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Os Grupos de Media em
Portugal
Este ficheiro foi retirado de: https://woc.uc.pt para utilização nos cursos EFA da
Escola Secundária de Alfena com finalidade formativa.
Cofina



Paulo Fernandes:
Presidente do Conselho de Administração
COFINA, S.G.P.S., S.A. é um
Grupo que desenvolve a sua
actividade na área dos media e
conteúdos, com vocação para
promover mudanças estruturais
significativas nas suas
participadas e com capacidade
para realizar turnarounds bem
sucedidos.
A COFINA acrescenta valor
significativo às marcas, operações
e gestão das empresas em que
investe, assumindo uma posição
de liderança em vários títulos da
imprensa tradicional e em
publicações online em segmentos
chave, como informação geral,
desporto, negócios, sector
automóvel e revistas femininas.
A COFINA caracteriza-se pela sua
visão em efectuar movimentações
estratégicas para negócios de
elevado potencial.
Cofina

História
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1990: Empresa criada com o objectivo de agregar algumas participações sociais
em empresas industriais por um grupo de investidores liderados por Paulo
Fernandes, nomeadamente em empresas com Atlantis, Vista Alegre, F. Ramada
e Celulose do Caima
Em 1999: dá-se uma inversão estratégica da empresa: aposta na internet e no
comércio electrónico e no sector dos media e telecomunicações, criando duas
sub-holdings, a IMC-Investimentos, Media e Conteúdos (em parceria com o BPI)
e a Cofina.com.
Neste ano estabeleceu um entendimento com a Impala para comcluir a compra
da IMC sobre a Investec e impedir uma OPA da Lusomundo.
Nesta altura falou-se na aquisição do Público por parte da Cofina e vice-versa.
Mas a aposta estratégica assenta na criação de serviços suportados na internet,
comercialização e produção de conteúdos interactivos e o comércio electrónico.
2000: No final do ano e grupo compra a Presslivre, a proprietária do Correio da
Manhã.
2004: Constituição da empresa Grafedisport – Impressão e Artes Gráficas, em
parceria com a Lisgráfica.
Aquisição de 49 por cento da Metro News Publications, detentora do jornal
Destak.
É lançada a revista Sábado (Maio).
A Dez surge como uma revista distribuída juntamente com o Record.
14 de Fevereiro 2005: escritura pública de cisão entre a COFINA SGPS, SA, e
a ALTRI, SGPS,SA.
Cofina
Cofina
Fonte:
Relatórios de Contas
Impala


Grupo de Jacques
Rodrigues.
Especializou-se nas
chamadas revistas
«cor-de-rosa» de
programação
televisiva e outras,
com enorme
sucesso no grande
público.
Impala

História
• O Grupo Impala Gest tem origem em Luanda, em 1971. Até
1975, dedica-se à publicação de fotonovelas, banda
desenhada, revistas de sociedade, revistas femininas, de
culinária e livros infantis.
• 1974: editava 15 títulos.
• Associa-se à Electroliber e à Lisgráfica. Nos anos seguintes
lança a Nova gente, Maria, Segredos de Cozinha, Mulher
Moderna, a TV 7 Dias, VIP, Crescer, Viva Melhor e Boa Forma,
com vendas entre 20 a 200 mil exemplares. A Maria é a
revista com maior circulação em Portugal (mais de 307 mil
exemplares de média de vendas em 1999).
• 1999: lança a Focus
• Em 2000 mantinha parcerias com a Investec e uma posição de
20% na Deltapress. Através da Investec, foi parceira da
Impresa. Deteve 26 % da Soincom, que por sua vez detinha
25 % da SIC.´´E a aquisição da Impala Estúdios que permite
Francisco Balsemão travar uma OPA da Lusomundo sobre o
seu grupo.
Impala Gest, SGPS, SA
Portugal
Brasil
Espanha
Impala Editores
Impala Editores, SA
Euroimpala
Foculs, VIP,
Nova Gente, M. Moderna,
MM Cozinha, MM Moda, Ana,
Maria, TV 7 Dias, Boa Forma,
Crescer, 100% Jovem,
Linhas & Pontos
Segredos de Cozinha, EGO
TVTOP, Próxima Viagem,
Presente, Edição de Livros
Infanto-juvenis e Adultos
MM Cozinha
Edição de livros
Infanto-Juvenis
e Adultos
Edição de livros
Infanto-Juvenis
e Adultos
Impresa
Francisco Pinto Balsemão
Presidente do Conselho de Administração
• A IMPRESA é o maior
grupo de media
Português, com
interesses que se
estendem desde a SIC,
jornais como o
Expresso, o Jornal da
Região, a revista Visão
e outras revistas da
Abril/Controljornal,
nomeadamente Exame,
Caras, Activa, Casa
Claudia. Com esta
aquisição, a IMPRESA
vê reforçada a sua
posição de liderança do
sector de media em
Portugal.
Impresa

História
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1973: Francisco Pinto Balsemão cria a Sojornal/Expresso, acreditando que,
apesar da censura e das dificuldades de toda a ordem, era possível fazer um
semanário de qualidade.
1975: é fundada a VASP para distribuir o Expresso, sendo parte do seu capital
social adquirido pela Sojornal, em 1981. A VASP hoje distribui as publicações do
Grupo e dezenas de outras.
1983: inicia-se uma estratégia multimédia.
Em Abril de 1988: A Controljornal é constituída para ser a empresa holding de
todo o Grupo de Comunicação Social liderado por Francisco Pinto Balsemão,
tendo agrupado as diversas participações detidas pelo Grupo.
A Sojornal adquire, em concurso público, o vespertino A Capital.
1989: é constituída uma ‘joint-venture’ com o grupo brasileiro Abril Morumbi,
que deu origem ao nascimento da primeira revista de negócios em Portugal –
Exame – e que rapidamente se consolidou como pioneira, líder e ponto de
referência das revistas de negócios permitindo o aparecimento de outras
publicações nesta área.
1991: a Imprejornal inicia a sua actividade, possuindo uma das maiores rotativas
do país, que imprime a maioria das publicações do Grupo e de várias outras.
Março de 1991: o Capital Social da Controljornal é aberto a investidores
externos, criando-se uma super holding – IMPRESA – que concorre à atribuição
dos primeiros canais de televisão privados.
1992: a Controljornal adquire os semanários Auto-Sport, que se dedica ao
desporto motorizado e o Blitz, um jornal de música e cultura jovem.
Impresa

História (continuação)
• Em Outubro de 1992, é lançado o 1º canal de televisão privada em
Portugal, a SIC, que ao fim de 2 anos de emissão se afirma como líder
de audiências.
• Em Abril de 1994, é criada a VASP Porta-a-Porta, orientada para a
exploração do canal de assinaturas e entrega de publicações porta-aporta.
• Em Outubro de 1994, a Editora Exame lança a Exame Executive
Digest, uma revista mensal de tendências e ideias de gestão. No final
do mesmo ano é adquirida uma participação na Revista Surf Portugal,
direccionada para os jovens mais radicais.
• Em Junho de 1995, a Editora Exame dá início à publicação de uma
revista vocacionada para as tecnologias de informação, a Exame
Informática.
• Em Julho, é feita uma nova associação com o grupo Abril que engloba
todos os títulos do grupo (Activa, Carícia, Casa Cláudia, Super Jovem,
Revistas Disney, Marvel, D.C. Comics, Mattel e M.C.A.).
• Em Setembro do mesmo ano, realiza-se o lançamento de uma nova
revista a Caras, um êxito editorial que entretanto já lançou subprodutos como a Caras Decoração e a Caras Moda, foi também
adquirida a revista Turbo que se dedica ao mundo automóvel, cujo
lançamento se realiza em Outubro de 1995.
Impresa

História (continuação)
• Em Março de 1996: é lançada pela Abril a Revista Cozinha Activa e
em Maio desse ano é lançado o Jornal da Região, publicação
distribuída gratuitamente nas zonas de Cascais, Sintra e Oeiras, que
resulta de uma ‘joint-venture’ com o Grupo belga Roularta.
• 1997: foi marcado pelos seguintes acontecimentos: fusão do
Autosport com o Volante numa edição semanal única. O Jornal da
Região passa a ser editado em Almada e na Amadora. A Publicartaz é
vendida. E a Caras passa a editar mensalmente a Caras Viagens.
• 1998: o Jornal da Região lançou duas novas edições, Setúbal/Palmela
em Fevereiro e Lisboa Norte em Outubro. Em Abril, a editora
Abril/Controljornal lançou, com enorme sucesso, a revista mensal
Super Interessante.
• 1999: o Jornal da Região lançou as edições Lisboa Ocidental e Lisboa
Oriental. A tiragem total do jornal passou para cerca de 600 000
exemplares por semana. Foi também concretizado o acordo de
associação com o Grupo Edipresse/Suiça, pelo que a
Abril/Controljornal passou a editar as publicações TV Mais, Visão,
Telenovelas e Jornal de Letras.. A Abril/Controljornal passou a editar a
revista EXECUTIVA.
• A IMPRESA passou a deter o controle de 51% do capital da SIC e
37.3% do interesse económico, e abriu o seu capital a novos
investidores. Antes do final de 1999, o título "A Capital" foi alienado.
Impresa

História (continuação)
• 2000: em final de Fevereiro, a SIC ultrapassou pela
primeira vez a marca dos 50% de audiência. A ACJ
lançou a revista Exame Digital.
• Em 6 Abril, procedeu-se ao lançamento do site
institucional da Abril/Controljornal com uma forte ênfase
em informação, baseado nos conteúdos e revistas da
ACJ. Este site veio se juntar ao Expresso.pt e
Jornaldaregiao.pt, os outros dois sites do grupo
IMPRESA.
• Também em Abril, a IMPRESA chegou a acordo para
aquisição da posição accionista da Impala Estudio na
Soincom. A IMPRESA, através da participação de
73.3% na Soincom, detinha 51% dos direitos de voto na
SIC, mas só 37.3% do interesse económico. Com a
aquisição dos 26.7% da Impala Estudio na Soincom, a
IMPRESA aumenta o seu interesse económico na SIC
para os 51%.
Dezembro de 2007
Media Capital

O Grupo Media Capital é o principal operador integrado de
media, com marcas líderes e/ou de referência na maioria
dos segmentos em que está presente, nomeadamente na
rádio, televisão, outdoor, e internet. Para além disso tem
participação em grupos que têm sinergias com os media,
nomeadamente na produção de conteúdos para televisão,
a edição discográfica, a realização de eventos culturais e
musicais e a distribuição de direitos cinematográficos e
desporto.
Media Capital

História
• Grupo fundado em 1992 por Miguel Pais do Amaral
– O Independente
• Foi adquirindo outras publicações como a Fortunas
& Negócios, o Diário Económico, um jornal
financeiro diário e o Semanário Económico.
• 1997: aquisição da Rádio Comercial, Rádio
Nostalgia.
• 1998: aquisição de uma participação de 30% da
TVI
• 1999: A Media Capital passou a controlar a TVI,
procedendo a alterações na programação,
imagem, promoção e operações do canal.
• 2000: relançamento da TVI (foco na ficção
portuguesa e em reality shows e investimento em
infra-estruturas e equipamento)
Media Capital

História (continuação)
• Entre 1999 e 2003: expansão da rádio, diversificação da
actividade: publicidade em outdoors e internet – IOL
(portal lançado em 2000
• A partir de 2001: desinvestimento na imprensa (O
Independente e títulos de imprensa económica),
concentrando operações em revistas de grande
consumo, tais como a Maxmen, a Lux Woman e a Lux.
• 2004: entrada em bolsa
• 2005: o Grupo Prisa tornou-se o maior accionista do
Grupo Media Capital, seguindo-se nesse mesmo ano um
reforço muito significativo da posição accionista do
Grupo RTL. “A entrada de dois dos maiores grupos de
media europeus como accionistas principais da
companhia veio criar condições para uma nova fase na
evolução do Grupo, com uma visão e objectivos de
negócio renovados e mais ambiciosos”. Miguel Pais do
Amaral mantém-se como Presidente do Conselho de
Administração.
Media Capital

História (conclusão)
• 2006: o melhor desempenho operacional e
financeiro de sempre, tendo voltado a liderar as
audiências médias diárias de televisão pelo
segundo ano consecutivo.
• 2007, o Grupo Prisa aumentou a sua participação
para 73,7% do capital do Grupo, tendo adquirido a
posição accionista ao Grupo RTL.
• O Grupo Media Capital faz hoje parte do maior
grupo de media da Península Ibérica e de um
grupo internacional presente nas áreas da
educação, informação e entretenimento, presente
em 22 países.
Media Capital

Grupo
Portugal Telecom




Cotado nas bolsas de Lisboa e de
Nova Iorque
Cerca de 22 mil colaboradores ao
serviço de cerca de 35 milhões de
clientes a nível nacional e
internacional.
Telecomunicações: serviço
telefónico local, de longa
distância e internacional, aluguer
de circuitos, comunicações
móveis, dados, Internet, televisão
por cabo, conteúdos e sistemas
de informação, soluções
empresariais
Até há pouco tempo, dominava
também no sector do
entretenimento e media, até ao
momento em que decidiu vender
a Lusomundo Media à
Controlinveste de Joaquim
Oliveira.
Portugal Telecom

Presente no continente
europeu, americano, asiático
e africano, o Grupo PT
apresenta a nível
internacional competências
em todas as áreas de negócio
de infocomunicação,
nomeadamente no serviço
móvel, fixo, dados, satélite,
multimédia, e-business e
directórios. Para além de uma
forte presença em países
como a China, Angola, Cabo
Verde, Marrocos e Timor,
destaca-se no plano
internacional a actuação no
mercado brasileiro, onde o
Grupo PT é actualmente o
maior investidor português.
Portugal Telecom

Henrique Granadeiro
Presidente do Conselho de Administração
A par da Telefónica Móviles, o
Grupo PT detém uma participação
de 50% na VIVO, a maior
operadora móvel da América do
Sul e a quarta maior empresa de
serviços de telecomunicações
móveis do mundo. A Vivo
assegura a cobertura de cerca de
86% do território brasileiro, área
equivalente a cerca de 7 milhões
de quilómetros quadrados.
Presente em 19 estados
brasileiros e Distrito Federal, a
Vivo liga de Norte a Sul do Brasil
cerca de 22 milhões de clientes.
No mercado brasileiro a presença
do Grupo PT estende-se ainda à
Primesys, líder no fornecimento
de soluções de info-comunicação
para o mercado empresarial
brasileiro e à Dedic e Mobitel,
empresas que actuam
respectivamente nos segmentos
de contact center e transmissão
de mensagens.
Portugal Telecom

História
• 1877: As primeiras experiências telefónicas em Portugal
ligam Carcavelos à Central do Cabo em Lisboa.
• 1882: a Edison Gower Bell Telephone Company of
Europe Limited estabelece-se em Lisboa e Porto, para
explorar as respectivas concessões de serviço telefónico.
• 1887: a concessão é transferida para a APT - The Anglo
Portuguese Telephone Company, que viria a deter a
mesma até 1968, ano em que é criada a Empresa
Pública Telefones de Lisboa e Porto (TLP). Os Correios,
Telégrafos e Telefones (CTT) exploravam, à data, o
serviço telefónico no resto do país.
• 1922: firma-se um contrato de concessão com a
Marconi’s Wireless Telegraphy Company para a
exploração da rádio-telegrafia e telefonia sem fios.
• 1925: é fundada a Companhia Portuguesa Rádio
Marconi (CPRM), a qual assume todas as
responsabilidades da anterior concessão.
Portugal Telecom

História (continuação)
• 1970: os CTT passam a Empresa Pública
• 1989: os TLP transformam-se em Sociedade Anónima, detida
integralmente pelo Estado.
• 1991:, é criada a Teledifusora de Portugal (TDP), cuja missão
é explorar as infra-estruturas de Teledifusão.
• 1992: os CTT passam a Sociedade Anónima de capitais
públicos, e é criada a Comunicações Nacionais, SPGS, SA
(CN), holding estatal destinada a gerir todas as participações
do Estado no sector - CTT, TLP, CPRM e TDP. Neste mesmo
ano, dá-se a autonomização das Telecomunicações
desenvolvidas pelos CTT através da criação da Telecom
Portugal, SA, passando aqueles a dedicar-se exclusivamente
aos Correios.
• 1994: constitui-se um operador único nacional de
telecomunicações que junta, por fusão, as empresas do sector
detidas pela holding estatal CN - a Portugal Telecom, SA (PT),
por fusão da Telecom Portugal, dos TLP e da TDP.
Portugal Telecom

História (continuação)
•
•
•
•
•
•
1995: a anteceder a operação de privatização, a Portugal Telecom integra a
participação que a CN detinha no capital da Marconi (51,18%).
A 1 de Junho, é concretizada a 1ª fase de privatização da Empresa, que resulta
na passagem para o sector privado de 51,8 milhões de acções, equivalentes a
27,26% do seu Capital Social.
Em Setembro a CN é dissolvida, sendo transferidas para o Estado as acções que
detinha da Portugal Telecom.
Em Junho de 1996: concretiza-se a 2ª fase de privatização, envolvendo
21,74% do capital, com o que a Empresa ficou privatizada em 49% (93,1
milhões de acções).
1997: é aprovada uma nova Lei de Delimitação dos Sectores que permite ao
Estado, deter menos de 51% do capital da Empresa. Na sequência desta Lei
concretiza-se, em Outubro, a 3ª fase de privatização com a alienação de cerca
de 26% das acções, elevando para cerca de 75% o Capital Social em mãos
privadas.
1999: conclui-se 4ª fase da privatização da Portugal Telecom. Na operação, o
Estado aliena cerca de 13,5% do capital, equivalente a 25,65 milhões de acções.
Dá-se também um aumento de capital, destinado aos accionistas da empresa, de
950 para 1.045 milhões de euros, através da emissão de 19 milhões de acções
(10% do capital), com o valor nominal de 5 euros cada. Foi colocado no mercado
um total de 44,65 milhões de acções. Depois destas duas operações, o Estado
reduziu a sua participação de 25,15% para cerca de 11%.
Portugal Telecom

História (continuação)
• Em Dezembro de 2000, conclui-se a 5ª e última fase
de privatização, ficando o capital da PT privatizado
praticamente na totalidade. Em 12 de Dezembro, a
Portugal Telecom, SA modifica o seu objecto social para
Sociedade Gestora de Participações Sociais, sob a
denominação social de Portugal Telecom, SGPS, SA. É
esta a actual denominação da “casa-mãe” do maior
grupo empresarial privado português - o Grupo Portugal
Telecom (PT).
• O século XXI inicia-se com o Grupo PT a liderar o sector
das telecomunicações em Portugal e a expandir as suas
áreas de negócio a novas tecnologias, produtos, serviços
e soluções impensáveis aos pioneiros das experiências
telefónicas e telegráficas.
Da Lusomundo à PT Multimédia

(Outra) História
• Lusomundo é fundada em 1953 por Luís Silva.
Constitui-se como uma empresa na área da
distribuição cinematográfica.
• 15 de Maio de 1991: Lusomundo adquire
Diário de Notícias.
• 1994: adquire a TSF.
• 1999: adquire a as Publicações Prodiário (24
Horas e Tal & Qual).
• 2000: aliança estratégica com a PT Multimédia
em Abril, que acaba com a aquisição de 42%
do Capital em Novembro desse ano.
Portugal Telecom
(organigrama)
Portugal
Telecom
Negócios
Fixos
Negócios
Móveis
Negócios
Multimédia
Negócios
Internacionais
Negócios
instrumentais
e outros
PT Multimédia
TV Cabo
Lusomundo audiovisuais
Lusomundo Cinemas
Lusomundo Media *
* Alienada em 2005
Lusomundo SGPS/S.A
(antes da venda da Lusomundo Serviços à Controlinveste)
Lusomundo
Serviços
Lusomundo
Media
(74, 97%)
Globalnotícias
Edita diversos
títulos de
imprensa:
Diário de Notícias
Jornal de Notícias
24 horas
Revistas
especializadas
Jornais Regionais
Lusomundo
Audiovisuais
Agência Lusa
Distribuidora
Vasp
(23,4%)
(33,5%)
Rádio
Notícias
Proprietária da
TSF
Gráfica
Funchalense
(50%)
Distribuidora
de filmes e
vídeos
Salas de
cinema
Portugal Telecom

História (conclusão)
• 2005: após deliberação da então AACS (Alta Autoridade
para a Comunicação Social), a Controlinveste adquire a
Lusomundo Media.

Problemática da
concentração
nos media
concentração

Ameaça a liberdade de expressão e de
acesso à informação;
• Põe em perigo a liberdade de emprego
dos jornalistas;
• Estimula a concentração em outros
domínios;
• Gera o monopólio, afectando a
concorrência;
• Acentua ao extremo, no campo mediático,
a lógica comercial própria dos grupos
económicos, afectando os critérios
jornalísticos.
Portugal Telecom

Zon multimedia
• Herdeira da PT Multimedia
• 31 de Janeiro de 2008: alteração do
nome
• CEO: Daniel Proença de Carvalho
• spin-off entre a Portugal Telecom e a PT
Multimédia
Portugal Telecom

Spin off
• Empresas na Zon Multimedia
TV Cabo
 Net Cabo
 Lusomundo

• Alterações da estrutura accionista
Portugal Telecom
Zon Multimedia













Caixa Geral de Depósitos: 13,93%
Banco BPI, S.A.: 7,74%
Cinveste, SGPS, S.A. : 6,06%
Telefónica, S.A. : 5,46%
Espírito Santo Irmãos : 5,00%
Fundação José Berardo: 4,34%
Banco Espírito Santo, S.A.: 3,97%
Joaquim Oliveira: 3,77%
Ongoing Strategy Investments, SGPS, S.A.: 3,16%
Cofina, SGPS, S.A.: 2,23%
Grupo Visabeira, SGPS, S.A.: 2,15%
Grupo SGC, SGPS, S.A. : 2,00%
Metalgest – Sociedade de Gestão, SGPS, S.A.: 1,29%
Total Identificado: 61,10%
SonaeCom

Criada em 1994, a
Sonaecom assume a actual
designação em 1999. A
Sonaecom é a sub-holding
do Grupo Sonae para a
área das
Telecomunicações,
Internet e Multimédia,
desenvolvendo um papel
activo na gestão integrada
das unidades de negócio
que lhe correspondem,
identificando e explorando
as sinergias existentes e o
potencial de crescimento
da empresa.
SonaeCom

História (alguns marcos)
• 2000 Abril
Aquisição do Público e do Público Online
• 2000 Março
Optimus é o primeiro operador a disponibilizar o acesso
à Internet Móvel em Portugal
Lançamento do primeiro portal de Internet móvel
• 2000 Janeiro
Liberalização do mercado de telecomunicações em
Portugal
Lançamento do serviço indirecto de voz da Novis
• 1999 Novembro
Alteração do nome da empresa mãe para Sonaecom
• 1999 Outubro
Lançamento do ISP acesso gratuito e Portal Clix.
Sonaecom
Grupo Controlinveste
Jornais
Revista semanais
Revistas mensais
Grupo Controlinveste
Gráfica
Funchalense
Publicidade
Estática e de
transmissão
audiovisual
Sector do direito
de transmissão
televisiva de
vários desportos
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS

Contextualização
Em 2002, a RTP e RDP deparavam-se com uma forte crise de
identidade, de estratégia e de organização. Como consequência, os
operadores públicos encontravam-se numa situação
extremamente negativa a vários níveis:
Indefinição quanto à missão dos operadores públicos de rádio e televisão
no panorama audiovisual. Inexistência de orientações quanto ao
posicionamento a adoptar e de objectivos empresariais concretos.
Incumprimento das obrigações de serviço público, apostando em modelos
de conteúdos em concorrência directa com os operadores privados e
reproduzindo mimeticamente a sua programação.
Progressiva perda de influência:
- Audiências da RTP1+2 decrescentes de 44% em 1995 para 26% em
2002;
- Audiências da RDP decrescentes de 17% em 1995 para 10% em 2002.
Falência técnica da RTP e situação financeira desastrosa:
- Prejuízos acumulados desde 1990 de 1.200 milhões de euros;
- Situação líquida negativa de 900 milhões de euros em 2002;
- Aumento descontrolado do passivo financeiro: de 359 milhões de euros
em 1996
para 1.003 milhões de euros em 2002;
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS

Objectivos
RTP:
Manter um canal nacional de vocação
generalista (RTP1), orientado para uma
verdadeira programação de serviço
público.
Desenvolver um novo conceito para a
RTP2, abrindo-a à participação activa da
sociedade civil e possibilitando para os
parceiros seleccionados a oportunidade de
estabelecer uma via de comunicação
directa com o público.
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
Desenvolver novos conceitos na televisão por
cabo:
- Um canal dedicado à informação regional,
potenciando e aproveitando a capacidade de
produção de informação das delegações
regionais;
- Um canal dedicado à divulgação dos arquivos
históricos da RTP.
- Preparar a autonomização dos canais RTP
Açores e Madeira através da criação de empresas
regionais de televisão mantendo, no entanto, a
operação dos mesmos até à sua efectivação.
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
- Potenciar a RTP Internacional e África,
melhorando a sua programação e alargando o
seu papel na defesa da língua e cultura
portuguesas em todo o mundo.
- Preparar a transferência dos arquivos históricos
da RTP para o Arquivo Nacional das Imagens em
Movimento (ANIM), de forma a garantir a
segurança e tratamento de um património de
reconhecida importância histórica.
- Preparar a televisão pública para os desafios
das novas plataformas, nomeadamente no
domínio do digital e da multimedia.
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
RDP:
Manter as três antenas de âmbito nacional, com
desafios diferenciados:
- Dinamização dos conteúdos da Antena 1, nomeadamente
na área informativa;
- Dinamização da programação da Antena 2, contribuindo
para a revitalização e rejuvenescimento dos públicos;
- Manutenção da Antena 3, orientada aos públicos mais
jovens.
Manter as outras antenas da RDP e respectivas
missões, promovendo a dinamização das respectivas
programações:
- Antenas regionais nos Açores e na Madeira;
- Antenas internacionais orientadas para as comunidades
portuguesas no estrangeiro para os países africanos de
língua portuguesa.
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
Rádio e Televisão de Portugal,
SGPS
Serviço Público de Radiodifusão




O Estado deve assegurar a existência e o
funcionamento do serviço público de Rádio e
Televisão
Deve existir de forma livre e independente face
ao poder político e económico
Na concessão do serviço público deve estar
prevista a autonomia deste perante o Governo, a
Administração e os poderes políticos
Aceitação da intervenção do Estado nos media
como medida de salvaguarda dos interesses
públicos e nacionais
Serviço Público de Radiodifusão

Nova lei da televisão (2007)
• A concessão do serviço público de televisão é atribuída
por períodos de 16 anos, revistos a cada 4 anos.
• Os operadores devem dedicar 20% do tempo das
emissões à difusão de obras criativas de produção
originária em língua portuguesa que podem ser
preenchidas, até um máximo de 25%, por programas
originários de outros países lusófonos
• Está prevista a divulgação de obras europeias
provenientes de produtores independentes, que devem
ocupar 10% da programação. (Cabe aos operadores
assegurar que esta difusão não se efectue em períodos
de audiência reduzida)
Serviço Público de Radiodifusão
• Deve apresentar uma programação que
promova a formação cultural cívica dos
consumidores, garantindo o acesso de todos à
informação, à educação e ao entretenimento
de qualidade, fornecendo uma programação
variada e abrangente, que promova a
diversidade cultural e tenha em conta os
interesses das minorias
• Deve assegurar uma informação isenta,
rigorosa, plural e contextualizada, que garanta
a cobertura noticiosa dos principais
acontecimentos nacionais e internacionais.
Lei da televisão
Artigo 46.º
Princípios a observar
O serviço público de televisão observa os princípios da
universalidade e da coesão nacional, da excelência da
programação e do rigor, objectividade e independência da
informação, bem como do seu funcionamento e estrutura.
Artigo 47.º
Obrigações específicas dos operadores que actuem
ao abrigo de concessão do serviço público de televisão
1 - Os operadores que actuem ao abrigo de concessão do
serviço público de televisão devem assegurar uma
programação de qualidade, equilibrada e diversificada, que
contribua para a formação cultural e cívica dos telespectadores,
promovendo o pluralismo político, religioso, social e cultural, e
o acesso de todos os telespectadores à informação, à cultura, à
educação e ao entretenimento de qualidade.
Lei da televisão
2 - Aos operadores referidos no número anterior incumbe,
designadamente:
a) Fornecer uma programação pluralista e que tenha em
conta os interesses das minorias e a promoção da
diversidade cultural;
b) Proporcionar uma informação rigorosa, independente e
pluralista;
c) Garantir a cobertura noticiosa dos principais
acontecimentos nacionais e internacionais;
d) Garantir a produção e transmissão de programas
destinados ao público jovem e infantil, educativos e de
entretenimento, contribuindo para a sua formação;
e) Emitir programas destinados especialmente aos
portugueses residentes fora de Portugal e aos nacionais de
países de língua oficial portuguesa, igualmente residentes
fora de Portugal;
f) Promover a possibilidade de acompanhamento das
emissões por pessoas surdas ou com deficiência auditiva;
Lei da televisão
g) Apoiar a produção nacional, no respeito pelos
compromissos internacionais que vinculam o Estado
Português, e a co-produção com outros países, em especial
europeus e da comunidade de língua portuguesa;
h) Garantir o exercício dos direitos de antena, de resposta e
de réplica política, nos termos constitucional e legalmente
previstos;
i) Emitir as mensagens cuja difusão seja solicitada pelo
Presidente da República, pelo Presidente da Assembleia da
República ou pelo Primeiro-Ministro;
j) Ceder tempo de emissão à Administração Pública, com vista
à divulgação de informações de interesse geral,
nomeadamente em matéria de saúde e segurança públicas.
Lei da televisão
3 - Ao operador ao qual seja confiada a exploração
do serviço de programas a que se refere o artigo
51.º incumbe, especialmente:
a) Promover a emissão de programas em língua
portuguesa e reservar à produção portuguesa
uma percentagem considerável do seu tempo de
emissão, dentro dos horários de maior audiência;
b) Garantir a transmissão de programas de carácter
cultural, educativo e informativo para públicos
específicos.
Lei da televisão
Artigo 51.º
Concessão especial de serviço público
1 - Integrará igualmente o serviço público de televisão um
serviço de programas particularmente vocacionado para a
cultura, a ciência, a investigação, a inovação, a acção
social, o desporto amador, as confissões religiosas, a
produção independente, o cinema português, o ambiente e
a defesa do consumidor e o experimentalismo áudio-visual.
2 - O serviço de programas a que se refere o número anterior
será objecto de concessão autónoma, pelo prazo de oito
anos, a qual ficará na titularidade da Rádio e Televisão de
Portugal, SGPS, S. A.
Lei da televisão
3 - Findo o prazo referido no número anterior, o serviço de
programas será concedido a uma entidade constituída para
esse fim específico, cuja organização reflicta a diversidade
da sociedade civil, nos termos a definir por lei e pelo
respectivo contrato de concessão.
4 - O conselho de administração da Rádio e Televisão de
Portugal, SGPS, S. A., determinará, nos termos do
respectivo contrato de concessão, que o serviço de
programas a que se refere o presente artigo seja explorado
pela Radiotelevisão Portuguesa - Serviço Público de
Televisão, S. A., ou por sociedade por si exclusivamente
detida, a qual, para este efeito, deve integrar um órgão
consultivo representativo dos parceiros da sociedade civil
cuja actividade se relacione, directa ou indirectamente, com
a actividade deste serviço de programas.
Obrigações dos operadores
privados de televisão
Deliberação ERC
Caso particular da Igreja
Forte implantação na rádio
Grupo Renascença (40% Conferência

Episcopal e 60% Patriarcado de Lisboa)
• 7 estúdios regionais (Braga, Porto,
Viseu, Fátima, Leiria, Elvas e Évora)
• 60 emissores
• 2 canais nacionais (RR -1937; RFM 1987) e um regional (Mega FM - 1998)
• ARIC: Associações de Rádio de
Inspiração Cristã
Caso particular da Igreja
Grupo
Renascença
Grupo Media
Capital
Grupo RDP
TSF
4.º trimestre
2006
40,1
20,6
12,6
5,4
Fonte: Bareme Rádio
Marktest
Caso particular da Igreja

Imprensa
•
•
•
•
•
•
•
•
Revistas
Folhetins
Boletins
Jornais regionais, paroquiais, de grupos de
jovens
Livrarias
Tipografias
Editoras
Agência Ecclesia
Caso particular da Igreja

Televisão
• Projecto TVI (1993)
RR, UCP, Ed. Verbo e União das
Misericórdias
 Investidores: RTL, Antena 3 Televisión,
Lusomundo Audiovisuais
 1998: venda de 30% à Media Capital
 1999: controlo passa para a Media Capital
 2000: Relançamento da TVI

• Programa Ecclesia
• Programa 70x7 (desde 1981)
Caso particular da Igreja

Internet
• Página 1(desde 2007): 2 pdf por dia
(antes do almoço e depois do emprego)
• RR