Transcript Aula 19 - Pós
Sistema de Ensino Anglo Matéria: Sociologia Professor: Davi Boruszewski
Aula : Pós-Modernidade.
A Sociedade é estudada pela Sociologia
• • • • A Sociologia surge no século XIX.
Augusto Comte – Positivismo Científico Surgimento de Diferentes abordagens: Marxismo • • Funcionalismo (Durkheim) Interaccionismo Simbólico (Weber) • Correspondem ao que chamamos de Sociologia Moderna.
Perspectiva Pós-Moderna da Sociologia Zygmunt Bauman Michel Foucault
Ulrich Beck Jean Baudrillard
Gui Debord Pierre Bourdieu
Perspectiva Pós-Moderna da Sociologia
Jean-François Lyotard Como ter certeza que uma teoria está certa?
Perspectiva Pós-Moderna da Sociologia
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Jean Baudrillard – “Sociedade de Consumo”
O Mundo é dominado pelas novas mídias que nos desligam do passado e criaram um mundo caótico e vazio.
Na obra “A sociedade de consumo”, destaca que a característica de nossa sociedade-cultura é, antes de tudo, a de ser uma sociedade de cultura do consumo.
Identidade: Consumidor
Cultura espetáculo; maioria silenciosa e muitos outros conceitos e expressões que conectados a um nome: imagética; Jean Baudrillard.
ao sociedade conceito-chave do de “simulacro”, remetem-nos imediatamente
A multiplicação da quantidade de sinais e espetáculos pelos meios de comunicação, produz uma proliferação do que ele chamou de
“sinal valor”
(uma “economia política do signo” – expressão que nomeia outra importante obra de Baudrillard), ou seja, a marca, o prestígio, o luxo e a sensação de poder tornam-se uma parte crescentemente importante do artigo de consumo e não somente seu “valor de uso” ou “de troca” (como na teoria Marxista).
O consumismo é estimulado pelos meios de comunicação de massa e de homogeneização de cultura, característica marcante da globalização. Filme: Clube da Luta – David Fincher
Conceito: Cultura Imagética – Jean Baudrillard
Numa sociedade onde a cultura quantitativa e imagética predomina e os valores éticos perdem espaço para valores estéticos, o consumo não é realizado apenas para satisfazer necessidades, ditas de sobrevivência, mas é feito devido a todo um conjunto de valores de diversas naturezas a que é associado.
Psicopata Americano – Brest Easton Ellis
Ex: Cultura de Consumo dirigido as crianças.
Yves de La Taille: “Vivemos na cultura da vaidade” “O pior castigo para o outro é passar despercebido” Jean Baudrillard – “Sociedade de Consumo”
Na cultura da vaidade, momento em que vivemos, chamar alguém de perdedor é a pior ofensa possível.
O que seria então um vencedor ?
Não é aquele que simplesmente “vence”. É aquele que é melhor. Passa a associar a própria vitória com marcas que simbolizam vitórias.
O que seria então um vencedor ?
Comercial – Mitsubishi Adjetivos: Partidão, Potência, Autonomia.
Mulher engravida depois de andar no carro.
O que seria então um vencedor ?
Napoleon Dynamite – Filme que satiriza a ideia do “vencedor”.
Jean Baudrillard Simulacros são cópias que representam elementos que nunca existiram ou que não possuem mais o seu equivalente na realidade.
Simulação é a imitação de uma operação ou processo existente no mundo real.
Baudrillard afirma que a sociedade atual substituiu toda a realidade por
símbolos e signos
, tornando a experiência humana uma
simulação
da realidade.
A realidade é irrelevante para nossa atual compreensão de nossas vidas.
O deserto do real descreve a era em que vivemos – Jean Baudrillard
Simulacros pós-modernos.
Em seu livro “A transparência do mal”, Baudrillard reafirmou que as novas tecnologias de informação, comunicação e entretenimento mais angústias, dúvidas e medos .
, confrontam o indivíduo cotidianamente com a hiper-realidade, o que acaba gerando Neste mundo hiper-real das profundas revoluções tecnológicas , Baudrillard nos deixou complexas interrogações, como por exemplo:
“sou um homem ou uma máquina?”; “sou um homem ou um clone virtual?”;
“como podemos ser humanos?”.
O ciberespaçotempo constitui-se como um terreno cibernético que além de minar a distância entre o metafórico e o real, subordina totalmente os indivíduos.
Sob seu ponto de vista, não estamos preparados para o grau de desenvolvimento a que chegou o sistema tecnocientífico, e ao buscarmos mais informação e comunicação acabamos agravando nossa relação com a incerteza.
Foi categórico:
“a revolução contemporânea é a da incerteza”
.
A sociedade do Espetáculo – Gui Debord O espetáculo não seria, diz Debord, "um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediada por imagens"
O espetáculo é o contrário do diálogo – Gui Debord.
As imagens e representações que, no espetáculo, substituem o diretamente vivido são, antes de tudo, uma forma de relação social nas quais os indivíduos, que nela se relacionam, se posicionam efetivamente como espectadores contemplativos em e de suas próprias atividades e relações genéricas.
Assim como o conceito de “indústria cultural”, o conceito de “sociedade do espetáculo” faz parte de uma postura crítica com relação à sociedade capitalista.
Debord tem em conta que a extensão das trocas mercantis funda uma transformação – ou, se se quiser, um ajuste – na aparência social, com a emergência de um conjunto totalitário de fenômenos que produzem e exigem, já na imediatidade do vivido, a passividade contemplativa.
O futuro distópico de Jogos Vorazes pode ajudar a compreender a realidade atual, pondo em cena, de forma simbólica, a sociedade do espetáculo em que vivemos.
Ajudando a repensar a ideia de entretenimento como uma sutil forma de controle social. Além disso, o filme não aborda apenas a problemática dos reality shows, mas igualmente sobre as relações mediadas através das redes sociais.
A promessa dessas redes é de nos conectar com outras pessoas; entretanto, o uso que se faz assemelha-se mais a uma exposição da própria imagem e à eterna busca por status e popularidade.
A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o processo de acúmulo de imagens.
O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens.
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A Sociedade de Risco -
Ulrich Beck
Os aspectos negativos, a que chama riscos, superam os aspectos positivos e escapam ao controle social.
Sugere a Evolução da Sociedade em três períodos: • Pré-Industrial • Industrial Moderno • Sociedade de Risco Diferencia a Sociedade de Risco das outras Sociedades pelas alterações verificadas ao nível dos padrões sociais.
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Desigualdade social - individualizada.
Diferença no papel da família e do género Desemprego estrutural, aparecimento de emprego em part time, desaparecimento do emprego para a vida.
Em A Sociedade de Risco Beck defende que houve uma ruptura dentro da modernidade que a afastou da
sociedade industrial
clássica e fez surgir algo diferente: a sociedade (industrial) do risco.
Nesta fase de desenvolvimento da sociedade moderna os riscos sociais, políticos, econômicos e industriais tomam proporções cada vez maiores escapando da alçada das instituições de controle e proteção da sociedade industrial.
Os problemas da sociedade industrial de risco foram gerados pelo próprio avanço técnico-econômico.
Elementos que eram tidos como eixos centrais na sociedade moderna industrial foram sendo substituídos por outros. A família e o casamento perdem sua importância.
Mudanças no que diz respeito às questões de gênero impõem ao homem e à mulher a necessidade de fazer escolhas entre a família e o trabalho, se arriscando à possibilidade de fazer as escolhas erradas.
O indivíduo passa a ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social.
O centro da consciência de risco reside em projeções para o futuro e não no presente, o que pressupõe um processo social de reconhecimento e legitimação.
A ciência ganha um novo papel por meio da construção desta consciência de risco. Ela
será um dos mais fundamentais meios de legitimação e reconhecimento dos riscos Configura-se, assim, um novo tipo de conflito social que não pode mais ser compreendido através da luta de classes
qualitativamente de possuir e não possuir.
. Se na sociedade de classes a propriedade privada pressupõe que existam expropriados, na sociedade de risco as ameaças se distribuem de forma não excludente: estar afetado e não estar afetado pela ameaça difere
As relações de desigualdade continuam constantes, mas as relações de trabalho e os modos vida se modificam. O risco difere radicalmente da riqueza como elemento central, pois a riqueza é possuída, enquanto o risco afeta.
A fome e a miséria podem ter um fim, as situações de ameaça criadas pelo risco, não.
Surge assim, segundo Beck, uma solidariedade decorrente da exposição a um perigo comum e a esfera privada ganha potencial político. O vazio político e institucional deixado pela incapacidade de dar conta de todos os perigos gerados, são preenchidos por movimentos que agem baseados no combate aos riscos.
Perceba a diferença da ideia de transformação social que Marx propunha, para os movimentos sociais que acontecem hoje em dia.
Zygmunt Bauman
Em resumidíssimas modernidade líquida é a época atual em que vivemos. É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade.
palavras,
É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança.
É nesta época que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor consumo, do gozo e da artificialidade.
como modernidade sólida, são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do
Esse ‘desencantamento do mundo’ que desvela tanto o mundo natural quanto a condição existencial humana e crava de objetividade a realidade quotidiana, torna o mundo vazio de sentido.
Ser líquido - Pondé
Desencantamento do mundo Não é apenas religioso, mas Afetivo. ----
Exemplos modernos de um retorno ao encantamento da humanidade.
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Sociedade Informacional em Rede –
Manuel Castells
Surge como resultado: • das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) • da crise económica, a que sobreviveu o Capitalismo pela integração do espírito e das práticas do informacionalismo.
• Produção - inovação • Competitividade - globalização • Do aparecimento dos movimentos Sócio-culturais – mudar a vida e não tomar o poder.
É caracterizada por: • Uma nova estrutura social – em rede (
Network Society
) • Uma nova economia – Informacional, Global • Uma nova cultura – Virtualidade Real (extinção da audiência de massas).
Nova Dimensão Sociológica da
Experiência
• Clivagem entre o Eu e a Rede • • Procura de uma identidade – associativismo – baseada mais no que se é e não tanto no que se faz - risco de nacionalismos, fundamentalismos.
Crise no patriarcalismo e família patriarcal.
Nova Dimensão Sociológica do
Poder
• Crise do Estado/Nação • social) • • Incapacidade de tomar decisões e de cumprir promessas (bem estar As decisões políticas dependem de diferentes centros de poder Geometria de Poder Variável Nova forma de estado – em Rede • decisões.
• Poder representado nos códigos culturais – as pessoas tomam A cultura é a fonte de Poder. O Poder é imaterial DCP 2006
MICHEL FOUCAULT
Poitiers Nasce 15/10/1926 Morre 02/06/1984
Vida pública Partido Comunista Francês - PCF; 1970 ajuda a criar o Grupo de Informações sobre as Prisões – GIP; 1971 assume a cadeira de “História dos Sistemas de Pensamento” do College de France; Engajou-se nas disputas políticas nas Guerras do Irã e da Turquia.
Viajou conferências: EUA, Japão, Brasil, Tunísia, Suécia, etc.
o mundo realizando
Obras
Fase da Arqueologia: 1961 - História da Loucura na Idade Clássica; 1963 - O Nascimento da Clínica; 1966 - As Palavras e As Coisas; 1969 - Arqueologia do Saber.
Obras
Fase da Genealogia: 1971 - A Ordem do Discurso; 1973 - As verdades e as formas jurídicas; 1975 - Vigiar e Punir; 1976 - História da Sexualidade
I: Vontade de Saber.
1984 - História da Sexualidade II: O uso dos prazeres; 1984 - História da Sexualidade III: Cuidado de Si.
Vigiar e Punir
Grupo de Sobre as Prisões Informações “Publicou Vigiar e Punir (história da violência nas prisões).
Vigiar e Punir
Vigiar e Punir
1 - Controle do Espaço
Vigiar e Punir
1 - Controle do Espaço
Através da disposição dos objetos e estrutura dos prédios, o poder disciplinar é exercido através da observação vigilante e a sensação de estar sempre sob a presença do poder maior coercitivo.
A prisão não mais será um ambiente escuro e sombrio, mas sim um espaço iluminado que possibilite a vigilância da vida e das atitudes dos detentos.
Vigiar e Punir
1 -
Controle do Espaço
Um simples olhar ou mesmo a vigilância sobre os presos garantem a disciplina e a submissão dos indivíduos.
O novo modelo de construção utilizado nas prisões acabou servindo para outras instituições que pretendiam obter a disciplina e obediência como foi o caso das fábricas, a começar pela Inglaterra no século XVIII estendendo-se pela Europa no século XIX.
1 -
Controle do Espaço
Vigiar e Punir
1 -
Controle do Espaço
De acordo com Michele Perrot, o espaço de produção era organizado de forma circular, no centro situava-se, geralmente, as peças ou a matéria prima para a confecção de produtos.
Desta forma, o indivíduo que tivesse a responsabilidade de cuidar do andamento da produção poderia ver todos os operários a sua volta, evitando possíveis furtos ou indisciplina.
A dinâmica do novo modelo de organização espacial, como já fora dito, foi estendida outras instituições e espaços, como escolas, hospitais, dentre outros.
Os espaços fechados eram, ao mesmo tempo, arejados e amplos, permitindo a vigilância dos diversos indivíduos ali presentes.
O nascimento de uma nova sociedade, a partir dos ideais iluministas e das revoluções burguesas, a privação da liberdade que se tornara tão preciosa a sociedade contemporânea, tornou-se uma forma de punição mais incisiva, substituindo os suplícios, uma vez que os direitos do homem e do cidadão passam a ser centrais na organização social.
A detenção em prisões priva o indivíduo da liberdade e de seus direitos colocando-o a margem da sociedade.
A punição, novamente, se daria sem o recurso da violência contra o corpo.
Vigiar e Punir
2 -
Controle do Corpo
O filósofo francês nos trás de forma polêmica e inovadora o nascimento de uma nova forma de poder coercitivo que fora o poder disciplinar que surgiu no Ocidente no século XVIII.
A nova sociedade, filha das revoluções liberais, governada pela ideologia burguesa, vê o poder disciplinar como a forma mais cabível e eficaz de garantir a ordem, substituindo os suplícios e espetáculos de execução pública.
Vigiar e Punir
2 -
Controle do Corpo Para Foucault não existe algo unitário ou global que chamamos de poder, mas sim, formas díspares, heterogêneas em constante transformação, o poder é uma prática social e, como tal, constituída historicamente, logo, as práticas ou manifestações de poder variam em cada época ou sociedade.
Vigiar e Punir
3 -
Controle do Tempo
O controle do tempo
Assim como o espaço será determinante para a formação de uma sociedade disciplinar, outro aspecto analisado por Foucault será a nova concepção de tempo bem como a sua organização.
A nova sociedade regida pelo poder disciplinar utiliza-se do tempo como um de seus mecanismos de controle.
A começar novamente pelo exemplo dos presídios, em um modo de vida quase monástico, todas as horas do dia dos detentos são preenchidas com diversas atividades como refeições e trabalho.
Oração com horários bem delimitados e previamente determinados.
Tais horários são anunciadas por algum tipo de sinal sonoro, desta forma os indivíduos voltam suas mentes para as atividades impostas pela instituição da qual estão ligados.
Vigiar e Punir
3 -
Controle do Tempo
O controle de todas as horas do dia, enquanto dispositivo do poder disciplinar, evitava qualquer tipo de organização ou mesmo de um pensamento rebelde.
Uma vez que o foco eram as tarefas a serem realizadas.
A possibilidade de uma ação de resistência deste modo é coibida, da mesma forma, os indivíduos que estiverem em tal situação estavam sob constante vigilância, o que inibia levantes.
Vigiar e Punir
3 -
Controle do Tempo
A vigilância por seu turno é acompanhada de rigorosas punições, o que exerce o medo sobre o indivíduo, na maioria das vezes sem o apelo da violência, utilizando-se de outras formas de castigo, como a chamada solitária.
Isolando o indivíduo dos outros, além da diminuição da alimentação ou da atividade sexual, o indivíduo é conduzido a momentos de forte pressão psicológica.
A prisão nada mais é do que um local de privações, a perda da liberdade e do direito de ir e vir tornam-se agora os maiores receios da sociedade.
A condenação dos indivíduos passou a se dar de forma mais velada e sutil.
A violência não foi assumida como carro chefe da justiça, porém utilizada em último caso de forma decorosa e indesejável.
Discorrendo sobre a questão do poder disciplinar, Foucault identificou o corpo como objeto e alvo de poder.
O poder e a disciplina sobre o corpo possibilitam o funcionamento de instituições e grupos sociais.
Vigiar e Punir
2 -
Controle do Corpo
História em tempo) da Loucura (conceito muda de tempo Tentava saber o marco zero entre a Razão e a Loucura Na História Medieval os loucos eram considerados sagrados
Descartes “Cogito Ergo Sum”.
Após a morte de Descartes os loucos deixaram de ser sagrados.
“[...] a razão precisa afastar de si o que ela não pode ser, isto é, a loucura, para reconhecer-se como razão” (Resposta a Derrida).
“ Nunca a psicologia poderá, dizer a verdade sobre a loucura, já que é esta que detém a verdade da psicologia” (Doença Mental e Psicologia).
“[...] o apego a si próprio é o primeiro sinal de loucura, mas é porque o homem se apega a si próprio que ele aceita o erro como verdade, a mentira como sendo a realidade [...]” (História da Loucura).
”
A única forma da loucura se esquivar dessa autoridade todo-poderosa da razão era viver em si mesma”
Genealogia
“ O mais importante aspecto do poder está nas relações sociais e também na produção e uso do saber”.
Discurso
“
O que me interessa, no problema do discurso, é o fato de que alguém disse alguma coisa em um dado momento. Isto é o que eu chamo de acontecimento” (DEIV).
“[...] tento tomar o discurso em sua existência manifesta, como uma prática que obedece a regras” (DEII).
“‘Não importa quem fala’, mas o que ele diz não é dito de qualquer lugar” (A Arqueologia do Saber).
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O mundo em Fuga, a Alta Modernidade e a Terceira Via -
Anthony Giddens
Integra conceitos como: • Globalização • Risco • Crise da Tradição • Crise da Família • Crise do Estado-Nação e da Democracia.
Globalização
• Característica da sociedade emergente da Revolução Informacional • É facilitada pelos novos recursos tecnológicos • Caracteriza-se por um mercado global • tecnológico.
• É um fenómeno não só económico, mas político, cultural e É uma rede de processos.
Para regiões mais pobres pode ser perversa: • Destruição de economias locais de sobrevivência • grande investigação e desenvolvimento • As transformações tecnológicas podem abalar as economias sem Flutuação dos preços das matérias primas
Risco
• Impacto do desenvolvimento tecnológico no meio ambiente
Tradição
• Defende a Tradição como um factor de aquisição de uma identidade equilibrada e como possível antídoto a fundamentalismos.
Família
• Evolução do conceito de família - Equilíbrio de poderes – privilégio do diálogo.
Estado-Nação e Democracia
• Democracia global • O estado perde o poder de Decisão e mantendo o poder de Negociação