Professoras: Isa Ruppelt Claudia Rosas Em homenagem ao Centenário de Vinícius de Moraes, os alunos do Colégio Cruzeiro elaboraram este trabalho com o.
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Transcript Professoras: Isa Ruppelt Claudia Rosas Em homenagem ao Centenário de Vinícius de Moraes, os alunos do Colégio Cruzeiro elaboraram este trabalho com o.
Professoras:
Isa Ruppelt
Claudia Rosas
Em homenagem ao Centenário de Vinícius de Moraes, os alunos do
Colégio Cruzeiro elaboraram este trabalho com o objetivo de pesquisar e
conhecer a vida e obras do poeta e músico que foi tão importante para a nossa
literatura, mostrando o Brasil ao mundo.
Através da Internet, os alunos tiveram a oportunidade de ter acesso
ao universo literário de Vinícius de Moraes, assim como à sua trajetória de vida.
Criaram cartoons e elaboraram diversas fotomontagens .
Os alunos, mobilizados pela música, descobriram a importância da
poesia como forma de expressão e comunicação.
Dessa forma, refinamos o gosto literário e estimulamos a leitura de
todos os alunos do 3º ANO.
Vinícius de Moraes
Vinícius de Moraes (1913-1980) foi um poeta e compositor brasileiro. "Garota
de Ipanema", feita em parceria com Antônio Carlos Jobim, é um hino da música popular
brasileira.
Vinícius de Morais (1913-1980) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de
outubro de 1913. Filho de funcionário público e poeta Clodoaldo Pereira da Silva e da
pianista Lídia Cruz. Desde cedo, já mostrava interesse por poesia. Entrou para o coral da
igreja, onde desenvolveu suas habilidades musicais.
Em 1929, iniciou o curso de Direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro.
Casou-se mais de uma vez e teve cinco filhos.
Em 1943 é aprovado no concurso para Diplomata. Vai para os Estados
Unidos, onde assume o posto de vice-cônsul em Los Angeles. Volta para o Brasil em
1964.
De volta ao Brasil, dedica-se à poesia e à música popular brasileira. Fez
parcerias musicais com sete amigos, entre eles: Toquinho, Tom Jobim, Chico Buarque.
Entre suas músicas destacam-se: "Garota de Ipanema", "Gente Humilde", "Aquarela", "A
Casa", "Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau", "A Tonga da Mironga do
Kaburetê", "Canto de Ossanha", "Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de
Saudade".
A parceria com o músico Toquinho foi considerada a mais produtiva. Rendeu
músicas importantes como "Aquarela", "A Casa", "As Cores de Abril", "Testamento",
"Maria Vai com as Outras", "Morena Flor", "A Rosa Desfolhada", "Para Viver Um Grande
Amor" e "Regra Três".
O Álbum Arca de Noé foi lançado em 1980 e teve vários intérpretes, cantando
músicas de cunho infantil. Esse Álbum originou um especial para a televisão.
Marcus Vinícius de Mello Morais morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho
de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.
Aquarela
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
FlávioeeBeatriz
Beatriz
Flávio
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
FlávioeeBeatriz
Beatriz
Flávio
Flávio e Beatriz
O peru
Vinicius de Moraes , Toquinho , Paulo Soledade
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
O peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão
O peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão
O peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando, foi dizendo
Que beleza de pavão
Maria Clara e Gisele
Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Maria Clara e Gisele
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Camila e Guilherme
O MARIMBONDO
Marimbondo furibundo
Vai mordendo meio mundo
Cuidado com o marimbondo
Que esse bicho morde fundo!
— Eta bicho danado!
Marimbondô
De chocolat
Saia daqui
Sem me morder
Senão eu dou
Uma paulada
Bem na cabeça
De você.
— Eta bicho danado!
Marimbondo . . . nem te ligo!
Voou e veio me espiar bem na minha cara . . .
— Eta bicho danado!
Camila e Guilherme
Camila e Guilherme
O relógio
Passa o tempo tic, tac, tic, tac passa a hora
Chega logo tic, tac, tic, tac, vai-te embora,
Passa tempo bem depressa
Não atrasa nem demora,
Que já estou muito cansado,
Já perdi toda alegria
de fazer meu tic-tac, tic, tac,
dia e noite, noite e dia,
tic, tac, tic, tac, dia e noite, noite e dia
Tic-tac-tic-tac-tic-tac, tic-tac...
Blom!
Fernanda e Eduarda
Fernanda e Eduarda
O ELEFANTINHO
(Vinícius de Moraes)
Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
Maria Julia e Julia
Maria Julia e Julia
As borboletas
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então...
Oh, que escuridão
Pedro Coelho
O Pato
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Ana e Catherine
Ana e Catherine
O gato
Com um lindo salto
Lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo para
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pelo
Mal humorado
Um preguiçoso
É o que ele é
E gosta muito
De cafuné
E quando à noite
Vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga
Giulia e Clara
Giulia e Clara
A casa
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na Rua dos Bobos, número zero
Marcelo e Maria Fernanda
Marcelo e Maria Fernanda
A foca
Quer ver a foca
Ficar feliz?
É por uma bola
No seu nariz.
Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.
Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Na barriga!
Lá vai a foca
Toda arrumada
Dançar no circo
Pra garotada.
Lá vai a foca
Subindo a escada
Depois descendo
Desengonçada.
Thiago
Quanto trabalha
A coitadinha
Pra garantir
Sua sardinha.
Eric e Betina
A pulga
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais um pulinho
Estou na perna do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordidinha
Coitadinho do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Auf Wiedersehen
Eric e Betina
O Pintinho
Pintinho novo
Pintinho tonto
Não estás no ponto
Volta pro ovo
Eu não me calo
Falo de novo
Não banque o galo
Volta pro ovo
A tia raposa
Não marca touca
Tá só te olhando
Com água na boca
E se ligeiro
Você escapar
Tem um granjeiro
Que vai te adotar
O meu ovo tá estreitinho
Já me sinto um galetinho
Já posso sair sozinho
Eu já sou dono de mim
Vou ciscar pela cidade
Grão-de-bico em quantidade
Muito milho e liberdade
João Guilherme e Giovana
Por fim
Pintinho raro
Pintinho novo
Tá tudo caro
Volta pro ovo
E o tempo inteiro
Terás, pintinho,
Um cozinheiro
No seu caminho
Por isso digo
E falo de novo
Pintinho amigo
Então volta pro ovo
Se de repente
Você escapar
Num forno quente
Você vai parar
Gosto muito dessa vida
Ensopada ou cozida
Até assada é divertida
Com salada e aipim
Tudo é lindo e a vida é bela
Mesmo sendo à cabidela
Pois será numa panela
João Guilherme e Giovana
Meu fim
Por isso eu digo
E falo de novo
Pintinho amigo
Então volta pro ovo
E se ligeiro
Você escapar
Tem um granjeiro
Que vai te adotar
João Guilherme e Giovana
João Guilherme e Giovana
O mosquito
O mundo é tão esquisito:
Tem mosquito.
Por que, mosquito, por que
Eu... e você?
Você é o inseto
Mais indiscreto
Da criação
Tocando fino
Seu violino
Na escuridão.
Tudo de mau
Você reúne
Mosquito pau
Que morde e zune.
Você gostaria
De passar o dia
Numa serraria Gostaria?
Pois você parece uma serraria!
Lara e Pedro Leite
Lara e Pedro Leite