Aulas 6-8 - Magnetostática Fato experimental: fios com correntes elétricas podem se atrair ou repelir: F F + + - Convenção oposta ao caso eletrostático. F F + - Tópicos em Física Clássica.
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Transcript Aulas 6-8 - Magnetostática Fato experimental: fios com correntes elétricas podem se atrair ou repelir: F F + + - Convenção oposta ao caso eletrostático. F F + - Tópicos em Física Clássica.
Aulas 6-8 - Magnetostática
Fato experimental: fios com correntes elétricas podem se atrair ou repelir:
F
F
+
+
-
Convenção oposta ao caso
eletrostático.
F
F
+
-
Tópicos em Física Clássica - Aula VI
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Outro fato experimental: uma partícula em um sistema de referência no qual se move
com velocidade v experimenta uma força sobre ela se na região houver um campo
magnético. Esta força é dada pela Lei de Lorentz:
Campo Magnético
existente na
Força atuando na
região onde a
partícula
partícula está
F q v B
Velocidade da
partícula
Carga da partícula
B
F
v
B
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Consequência da Lei de Lorentz: campos magnéticos não realizam trabalho e, portanto,
não podem modificar a energia cinética da partícula:
F v F dl F vdt 0
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Quando temos campos magnéticos e campos elétricos em certa região do espaço, então
a força que age em uma partícula é dada por:
F q E v B
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Defina um sistema de referência. Se um dos campos é constante em direção e sentido ,
coloque um dos eixos ao longo desta direção. Explore a simetria do problema;
Escreva os campos elétrico e magnético e suas componentes na direção dos eixos
escolhidos para o sistema de referência;
Escreva a força de Lorentz;
Escreva a Segunda Lei de Newton, com a força de Lorentz como a resultante (caso não
haja outras forças):
d 2r
m 2 q E v B
dt
•Escreva as equações para cada uma das componentes da posição;
•Solucione cada uma das equações diferenciais de segunda ordem resultantes.
Estudar os exemplos 5.1 e 5.2 do Griffiths.
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Considere um fio com uma densidade de cargas , as quais movem-se com velocidade v.
Então, certa quantidade de cargas atravessará a seção reta do fio em um intervalo de
tempo t.
l
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Portanto, a corrente elétrica que passará pelo fio será dada por:
I = v
A força que atua nestas cargas, será a soma das forças que atua em cada uma delas. Na
hipótese de que temos um número muito grande de cargas, então podemos escrever:
F v B dq v B dl v B dl
F I B dl
F I B dl I dl B I || dl
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Hipótese: a carga elétrica é conservada.
Sob esta hipótese, o fluxo de carga elétrica atravessando uma superfície S, fechada,
deve ser igual à variação da carga elétrica dentro do elemento de volume limitado pela
superfície S:
3
3
d
r
J
da
.
J
d
r
.
J
t
V t
S
V
.J
0
t
Equação da
continuidade.
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Do mesmo modo que cargas estacionárias levam a campos eletrostáticos, correntes
estacionárias levam a campos magnéticos que não dependem do tempo.
A lei de Biot-Savart é um resultado experimental que nos permite calcular o campo
magnético criado por uma corrente estacionária:
0 I (r r´)
I 0 dl´(r r´)
B(r )
dl ´
3
4 | r r´|
4 | r r´|3
r -r´
P
dl´
I
r
r´
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0 4 107 N/A 2
N
B T
A .m
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Da mesma forma que fizemos para o campo eletrostático, vamos calcular o rotacional de
B. Por que precisamos fazer isto?
A álgebra vetorial nos ensina que somente conhecemos um
campo univocamente se conhecermos o seu divergente e o
seu rotacional!
Vamos partir da expressão para o campo criado por uma distribuição de correntes em
certo elemento de volume:
0 J(r´) (r r´) 3
B(r )
d r´
3
4
| r r´|
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Vamos tomar o divergente do campo criado na posição P localizado pelo vetor r:
0 J(r´) (r r´) 3
B(r )
d r ´
3
| r r´|
4
O operador divergente atua somente sobre o vetor r:
(r r´) (r r´)
(r r´)
J(r´)
.
J
(
r
´)
J
(
r
´).
3
3
3
|
r
r
´|
|
r
r
´|
|
r
r
´|
O primeiro termo é nulo (o operador divergente atua sobre as variáveis sem linha), assim como o
segundo. Portanto:
B 0
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Vamos agora calcular o rotacional do campo. Partimos, novamente, da Lei de BiotSavart:
0 J(r´) (r r´) 3 0
J(r´) (r r´) 3
B(r )
d
r
´
d r´
3
3
| r r´|
| r r´|
4
4
Novamente, o operador rotacional atua somente sobre o vetor r:
(r r´)
(r r´)
(r r´)
J(r´)
J
(
r
´)
J
(
r
´).
3
3
| r r´|
| r r´|
| r r´|3
Termos que envolvem derivadas de J(r´)
foram desconsiderados.
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Não vamos mostrar aqui, mas podemos escrever:
(r r´)
3
4
r r´
3
| r r´|
Delta de Dirac
O segundo termo, quando integrado dá zero. Portanto, o rotacional do campo
magnético será dado por:
0
0
J(r´) (r r´) 3
3
B(r )
d
r
´
J
(
r
´)4
r r´
3
4
4
| r r´|
B(r ) 0J(r )
Forma incompleta da
Lei de Ampére
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Vamos usar o Teorema de Stokes para obter a forma integral da Lei de Ampère. O
Teorema de Stokes nos diz que, para um campo vetorial V qualquer é válido que::
S V da C V dl
S é uma
superfície
aberta.
Contorno de S
V
S
da
Importante: S é uma
superfície aberta!
dl
C
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Importante: O contorno
C limita infinitas
superfícies!
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Vamos usar O Teorema de Stokes para reescrever a Lei de Ampère:
S B da C B dl J da
0
C B dl I
0
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Forma integral da Lei de
Ampère (C é chamada de
superfície amperiana).
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Uma propriedade de campos vetoriais é a seguinte:
. V 0 V
Logo, como o campo magnético tem divergente nulo, ele pode ser escrito como o
rotacional de um outro vetor, A, chamado potencial vetor:
B A
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Vejamos como fica a Lei de Ampère em função do potencial vetor:
B(r ) A .A 2A 0J(r )
Como dito anteriormente, um vetor somente fica completamente definido se
soubermos o seu rotacional e o seu divergente;
No momento, nada sabemos sobre o divergente do potencial vetor. Podemos então
escolher o valor que queremos para o potencial vetor. Esta escolha do valor para o
divergente do potencial vetor é chamada de calibre (gauge).
Uma escolha conveniente para o divergente do potencial vetor é zero.
Logo, com esta escolha de calibre, podemos escrever:
. A 0
.A 2 A 0 J(r )
2 A 0 J(r )
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