Oriente Médio Aspectos Físicos • O clima predominante no Oriente Médio é seco (desértico) e a região apresenta poucos rios.

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Transcript Oriente Médio Aspectos Físicos • O clima predominante no Oriente Médio é seco (desértico) e a região apresenta poucos rios.

Oriente Médio
Aspectos Físicos
• O clima predominante no Oriente Médio é seco (desértico) e a
região apresenta poucos rios. Os maiores e mais importantes são o
Tigre e o Eufrates, entre os quais há a Mesopotâmia, região muito
fértil para a agricultura e berço da civilização mesopotâmica.
• Mesmo atravessando uma região árida, de poucas chuvas, os rios
Tigre e Eufrates não secam, porque suas nascentes encontram-se
numa região de muita chuva na Turquia. A água é um recurso
natural muito escasso no Oriente Médio. Há previssões de que
nesse século haverá muitas guerras e conflitos pela posse da água.
Muitos países precisam importá-la ou dessalinizar água do mar para
obter água potável. Essas medidas, contudo, são caras.
• Outro Rio importante é o Jordão, que nasce nas Colinas de Golan e
deságua no Mar Morto, praticamente fornecendo água apenas aos
Judeus. Este rio possui drenagem Endorréica.
• Fatores que fazem do Oriente Médio uma das
regiões mais tensas do mundo:
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Petróleo;
Religião;
Questões Políticas;
Questões Territoriais;
Questão da Água;
Religião
• A religião predominante no Oriente Médio é o islamismo,
cujos seguidores são chamados de muçulmanos. Eles adoram
Alá e seguem os ensinamentos do profeta Maomé,
registrados no Alcorão, o livro sagrado. Para os muçulmanos,
Meca, na Arábia Saudita, é uma cidade sagrada.
• Outras religiões tem origens no Oriente Médio, como o
Judaísmo e o Cristianismo.
Questões Políticas
• O Oriente Médio encontra-se em difíceis situações, pela posse
de territórios (Israel, Líbano e Palestina), a invasão dos
Estados Unidos e dos Ingleses no Iraque, e as ameaças sobre o
projeto nuclear iraniano.
Petróleo
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Oriente Médio está sobre uma dobra tectônica que se inicia na Mesopotâmia
e se prolonga até o Golfo Pérsico. Nela, encontra-se uma magnífica reserva de
petróleo, que representa 60% das reservas mundiais desse minério.
Os principais países exportadores de petróleo são: Arábia Saudita, Iraque, Irã,
Kuwait, Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos. As elevadas rendas per
capita do Kuwait e da Arábia Saudita, revelam que esses países obtêm muito
lucro com a venda de petróleo. O petróleo é uma riqueza estranha ao Oriente
Médio. Suas nações, por vezes ricas, possuem uma população miserável. O
homem comum não é beneficiado com os lucros obtidos pelos governos com
o mineral. A população dos países é, em geral, pobre, fato que decorre da má
distribuição de renda. Os países exportadores de petróleo formam a OPEP
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo), hoje formada pelos países:
Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque,
Kuwait, Líbia, Nigéria, Qatar e Venezuela.
Por outro lado, países como a Síria, Líbano, Jordânia e Israel não produzem
petróleo. Os conflitos entre Judeus e Palestinos que no dia 15 de maio de 2009
irá completar 61 anos, não ocorre devido ao petróleo e sim por questões
territoriais e religiosas.
Criação do Estado de Israel
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O Estado de Israel foi criado no dia 15 de maio de 1948, através da resolução 181
da ONU, presedia na época a ONU o brasileiro Osvaldo Aranha.
Durante a Segunda Guerra Mundial(1939-1945), os Judeus foram perseguidos de
maneira implacável por Hitler, que de acordo com as notícias foram exterminados
mais de 6 milhões de Judeus através do holocausto.
Quando termina a Segunda Guerra Mundial, os Judeus passaram a praticar o
Sionismo(busca da terra prometida).
Quando os Judeus chegaram à região do Oriente Médio, que em tempos bíblicos
pertenciam aos próprios Judeus, estavam presentes 1milhão e 300 mil Palestinos,
com a chegada de 500 mil Judeus a ONU promove a partilha da Palestina, da
seguinte maneira, os Judeus ficaram com 56,7% da região, Jerusalém seria uma
cidade internacional administrada pela ONU com 0,7%, os Palestinos ficaram com
42,6% da região, no ano seguinte 1949, os Judeus invadem Jerusalém e a região
destinadas aos Palestinos, principalmente com o apoio dos EUA, os Palestinos se
refugiaram para várias áreas do Oriente Médio, a partir desse momento nenhum
momento de paz entre esses dois povos.
Guerra do Suez (1956)
O canal de Suez de inicio com um comprimento de 160 Km e agora com 195
Km, com uma largura de 190 m e uma profundidade de 20 m, foi escavado no
território egipcio na altura em que o Egito dependia da soberania turca.
A escavação do canal que vai do Porto Saïd à Suez, unindo assim o mar
mediterrâneo com o mar vermelho foi feita por uma companhia privada dirigida
por Ferdinand de Lesseps.
O ato da concessão do canal de Suez segundo as ordens de 30 de Novembro
de 1854, modificada pela ordem de 5 de Janeiro de 1856, estipulava que o
canal devia ser aberto à todas as embarcações de todas as nações sobre o
mesmo pé de igualdade.
Este principio foi confirmado por duas vezes pela Turquia através das ordens de 19 de Março
de 1866 e de 18 de Dezembro de 1873. O então interesse da companhia foi de admitir todas
as embarcações para que o canal fosse atravessada por um grande número de navios.
A concessão do canal que era acordada por 99 anos, deveria normalmente expirar no fim do
ano de 1968, sendo que o canal foi aberto em 17 de Novembro de 1869.
Durante muito tempo, não havia regulamentação especial, contudo durante a guerra da
Rússia contra Turquia de 1877 e os tumultos do Egito em 1881, a questão do canal de Suez
preocupou e muito os governantes e fez se sentir rapidamente a necessidade de uma
regulamentação convencional.
Daí a realização da Convenção de Constantinopla em 29 de Outubro de 1888, onde esteve
representados a Turquia, as seis grandes potências da Europa, a Espanha e os Países Baixos.
Esta convenção enunciou três (3) seguintes princípios:
a) Liberdade de navegação comercial em todos os tempos, isto é em tempos de guerra como
em tempos de paz;
b) Liberdade de passagem para todos os navios de guerra, desde que a passagem se efetua
sem paragem e sem desembarque de tropas ou de materiais militares;
c) Tornar o canal neutro e que em tempos de guerra, não pode ser nem bloqueado, nem
atacado.
No computo geral, estes princípios foram bem observados, exceto durante
a guerra de 1914. Mas durante a guerra da Rússia contra o Japão (19041905) duas divisões navais russas atravessaram sem dificuldades o canal.
O mesmo aconteceu com uma esquadra italiana que atravessou o canal
durante a guerra Tripolitana (1911-1912). Ao longo da primeira guerra
mundial, os germano-turcos atacaram o canal por terra sem sucesso em 3
de Fevereiro de 1915. Quanto às autoridades Britânicas, eles fecharam o
canal aos navios inimigos e exerceram o direito de visita num raio de 3
milhas à volta do canal para se assegurar que os navios que penetravam
no canal não transportavam artigos suscetível de estragar o canal.
O regime de 1888, foi reposta em vigor pelos tratados de Versalhes (art.
152 e 282) e o de Lausanne (art. 99)
Fonte: www.africamania.com.pt
Criação da OLP (1964)
• A Organização para Libertação da Palestina (OLP) é uma
organização política e paramilitar de palestinos dedicada ao
estabelecimento de um estado palestino independente. A OLP
foi presidida por Yasser Arafat, desde 1969 até sua morte em
2004, tendo sido sucedido por Mahmoud Abbas (também
conhecido como Abu Mazen.) Em anos recentes, o objetivo
oficial da OLP foi redefinido para consistir apenas na
Cisjordânia e na Faixa de Gaza, apesar de uma parte
substancial da organização não obedecer a esta redefinição.
Guerra dos Seis Dias (1967)
• A Guerra dos Seis Dias(1967) foi um conflito armado em que opôs Israel a
uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque,
Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Israel conseguiu uma vitória
decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, Faixa
de Gaza, Península do Sinai e as Colinas de Golã. Desde 1949 a chamada
Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os
territórios ocupados. A Península do Sinai, foi devolvida ao Egito em 1979
como parte do Tratado de Paz Israel-Egito.
• Das regiões conquistadas por Israel a mais estrategicamente é as Colinas
de Golan, por possuir a nascente do rio Jordão e o mar da Galiléia,
lembrando que a água é de fundamental importância para as populações
do Oriente Médio.
• Em 2005, Israel desocupou a Faixa de Gaza e retirou quatro
assentamentos na Cisjordânia, como parte do seu plano de retirada
unilateral.
Guerra do Yom Kippur
• Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do
calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram
um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de
outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as
forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas.Um
inquérito interno exonerou o governo israelense da
responsabilidade pelo conflito, porém um ato da raiva público
da então Primeira-Ministra Golda Meir, forçou-a a renunciar.
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= Primeira-Ministra Golda Meir,
que renunciou após a Guerra do Yom Kippur.
• Na Guerra do Yom Kippur, o Egito e a Síria tentaram recuperar
os territórios perdidos para Israel na Guerra dos Seis Dias em
1967, quando tudo parecia perdido para Israel, a primeira
ministra Golda Mehir manda reativar 12 bombas atômicas,
graça a ajuda dos EUA e da Inglaterra, Israel conseguiu
derrotar novamente a Síria e o Egito.
• Em repressária ao apoio dos EUA e da Inglaterra à Israel, os
árabes inventaram que estavam faltando Petróleo, onde o
preço do barril do petróleo quintuplicou, o que ficou
conhecido como o 1° Choque do Petróleo, o Brasil que não
tinha nada a ver com o conflito, foi enormemente
prejudicado, isto porque de cada 5 litros de petróleo que era
consumido internamente, o Brasil importava 4, foi por esse
motivo que em 1975 o Geisel criou o PROÁLCOOL.
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As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história
política israelense, quando Menachem Begin do Partido Likud assumiu o controle
do Partido Trabalhista. Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio
Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira
vez em que um Chefe de Estado árabe reconhecia o estado de Israel. Nos dois anos
que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David e
da Tratados de Paz Israel-Egito. Israel retirou-se da Península do Sinai e concordou
em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a
Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a
encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com
os palestinos que viviam nessas áreas.
Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak
no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo. A
inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretenda utilizar este
reator para o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na
Guerra Civil Libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da
Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse
movimento se desenvolveu para a Guerra do Líbano de 1982.
Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma
"zona de segurança" até 2000. A Primeira Intifada, um levante palestino contra
Israel, eclodiu em 1987, com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo
dos seis anos seguintes, mais de um milhão de pessoas foram mortas, muitas das
quais por atos internos de violência dos palestinos. Durante a Guerra do Golfo em
1991, a OLP e muitos palestinos apoiados pelo líder iraquiano Saddam Hussein
lançaram ataques de mísseis contra Israel.
• Em 1992, Yitzhak Rabin torna-se Primeiro-Ministro Yitzhak Rabin e seu
partido promove compromissos com os vizinhos de Israel. No ano
seguinte, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP,
assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deu à Autoridade Nacional
Palestina o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de
Gaza. A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel
existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 1994, o Tratado de paz
Israel - Jordânia foi assinado, sendo a Jordânia o segundo país árabe que
normalizou suas relações com Israel.
= Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as
mãos, acompanhados por Bill Clinton,
quando ocorreu a assinatura dos Acordos
de Oslo, em 13 de setembro de 1993.
• O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre da
Gruta dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus, e à
deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública
israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques
suicidas palestinos. Em novembro de 1995 pelo assassinato de Yitzhak
Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.
• No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin
Netanyahu, desistiu de Hebron, assinando o Memorando de Wye River,
dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina.
• Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou o novo milênio,
retirando forças israelenses do Sul do Líbano e realizando negociações
com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o Presidente dos Estados
Unidos Bill Clinton durante a Cúpula de Paz do Oriente Médio em Camp
David. Durante a cúpula, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento
de um Estado palestino, porém Yasser Arafat rejeitou-o. Após o colapso
das negociações, começa a Segunda Intifada.
• Ariel Sharon se tornou o novo Primeiro-Ministro em 2001
durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon
realizada a seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e
também liderou a construção da barreira israelense da
Cisjordânia. Em Janeiro de 2006, depois de sofrer um grave
acidente vascular cerebral que o deixou em coma Ariel Sharon
deixa o cargo e suas competências são transferidas para o
gabinete de Ehud Olmert.