A doença não é um problema com o qual devamos nos preocupar.
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Transcript A doença não é um problema com o qual devamos nos preocupar.
A doença não é um problema com o qual
devamos nos preocupar. Se alguém ficar
doente essa pessoa sempre terá a cura à sua
disposição.
As pessoas adoecem por falta de fé. Se elas
crerem, a cura estará à espera delas. Muitas
pessoas estão doentes por desconhecer seus
direitos como cristãs. Alguns estão doentes
simplesmente por que não pedem ajuda
Em alguns casos, existe o pecado não
confessado, e isso bloqueia o poder da cura.
Por fim, há quem permaneça doente por deixar
de expulsar Satanás.
Há um espírito de miséria que paira sobre as
pessoas e então faz um verdadeiro show de
expulsão de demônios e de libertação das
enfermidades. por eles causadas. Entretanto, de
qualquer modo, a causa principal está no
cristão ou no diabo; nunca se trata de uma
questão da vontade de Deus.
Para os seguidores da Teologia da
Prosperidade, os grandes homens de fé da
Bíblia, foram capazes de realizar tantas coisas
não por causa da providencia de Deus ou por
fé, mas sim, porque eles conheciam que lhes
pertenciam por direito.
Portanto, a primeira condição para que o
cristão tenha saúde, sucesso, uma excelente
situação financeira é conhecer aquilo que
pertence. A passagem-chave para explicar isso
é Gálatas 3. 12-14.
Segundo a Teologia da Prosperidade, a
verdadeira fé não fica apenas esperando para
ver se Deus irá responder à oração. Ela exige
seus direitos e pressupõe que eles foram
respeitados por causa da força da oração feita.
Portanto a verdadeira fé em três características:
1º) Exige seus direitos
2º) Exige-os em nome de Jesus
3º) Nunca duvidar.
O tipo de fé que obtém resultados, não apenas
exige seus direitos em nome de Jesus, mas
também faz isso de uma forma que nunca
demonstra hesitação ou dúvida.
A fé precisa ser totalmente segura de si mesma
tão segura que, ainda que pareça que o pedido
não foi atendido, o fiel continue a fazer um
quadro mental daquilo que quer e não pare de
crer que obterá o que deseja.
Na Teologia da Prosperidade a fé é uma força.
Ela é a substancia da qual o universo foi feito e
também a força que faz funcionar as leis do
mundo espiritual.
Por meio de fórmulas, não somente fazem
funcionar as leis do mundo espiritual, mas
também servem de causa à ação do Espírito
Santo. Isso significa que Deus é deslocado para
uma posição de mensageiro que responde
cegamente a chamada de fórmulas proferidas
pelos fiéis.
Essa doutrina ensina que as confissões servem
para dar efeito à formula da fé, fazendo com
que a lei espiritual funcione em favor de quem
as pronuncia.
As confissões positivas ativam o lado positivo,
as negativas ativam o lado negativo ou seja é a
“nossa confissão que nos governa”
Kenneth Hagin em um dos seus livros ensina a
ter fé na fé, em oposição a ter fé em Deus.
A regra mais simples é a palavra. As palavras
governam. É através delas que aprendemos a
ativar a força da fé. Os passos são:
Diga-o. Tudo depende da pessoa, de acordo
com o que disser é que acontecerá.
Faça-o. Seus atos derrotam-no ou lhe dão
vitória. De acordo com sua ação, você será
impedido ou receberá.
Recebe-o. Compete a pessoa receber basta
conectar.
Conte-o. A fim de que outros também possam
crer e assim que o movimento se expande.
Outra fórmula é: Ver ou visualizar qualquer
coisa que você precisa, quer seja física,
financeira etc.
Depois reivindicar, falando é uma maneira de
trazer a existência.
Assim ao orar, o cristão
nunca deve usar a
expressão “se for da sua
vontade”, pois isso é
uma demonstração de
dúvida.
.A
fé verdadeira é chamada fé do tipo de
Deus, pois é totalmente autoconfiante, tal
como a fé que Deus empregou ao criar o
mundo. Deus está exercendo a fé, pois cria
na existência de coisas que ainda não tinha
visto, mas que sabia que viriam a existir. O
fiel tem que ter essa mesma fé que Deus
tem, isto é, confiança em si mesmo.
Nesse estranho universo, a Fé é o rei, e Deus o
servo. Em outras palavras o deus da Teologia
da Prosperidade não é o mesmo Deus da Bíblia.
Portanto, a tarefa da Teologia da Prosperidade
é eliminar a falta de conhecimento acerca da
real condição dos cristãos e, desse modo,
espalhar saúde e prosperidade.
A Bíblia é muito realista quanto às condições
nesta vida. Jesus disse a seus discípulos “... No
mundo passais por aflições.....”( Jo16.33). Com
certeza essa dura constatação corresponde à
experiência da maioria dos cristãos. Os
próprios apóstolos são bons exemplos. Em I
Coríntios 4.11 Paulo diz que, junto com os
outros apóstolos, passou por fome, sede,
escassez de roupas, tratamentos cruéis etc.
Paulo nunca ensinou que os cristãos
devem-se dirigir a Deus, exigindo dele a
solução dos problemas; antes, devem-se
voltar para Deus a fim de saber como
podem servir em gratidão. Apesar das
dificuldades, a doutrina do serviço
ensinada por Paulo nega e contradiz
completamente as promessas de
prosperidade.
Entretanto, a Bíblia responde com muitos
exemplos de homens e mulheres fiéis que
sofreram doenças de vários tipos. Por exemplo,
2Reis 13.14-20 relata a morte de Eliseu
provocada por uma doença não identificada,
embora ele continuasse sendo porta-voz de
Deus até o fim.
Em 2 Corintios1.3-11, Paulo fala de uma
tribulação sofrida na Ásia, usando palavras que
lembram uma enfermidade física.
.
Timóteo tinha uma doença estomacal crônica.
(I Timóteo 5.23).
Em muitas passagens bíblicas, fraquezas,
enfermidades são vistos como resultado da
escolha pessoal de Deus. Deus tem uma razão
para elas e, embora muita coisa ainda não
tenha sido revelada.
Nos textos bíblicos podemos distinguir pelo
menos três razões para o sofrimento e doenças.
São elas:
- provações e crescimento
- disciplina e punição
- a glória de Deus.
Em primeiro lugar. Deus envia aflições aos
fiéis, a fim de prová-los e fazê-los crescer.
(I Pedro 4.12).
(Atos 14.22)
(2 Corintios 6.4-10).
Os pregadores da teologia da prosperidade
afirmam que, todas as aplicações, a palavra
“aflições” ou “tribulações” pode significar um
teste da parte de Deus, mas isso jamais
envolverá doença.
Entretanto, um estudo das aplicações da
palavra “Aflição” na Bíblia revelará que ela é
um termo amplo que inclui quase todo tipo de
experiência difícil ou dolorosa, até mesmo as
doenças. E o sofrimento por Cristo ou com
Cristo inclui todos os problemas e provações
que sobrevêm ao Cristão na presente era, e as
doenças não estão excluídas.
(Romanos 8.17).
( 2 Corintios 12. 7-10)
Paulo descreve seu “espinho na carne”,
passagem crucial para a doutrina da
prosperidade, pois eles não podem ceder nesse
ponto, pois isso acarretaria a prova bíblica
definitiva de que nem sempre Deus remove as
enfermidades de seus fiéis e de que às vezes
Ele tem propósito ao permitir que seus servos
sofram.
Em segundo lugar, a Bíblia diz que Deus
emprega as aflições, incluindo doenças, com
fins disciplinares ou punitivos, tanto para os
cristãos como para os incrédulos, e isso pode
incluir até a morte.
(Hebreus12.6).
(I Corintios 11.28-31).
Em terceiro lugar.Deus usa a doença humana
para sua glória.
Das verdades espirituais relacionadas com o
ensino bíblico sobre sofrimento, esta é a mais
difícil de se entender. Mas pelo os exemplos
bíblicos demonstram que ela é verdadeira. Um
dos exemplos é a história de Jó.
Jó foi declarado inocente (Jó 1.8),
Outro exemplo está em João 11, Lázaro, amigo
pessoal e intimo de Jesus, adoece.
E o espinho na carne de Paulo (2 Corintios 12).
Paulo era mestre em lógica e em argumentação.
Mas em nenhum lugar ele fala de cura e
prosperidade como parte de nossos “direitos”
em Cristo. Em vez disso, o destaque sempre
fica para o perdão dos pecados e para o que
significa ganhar ou perder a vida eterna.
Primeiramente, fé não é força, a fé não pode ser
concebida como uma “força”, que ativa as leis
espirituais a serviço do cristão.
Em oposição a esse ensino, a Bíblia é bem clara
em ensinar que todas as orações, incluindo-se
os pedidos de cura, estão subordinadas às
decisões pessoais de Deus. Isso nega desde o
princípio todas as idéias de magia ou confissão
positiva.
Se Deus não optar por respondê-la, não
importa quanta fé esteja envolvida da parte dos
que oram.
“Se for da tua vontade” orar dessa maneira é
totalmente certo e bíblico e não é sinal de
dúvida ou incredulidade, mas o
reconhecimento humilde de nossa
incapacidade de conhecer a mente de Deus ou
de fazer suposições acerca de seus propósitos.
Jesus ficou satisfeito com a oração do leproso
que foi até ele. ( Mt.8. 2-3).
No Getsêmani, (Mc.14.36); (Mt. 6.10).
Se for da tua vontade”. Uns dos maiores
exemplos registrados na Bíblia envolvendo a
partícula “se” está em Daniel 3.16-18.
O envolvimento pessoal de Deus na resposta às
orações de seu povo significa que oração não
tem nada que ver com magia.
Fórmulas e métodos não têm vez na
espiritualidade do cristianismo. Portanto não se
deve pensar no nome de Jesus nem usá-lo
como se fosse um encantamento que precisa ser
falado. Esse tipo de espiritualidade é anátema
ao cristianismo.
Jesus prometeu a seus discípulos que se
pedissem em seu nome, eles receberiam
(Jo.16.24). Mas isso nunca quis dizer que a
promessa seria automaticamente cumprida. Ela
foi acompanhada de exigências rigorosas. O
cristão deve permanecer Nele e permitir que
O cristão deve permanecer Nele e permitir que
sua palavra permaneça nele.
(João 15.7); o cristão deve guardar os seus
mandamentos..
( I João3.22) e orar de acordo com a sua
vontade. (I João 5.14).
Acima de tudo, Tiago observa que os motivos
e objetos pelos quais o cristão ora são cruciais:
(Tiago 4.3).
A Bíblia é muito clara ao ensinar que o nome
de Jesus não pode ser utilizado como se
portasse algum poder secreto ou atuasse com
uma expressão mágica que traz resultados por
meio de sua repetição. Veja em Atos 19.13-18
A Bíblia ensina que Deus detém o controle
soberano total para decidir quando deve dizer
sim e quando deve dizer não a uma oração.
Não existe nada parecido com o uso da fé como
“força” para que o cristão receba seus direitos.
Resumindo, o primeiro princípio da doutrina
bíblica da providência diz que Deus sustenta o
mundo por meio de suas decisões. Isso nega
desde o começo todas as idéias vinculadas ao
aspecto da exigência da espiritualidade da
prosperidade. Nunca haverá a menor chance de
a fé ser usada como “força” para a conquista na
esfera espiritual.
A Bíblia mostra que nem sempre Deus
responde a todas as orações. Moisés é um
exemplo disso. Foi maravilhoso o
relacionamento de Moisés com Deus. Ele falava
face a face com Deus (Êxodo.33;11), porém
quando Moisés rogou fervorosamente a Deus
que lhe permitisse entrar na terra prometida, o
Senhor não o atendeu (Dt. 3;23-27).
Paulo também orou três vezes ao Senhor sobre
o seu espinho na carne e Deus não respondeu
como o apóstolo pediu. Mas Deus lhe deu uma
coisa muito melhor “Sua Graça”, para servir a
Deus vitoriosamente, mesmo em fraquezas.
(2Cor.12;7-10).
O próprio Jesus orou ao Pai pedindo que, se
fosse possível, o cálice do sofrimento fosse
afastado dele, mas Ele foi à cruz e morreu
(Mt.26;39).
Em Hebreus 11, o grande capítulo da fé, onde
há uma galeria de heróis da fé, alguns
experimentaram vitórias notáveis, mas outros
foram severamente maltratados, torturados e
até mortos. (Hb.11;35-40).
– O cristão deve ter discernimento espiritual
(1Co 2.15).
Discernimento é a habilidade conferida pelo
Espírito Santo ao cristão para distinguir o real
do aparente e a verdade da mentira. É a
capacidade de escolher entre o bem e o mal, é a
capacidade sobrenatural para se distinguir a
fonte da manifestação espiritual
De acordo com uma enciclopédia bíblica, tanto o
verbo “discernir” quanto o substantivo
“discernimento” ocorrem apenas quatro vezes
no Novo Testamento. E no grego estão
baseados no verbo krino, que basicamente
significam “peneirar” ou “distinguir”,
“selecionar” ou “separar
O adjetivo kritikós, denotando “aquele que tem
a forma de um juiz, que é capaz de julgar (....)” é
empregado para a palavra de Deus em Hebreus
4.12
O crente deve exercitar a sua consciência, os
sentidos, a mente para saber a diferença entre a
verdade e o erro, entre o uso correto e incorreto
das Escrituras. Além disso, discernir não é uma
opção, mas um mandamento bíblico:”
( I Ts 5:21).
“ ( Mt.24.24).
( I João 4.1).
De acordo com o escritor do livro de Hebreus,
o discernimento é uma das marcas da
maturidade espiritual. ( Hb. 5:13-14).
- O cristão deve ter cuidado nas livrarias e
editoras evangélicas
– O cuidado na educação teológica
– O cuidado na escolha da igreja
- Desenvolva uma compreensão completa e
saudável da Escrituras. Quanto mais o cristão
compreender a Palavra de Deus, mas
facilmente ele poderá distinguir a verdade do
erro.
Estude a Bíblia a sós ou em grupo. A melhor
maneira de combater o falso é conhecer a
verdade, isto é, a Palavra de Deus.
- Participe de seminários sobre seitas. Os que
participam de tais eventos serão vacinados
contra as heresias que abundam hoje e o
rebanho do Senhor ficará mais protegido
doutrinariamente.
Seja um crente “bereano” para não ser levado
por todo o vento de doutrina.
Adotando a atitude que eles tiveram.
Vivemos numa sociedade do entretenimento
em que a diversão, o imediatismo e a
superficialidade são os fios condutores de uma
espiritualidade fácil, instantânea e medíocre.
Tudo é movido por uma busca ansiosa por
qualificação imediata e sensações cada vez
mais intensas. A própria vida espiritual virou
projeto de “boa vida”, em que Deus se
transforma num mero garçom e Evangelho, em
moeda de troca para se alcançar o bem-estar. O
fast food gospel nos leva a uma espiritualidade
sem compromisso, Somos levados por uma
cultura de massa. Estamos deixando de ser sal
da terra luz do mundo. ( Lourenço Stello Rega,
“Fast food gospel”, Eclésia nº 45, p.45).
O propósito ao longo desse trabalho é ajudar o
cristão a discernir entre a verdade e o erro. Que
através dele muitos possam abandonar uma
superfé que serve apenas para incentivar o
crente à ganância, à sede do poder terreno e a
querer exercitar poderes espirituais que as
Escrituras nunca lhe conferiram. A Igreja
precisa urgentemente deixar de estabelecer
doutrinas sobre experiências, interpretações
particulares, e ídolos humanos, voltando a fé
simples que glorifica a Deus e não ao homem,
tendo a Bíblia como a autoridade final, a única
autoridade para nossa vida.
Portanto, amado irmão, lembre-se da palavra
do Senhor Jesus, o qual sempre pregou o amor
ao próximo. Tenha um coração simples como a
pomba, humilde, misericordioso, mas seja
prudente como a serpente, e não se deixe levar
por palavras suaves, promessas de cura,
prosperidade etc. as quais têm na verdade,
alguma aparência de sabedoria, mas não é de
valor algum, senão para a satisfação da carne.
(Mt.10.16)