Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose Departamento de Vigilância Epidemiológica Secretaria de Vigilância.
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Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma
nova tecnologia para o diagnóstico da
tuberculose
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Secretaria de Vigilância em Saúde
Slide 2
Diagnóstico de Tuberculose
Baciloscopia
• Exame realizado há mais de 100 anos
• Rápido e barato
• Principal limitação: sensibilidade muito baixa (6070%)
Slide 3
Baciloscopia
Descrição
Slide 4
Descrição
Slide 5
Baciloscopia
RESULTADO
não são encontrados BAAR em 100 campos = relata-se o resultado como NEGATIVO
são encontrados de 1 a 9 BAAR em 100 campos = relata-se apenas a quantidade de BAAR encontrada
(5.000 A 10.000 BAAR/ML)
são encontrados de 10 a 99 BAAR, em 100 campos = relata-se o resultado como POSITiVO +;
(50.000 BAAR/ML)
é encontrada em média de 1 a 10 BAAR por campo, nos primeiros 50 campos observados = relata-se o
resultado como POSITIVO ++; (300.000 BAAR/ML)
é encontrada em média mais de 10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos observados = relata-se
o resultado como POSITIVO +++. (500.000 BAAR/ML)
Slide 6
TRM – TB: que nova tecnologia é esta?
•
Método molecular para diagnóstico da TB (Reação em Cadeia da
Polimerase – PCR em tempo real)
•
Detecta: DNA do Mycobacterium tuberculosis
Resistência à Rifampicina (RIF)
•
•
•
•
•
•
•
Material: Amostras respiratórias (escarro, escarro induzido)
01 amostra
Tempo: 2 horas
Energia elétrica estável e ar condicionado
Geladeira
Não exige profissional especializado
Point of care
Amplificação DNA
Slide 7
TRM-TB: preparação da amostra
Slide 8
2 hs
Slide 9
Cartucho e Equipamento
Slide 10
Slide 11
Resultados TRM-TB
1. Mycobacterium tuberculosis: Não Detectado.
2. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: Não Detectada
3. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: Detectada
4. Mycobacterium tuberculosis: Indeterminado → solicitar
novo exame
5. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: indeterminado → solicitar novo exame
Slide 12
Tempo para resultados dos exames
TRM-TB
Baciloscopia
2 horas
1 dia
Cultura
Cultura
líquida*
sólida*
5 a 12 dias Mín 28 dias
(+)
(+)
42 (-)
Até 60 (-)
TS LJ: + 28 dias (+), 42 dias (-)
TS Líquido: + 5 a 13 dias
Slide 13
TRM-TB x Baciloscopia
O TRM-TB NÃO vai substituir totalmente
a baciloscopia!
• Para o diagnóstico da TB
pulmonar em casos novos
• Para controle do tratamento, continuaremos a
realizar a baciloscopia
Slide 14
TRM x Baciloscopia
• Para diagnóstico de MNT
continuaremos a realizar a baciloscopia
• Para diagnóstico de TB extrapulmonar
continuaremos a realizar a baciloscopia
• Para diagnóstico de TB pulmonar em crianças < 10 anos
continuaremos a realizar a baciloscopia
Slide 15
Ficha de notificação do SINAN-TB
• A ficha de notificação do SINAN-TB será modificada para
incluir o resultado do TRM-TB
• Notificar no campo “baciloscopia” e manter registros no
laboratório
• GAL (Gerenciamento de Ambiente Laboratorial): para
solicitação do exame e obtenção online dos resultados,
com proposta de implantação inclusive nas unidades de
saúde
Slide 16
Estudo de Implementação
Custo-efetividade
do TMR-TB do TRM-TB
Objetivo
Estimar, em condições programáticas, de rotina, o impacto da
implementação do Xpert MTB/Rif na:
– Taxa de detecção de casos de TB pulmonar
– Detecção de TB-MDR
Slide 17
Estudo de Implementação do TRM-TB
• Controle: 2 baciloscopias
• Intervenção: no laboratório
• Rio de Janeiro: 100% laboratórios da AB (11
máquinas)
• Manaus: laboratórios que fazem 70% dos
diagnósticos (4 máquinas)
Slide 18
Estudo de Implementação do TRM-TB
• Randomizado tipo stepped-wedge
Fev 2012
Set 2012
Slide 19
Estudo de Implementação do TRM-TB
CONCLUSÕES
• TRM-TB aumenta confirmação laboratorial em 60%
comparado à baciloscopia
• Detecção da resistência à RIF é uma vantagem
• Impacto no tempo para início do tratamento e na
notificação (SINAN)
• Implantação fácil
Slide 20
Estudo de Implementação do TRM-TB
CONCLUSÕES
• TRM-TB é custo-efetivo
• Bem aceito pelo laboratório apesar da mudança
nas rotinas
• Melhora detecção e antecipa diagnóstico de
resistência
Slide 21
Estudo de Implementação do TRM-TB
Custo médio total (US$/2012)
Teste
Baciloscopia (1)
TRM-TB
Custo médio
(US$)
7,20
17,80
* Custo subsidiado TRM-TB US$ 9,98
Slide 22
Melhorias esperadas
• Aumento da detecção casos de TB pulmonar confirmados
• Maior agilidade no diagnóstico da TB (sensível e resistente)
e no tratamento
↓ número de casos tratados erroneamente
↓ transmissão da doença
↓ morbimortalidade
Slide 23
Implantação da Rede de Teste Rápido para a
Tuberculose no SUS (RTR-TB)
Treinamento para Multiplicadores Locais em
Teste Rápido Molecular para Tuberculose
Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose /DEVEP
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
Slide 24
Rede Laboratorial
• Mais
de
4.000
baciloscopias
laboratórios
públicos
realizam
• Cerca de 300 realizam cultura para Mycobacterium
tuberculosis
• Aproximandamente 40 realizam teste de sensibilidade
(em dois estados os Lacen não realizam – Rondônia e
Tocantins). Somente dois dos que realizam testam para
medicamentos de 2ª linha
• Teste rápido em fase de implantação
Slide 25
Cronograma de
Implantação
Abri/2014 - início●
do monitoramento
e avaliação da
“RTR-TB”
●Out/2012: finaliz.
do
“Estudo Piloto” (RJ e
Manaus)
●Nov/2012: reunião/
definições Grupo de
Trabalho (PNCT)
●Mar/2013:
aprovação
final da CONITEC/MS
Abr-Mai/2014 início● da Fase 3/3
●Mai/2013: finaliz.
da
pactuação c/ estados
e município
Mar-Abr/2014 - início
da● Fase 2
Mar/2014: Início da
Implantação da rede
Jan/2014: início das
capacitações para
profissionais de
laboratório da
“RTR-TB”
●Jun/2013: início
do
processo de aquisição
●Out/2013: início
das
capacitações p/ profiss. de
saúde
Slide 26
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 27
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Implantação da rede, critérios de seleção
dos municípios e algoritmos aprovados pelo
Comitê Técnico Assessor do PNCT
Slide 28
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Critérios de seleção dos municípios
• Capitais e Municípios com mais de 130 casos
novos de TB em 2012
• Municípios sede de presídios com estrutura de
laboratório e demanda significativa de
baciloscopia
• Municípios de fronteira e/ou com população
indígena (> 50 casos novos notificados em 2011)
• Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN)
que tenham demanda significativa de baciloscopia
Slide 29
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Pactuações
• Programas Estaduais e Municipais de
Tuberculose dos municípios selecionados
para compor a RTR-TB
• Laboratórios Municipais
• LACEN
Slide 30
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Pactuações
• Quantidade de baciloscopias diagnósticas de
primeira amostra realizadas no ano de 2012
• Estrutura física, recursos humanos, turnos de
trabalho e fluxo de recebimento de amostras/entrega
de resultados
• Prioridade estratégica para a Coordenação Estadual
do Programa de Controle da Tuberculose (PCT).
Slide 31
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Número de testes rápidos moleculares realizados por dia e ano segundo horas de
trabalho do laboratório e número de módulos disponíveis
Equipamento/
módulo(s)
Turno c/ 6 horas de trabalho/dia
(contínuo)
Turno c/ 8 horas de trabalho/dia
(intervalo de almoço)
Turno c/ 12 horas de trabalho/dia
(2 turnos - contínuos)
número médio número médio número médio número médio número médio número médio
de exames/dia de exames/ano** de exames/dia de exames/ano** de exames/dia de exames/ano**
1 módulo
3 a 4*
750 a 1.000*
4 a 6*
1.000 a 1.500*
6 a 7*
1.500 a 1.750*
4 módulos
12 a 16*
3.000 a 4.000*
16 a 24*
4.000 a 6.000*
24 a 28*
6.000 a 7.000*
* Nos cálculos "máximos" foram considerados o uso do equipamento (1 ciclo) iniciando-se ao final de cada turno (turnos de 6 e 12 hs) ou no horário de almoço
e ao final de cada turno (turno de 8 hs)
** Foram considerados 250 dias úteis ao ano
Slide 32
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 33
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 34
Estratégia de Implantação da RTR-TB
• Laboratórios: 125
• Municípios selecionados e pactuados: 92
• Esses municípios contribuem com mais de 55%
do total de casos novos e retratamentos de TB
notificados por ano
Slide 35
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Algoritmos
Slide 36
Investigação de TB em possíveis casos novos (nunca antes
tratados para TB)
Sintomático
Respiratório
Realizar TRM
(1 amostra
escarro)
MTB
detectado
MTB não
detectado
Paciente
com TB
Mantém
sintomas
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Realizar cultura
+TSA
automatizados
Iniciar EB e
encaminhar
para Referência
Terciária
Resistência a
Rifampicina
Não Detectada
Realizar
Cultura + TSA
Iniciar
Tratamento
para TB com
EB
Não
Sim
Excluído
Diagnóstico
de TB
Realizar Cultura +
TSA
Continuar
investigação
Slide 37
Investigação de TB em populações mais vulneráveis
(PS, PVHA, PPL, PSR, Indígenas e contatos de TBDR)
Sintomático
Respiratório
Realizar Teste Rápido Molecular +
Cultura +TSA
MTB não detectado
por teste rápido
MTB detectado
por teste
rápido
Mantém sintomas
Paciente com TB
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Iniciar EB e encaminhar
para Referência.
Aguardar cultura e TSA
Resistência a
Rifampicina Não
Detectada
Iniciar tratamento
para TB com EB
(aguardar cultura e
TSA)
Não
Sim
Aguardar
cultura e
TSA
Aguardar cultura e TSA e
Continuar investigação
Slide 38
Investigação de TB em retratamentos (recidiva ou
retorno após abandono)
Sintomático
Respiratório
Realizar TRM +baciloscopia
+ Cultura + TSA
MTB detectado por
TRM e Baciloscopia
positiva
Paciente com TB
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Iniciar EB e
encaminhar
para
Referência
Terciária.
MTB não detectado por
TRM e baciloscopia
positiva
MTB não detectado por
TRM e baciloscopia
negativa
TB provável – Iniciar EB e
aguardar cultura e TSA 1
Resistência a
Rifampicina Não
Detectada
Iniciar
tratamento para
TB com EB
(aguardar cultura
e TSA)
1- Afastar MNT
2- Possibilidade de detecção de bacilos inviáveis
MTB
detectado por
TRM e
baciloscopia
negativa 2
Mantém sintomas
Não
Sim
Aguardar
cultura e TSA
Continuar
investigação
Aguardar cultura e
TSA
Sem Resistência:
encaminhar para
referência
secundária
Com resistência:
encaminhar para
referência
terciária
Aguardar Cultura
e TSA
Slide 39
Cultura Racional/Universal até
2015
Slide 40
Cultura Racional/Universal até 2015
Em 2012 apenas 17,4% dos casos novos de tuberculose
notificados no SINAN realizaram o exame de cultura de escarro,
Nas populações vulneráveis:
20,9% dos pacientes com HIV
32,6% da população privada de liberdade
26,3% dos indígenas
Fonte: MS/SINAN 2012. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. Realizados = positivo + negativo
5
Slide 41
Cultura Racional/Universal até 2015
Realização de cultura entre os casos de retratamento de TB (%).
Brasil, 2001 a 2012*
Fonte: MS/SINAN. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. Realizados = positivo + negativo
Slide 42
Cultura Racional/Universal até 2015
• Semeadura em cultura padronizada (Ogawa - meio
sólido) p/ laboratórios do nível municipal (inicialmente
nos municípios prioritários)
• Cultura automatizada (MGIT – meio líquido)
• Identificação de espécie (M. tuberculosis)
• Teste de sensibilidade
LACENs
Slide 43
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS
Baciloscopia Diagnóstica
(municípios sem o Teste
Molecular Rápido - 45% dos
casos novos de TB
notificados/ano)
BAAR
Resistência a
Rifampicina
Laboratório
Municipal
Cultura Meio
Sólido
LACEN
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
MGIT
Ogawa
negativo
sim
não
sim
positivo
sim
não
sim
Slide 44
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
Teste Rápido
Molecular Rápido
Teste Molecular
M. tuberculosis
(disponível em municípios que
notificam 55% dos casos novos
de TB/ano)
negativo
Resistência a
Rifampicina
Cultura Meio
Sólido
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
MGIT
Ogawa
positivo
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
não/sim*
não
não/sim*
negativo
sim
não
sim
positiva
não
sim
sim
Obs.: *Quando o teste molecular rápido for negativo em populações mais vulneráveis , contatos de TBDR e
retratamento, a cultura em meio sólido deve ser realizada.
Slide 45
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
Laboratório
Municipal
SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS
Teste Molecular
Rápido Molecular
Teste
Rápido
(disponível em municípios que
notificam 55% dos casos novos
de TB/ano)
M. tuberculosis
(municípios sem o Teste
Molecular Rápido - 45% dos
casos novos de TB
notificados/ano)
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
negativo
BAAR
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
MGIT
Ogawa
positivo
Baciloscopia Diagnóstica
Resistência a
Rifampicina
Cultura Meio
Sólido
LACEN
não/sim*
não
não/sim*
negativo
sim
não
sim
positiva
não
sim
sim
Cultura Meio
Sólido
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
Resistência a
Rifampicina
MGIT
Ogawa
negativo
sim
não
sim
positivo
sim
não
sim
Obs.: *Quando o teste molecular rápido for negativo em populações mais vulneráveis , contatos de TBDR e retratamento, a cultura
em meio sólido deve ser realizada.
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OBRIGADO!
Visite o site do PNCT:
www.saude.gov.br/tuberculose
www.unasus.gov.br/CursoTB
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Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma
nova tecnologia para o diagnóstico da
tuberculose
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Secretaria de Vigilância em Saúde
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Diagnóstico de Tuberculose
Baciloscopia
• Exame realizado há mais de 100 anos
• Rápido e barato
• Principal limitação: sensibilidade muito baixa (6070%)
Slide 3
Baciloscopia
Descrição
Slide 4
Descrição
Slide 5
Baciloscopia
RESULTADO
não são encontrados BAAR em 100 campos = relata-se o resultado como NEGATIVO
são encontrados de 1 a 9 BAAR em 100 campos = relata-se apenas a quantidade de BAAR encontrada
(5.000 A 10.000 BAAR/ML)
são encontrados de 10 a 99 BAAR, em 100 campos = relata-se o resultado como POSITiVO +;
(50.000 BAAR/ML)
é encontrada em média de 1 a 10 BAAR por campo, nos primeiros 50 campos observados = relata-se o
resultado como POSITIVO ++; (300.000 BAAR/ML)
é encontrada em média mais de 10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos observados = relata-se
o resultado como POSITIVO +++. (500.000 BAAR/ML)
Slide 6
TRM – TB: que nova tecnologia é esta?
•
Método molecular para diagnóstico da TB (Reação em Cadeia da
Polimerase – PCR em tempo real)
•
Detecta: DNA do Mycobacterium tuberculosis
Resistência à Rifampicina (RIF)
•
•
•
•
•
•
•
Material: Amostras respiratórias (escarro, escarro induzido)
01 amostra
Tempo: 2 horas
Energia elétrica estável e ar condicionado
Geladeira
Não exige profissional especializado
Point of care
Amplificação DNA
Slide 7
TRM-TB: preparação da amostra
Slide 8
2 hs
Slide 9
Cartucho e Equipamento
Slide 10
Slide 11
Resultados TRM-TB
1. Mycobacterium tuberculosis: Não Detectado.
2. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: Não Detectada
3. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: Detectada
4. Mycobacterium tuberculosis: Indeterminado → solicitar
novo exame
5. Mycobacterium tuberculosis: Detectado.
Rifampicina: indeterminado → solicitar novo exame
Slide 12
Tempo para resultados dos exames
TRM-TB
Baciloscopia
2 horas
1 dia
Cultura
Cultura
líquida*
sólida*
5 a 12 dias Mín 28 dias
(+)
(+)
42 (-)
Até 60 (-)
TS LJ: + 28 dias (+), 42 dias (-)
TS Líquido: + 5 a 13 dias
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TRM-TB x Baciloscopia
O TRM-TB NÃO vai substituir totalmente
a baciloscopia!
• Para o diagnóstico da TB
pulmonar em casos novos
• Para controle do tratamento, continuaremos a
realizar a baciloscopia
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TRM x Baciloscopia
• Para diagnóstico de MNT
continuaremos a realizar a baciloscopia
• Para diagnóstico de TB extrapulmonar
continuaremos a realizar a baciloscopia
• Para diagnóstico de TB pulmonar em crianças < 10 anos
continuaremos a realizar a baciloscopia
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Ficha de notificação do SINAN-TB
• A ficha de notificação do SINAN-TB será modificada para
incluir o resultado do TRM-TB
• Notificar no campo “baciloscopia” e manter registros no
laboratório
• GAL (Gerenciamento de Ambiente Laboratorial): para
solicitação do exame e obtenção online dos resultados,
com proposta de implantação inclusive nas unidades de
saúde
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Estudo de Implementação
Custo-efetividade
do TMR-TB do TRM-TB
Objetivo
Estimar, em condições programáticas, de rotina, o impacto da
implementação do Xpert MTB/Rif na:
– Taxa de detecção de casos de TB pulmonar
– Detecção de TB-MDR
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Estudo de Implementação do TRM-TB
• Controle: 2 baciloscopias
• Intervenção: no laboratório
• Rio de Janeiro: 100% laboratórios da AB (11
máquinas)
• Manaus: laboratórios que fazem 70% dos
diagnósticos (4 máquinas)
Slide 18
Estudo de Implementação do TRM-TB
• Randomizado tipo stepped-wedge
Fev 2012
Set 2012
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Estudo de Implementação do TRM-TB
CONCLUSÕES
• TRM-TB aumenta confirmação laboratorial em 60%
comparado à baciloscopia
• Detecção da resistência à RIF é uma vantagem
• Impacto no tempo para início do tratamento e na
notificação (SINAN)
• Implantação fácil
Slide 20
Estudo de Implementação do TRM-TB
CONCLUSÕES
• TRM-TB é custo-efetivo
• Bem aceito pelo laboratório apesar da mudança
nas rotinas
• Melhora detecção e antecipa diagnóstico de
resistência
Slide 21
Estudo de Implementação do TRM-TB
Custo médio total (US$/2012)
Teste
Baciloscopia (1)
TRM-TB
Custo médio
(US$)
7,20
17,80
* Custo subsidiado TRM-TB US$ 9,98
Slide 22
Melhorias esperadas
• Aumento da detecção casos de TB pulmonar confirmados
• Maior agilidade no diagnóstico da TB (sensível e resistente)
e no tratamento
↓ número de casos tratados erroneamente
↓ transmissão da doença
↓ morbimortalidade
Slide 23
Implantação da Rede de Teste Rápido para a
Tuberculose no SUS (RTR-TB)
Treinamento para Multiplicadores Locais em
Teste Rápido Molecular para Tuberculose
Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose /DEVEP
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
Slide 24
Rede Laboratorial
• Mais
de
4.000
baciloscopias
laboratórios
públicos
realizam
• Cerca de 300 realizam cultura para Mycobacterium
tuberculosis
• Aproximandamente 40 realizam teste de sensibilidade
(em dois estados os Lacen não realizam – Rondônia e
Tocantins). Somente dois dos que realizam testam para
medicamentos de 2ª linha
• Teste rápido em fase de implantação
Slide 25
Cronograma de
Implantação
Abri/2014 - início●
do monitoramento
e avaliação da
“RTR-TB”
●Out/2012: finaliz.
do
“Estudo Piloto” (RJ e
Manaus)
●Nov/2012: reunião/
definições Grupo de
Trabalho (PNCT)
●Mar/2013:
aprovação
final da CONITEC/MS
Abr-Mai/2014 início● da Fase 3/3
●Mai/2013: finaliz.
da
pactuação c/ estados
e município
Mar-Abr/2014 - início
da● Fase 2
Mar/2014: Início da
Implantação da rede
Jan/2014: início das
capacitações para
profissionais de
laboratório da
“RTR-TB”
●Jun/2013: início
do
processo de aquisição
●Out/2013: início
das
capacitações p/ profiss. de
saúde
Slide 26
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 27
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Implantação da rede, critérios de seleção
dos municípios e algoritmos aprovados pelo
Comitê Técnico Assessor do PNCT
Slide 28
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Critérios de seleção dos municípios
• Capitais e Municípios com mais de 130 casos
novos de TB em 2012
• Municípios sede de presídios com estrutura de
laboratório e demanda significativa de
baciloscopia
• Municípios de fronteira e/ou com população
indígena (> 50 casos novos notificados em 2011)
• Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN)
que tenham demanda significativa de baciloscopia
Slide 29
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Pactuações
• Programas Estaduais e Municipais de
Tuberculose dos municípios selecionados
para compor a RTR-TB
• Laboratórios Municipais
• LACEN
Slide 30
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Pactuações
• Quantidade de baciloscopias diagnósticas de
primeira amostra realizadas no ano de 2012
• Estrutura física, recursos humanos, turnos de
trabalho e fluxo de recebimento de amostras/entrega
de resultados
• Prioridade estratégica para a Coordenação Estadual
do Programa de Controle da Tuberculose (PCT).
Slide 31
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Número de testes rápidos moleculares realizados por dia e ano segundo horas de
trabalho do laboratório e número de módulos disponíveis
Equipamento/
módulo(s)
Turno c/ 6 horas de trabalho/dia
(contínuo)
Turno c/ 8 horas de trabalho/dia
(intervalo de almoço)
Turno c/ 12 horas de trabalho/dia
(2 turnos - contínuos)
número médio número médio número médio número médio número médio número médio
de exames/dia de exames/ano** de exames/dia de exames/ano** de exames/dia de exames/ano**
1 módulo
3 a 4*
750 a 1.000*
4 a 6*
1.000 a 1.500*
6 a 7*
1.500 a 1.750*
4 módulos
12 a 16*
3.000 a 4.000*
16 a 24*
4.000 a 6.000*
24 a 28*
6.000 a 7.000*
* Nos cálculos "máximos" foram considerados o uso do equipamento (1 ciclo) iniciando-se ao final de cada turno (turnos de 6 e 12 hs) ou no horário de almoço
e ao final de cada turno (turno de 8 hs)
** Foram considerados 250 dias úteis ao ano
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Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 33
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Slide 34
Estratégia de Implantação da RTR-TB
• Laboratórios: 125
• Municípios selecionados e pactuados: 92
• Esses municípios contribuem com mais de 55%
do total de casos novos e retratamentos de TB
notificados por ano
Slide 35
Estratégia de Implantação da RTR-TB
Algoritmos
Slide 36
Investigação de TB em possíveis casos novos (nunca antes
tratados para TB)
Sintomático
Respiratório
Realizar TRM
(1 amostra
escarro)
MTB
detectado
MTB não
detectado
Paciente
com TB
Mantém
sintomas
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Realizar cultura
+TSA
automatizados
Iniciar EB e
encaminhar
para Referência
Terciária
Resistência a
Rifampicina
Não Detectada
Realizar
Cultura + TSA
Iniciar
Tratamento
para TB com
EB
Não
Sim
Excluído
Diagnóstico
de TB
Realizar Cultura +
TSA
Continuar
investigação
Slide 37
Investigação de TB em populações mais vulneráveis
(PS, PVHA, PPL, PSR, Indígenas e contatos de TBDR)
Sintomático
Respiratório
Realizar Teste Rápido Molecular +
Cultura +TSA
MTB não detectado
por teste rápido
MTB detectado
por teste
rápido
Mantém sintomas
Paciente com TB
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Iniciar EB e encaminhar
para Referência.
Aguardar cultura e TSA
Resistência a
Rifampicina Não
Detectada
Iniciar tratamento
para TB com EB
(aguardar cultura e
TSA)
Não
Sim
Aguardar
cultura e
TSA
Aguardar cultura e TSA e
Continuar investigação
Slide 38
Investigação de TB em retratamentos (recidiva ou
retorno após abandono)
Sintomático
Respiratório
Realizar TRM +baciloscopia
+ Cultura + TSA
MTB detectado por
TRM e Baciloscopia
positiva
Paciente com TB
Resistência a
Rifampicina
Detectada
Iniciar EB e
encaminhar
para
Referência
Terciária.
MTB não detectado por
TRM e baciloscopia
positiva
MTB não detectado por
TRM e baciloscopia
negativa
TB provável – Iniciar EB e
aguardar cultura e TSA 1
Resistência a
Rifampicina Não
Detectada
Iniciar
tratamento para
TB com EB
(aguardar cultura
e TSA)
1- Afastar MNT
2- Possibilidade de detecção de bacilos inviáveis
MTB
detectado por
TRM e
baciloscopia
negativa 2
Mantém sintomas
Não
Sim
Aguardar
cultura e TSA
Continuar
investigação
Aguardar cultura e
TSA
Sem Resistência:
encaminhar para
referência
secundária
Com resistência:
encaminhar para
referência
terciária
Aguardar Cultura
e TSA
Slide 39
Cultura Racional/Universal até
2015
Slide 40
Cultura Racional/Universal até 2015
Em 2012 apenas 17,4% dos casos novos de tuberculose
notificados no SINAN realizaram o exame de cultura de escarro,
Nas populações vulneráveis:
20,9% dos pacientes com HIV
32,6% da população privada de liberdade
26,3% dos indígenas
Fonte: MS/SINAN 2012. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. Realizados = positivo + negativo
5
Slide 41
Cultura Racional/Universal até 2015
Realização de cultura entre os casos de retratamento de TB (%).
Brasil, 2001 a 2012*
Fonte: MS/SINAN. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. Realizados = positivo + negativo
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Cultura Racional/Universal até 2015
• Semeadura em cultura padronizada (Ogawa - meio
sólido) p/ laboratórios do nível municipal (inicialmente
nos municípios prioritários)
• Cultura automatizada (MGIT – meio líquido)
• Identificação de espécie (M. tuberculosis)
• Teste de sensibilidade
LACENs
Slide 43
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS
Baciloscopia Diagnóstica
(municípios sem o Teste
Molecular Rápido - 45% dos
casos novos de TB
notificados/ano)
BAAR
Resistência a
Rifampicina
Laboratório
Municipal
Cultura Meio
Sólido
LACEN
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
MGIT
Ogawa
negativo
sim
não
sim
positivo
sim
não
sim
Slide 44
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
Teste Rápido
Molecular Rápido
Teste Molecular
M. tuberculosis
(disponível em municípios que
notificam 55% dos casos novos
de TB/ano)
negativo
Resistência a
Rifampicina
Cultura Meio
Sólido
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
MGIT
Ogawa
positivo
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
não/sim*
não
não/sim*
negativo
sim
não
sim
positiva
não
sim
sim
Obs.: *Quando o teste molecular rápido for negativo em populações mais vulneráveis , contatos de TBDR e
retratamento, a cultura em meio sólido deve ser realizada.
Slide 45
AMPLIAÇÃO DO ACESSO À CULTURA
“Cultura Racional/Universal até 2015”
Laboratório
Municipal
SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS
Teste Molecular
Rápido Molecular
Teste
Rápido
(disponível em municípios que
notificam 55% dos casos novos
de TB/ano)
M. tuberculosis
(municípios sem o Teste
Molecular Rápido - 45% dos
casos novos de TB
notificados/ano)
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
negativo
BAAR
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
MGIT
Ogawa
positivo
Baciloscopia Diagnóstica
Resistência a
Rifampicina
Cultura Meio
Sólido
LACEN
não/sim*
não
não/sim*
negativo
sim
não
sim
positiva
não
sim
sim
Cultura Meio
Sólido
Cultura Meio
Líquido
(automatizada)
Teste de
Sensibilidade
(automatizado)
Resistência a
Rifampicina
MGIT
Ogawa
negativo
sim
não
sim
positivo
sim
não
sim
Obs.: *Quando o teste molecular rápido for negativo em populações mais vulneráveis , contatos de TBDR e retratamento, a cultura
em meio sólido deve ser realizada.
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OBRIGADO!
Visite o site do PNCT:
www.saude.gov.br/tuberculose
www.unasus.gov.br/CursoTB
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