controle da carga de treinamento no atletismo: o modelo

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Transcript controle da carga de treinamento no atletismo: o modelo

CONTROLE DA CARGA DE TREINAMENTO NO ATLETISMO: O MODELO DE FOSTER

Nelio Alfano Moura

Confederação Brasileira de Atletismo Clube de Atletismo BM&F Camping Caixa de Salto em Altura

OBJETIVO SISTÊMICO TREINAMENTO DESPORTIVO COMPLEXO LONGO PRAZO

Características do Processo do Treinamento Desportivo

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+ ASPECTO FUNDAMENTAL DO PROCESSO DE TREINAMENTO BORIN & MOURA, 2006

CONTROLE

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+ Estado do atleta; + Cargas de treinamento; + Efeito do treinamento.

OBJETOS DE CONTROLE

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VERKHOSHANSKY (1990)

+ Resultados de Competição (Tschiene) + Antropometria / Composição Corporal + Testes Motores (campo e laboratório) + Avaliação Técnica (Análises Qualitativas e Quantitativas) + Avaliação Médica e Psicológica + Medidas Bioquímicas CONTROLE DO ESTADO DO ATLETA

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Eliana Renata da Silva

100 90 80 70 60 50 40 SOMA CONTROLE DO ESTADO DO ATLETA – Composição Corporal

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Progressão dos Resultados

1,88 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 1,74 1,72 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Salto em Altura + Resultados de Competição (Tschiene) + Antropometria / Composição Corporal + Testes Motores (campo e laboratório) + Avaliação Técnica (Análises Qualitativas e Quantitativas) + Avaliação Médica e Psicológica + Medidas Bioquímicas CONTROLE DO EFEITO DO TREINAMENTO

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CONTROLE DO EFEITO DO TREINAMENTO: Análise Qualitativa

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CONTROLE DO EFEITO DO TREINAMENTO: Análise Qualitativa

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MAURREN HIGA MAGGI

30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 CONTROLE DO EFEITO DO TREINAMENTO

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CMJ-pré 10 por. Méd. Móv. (CMJ-pré)

+ Volume (km, reps., ton., h, etc.) + Intensidade (v, %, ?, ?) + Carga total (?, ?) + Carga interna (?, ?) CONTROLE DA CARGA DE TREINAMENTO

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Organização e Controle do Treinamento, ou ... ???

Controle a longo prazo dos efeitos de esteróides anabólicos androgênicos sobre a performance competitiva e os resultados de testes motores de uma saltadora de distância (esquerda) e um decatleta (direita), membros da seleção nacional da antiga Alemanha Oriental.

Reproduzido de FRANKE & BERENDONK, 1997.

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Evolução do Salto em Distância Feminino nos Campeonatos Mundiais

Campeonatos Mundiais (1983-2005) S. Distância Feminino 7,05 7,00 6,95 6,90 6,85 6,80 6,75 6,70 6,65 6,60 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 M édia Finalistas

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+ Dados referenciais (volume) publicados na literatura técnica: contaminados pelo uso em larga escala de substâncias proibidas até o final dos anos 80.

+ Medidas fidedignas da intensidade do treinamento: metodologicamente difícil, em treinamento multi-modal.

Como Controlar Carga de Treinamento?

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+ Índice que represente a carga externa total de treinamento (associação do volume com a intensidade) ?

+ Qual impacto uma determinada carga externa tem sobre o organismo de cada atleta (carga interna)?

Como Controlar Carga Interna?

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+ Modelos de periodização: essencialmente quantitativos.

+ Poucos métodos fidedignos para quantificar a carga de treinamento.

+ Fundo: Volume do treinamento.

+ Provas de potência: controle do volume é inadequado, pois a intensidade é muito mais importante.

Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998; 2001)

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+ Estudos com cavalos demonstram que variabilidade da carga, além de sua grandeza, contribui para explicar episódios de “overtraining”.

Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998; 2001)

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+ Percepção Subjetiva do Esforço (BORG, Escala CR-10) + Duração da sessão de treinamento – Carga Interna – Monotonia da Carga – Demanda da Carga Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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SENSAÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO 0 1 2 3 4 5 6 Nenhum esforço (Repouso) Muito Fraco Fraco Moderado Um Pouco Forte Forte 7 8 Muito Forte (BORG, 1987) 9 10 Esforço máximo

Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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R individual: 0,7 a 0,9 Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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Limiar individual: identifica a maioria dos episódios infecciosos.

Quadro I: Episódios infecciosos X Carga Quadro II: Episódios infecciosos X Monotonia Quadro III: Episódios infecciosos X Demanda da Carga.

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Manipulação da dinâmica semanal reduz o strain (demanda da carga), mesmo mantendo o valor total da carga de treinamento inalterado.

Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER, 1998)

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Controle da Carga Interna de Treinamento (FOSTER et al, 2001)

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SENSAÇÃO DE BEM ESTAR 0 1 2 3 4 5 6 7 Muito, muito mal Muito mal Mal Um pouco mal Bem 8 Muito bem 9 Muito, muito bem 10 Máximo bem estar

Controle da Disposição Diário para o Treinamento

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Aplicação: Kauiza Moreira Venâncio

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Controle Semanal

10 8 6 4 2 0 23-jan 24-jan 25-jan 26-jan 27-jan 28-jan 29-jan SBE PRÉ SSE CARGA 1000,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 Aplicação: Kauiza Moreira Venâncio

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Aplicação: Kauiza Moreira Venâncio

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Carga

4500

Monotonia

2,0

Strain

7000

SBE

4,9 Valores Limites (Sugestão)

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Controle da Carga Interna de Treinam ento

6500 5500 4500 3500 2500 1500 500 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Sem ana

Aplicação: Kauiza Moreira Venâncio

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Volume do treino

18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 0 10 20

semanas

30 Aplicação: Kauiza Moreira Venâncio 40

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50

+ Método simples + Aplicável a treinamento multi modal + Possibilita quantificação da intensidade + Fornece um índice único que representa a grandeza da carga (intensidade X duração da sessão)

Modelo de Foster

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