Diferente
do que foi um dia, o exército já não é refúgio para ninguém. A família
tradicional está mudando a uma velocidade absurda. Os empregos não
oferecem a mesma segurança que há 20 anos, e a formação já não é
garantia para que se encontre uma vaga no mercado de trabalho desejado.
O Reino Unido, a Espanha, o Chile, a Itália e os países árabes são a ponta de
um iceberg que está emergindo,e ao qual parece que ninguém está dando a
devida importância.As novas tribos urbanas estão mudando o conceito de
identidade e pertencimento que formaram as regras sociais do século XX.
[...]
Fernando Vicário. “A juventude e o descontentamento”.Trad. Daniella
Castanheira. CartaCapital, 23 ago. 2011.


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Texto 2
[...]
As reivindicações atuais dos jovens são fruto de uma mobilização estudantil
de 2006, conhecida como “A Revolta dos Pinguins”. Nesta, mais de 100 mil
estudantes chilenos saíram às ruas numa sexta-feira, 26 de maio, e na terça-feira,
30 do mesmo mês, cerca de 600 mil alunos se uniram numa greve nacional. Entre
queixas levantadas pelos estudantes estava a revogação da Lei Orgânica
Constitucional de Ensino (LOCE, de 1990), responsável pela definição e regulação
dos requisitos mínimos de qualidade da educação básica e do Ensino Médio.
Exigiam também o fim da municipalização do ensino, considerada o passo inicial
para a privatização do sistema educacional, e a gratuidade da Prova de Seleção
Universitária (espécie de vestibular do país) e a tarifa zero no transporte no caso
dos passes escolares.
O movimento estudantil é parte de um movimento social mais amplo que
pleiteia reformas substanciais no modelo econômico e político estabelecido
durante a ditadura militar que governou o Chile por 17 anos. Esse modelo,
supervisionado pelo guru do neoliberalismo Milton Friedman, entregou a maioria
das empresas estatais aos grupos privados, gerando assim uma forte
desigualdade econômica entre os habitantes do país. “A principal demanda dos
movimentos sociais que têm protestado é que todos os chilenos desfrutem da
riqueza e dos avanços do país, mas são apenas um pequeno setor da sociedade”,
disse o sociólogo Miguel Urrutia, professor da Universidade do Chile, em entrevista
ao portal da rede BBC.
[...]


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Até hoje os protestos continuam. Eles são acompanhados por greves
de fome e outras manifestações criativas como danças, performances,
concertos, leituras em voz alta e representações teatrais em frente ao
Palácio do Governo. Nas praças centrais, cartazes gigantes pendurados em
edifícios e árvores exibem frases como “A luta é de toda a sociedade:
Todos(as) uma educação gratuita”.
Depois de proibir as marchas e receber como resposta a desobediência
dos protestantes, o governo de Piñera realizou por meio do Ministério da
Educação algumas propostas para os estudantes, que buscam mitigar o
movimento, sem cumprir as demandas reais. Os estudantes já expressaram
publicamente que rechaçam estas propostas e convocaram novas
manifestações.
“O senhor Ministro da Educação acredita que simplesmente nos
chamando para sentar e conversar [...] iria nos convencer de que estávamos
“de acordo” e que poderíamos chegar a um consenso. Sabemos que seus
anúncios revolucionários são apenas palavras vazias”, escreveu em seu blog
Camila Vallejo. “O verdadeiro diálogo que a educação superior necessita
se ergue sobre o paradigma do reconhecimento da educação como um
direito universal e como um investimento fundamentalmente social, eixo
estratégico para o desenvolvimento justo e harmonioso do país e para seu
fortalecimento democrático”.
Paulina Santibáñez. “A juventude se mobiliza por uma educação inclusiva no
Chile”. Revista Caros Amigos, 08 ago. 2011


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Texto 3

A polícia voltou ontem a dispersar com violência manifestações de
jovens na Porta do Sol, em Madri. Centenas de pessoas se reuniram no
local para protestar contra a violência com que a polícia afastou dali
manifestantes na véspera. Anteontem, a “marcha laica” contra os altos
custos públicos da visita do papa Bento XVI à Espanha terminou com um
saldo de oito pessoas detidas e 11 feridas.
[...]
Antes que a polícia dispersasse os manifestantes, fiéis e laicos,
trocaram xingamentos. De um lado do cordão policial, os peregrinos
gritavam “Esta é a juventude do papa”. Do outro, os laicos respondiam:
“Essa mala fui eu quem pagou” e “Esta não é a juventude do papa”.
Entidades laicas estimaram que a visita do papa à Espanha custaria 20
milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) aos cofres públicos.
O Vaticano, porém, informou que a realização da JMJ (Jornada Mundial
da Juventude) em Madri é custeada pela Igreja Católica. Ontem, no mesmo
local, cerca de 50 defensores da diversidade sexual realizaram um “beijaço
gay”, rodeados pela polícia e pelos manifestantes. Foi um protesto pelas
“doutrinas sexofóbicas, homofóbicas e transfóbicas” da Igreja Católica,
explicaram os manifestantes à agência Efe.
“‘Indignados’ voltam à praça para protestar contra violência policial”.
Folha de S.Paulo, 19 ago. 2011.


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Texto 4

Nunca a população jovem foi tão expressiva no Brasil como nos dias
atuais. Em atenção a esse fato, surgiu a parceria entre a Carta Capital e o
Contato – Centro de Referência da Juventude (ONG Contato), e, como fruto
dessa parceria, um novo espaço, dedicado ao debate sobre as promissoras
articulações entre juventude e cultura na contemporaneidade.
[...]
A juventude foi considerada, durante muitos anos, um segmento social
de segunda ordem no Brasil e no mundo. Após os anos 40 e 50, movida por
grandes transformações, conquistou pela primeira vez o direito de ser
jovem, redefinindo estilos de vida, formas de atuação política, e passando
a defender ideais como amor livre, autonomia social, independência
econômica e revolução cultural. Nas décadas que se seguiram, o termo
juventude ganhou ainda mais força, mais expressividade e diretamente
relacionado à diversidade cultural, por suas formas de pensar, pelas
diferentes linguagens, por novas formas de atuação político-social e por
novos comportamentos.
[...]
Helder Quiroga. “Cultura e juventude”. CartaCapital, 14 jul. 2011.


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Texto 5

O que há de comum entre os distúrbios da Inglaterra e a destruição do
bem-estar dos cidadãos provocada pelas políticas de austeridade
comandadas por mercados financeiros? São sinais dos limites extremos da
ordem democrática.
Os jovens amotinados são criminosos, mas não estamos perante uma
“criminalidade pura e simples”, como afirmou o primeiro-ministro David
Cameron.
Estamos perante uma denúncia política violenta de um modelo social
e político que tem recursos para resgatar bancos e não os tem para
resgatar a juventude de uma vida sem esperança, do pesadelo de uma
educação cada vez mais cara e mais irrelevante, dados o aumento do
desemprego e o completo abandono em comunidades que as políticas
públicas antissociais transformaram em campos de treino da raiva, da
anomia e da revolta.
Entre o poder neoliberal instalado e os amotinados urbanos há uma
simetria assustadora. A indiferença social, a arrogância, a distribuição
injusta dos sacrifícios estão a semear o caos, a violência eo medo, e os
semeadores dirão amanhã, genuinamente ofendidos,que o que semearam
nada tem a ver com o caos, a violência e o medo instalados nas ruas das
nossas cidades.
Boaventura de Sousa Santos. Folha de S.Paulo, Opinião,16 ago. 2011.


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Texto 6
Entrevista com Eric Hobsbawm pelo blog de Beppe Grillo, no lançamento da
tradução italiana do livro How to Change the World – Why rediscover the
inheritance of Marxism:
Blog: No norte da África e em alguns países europeus –
Espanha,Grécia e Irlanda –, alguns movimentos de jovens que nasceram
na internet e usam redes, por exemplo Twitter e Facebook, estão
aproximando-se da política. São movimentos que exigem mais
envolvimento e mudanças radicais nas escolhas das sociedades. Mas,ao
mesmo tempo, a Espanha tende à direita; a Dinamarca votou pelo
encerramento das fronteiras com a Hungria; e na Finlândia, e até mesmo na
França, com Marie Le Pen, estão surgindo partidos nacionalistas de
extrema-direita. Não é isto uma contradição?
Eric Hobsbawm: Não, não acho. Acho que são fenômenos diferentes.
Acho que, na maioria dos países ocidentais, hoje, os jovens são uma
minoria politicamente ativa, largamente por efeito de como a educação é
construída. Por exemplo: os estudantes sempre foram,ao longo dos
séculos, elementos ativistas. Ao mesmo tempo, a juventude educada hoje
é muito mais familiarizada com modernas tecnologias de informação, que
transformaram a agitação política transnacional e a mobilização política
transnacional.


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Mas há uma diferença entre (a) esses movimentos de jovens educados
nos países do ocidente, onde, em geral, toda a juventude é fenômeno de
minoria, e (b) movimentos similares de jovens em países islâmicos e em
outros lugares, nos quais a maioria da população tem entre 25 e 30 anos.
Nesses países, portanto, muito mais do que na Europa, os movimentos de
jovens são politicamente muito mais massivos e podem ter maior impacto
político. O impacto adicional na radicalização dos movimentos de
juventude acontece porque os jovens hoje, em período de crise
econômica, são desproporcionalmente afetados pelo desemprego e,
portanto, estão desproporcionalmente insatisfeitos. Mas não se pode
adivinhar que rumos tomarão esses movimentos. No todo, os movimentos
dessa juventude educada não são, politicamente falando, movimentos da
direita. Mas eles só, pelos seus próprios meios, não são capazes de definir o
formato da política nacional e todo o futuro. Creio que, nos próximos dois
meses, assistiremos aos desdobramentos desse processo.
Os jovens iniciaram grandes revoluções, mas não serão eles que
necessariamente decidirão a direção geral pela qual andarão aquelas
revoluções. Cada direção, claro, depende do país e da região.Obviamente as
revoluções serão muito diferentes nos países islâmicos,do que são na
Europa ou, claro, nos EUA.

Beppe Grillo. Carta Maior. Trad. Coletivo Vila Vudu.18 jun. 2011.
(Internacional).


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PROPOSTA
A- UFSC/ CESUMAR
Baseado nos textos apresentados e em seus conhecimentos redija uma dissertação
em prosa sobre o tema: Os jovens do século XXI.
ORIENTAÇÕES:
Seu texto deve ser escrito em até 30 linhas.
Procure argumentar recorrendo a várias áreas do conhecimento.
Não se esqueça do título.
PROPOSTA B
A partir da leitura dos textos, produza um ARTIGO DE OPINIÃO para ser publicado
em um jornal de circulação nacional a respeito do tema A QUE VIERAM OS JOVENS
DESTE SÉCULO?
- Utilize 15 linhas para UEM
- Utilize entre 20 e 30 linhas para UNIOESTE/ UFGD/ UNINGÁ
PROPOSTA C
Redija uma RESPOSTA ARGUMENTATIVA à pergunta: “Os jovens do século XXI são
acomodados frente à política?”. Sua resposta pode apoiar-se nas informações da
coletânea, mas não deve apresentar cópia delas.
UEM: até 15 linhas.
Observação: UEL e UFPR
Posicione-se em relação à postura do jovem frente à política no Brasil. Use entre 8 e 10
linhas


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PROPOSTA D
Redija uma carta dirigida a Helder Quiroga, autor
do texto “Cultura e juventude”, publicado na revista
Carta Capital, em que se posicione a respeito dos
argumentos por ele defendidos.
- UNINGÁ/ UNIOESTE/ CESUMAR: 20 A 30 LINHAS
(ASSINE COMO LEITOR)
- UEM/ UEL: 15 LINHAS
(ASSINE COMO LEITOR)
- UFPR: 12 LINHAS
(NÃO ASSINE)


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PROPOSTA E - UFPR/UEL
Aponte a crítica feita pelo autor da tira a seguir a partir dos elementos visuais e
verbais presentes no texto. Use de 6 a 8 linhas.
Retirado de Google Imagens.