Qualidade do Ar Interior Legislação e Normatização ANVISA Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br.

Download Report

Transcript Qualidade do Ar Interior Legislação e Normatização ANVISA Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br.

Qualidade do Ar Interior
Legislação e Normatização
ANVISA
Qualidade do Ar Interior em
Ambientes Climatizados
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
A qualidade de ar em ambientes
condicionados é uma ciência que busca
uma melhor qualidade de vida, uma vez
que passamos 2/3 de nosso tempo em
ambientes climatizados:
* Cinemas;
* Teatros;
* Shopping Center;
* Hospitais;
* Metrô;
* Aeroporto;
* Escritórios;
* Ônibus;
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Histórico do “Indoor”
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1822 - foi realizada experiências de refrigeração com éter;
1823 - conseguiu-se a liquefação do gás de amônia;
1824 - N.L.S. Carnot publica os princípios básicos do ciclo de refrigeração;
1897 - Joseph McCreaty (Estados Unidos) cria o que pode ser considerado
como primeiro equipamento de ar condicionado;
1906 - Carrier (Estados Unidos) instala com sucesso o que pode ser
considerado o primeiro equipamento a conseguir controle de temperatura
e umidade;
1945 - no fim da Segunda Guerra Mundial, o condicionamento do ar
passou a ser utilizado principalmente em aplicações industriais;
1976 - no Bellevue Stradford Hotel no estado da Philadefia, ocorreu o
primeiro caso grave de infecção da Legionella causando 182 casos de
pneumonia e 29 casos fatais;
1982 - a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu como “Síndrome
dos Edifícios Doentes” ("Sick Building Syndrome") uma combinação de
sintomas gerais, que epidemiologicamente afeta os ocupantes de um
ambiente fechado;
1990 - a OMS caracteriza a bioaerodispersão como problema de Saúde
Pública;
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Ambientes
Outdoor / Exterior
Indoor / Interior
Escritórios
Fábricas
Residências
Áreas
hospitalares
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Síndrome dos Edifícios Doentes
“Doenças”
Infestantes
Infectantes
Tóxicas
Irritantes
ImunoAlergizantes
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Alguns Dados Estatísticos Interessantes
• OMS - Organização Mundial da Saúde
“São gastos nos Estados Unidos U$ 100 bilhões
de dólares por ano”.
• Associação Paulista de Medicina
“Ceratite Amebiana: 02 casos em 1975
350 casos em 1990”
• Comitê da Organização Mundial da Saúde
“30% dos prédios novos e remodelados têm altas
taxas de poluentes”.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Seu Prédio Está Doente?
Segundo a Americam Lung Association devemos
observar os seguintes sintomas:
Irritação dos olhos
Irritação da pele
Irritação na garganta
Falta de ar
Rinite, coriza
Tosse seca
Se estes Sintomas só
se manifestam no seu
local de trabalho,
então você não está
com alergia ao
trabalho.
Dores de cabeça
Sonolência
Fadiga
Alergias
Congestão nasal
Você esta
trabalhando em um
prédio doente.
Dificuldades de concentração
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Associação
Médica
Americana
“1/3 do total de casos
relatados no Boletim
Nacional de Saúde
tem causa
diretamente atribuída
à poluição de ar de
interiores.”
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Efeitos à Saúde Causados
por Poluição de Ar Interior
Curto Tempo
Infecções do trato respiratório
superior (sinusite, faringite,
laringite)
Asma alérgica
Bronquite
Gripe
Pneumonia
Tosse
Falta de Ar
Dor de garganta
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Dor de cabeça
Exaqueca
Vertigens
Náuseas
Irritação dos olhos
Conjuntivites
Dermatites
Congestão
Dores articulares
Astenia
www.anvisa.gov.br
Efeitos à Saúde Causados
por Poluição de Ar Interior
Longo Tempo
Câncer
Defeitos congênitos
Problemas imunológicos
Danos ao sistema nervoso
Dificuldades reprodutivas
Problemas no desenvolvimento
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Comprometimento do Usuário Frente a Agentes
Biológicos do Ar Ambiental
Ar Ambiental Interior
+
Agentes Biológicos
Patogênicos
Alergênicos
Obrigatórios Oportunistas
Doença
Saúde
Absenteísmo
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Mal-estar
Conforto / Baixa
produtividade
www.anvisa.gov.br
Alterações Bruscas
de
Temperatura
e
Umidade Relativa do Ar
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Absenteísmo
Febre da
Umidade
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
de 3 a 5 dias
www.anvisa.gov.br
Associação
Americana de
Pneumologia
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
“A poluição de ar de
interiores custa para
os executivos
americanos acima de
100 bilhões de
dólares por ano nas
figuras do
absenteísmo, perda
de produtividade e
custas de inervenção
médica.”
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
• Portaria GM/MS Nº 3.523, de 28 de agosto
de 1998
• Resolução – RE/Anvisa nº 09, de 16 de
janeiro de 2003 (atualização da RE 176/00)
• Resolução Anvisa - Indicadores de Qualidade
do Ar Interior em Ambientes de Serviços de
Saúde (em fase de publicação)
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Histórico
• 20/04/98 - Portaria SVS/MS nº 298, cria GT para
elaborar RT sobre qualidade do ar de interior
• 19/05/98 - Portaria SVS/MS nº 417, publica RT em
Consulta Pública
• 28/08/98 - Portaria GM/MS nº 3.523, publica o RT
sobre qualidade do ar de interior
• 17/03/99 - Treinamento de técnicos das VISAs
estaduais, sobre o RT
• 28/03/99 - Prazo de implantação do PMOC
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Objetivo
Prevenir riscos à saúde dos ocupantes de
ambientes climatizados, em face da ampla e
crescente utilização de sistemas de
climatização e a permanência prolongada
nos mesmos.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
 Abrangência
 Medidas básicas adotadas – 1ª etapa
 Responsável Técnico
 Plano de Manutenção, Operação e Controle –
PMOC
 Inspeção
 Medidas específicas – 2ª etapa
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Abrangência
Todos os ambientes climatizados de
uso coletivo já existentes e aqueles a
serem executados e de forma
complementar, aos regidos por normas
e regulamentos específicos.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Medidas básicas adotadas - 1º etapa
• verificação visual do estado de limpeza;
• remoção de sujidades por métodos físicos;
• manutenção do estado de integridade e
eficiência de todos os componentes do
sistema, para garantir a qualidade do ar de
interior.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Plano de Manutenção, Operação e Controle
PMOC
• identificação do estabelecimento;
• descrição das atividades a serem
desenvolvidas;
• a periodicidade das mesmas;
• recomendações a serem adotadas em
situações de falha do equipamento e de
emergência.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Inspeção
Órgãos de vigilância sanitária mediante a
realização de inspeções e de outras ações
pertinentes, com o apoio de órgãos
governamentais, organismos representativos
da comunidade e ocupantes dos ambientes
climatizados.
O não cumprimento do RT configura
infração sanitária.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Responsabilidade Técnica
Sistemas de climatização com capacidade 
5TR devem manter 1 responsável técnico
com as seguintes atribuições:
• implantar e manter disponível o PMOC;
• garantir a aplicação do PMOC;
• manter disponível os registros e divulgar os
procedimentos realizados.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Portaria GM/MS 3.523
Medidas Específicas – 2ª etapa:
Padrões de Qualidade do Ar
Definição de parâmetros biológicos, químicos
e físicos do ar de interiores, a identificação
das fontes poluentes de natureza biológica,
química e física, métodos analíticos e
recomendações para controle.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Classificação das Fontes Poluentes
Primária
Equipamento de Ar
Condicionado
Secundária
Duto
Terciária
Ambiente
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Regiões de Contaminação do Ar
Região Primária
Região Secundária
Região Terciária
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
BIOFILME
BANDEJA DE CONDENSADOS
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Limpeza Dos
Dutos Por
Aspiração
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Limpeza dos
Dutos
por Sopro
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Limpeza dos
Dutos por
Escovação
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Limpeza dos Dutos
Os dutos de ar condicionado devem ser mantidos limpos e
balanceados.
Um estudo realizado pela Universidade de Ciências da Saúde
de Västerbotten na Suécia, estabeleceu um teste comparativo
entre os métodos de limpeza de dutos, obtendo os seguintes
resultados:
• Sistemas de limpeza por sopro deixam 78% do pó no interior
dos dutos;
• Sistemas de Escovação Mecânica deixam 11% do pó no
interior dos dutos
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Limpeza dos Dutos
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Fontes Terciárias
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Histórico
• 18/12/98 - Portaria SVS/MS nº 1023, cria GT para
elaborar RT sobre padrões de qualidade do ar de
interior e metodologias analíticas
• 20/12/99 - GT encaminha proposta de RT a Diretoria
para Consulta Pública
• março 2000 - formação de GT para elaboração do
RT
• 24/10/00 – Resolução nº 176 publica o RT sobre
padrões referenciais de qualidade do ar interior
• 16/01/03 – Resolução RE nº 09 atualiza a Resolução
nº 176
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Orientação Técnica contendo Padrões
Referenciais de Qualidade do Ar Interior
O Padrão Referencial de QAI é o marcador
qualitativo e quantitativo da QAI, utilizado
como
sentinela
para
determinar
a
necessidade de busca das fontes poluentes
ou das intervenções ambientais.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Objetivo
Estabelecer critérios para a QAI e
instrumentalizar as equipes profissionais
envolvidas
no
seu
controle
em
complementação as medidas definidas na
Portaria GM/MS nº 3.523/98.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
 Abrangência
 Recomendações adotadas para contaminação
microbiológica
 Recomendações adotadas para contaminação
química
 Parâmetros físicos recomendáveis (temperatura,
umidade relativa, velocidade do ar, taxa de
renovação de ar, grau de pureza do ar)
 Apresentação das possíveis fontes de poluentes
biológicos e químicos
 Avaliação e controle (Normas Técnicas)
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Abrangência
Ambientes climatizados artificialmente de uso
público e coletivo já existentes e aqueles a
serem instalados.
Para os ambientes climatizados de uso
restrito aplicam-se as normas e regulamentos
específicos.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Fontes Poluentes
Apresentação das possíveis fontes de
poluentes biológicos e químicos com
as principais medidas de correção em
ambientes.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Fontes Poluentes
Variáveis do ar
Condicionado
Temperatura
Umidade
Ruído
Taxa de Renovação
Velocidade do Ar
Fonte: Revista da Brasindoor No 9
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Condições a serem Mantidas para Conforto
 Tipo de atividade das pessoas
 Idade dos ocupantes
 Sexo
 Clima
 Época do ano
 Roupas
 Permanência
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Umidade Relativa do Ar
45 - 65%
Faixa Ótima
Abaixo de 40%
Irritação do trato
respiratório
Acima de 70%
Sinergismo ao
crescimento
microbiano
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Temperaturas Ideais Estimadas Para
Diferentes Tipos de Trabalho
Trabalho
Temperatura
Trabalho de escritório
22 - 25 °C
Trabalho industrial leve mas ativo
20 - 22 °C
Trabalho industrial mais pesado
18 - 20 °C
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Parâmetros físicos recomendáveis
• Temperatura:
Verão: 23 ºC a 26 ºC (ambientes
gerais)
Inverno: 20ºC a 22ºC
• Umidade relativa:
Verão: 40% a 65%
Inverno: 35% a 65%
• Velocidade do ar:
de 0,025 m/s a 0,25 m/s ao nível
de 1,50 m do piso.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Parâmetros físicos recomendáveis
• Taxa
de
renovação
do
ar:
mínima
de
27
m3/hora/pessoa em ambientes gerais. Em ambientes
com alta concentração de pessoas por m2 mas
também com grande rotatividade é admitida a taxa
de 17 m3/hora/pessoa.
•
Grau de pureza do ar: utilização de filtros, no
mínimo, de classe G3.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Fontes Poluentes
Contaminantes
Químicos
Variáveis do ar
Condicionado
Dióxido de carbono
Temperatura
Monóxido de Carbono
Umidade
Dióxido de Nitrogênio
Ruído
Formaldeído
Taxa de Renovação
Ozona
Velocidade do Ar
Compostos Orgânicos
Produtos de limpeza
Inseticidas
Fonte: Revista da Brasindoor
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
No
9
Chumbo
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Recomendações adotadas para
contaminação química
• Valor Máximo Recomendável - VMR  1000
ppm de CO2
• Valor Máximo Recomendável - VMR  80
mg/m3 (outros contaminantes)
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Fontes Poluentes
Contaminantes
Físicos
Contaminantes
Químicos
Variáveis do ar
Condicionado
Fibras Minerais
Dióxido de carbono
Temperatura
Poeira de Sílica
Monóxido de Carbono
Umidade
Poeiras Genéricas
Dióxido de Nitrogênio
Ruído
Formaldeído
Taxa de Renovação
Ozona
Velocidade do Ar
Compostos Orgânicos
Produtos de limpeza
Inseticidas
Chumbo
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Fonte: Revista da Brasindoor No 9
www.anvisa.gov.br
Fontes de Material Particulado
• Em um ambiente com grande concentração de fumaça de
cigarro, pode existir até 1 bilhão de partículas por m3.
• Uma pessoa sofre completa escamação da pele a cada 2
dias.
• Partículas geradas por uma pessoa em função da
atividade:
Sentado sem se mover
100.000 partículas/min
Sentado movendo mãos e braço 500.000 partículas/min
Andando com pouca velocidade
1.000.000 partículas/min
Sentado ou escrevendo
2.500.000 partículas/min
Fonte: M. Covo, E. Ferreira - Filtragem de ar - Luwa Climatécnica
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Dimensionamento das Partículas
Observadas em Ambientes Interiores
Vírus
0,001 - 0,09 µm
Bactérias
0,3 - 2,0 µm
Fungos
2,0 - 20,0 µm
Pólen
18,0 - 50,0 µm
Algodão
10,0 - 150,0 µm
Compostos químicos
granulometria variada
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Fontes Poluentes
Contaminantes
Biológicos
Contaminantes
Físicos
Contaminantes
Químicos
Variáveis do ar
Condicionado
Vírus
Fibras Minerais
Dióxido de carbono
Temperatura
Fungos
Poeira de Sílica
Monóxido de Carbono
Umidade
Bactérias
Poeiras Genéricas
Dióxido de Nitrogênio
Ruído
Protozoários
Formaldeído
Taxa de Renovação
Artrópodos
Ozona
Velocidade do Ar
Algas
Compostos Orgânicos
Produtos de limpeza
Inseticidas
Chumbo
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Fonte: Revista da Brasindoor No 9
www.anvisa.gov.br
Fontes Poluentes
Contaminantes
Biológicos
Contaminantes
Físicos
Contaminantes
Químicos
Variáveis do ar
Condicionado
Vírus
Fibras Minerais
Dióxido de carbono
Temperatura
Fungos
Poeira de Sílica
Monóxido de Carbono
Umidade
Bactérias
Poeiras Genéricas
Dióxido de Nitrogênio
Ruído
Protozoários
Formaldeído
Taxa de Renovação
Artrópodos
Ozona
Velocidade do Ar
Algas
Compostos Orgânicos
Produtos de limpeza
Inseticidas
Fonte: Revista da Brasindoor
No
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
9
Chumbo
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Recomendações adotadas para
contaminação microbiológica
• Valor Máximo Recomendável-VMR de 750
ufc/m3 para a relação I/E  1,5
• É inaceitável a presença de fungos
patogênicos e toxigênicos.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
AMOSTRADOR DE ANDERSEN
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
AMOSTRADOR DE PARTÍCULAS
BIOLÓGICAS VIÁVEIS
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
MONTAGEM E OPERAÇÃO
3
1
4
2
5
6
7
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
AMOSTRADOR DE ANDERSEN DE 6 ESTÁGIOS
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
AMOSTRADOR DE ANDERSEN DE 6 ESTÁGIOS
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Apresentação de Normas Técnicas contendo
métodos de amostragem e análise de:
• Bioaerossol;
• Concentração de CO2;
• Temperatura, umidade relativa e velocidade
do ar;
• Concentração de aerodispersóides.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Bioaerossóis
Normalmente são compostos de:
• Fungos
• Bactérias
• Pólen
• Algas
• Amebas
• Fragmentos vegetais
• Restos mortais de insetos
• Fâneros
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Inspeção
Órgãos competentes de vigilância
sanitária com o apoio de outros órgãos
governamentais, organismos
representativos da comunidade e dos
ocupantes dos ambientes climatizados.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior
Resolução – RE nº 09
Responsabilidade Técnica
Sistemas de climatização com capacidade  5 TR’s
devem manter 1 responsável técnico com as
seguintes atribuições:
• realizar avaliação biológica, química e física;
• proceder a correção das condições encontradas,
quando necessário;
• manter disponível os registros
procedimentos realizados.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
e
divulgar
os
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior em EAS
Características específicas:
 requisitos diferenciados de temperatura e umidade;
 requisitos específicos de pureza do ar;
 necessidade de controle de fluxos de ar dentro e
entre os ambientes;
 requisitos específicos de renovação de ar;
 cuidados especiais no projeto, na instalação, na
operação e na manutenção.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior em EAS
Conceitos Fundamentais para Elaboração do
RT
• Agravos sérios à saúde: são aqueles que
levam à internação ou prolongamento de
internação hospitalar, a seqüelas ou risco de
vida.
• Classificação de ambientes: críticos,
semicríticos e não-críticos.
• Classificação de risco de ocorrência de
agravos à saúde por exposição ao ar
ambiental: níveis: 0, 1, 2 e 3.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Qualidade do Ar Interior em EAS
Indicadores de Qualidade do Ar Interior em
Ambientes de Serviços de Saúde
• Orientação Técnica para o controle e a
validação de ações recomendadas para o
Controle de Qualidade Ambiental e de suas
variáveis.
• Define os níveis de responsabilidade para o
Programa de Controle de Qualidade
Ambiental em serviços de saúde.
• Diretrizes do Programa de Controle de
Qualidade Ambiental.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Pré-requisitos para Projetos
de Climatização
“É imprescindível que o
processo de implantação
de condicionamento de ar,
comece pela elaboração
de um projeto competente,
com as necessidades a
serem desenvolvidas no
local”.
C.M. Kayano – Bom projeto, Boa Qualidade do Ar Interno
- Revista da Abrava - No 163 - pág.20
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
A não utilização de uma fase
de planejamento acarreta
• Efetividade Limitada
• Resultados não
Relacionados com as
Necessidades
• Atraso de Prazo
• Custos Excessivos
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Interface 1
Interface 2
Interface 3
Concepção Projeto Básico
Detalhamento do Projeto
Consultorias especiais
Cliente / Usuário
Pesquisa / Desenvolvimento
Especificações Técnicas,
Análise Crítica ao Projeto,
Outros Departamentos
Ruído / Vibração /
Características Especiais/
Pesquisa / Detalhamento
Interface 4
Interface 5
Especificações
Suprimento
Compras, Inspeção,
Diligenciamento, etc.
PROJETISTAS
Interface 6
Qualificação Fornecedores,
Equipamentos, Materiais,
Fabricação, Testes
Interface 7
Construção civil
Montagem e instalação
Estruturas, Hidráulica,
Elétrica, etc.
Tubulação, Ar Condicionado,
Instrumentação, Pintura,
Isolamento.
Interface 8
Interface 10
Análise de interferências
Verificação Interferências,
Soluções de campo,
Adequação do projeto, ”As
Built”
Interface 9
Testes
Mecânica, Elétrica, e outros
Operação Assistida
Solução a Listas de
Pendências e Entrega da
Obra
Requisitos Arquitetônicos
Orientação – Um prédio mal orientado, compromete
fundamentalmente a sua localização no terreno;
Materiais Utilizados – A escolha dos materiais
empregados estará afetando diretamente a carga
térmica;
Espaços adequados – É fundamental que o projeto
seja concebido visando a funcionalidade operacional.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Requisitos do Projeto de
Ar Condicionado
1. Espaços mínimos de manutenção;
2. Espaço mínimo para rede de dutos;
3. Acesso à rede de dutos;
4. Acesso à casa de máquinas;
5. Acabamento da casa de máquinas;
6. Vibração e ruído.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Requisitos de Montagem
Cuidados Especiais devem ser adotados
para evitar:
 Ingresso de pó na rede de dutos;
 Manter limpa as casas de máquinas;
 Caimento do piso;
 Almoxarifado
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Redefinições Filosóficas
Limpeza: Remoção de sujidades
involuntariamente
as
invisíveis,
preocupação com o residual
visíveis
sem
e
a
Higienização: Remoção de sujidades visíveis e
invisíveis, procupando-se com a minimizarão dos
processos infestativos e a redução do risco
relativo de agravo a saúde humana.
“Ação higiênico-sanitária”
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Necessidades e
Medidas Preventivas Ambientais
• Padrões normativos para áreas hospitalares;
• Padrões normativos para industrias
farmacêuticas;
• Padrões normativos para industrias
alimentícias;
• Padrões normativos para ambientes escolares;
• Padrões normativos para aeronaves;
• Padrões normativos para câmaras de
conservação de alimentos.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
É fácil ?
 45% de processos alérgicos na população mundial
 Até 20% de infecções hospitalares ligadas ao
ambiente
 80% ao manuseio do paciente (condições
higiênicas)
 16% na prevalência de infecção hospitalar
Qualidade de vida
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Informação responsável e precisa
na qual se baseiam
decisões e escolhas”.
(OMS, 1982)
Quem faz projeto, construção, operação,
monitoramento ambiental, higienização,
segundo os melhores critérios de Qualidade do
Ar de Interiores, assume o risco.
Quem não faz, corre o risco!
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ENDEREÇO NA INTERNET
http://www.anvisa.gov.br
[email protected]
 (61) 3448-1046 fax: (61) 3448-1302
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br