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A situação atual do desemprego (UE/Portugal/RAM).
Implicações para o emprego e a empregabilidade dos jovens.
Observatório
de Emprego
e Formação Profissional (OE-UMa)
Gestão da Procura
de Emprego
A situação atual do desemprego (UE/Portugal/RAM).
Implicações para o emprego e a empregabilidade dos jovens.
Ricardo Fabrício Rodrigues
Funchal, 27 de fevereiro de 2013
Observatório
de Emprego
e Formação Profissional (OE-UMa)
Gestão da Procura
de Emprego
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Ricardo Fabrício Rodrigues
Enquadramento: sociedade, economia e emprego (1960-2013)
Dados do desemprego (UE/PT/RAM)
O nível de escolaridade e o desemprego
Tendências globais do emprego (OIT 2013)
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LÓGICAS SÓCIO-ORGANIZACIONAIS DOMINANTES
Até aos anos 70
Após os anos 70
- recursos quase ilimitados
- recursos escassos
- produção em massa
- produção diferenciada
- ênfase na produção
- ênfase nas exigências da procura
- ciclos de vida dos produtos e serviços
- ciclos de vida dos produtos e serviços
muito longos
muito curtos
- funcionamento por reacção
- funcionamento próactivo
- mercados circunscritos
- mercados abertos
- concorrência previsível
- concorrência dinâmica e feroz
- proteccionismo estatal
- liberalismo/ neo-liberalismo
- mudanças tecnológicas compassadas
- mudanças tecnológicas aceleradas
- ambiente económico estável
- ambiente económico instável
Mercado de emprego 2013…
Escassez de empregos
Competências
Resolução de problemas
Novo paradigma na
gestão das carreiras
Mercado de emprego cresceu
Competitividade laboral
Foco na iniciativa individual
Ambiente tecnológico frenético
Incerteza como normalidade
Fonte: Ricardo Fabrício Rodrigues, 1998: 37
…1980
2013…
Que empregos para os jovens ?
Que empregabilidade para os jovens ?
UE
contexto
PT
RAM
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11,7%
Euro Area
10,7%
EU27
Fonte: EUROSTAT news release euroindicatores 19/2013 – 1 February 2013
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The euro area (EA17) consists of Belgium, Germany, Estonia, Ireland, Greece, Spain, France, Italy, Cyprus, Luxembourg, Malta, the Netherlands, Austria, Portugal, Slovenia, Slovakia and Finland.
The EU27 includes Belgium (BE), Bulgaria (BG), the Czech Republic (CZ), Denmark (DK), Germany (DE), Estonia (EE), Ireland (IE), Greece (EL), Spain (ES), France (FR), Italy (IT), Cyprus (CY), Latvia (LV), Lithuania (LT),
Luxembourg (LU), Hungary (HU), Malta (MT), the Netherlands (NL), Austria (AT), Poland (PL), Portugal (PT), Romania (RO), Slovenia (SI), Slovakia (SK), Finland (FI), Sweden (SE) and the United Kingdom (UK).
Fonte: EUROSTAT news release euroindicatores 19/2013 – 1 February 2013
Ricardo Fabrício Rodrigues
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Observatório
de Emprego
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Jan 2013
Jan 2013
Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEFP – Janeiro 2013
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Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEFP – Janeiro 2013
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Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEFP – Janeiro 2013
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A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2012 foi de 16,9%;
A população desempregada foi de 923,2 mil pessoas;
A população ativa diminuiu 0,9% em relação ao trimestre homólogo de 2011;
A população empregada diminuiu 4,3% em relação ao trimestre homólogo de
2011;
• O aumento de 52,0 mil pessoas desempregadas dos 35 aos 44 anos e de 49,1 mil
com 45 e mais anos;
• O aumento trimestral da população desempregada ocorreu essencialmente nos
seguintes grupos populacionais: mulheres, pessoas dos 25 aos 44 anos, pessoas
com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino básico, à procura
de novo emprego (com origem no setor da indústria, construção, energia e água)
e à procura de emprego há 12 e mais meses.
Fonte: Estatísticas do Emprego 4º Trimestre de 2012 (INE)/ 13 fevereiro 2013
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Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEM – Janeiro 2013
O nível de escolaridade como variável-chave em matéria de emprego e empregabilidade
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76%
17%
32%
Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEM – Janeiro 2013
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51,1%
73,7%
41,3%
34%
Fonte: Informação Mensal do Mercado de Emprego IEM – Janeiro 2013
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Jovens como categoria etária e social de risco em matéria de emprego
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GLOBAL EMPLOYMENT TRENDS 2013
• Os mercados de trabalho estão novamente a piorar;
• As condições recessivas na Europa estão a propagar-se à escala global;
• A incoerência das política seguidas tem levado ao aumento dos níveis de incerteza,
obstaculizando maiores investimento e a criação rápida de empregos;
• A natureza continuada da crise agravou as situações de inadequação nos mercados de
trabalho, intensificando os riscos;
• As taxas de criação de emprego são particularmente baixas, como normalmente
acontece depois de uma crise financeira;
• A crise do emprego empurra cada vez mais mulheres e homens para fora do mercado
de trabalho;
• A juventude continua a ser particularmente afetada pela crise;
• Os mercados de trabalho estão fracos e aguardam pelo consumo privado e o
crescimento económico;
• Apesar de uma recuperação no médio prazo, o desemprego continuará elevado;
• O crescimento da produtividade do trabalho diminuiu drasticamente, impedindo
maiores ganhos em qualidade de vida;
• A mudança estrutural abrandou nas economias emergentes e em desenvolvimento,
danificando os motores de crescimento.
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GLOBAL EMPLOYMENT TRENDS 2013
Os decisores políticos devem tomar medidas adicionais para:
• Enfrentar a incerteza tendo em vista aumentar o investimento e a criação de emprego;
• Estimular a procura global e a criação de emprego;
• Ultrapassar os desajustamentos do mercado de trabalho (adequação entre
competências procuradas e competências oferecidas) e promover as mudanças
estruturais necessárias;
• Aumentar os esforços para promover o emprego dos jovens e dissipar o desemprego
de longa duração entre a juventude.
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GLOBAL EMPLOYMENT TRENDS 2013
Para além de políticas macroeconómicas e as políticas ativas de emprego, existem três
tipos específicos de intervenções que são consideradas particularmente relevantes:
i) reforçar a empregabilidade dos jovens através de medidas que melhorem as ligações
entre o mundo da educação/formação e o mundo do trabalho, incluindo a aprendizagem,
nomeadamente, melhorar o acesso dos jovens à informação sobre oportunidades de
carreira, o apoio à procura de emprego e esquemas de garantia de emprego para os
jovens;
ii) encorajar o empreendedorismo juvenil;
iii) promover normas e quadros laborais favoráveis aos jovens e que garantam tratamento
igual no trabalho, incluindo o direito de organização e à negociação coletiva, bem como
uma adequada proteção social.
Ricardo Fabrício Rodrigues
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