A juventude e a sexualidade Duddu Nobre Tema: A questão da sexualidade para o jovem moderno (UNIFESP – 2011) Argumento (tese) • A sexualidade de.

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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
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Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;


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A juventude e a sexualidade
Duddu Nobre

Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)

Argumento (tese)
• A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas
preferências, predisposições ou experiências sexuais, na
experimentação e descoberta da sua identidade e atividade
sexual, num determinado período da sua existência. Os estímulos
para o sexo estão cada vez mais presentes no dia a dia. São letras
de músicas, danças, programas de televisão, moda propagadas
pela mídia, ícones sexuais.

Argumento I – Causas da necessidade de
educação sexual ao adolescente
• A necessidade de educação ao adolescente é notória quando se
observam os números preocupantes de algumas pesquisas: O
documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de
População das Nações Unidas (UNFPA) A cada ano, 7,3 milhões de
meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em
desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O
texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens,
com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos;
• os mais altos níveis de doenças sexualmente transmissíveis são
observados em jovens, sendo que a infecção por HIV cresce mais
rapidamente dentro dessa faixa etária;
• apenas 25% da mulheres e 34% do homens sabem que a
"camisinha" deve ser usada uma única vez, e 38% de cada um dos
indivíduos de ambos os sexos acreditam que, se lavado, o
preservativo pode ser utilizado várias vezes. (fonte: portal da
sexualidade).

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce – DSTs
• As DSTs representam um grave problema de saúde pública por
suas repercussões médicas, sociais e econômicas. São também um
fator de diminuição da fertilidade e incidência de casos de mães
que perdem seus bebês. Os casos de doenças sexualmente
transmissíveis vêm aumentando em todo o mundo entre
adolescentes e os números divulgados estão bem abaixo das
estimativas. Isso porque apenas a aids e a sífilis são de notificação
compulsória, ou seja, têm que ser avisadas de que estão
acontecendo.
• Os adolescentes parecem não estar seguindo as orientações,
apesar do acesso a informações e a métodos anticoncepcionais de
barreira, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.
Em 2010, um estudo realizado no serviço de Ginecologia da
Infância e Adolescência da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública mostrou que 20% de meninas com idades entre 14 e 19
anos apresentavam frequentemente alguma DST. Em 80% dos
casos, tratava-se de candida albicans e, em 40%, de trichomonas
vaginallis.

Argumento II – Consequências da
sexualidade precoce - gravidez
• Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes
entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem
aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas
responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos
hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade
foram submetidas à curetagem pós-aborto.
• Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que o número de adolescentes grávidas também está
crescendo no país. Entre 2011 e 2012, o total de filhos gerados
quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de
4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18%
das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.
• Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os
anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo
que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem
financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Argumento III – Consequências da
sexualidade precoce - Riquezas não geradas
• Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos
pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta
estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam
de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que
ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
• "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões –
caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e
poucos anos", diz o documento.
• No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No
Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da
indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço
do PIB do país.
• O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas
quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a
escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua
educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão
sequência aos seus estudos.
• O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos
econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães
precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.

Conclusão (solução) - Possibilidades de
intervenção
• Políticas públicas governamentais - "Em geral, a sociedade culpa
as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA,
Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente
costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim
a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora
do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum
acesso a escola, emprego, informação e saúde.“
• O papel dos pais como educadores sexuais - Devido a questões
culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de
falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes, os
recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho
entende. Em muitos casos a orientação sexual dos pais para os
filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que
elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E
para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma
doença.

Coordenadas:
Tema: A questão da sexualidade para o
jovem moderno (UNIFESP – 2011)
Linhas: mínimo 20, máximo 30;
Parágrafos: entre 4 a 5;
Caneta: azul ou preta;
Título: facultativo;