Transcript Trava-línguas, Parlendas e Adivinhações

Trava-línguas, Parlendas e Adivinhações
PARLENDAS
"Dedo Mindinho
“Batatinha quando nasce
Seu vizinho,
espalha rama pelo chão.
Maior de todos
Menininha quando dorme
Fura-bolos
põe a mão no coração.”
Cata-piolhos."
"Hoje é domingo /
pede cachimbo.......”
“Meio dia,
Macaco assobia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
“Um, dois, /
Macaco torrado,
feijão com arroz........”
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
"Cadê o toucinho
Pra dona Sofia.”
Que tava aqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Fugiu pro mato.........."
“Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
"Santa Luzia
Que conte cinco:
Passou por aqui
Um, dois, três, quatro, cinco!”
Com seu cavalinho
Comendo capim.
Santa Luzia
Passou por aqui.
Tire esse cisco
“Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?”
Que caiu em mim."
“Quem cochicha,
O rabo espicha,
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Por Evaí Oliveira
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Come pão
Lencinho na mão
Com lagartixa”
caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração.”
“Papagaio come milho.
periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
“Fui ao botequim
Triste sina de quem ama.”
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
“Eu sou pequenina,
Da perna grossa,
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!”
Vestido curto,
Papai não gosta.”
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No morro chato
Tem uma moça chata
“Por detrás daquele morro,
Com um tacho chato na cabeça.
Passa boi, passa boiada,
Moça chata, esse tacho chato é
Também passa moreninha,
seu?
De cabelo cacheado.”
Sol e Chuva,
Casamento de viúva.
“Lá em cima do piano
Chuva e sol,
tem um copo de veneno.
Casamento de espanhol.
Quem bebeu, morreu.
O azar não foi meu.”
Um sapo dentro do saco.
O saco com o sapo dentro.
“Corre, Cutia,
O sapo batendo o papo,
Na casa da Tia
E o papo cheio de vento.
Corre Cipó
Na casa da Avó
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Pedrinha rolou
Que dá no menino.
Pisquei
O menino é danado,
Pro mocinho
Que dá no soldado.
Mocinho gostou
O soldado é valente, que dá na
Contei pra mamãe
gente…
Mamãe nem ligou
Contei pro papai
Um, dois, feijão com arroz
Chinelo cantou
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Hoje é Domingo,
Sete, oito, comer biscoito
Pede cachimbo
Nove, dez, comer pastéis
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro,
Uni duni tê
O touro é valente,
Salamê min guê
Bate na gente,
Sorvete colorido
A gente é fraco,
O escolhido foi
Cai no buraco,
VOCÊ
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.
Mindinho
Seu vizinho
Amanhã é que é Domingo,
Pai de todos
Pé de cachimbo.
Fura bolo
Galo monteiro
Mata piolho
Pisou na areia.
Areia é fina,
Lá em cima do piano tem um
Que dá no sino.
copo de veneno
O sino é de ouro,
Quem bebeu morreu
Que dá no besouro.
O culpado não fui
O besouro é de prata,
EU
Que da na barata.
A barata é valente,
Que dá no tenente.
Eu sou pequena,
O tenente é mofino,
Da perna grossa,
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Vestido curto,
Jacaré chorou, chorou
Papai não gosta
O dinheiro que gastou
Homem com homem
Mulher com mulher
Nuvem sol
Faca sem ponta
Sol nuvem
Galinha sem pé
Céu chuva
(Escondendo dedo por dedo)
Chuva céu
Uma, duas argolinhas
Ai meu deus
Finca o pé na pampolinha
Perdi o anel
O rapaz que joga faz
Faz o jogo do capão
Comi carne moída
Lá detrás do morondão
E meu interior ficou moído
Recolhe o seu dedinho
Meu filho moeu paçoca
Que lá vai um beliscão.
E meu cabelo ficou uma
maçaroca.
Um elefante amola muita
gente…
Onça pintada com pintas pretas
Dois elefantes… amolam,
Me deu tanto medo que fiquei até
amolam muita gente…
pintada
Três elefantes… amolam,
Meu namorado ficou pintadinho
amolam, amolam muita gente…
de cores legais
Quatro elefantes amolam,
E eu aqui pintada com pintas
amolam, amolam, amolam muito
pretas
mais…
Que na verdade era uma doença
(continua…)
que peguei da onça preta
Jacaré foi ao mercado
Rola bola, bola rola
Não sabia o que comprar
Rola pedra, pedra rola
Comprou uma cadeirinha pra
Fala logo e não enrola
comadre se sentar
Que você nasceu na Angola.
A comadre se sentou
A cadeira esborrachou
Tem peixe na pia fria,
Pula gato, gato mia,
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Lá vem a tia Maria,
Pisei no rabo dela.
E não vem de mão vazia
Ela me chamou de cara suja.
Pula gato, gato mia
Caiu o chinelo qu’ela trazia
Chuva e sol, casamento
De espanhol.
Fui passear na pinguelinha,
Sol e chuva, casamento
Chinelo caiu do pé.
De viúva.
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé!
Cabra cega de onde veio?
Vim do Pandó
Num ninho de mafagafos
Que trouxeste para mim?
Quatro mafagafinhos há
Pão de Ló
Quem os desmafagafizar
Me dê um pedacinho?
Bom desmafagafizador será
Não dá pra mim
Quanto mais pra tua avó.
Luar, Luar
Por detrás daquele morro,
Pega esse menino
Passa boi, passa boiada,
E ajuda a criar.
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado.
Quem foi a Cotia
Quem cochicha,
Perdeu a tia
O rabo espicha,
Quem foi pra Pirapora
Come pão,
Perdeu a hora
Com lagartixa.
Quem foi pra Portugal
Perdeu o lugar
Piuí, abacaxi
Quem foi à roça
Olha o chão pra não cair
Perdeu a carroça
Se cair
Rico trigo
Vai machucar
E a mamãe não vai gostar
Por que o sapo não lava o pé?
Fui à feira comprar uva.
Hum… Que cheiro de chulé !
Encontrei uma coruja,
Deve ser porque não quer.
Ele mora lá na lagoa.
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Mas ele não lava o pé é mesmo
Espalha a rama pelo chão.
porque não quer ?
Menininha quando dorme…
Ele até que quer, mas canta
Põe a mão no coração.
muito e se encanta,
Um dia, o doce perguntou ao
Acaba se esquecendo do seu
doce
chulé. Que chulé !
Qual era o doce mais doce.
E Dona Sapa, mulher do sapo,
E o doce respondeu ao doce
não se incomoda ?
Que o doce mais doce
Já virou moda, chulé do sapo que
É o doce de batata-doce.
ela quer.
Entrou por uma porta,
Que chulé essa Dona Sapa, não
larga do
Saiu pela outra.
Pé do sapo.
Quem quiser
Que saco ! Que estresse, por isso
Que conte outra.
mesmo é que o sapo
Se esquece do seu chulé, de
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lavar seu pé.
Eu fui por um caminho…
Eu também
Encontrei um passarinho…
Eu também
Encontrei um dedo mindinho…
Eu também
Seu-vizinho,
Eu também
Pai de todos,
Eu também
Fura-bolos,
Eu também
Cata-piolhos.
Eu também…
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