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16 Índice: Material de apoio fornecido por:

Professor Rodrigo Machado Merli ( [email protected]

ou causosescolares.wordpress.com ) Pedagogo, Especialista em Did á tica do Ensino Superior (PUC/SP) 15. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO. LERNER, Délia 3. VAMOS COMBINAR, ARRANJAR E PERMUTAR. APRENDENDO COMBINATÓRIA DESDE OS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIZAÇÃO. BORBA, Rute 5. DO NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G. 18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008 1 - A PESQUISA COM CRIANÇAS EM INFÂNCIAS E SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA – 2011. Anete Abramowicz 7. FINCO, Daniela e OLIVEIRA, Fabiana de. A Sociologia da pequena infância e a diversidade de gênero e de raça nas instituições de Educação Infantil. Cap. 3. 10. DOCUMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO: COMO SE RELACIONAM? (1995-98) – 2012. Carla Rinaldi 8 - O processo de aquisição da escrita na educação infantil: contribuições de Vygotsky – 2009. Suely Amaral Mello 9. Algumas considerações sobre a infância e as políticas de educação infantil – 2011. Maria Letícia Nascimento QUESTÕES (2 objetivas, 1 verdadeiro/falso, 1 dissertativa)

15. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO. LERNER, Délia

 A escola necessita de transformações profundas no que concerne ao aprendizado da leitura e da escrita  Através da compreensão profunda de seus problemas e necessidades, para que então seja possível falar de    suas possibilidades. Cap 1 - LER E ESCREVER NA ESCOLA: o real, o possível e o necessário. Aprender a ler e escrever na escola TRANSCENDER A DECODIFICAÇÃO DO CÓDIGO ESCRITO   FAZER SENTIDO, VINCULADO À VIDA DO SUJEITO Possibilitar sua inserção no meio cultural PRODUZIR E INTERPRETAR TEXTOS QUE FAZEM PARE DE SEU ENTORNO  Conhecer as dificuldades que a escola apresenta!  LEGÍTIMAS VS “RESISTÊNCIAS SOCIAIS” SOLUÇÕES E POSSIBILIDADES  Função social:  Ler para se comunicar com o mundo  A necessidade da escola em controlar a aprendizagem da leitura:  Aspecto Ortográfico como privilegiado  Avaliação – sem autocorreção O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania? 1. Tornar explícito aos profissionais da educação os aspectos implícitos nas práticas:  Como a criança aprende?  O que facilita? O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania? 2. Trabalho com projetos  Ferramenta para os propósitos didáticos;  Estimula a aprendizagem;

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     Favorece a autonomia; Envolve toda a classe; Evita parcelamento tempo/saber; multidisciplinar Breve viagem ao cap. 4 Vamos avançar, depois retornar, pois aqui ela fala do Projeto...  Estrutura que os projetos proporcionam:  Discussão do plano de trabalho para as crianças;  Consulta autônoma;  Pesquisa e seleção de material;  Divisões de tarefas;  Participação pais/comunidade;  Discussão dos resultados;  Escrita... Sua elaboração;  Redação coletiva;  Apresentação para a comunidade;  Avaliação dos resultados  Breve viagem ao cap. 4 Os projetos devem ocorrem concomitantemente as atividades habituais “hora do conto” outros gêneros atividades independentes Voltando....  Cap 2 – Para transformar o Ensino da Leitura e da Escrita  “O desafio (...) ler entrelnhas  (...) em vez de insistir em formar indivíduos dependentes da letra e do texto e da autoridade dos outros”.  Pensamentos alheios VS seu próprio pensamento O que se fazer para termos leitores e escritores competentes ao exercício pleno da cidadania? 3. Avaliação... repensar  “ao diminuir a pressão do controle, toma-se possível avaliar aprendizagens que antes não ocorriam”  “O desafio (...) ler entrelnhas  (...) em vez de insistir em formar indivíduos dependentes da letra e do texto e da autoridade dos outros”.  Pensamentos alheios VS seu próprio pensamento  Aprendizagem significativa, abandonando as atividades mecânicas  Formar escritores e não meros copistas  Interpretação e produção de diversos tipos de textos  ... É preciso ainda acabar com:  A DISCRIMINAÇÃO!!!  Pesquisa:  Abismo do que se lê; Fragmentação  CONTRATO DIDÁTICO

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 Cuidado com as “cláusulas” onde o professor estabelece (implicitamente) sobre a validade da interpretação sendo exclusiva do professor.  Se o objetivo da escola é formar cidadãos participantes da leitura e da escrita é preciso rever o CONTRATO Ferramentas para transformar o ensino  Vai além da capacitação docente; Revalorização pessoal e profissional; Mudança da concepção de ensino aprendizagem; Forma interdisciplinar; Vamos ter que discutir:  Pressão do tempo didático e Fragmentação do conhecimento Ferramentas para transformar o ensino  OFICINAS:  Considerados bons momentos de capacitação de sua prática;  Devem ser vinculadas a autonomia docente. Ferramentas para transformar o ensino  Com base no conhecimento científico a mudança não deve ser apenas no profissional...  Mas toda SOCIEDADE  Cap 3 - Currículo  Transformar a instituição de ensino  Conteúdos – qual o propósito educativo?  Mais uma vez a autora aborda os diversos tipos de textos 

“é preciso assinalar que, ao exercer comportamentos de leitor e escritor, os alunos tem também a oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se apropriar dos traços distintivos (...) de certos gêneros, de ir detectando matrizes que distinguem a linguagem que se escreve e a diferenciam da oralidade coloquial, de pôr em ação (...) recursos linguísticos aos quais é necessários apelar para resolver os diversos problemas que

   

se apresentam ao produzir ou interpretar textos...”

Transformar a instituição de ensino Conteúdos – qual o propósito educativo? Mais uma vez a autora aborda os diversos tipos de textos

“é preciso assinalar que, ao exercer comportamentos de leitor e escritor, os alunos tem também a oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se apropriar dos traços distintivos (...) de certos gêneros, de

      

ir detectando matrizes que distinguem a linguagem que se escreve e a diferenciam da oralidade coloquial, de pôr em ação (...) recursos linguísticos aos quais é necessários apelar para resolver os diversos problemas que se apresentam ao produzir ou interpretar textos...”

Cap 4 – O professor: um ator do papel de leitor Ler para os alunos sem a preocupação de interrogá-los

Vivenciar o prazer da leitura; Que o professor COMENTE, abrindo espaço para o debate Ampliação deste papel para gestão e sociedade

Cap. 5 – O papel do conhecimento didático Importância do registro de classe Ênfase nas situações boas...

3. VAMOS COMBINAR, ARRANJAR E PERMUTAR. APRENDENDO COMBINATÓRIA DESDE OS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIZAÇÃO. BORBA, Rute

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Análise Combinatória  Análise de situações nas quais são dados elementos de um ou mais conjuntos e estes elementos devem ser   agrupados em combinações que atendam a relações específicas de escolha e ordenação dos elementos. Produto cartesiano Combinações entre grupos diferentes.

CAMISA CALÇA SAPATO

VERMELHA VERMELHA PRETO AZUL VERDE Arranjos CAMISAS VERMELHA AZUL VERDE AZUL VERDE AZUL

LARANJA

  Escolhas entre um mesmo conjunto, mas nem todos elementos são enumerados. Escolha de duas de sua preferência, por ordem. Permutações CAMISAS VERMELHA AZUL VERDE   Escolhas entre um mesmo conjunto, todos elementos são enumerados. Quantas possibilidades de ordenação Combinações CAMISAS VERMELHA AZUL VERDE

LARANJA

 Escolhas entre um mesmo conjunto, mas nem todos elementos são apenas escolhidos.

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     Escolha de duas. Cap 3. Quais as evidências do desenvolvimento do raciocínio combinatório ao longo da escolarização Todos os estudos demonstram que apenas alunos do Ensino Médio tem o devido amadurecimento. Piaget e Inhelder (1976) – estágio das operações formais (15 anos) Pessoa e Borba (2010) – pesquisa        

5. DO NÚMERO AO SENTIDO DO NÚMERO, CEBOLA, G.

 O sentido do Número  Realça-se o uso do cálculo mental e estimativo.  Definir número  Uma ideia é que servem para contar... como cardinal. Mas também para se falar de uma posição, ordinal.  Também para se identificar uma posição, não diferente de uma forma escrita (palavra), tendo o conceito            568 alunos da Rede Pública e Privada A) maturidade; B) experiências escolares; C) experiências extraescolares. Assinale o que deve ser potencializado, segundo a obra. A) maturidade; B) experiências escolares; C) experiências extraescolares. Assinale o que deve ser potencializado, segundo a obra. nominal. O sentido do Número Realça-se o uso do cálculo mental e estimativo. Definir número O sentido do Número Definir sobre o número Materiais manipuláveis: composição e decomposição; Valor relativo: comparação entre dois números; Intuição ou efeito relativo: perceber se tem sentido algumas possibilidades; Identificar relações entre as operações; O sentido do Número Ter consciência de uma operação num par de números: multiplicar tem efeito diferente de somar, por exemplo;    Conhecimento e destreza com os números Posição, padrão; Múltiplas representações do número;

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     O sentido do Número Sistemas de referência, aproximação; Reconhecer conjuntos e subconjuntos; Relação temporal; Cálculo mental e estimação.

18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008

 Produção de texto;  Análise e Leitura.  Oralidade e Letramento  Homem... Ser que fala, não como ser que escreve;  Fala não é superior a escrita, e esta não derivada da fala primária;  Escrita apresenta elementos próprios;  Língua natural – forma de inserção cultural e de socialização  Letramentos sociais... Às margens da escola                        1ª tendência: Fala vs escrita Sistema de regras; Fala menor complexidade – escrita maior complexidade. Oralidade e Letramento 2ª tendência: Práticas de oralidade vs escrita; Avanço no cognitivo. Egocentrismo, supervalorização da escrita e tratamento globalizante Oralidade e Letramento 3ª tendência: Papel Fala vs escrita Relação na variação entre padrão; Nem todo padrão pode ser uma norma. Oralidade e Letramento 4ª tendência: Fala e escrita - dialogicidade Visão sociointeracionista; Funções interacionais; Negociação; Situcionalidade; Coerência e dinâmica. Oralidade e Letramento

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       4ª tendência: Preocupa-se com o processo de produção de sentido, contexto sócio historicamente marcados por atividades de negociação ou inferências. Gêneros e seus usos na sociedade. Da fala para a escrita: processos de retextualização Não sustenta a relação dicotômica Fala e escrita são diferentes, mas não são diferenças polares, mas graduais e contínuas... Passagem da fala para a escrita – A RETEXTUALIZAÇÃO COMPREENSÃO TRANSCRIÇÕES PROCESSOS: 1)PROPÓSITO; 2) RELAÇÃO ENTRE PRODUTOR DO TEXTO ORIGUNAL E O TRANSFORMADOR 3) TIPOLOGIA DE GÊNERO DO ORIGINAL AO RETEXTULIZADO 4) PROCESSOS  Aferidor de maturidade linguística:  Eliminação de marcas interacionais e partes de palavras;  Introdução de pontuação;  Retirada de repetições, redundâncias;  Paragrafação...  As operações de transformação:  Marcas metalinguísticas, concordâncias, tratamento estilístico, reordenação (tópica e sequência linguística)  18. ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO. MARCUSHI, Luiz Antônio, 2008  Cuidados com o texto, para sua conservação na mudança da oralidade para a escrita e entre gêneros:  Falseamento

EDUCAÇÃO INFANTIL 1 - A pesquisa com crianças em infâncias e Sociologia da Infância - 2011 Anete Abramowicz

Docente do departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos. Pesquisadora do CNPq. A criança e a cidade Lança 3 questões: O que a criança vê quando olha? Como resgatar uma certa dimensão estética desse olhar? Por que isso nos interessa e por que é tão difícil? O olhar de uma criança nos remete a duas coisas extremamente complexas: o TEMPO e a INFÂNCIA. Tempo diz respeito à criança, devemos nos esforçar para pensar um momento anterior em relação àquilo que iremos chamar de infância. “infans”: anterior à linguagem – ausência da fala: exclusão junto aos deficientes, loucos...

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Infância Designa o momento de entrada na linguagem, sem a qual nem chegaríamos à adultice. “Quem entra na linguagem pela primeira vez é a infância, a aprendizagem da linguagem está ligada à disposição infantil, ao abandonarmos a infância, deixamos a possibilidade de entrar na linguagem” (KOHAN, 2007, p. 122). Tempo... O tempo da criança é o tempo presente. A criança é contemporânea. É um presente. Um tempo que não somos/temos mais. A infância é a possibilidade de o mundo ser outra coisa, “que impede a repetição do mesmo mundo, pelo menos a sua possibilidade, um novo mundo em estado de latência” (KOHAN, 2008, p. 47). Pesquisar crianças... A partir de sua própria voz. Processualidade da INVENTIVIDADE: inventar novos possíveis, outros olhares. Javeau: sociólogo da infância – infância como um grupo social em si, como “um povo” com traços específicos. Deleuze: imagem do pensamento. Pensamento busca a criação, a invenção. O pensamento e o caos se complementam. O pensamento só existe quando há a necessidade de pensar. O caos impõe a necessidade de pensar. Sociologia da infância e invenção Conceitos da sociologia da infância francesa e inglesa: Protagonismo infantil Processos de socialização Autoria social Cultura da infância Geração Etnografia Novas perspectivas sobre a crianças Um outro olhar Um movimento contra o adultocentrismo Contra o colonialismo A fala da criança... É uma inversão nos processos de subalternização. Ao falar, a criança faz uma inversão hierárquica discursiva que FAZ FALAR AQUELAS CUJAS FALAS NÃO SÃO LEVADAS EM CONTA, NÃO SÃO CONSIDERADAS. Sociologia da infância Tomou a criança em sua infância como o lugar de suas pesquisas. Compreender e inventar a criança. Pensar a criança para além de paradigmas teóricos hegemônicos, como a psicologia. Reconceitualização da nova infância europeia. Oposição à psicologia Força prescritiva, normalizante e moralizante no campo da infância. Combate a pressupostos que foram tomados durante muito tempo como valendo por si mesmos. A psicologia genética é adultocêntrica na medida em que se reporta à infância a partir do adulto. Críticas à sociologia da educação Dos anos 1960 até 1980, a sociologia da educação francesa tratou essencialmente sobre as questões da desigualdade social; durante esses anos, os paradigmas eram constituídos pelos problemas que diziam respeito à maneira pela qual a escola reproduzia por diversos mecanismos a desigualdade social. Mostrava a maneira pela qual a escola favorecia os favorecidos e desfavorecia os desfavorecidos.

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Continua trabalhando sob a perspectiva de um funcionamento do sistema, e não como as pessoas operam, resistem ou não, a esse funcionamento. Duas lógicas para pensar a criança “ O respeito à diversidade não é sobre a tolerância para com aqueles que se desviam das normas. Trata-se de contestar as normas que criam os desvios. Nós precisamos de discordância, a fim de desafiar o que é tido como adquirido e reconhecer que nosso conhecimento é provisório e experimental...” (VANDENBROECK, 2009, p. 20). Educação de crianças pequenas Se coloca no espaço público: aquele que permite múltiplas experimentações. Espaço de criação, em que se exercitam formas de sociabilidade, subjetividade e ação. A professora: empenhada em entender o que as crianças falam, o que querem conhecer, o que há de interessante a fazer e a deixar de fazer. CEM LINGUAGENS: escola italiana do interior. Ana Lúcia Goulart de Faria Considera o ADULTOCENTRISMO uma forma de COLONIZAÇÃO, além de ver na brincadeira infantil – não aquela capturada pela pedagogia como estratégia de aprendizagem, educação e, sobretudo, controle – a expressão do protagonismo infantil de um exercício da capacidade inventiva da criança, já que a capacidade de criar também deve ser produzida. Antropofagia - Absorver o outro: alterar-se. Comer o outro para poder criar algo que era “outro” e, somente assim, novo. Capacidade de outrar-se. Incorporar o discurso das diferenças como mote para nossas práticas e relações entre as crianças. Necessidade de novos afetos, novas formas de relacionar-se com o diferente, com a diversidade, com o outro que não é mais o “mesmo” de mim. O que a criança vê quando olha uma cidade? É preciso perguntar e depois querer saber sua opinião e de fato ESCUTAR. A ideia da infância carrega possibilidades de acontecimento, inusitado, diruptivo (sem interrupção), escape que nos interessa para pensar a diferença. A experiência da infância não está vinculada unicamente à idade, à cronologia, a uma etapa psicológica ou a uma temporalidade linear, cumulativa e gradativa, já que ligada ao acontecimento, vincula-se à ARTE, à INVENTIVIDADE, ao INTEMPESTIVO, ao OCASIONAL, vinculando-se, portanto, a uma des-idade.

7. A sociologia da pequena infância e a diversidade de gênero e de raça nas instituições de educação infantil - 2011 Daniela Finco:

Professora do curso de pedagogia da Escola de Filosofia, Letras e Ciência Humanas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Guarulhos. Doutora em educação pela Faculdade de Educação da USP.

Fabiana de Oliveira

: Professora do Instituto de Ciência Humanas da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL – MG), doutora em educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Introdução Diálogo entre os resultados de duas pesquisas. Influência das diferenças de gênero e raciais na constituição das identidades das crianças. Finco: doutorado – Educação infantil, espaços de confronto e convívio com as diferenças: análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras do gênero. Oliveira: mestrado – Um estudo sobre a creche: o que as práticas educativas produzem e revelam sobre a questão racial? Os dados revelam as formas diferenciadas nas quais as professoras se relacionam com as meninas e os meninos, com as crianças negras e crianças brancas, o que se tornou fundamental para compreender que a segmentação dos

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lugares e das vivências forma um primeiro conjunto de características dos modos de socialização das crianças pequenas nas instituições de educação infantil. Desafio: dar visibilidade a uma criança concreta, que difere da criança homogeneizada. Construção de uma pedagogia da infância que respeite a construção das identidades das crianças pequenas e não transforme suas diferenças em desigualdades. Criança como sujeito de direitos Educação infantil de qualidade: tanto a infância quanto as instituições dedicadas à infância, em relação à época que vivemos, passam por grandes mudanças políticas, sociais, culturais, econômicas e tecnológicas. Questionar a ideia de criança e infância como algo natural, um dado biológico, para se pautar em uma compreensão cultural e social da criança e da infância que considera, portanto, suas similaridades, mas também suas singularidades, ou seja, aquilo que as une, mas também que as diferencia. Por uma sociologia da pequena infância brasileira Constituir a infância como objeto sociológico, resgatando-a das perspectivas biologistas. Estudos da criança sempre relacionando-a à escola e à família: discussão sobre a socialização da criança como uma forma de INCULCAÇÃO DOS VALORES DA SOCIEDADE ADULTA. Outra noção de infância: TRAJETÓRIA ENQUANTO CRIANÇA, HISTÓRICA, SOCIAL, POLÍTICA E CULTURAL. CRIANÇA COMO ATOR SOCIAL Socialização Relações com adultos - Respeito às diferenças Construção social das identidades e convívio com as diferenças na infância A socialização da criança pequena se amplia com o convívio na EI. Meninas e meninos sofrem diferentes formas de violência ao longo da infância e do processo de constituição de suas identidades. Processo semelhante quanto ao pertencimento racial. Ultrapassar as desigualdades de gênero e raça pressupõe compreender o caráter social de sua produção. Sociedade opõe, hierarquiza e naturaliza as diferenças. Corporalidades, afetividades e expectativas diferenciadas. Cuidado e educação: indissociáveis e norteadores da prática pedagógica na EI. Demonstrações de afeto e cuidado são manifestadas para todas as crianças indistintamente??? Acontecem de forma diferenciada entre meninos e meninas. Expectativas nas interações orienta e reforça diferentes habilidades nos meninos e nas meninas. É comum o uso de apelidos e comentários pejorativos, discriminatórios e preconceituosos, empregados por adultos. Classificação, estereotipação e normatização dos corpos Educação do corpo: lento processo civilizatório. As expectativas são diferentes para as meninas e os meninos. O que é valorizado para a menina não é valorizado para o menino e vice-versa. Características desejáveis para o feminino e para o masculino. Escola reforça diferentes habilidades. Estereótipos São uma maneira de “biologizar” as características de um grupo. É uma generalização de características subjetivas. Brincadeiras e transgressões, controle do comportamento e micropenalidades

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Meninas podem brincar de enfeitar o corpo naturalmente. Meninos, mesmo que isso os encante, representa motivo de atenção. Rompimento das fronteiras de gênero: classificação no campo da patologia, da anormalidade. Mecanismos de “incentivos” e “desencorajamento”: vestidos e objetos femininos desencorajavam os meninos a brincarem. Micropenalidades Características negativas atreladas ao corpo negro. Estereotipação e exclusão das crianças negras: vivências diferenciadas, diminuição dos contatos e das possibilidades de interação e brincadeiras. Os dados apresentados justificam a importância de se discutirem as práticas que geralmente se pautam em modelos adultocêntricos e em ideias advindas de uma sociedade ainda enraizada em preconceitos. Considerações finais Crianças em condição desigual de poder e de oportunidades. A sociologia da pequena infância nos ajuda a compreender essas crianças, essas diversidades, esses sujeitos sociais que devem ser RESPEITADOS e OUVIDOS, mesmo quando ainda não falam. Reconhecer e respeitar as diferenças das crianças e de seus CONTEXTOS DE VIDA, compreendê-las como ATORES SOCIAIS.

10. DOCUMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO: COMO SE RELACIONAM? (1995-98) - 2012 Carla Rinaldi

: presidente da Reggio Children, professora da Universidade de Módena e Reggio Emilia, conselheira da municipalidade de Reggio Emilia e colaboradora das Universidades de Harvard, New Hampshire e Milão. Documentação como: Ferramenta educacional (durante o processo de ensino-aprendizagem); Ferramenta de avaliação/apreciação e para autoavaliação/autoapreciação. “Anticorpo” contra a proliferação de ferramentas de aferição e avaliação anônimas, descontextualizadas e aparentemente objetivas e democráticas. Como tudo começou Visita de Howard Gardner – Teoria das inteligências múltiplas – à Reggio. Propôs um projeto de pesquisa conjunto após a morte de Loris Malaguzzi. Tema de grande relevância para educadores de Reggio: relacionamento entre a documentação e avaliação/apreciação. Resultados da pesquisa desenvolvida ao longo de 3 anos: publicados em um livro do qual este texto fez parte. Conceito de documentação Coleta de documentos utilizados para demonstrar a verdade de um fato ou confirmar uma tese. Mudanças no conceito: no meio acadêmico, na esfera didático-pedagógica – ferramenta para recordar, como possibilidade de reflexão. Dar visibilidade à trajetória educacional: instrumentos verbais, gráficos e documentários, tecnologias audiovisuais. Materiais coletados durante a experiência, mas lidos e interpretados no final. Documentação como parte integrante dos procedimentos que almejamos para fomentar o aprendizado e modificar o relacionamento entre ensino e aprendizagem. Perguntas-chave: Como podemos ajudar as crianças a descobrir o sentido daquilo que fazem, encontram e experimentam?

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E como podemos fazer isso por nós mesmos? Pedagogia das relações e da ESCUTA Compartilhar teorias é uma resposta à incerteza. Sensibilidade de ouvir e ser ouvido. Escuta não é fácil. Exige consciência e suspensão de nossos julgamentos e preconceitos, demanda abertura à mudança. Compartilhamento e diálogo. Criança pequena: grande capacidade de comunicação e diálogo. Capacidades que requerem compreensão e apoio. AS CRIANÇAS SÃO AS MAIORES OUVINTES DA REALIDADE QUE AS CERCA. ESCUTA INTERIOR Crianças representam suas imagens para os outros e para si mesmas. Contexto de grupo: ouvir e serem ouvidas, expressar suas diferenças e se tornar receptivas às diferenças alheias. A tarefa daqueles que educam é não só permitir que as diferenças sejam manifestadas, mas tornar possível que elas sejam negociadas e alimentadas por meio da troca e da comparação de ideias. Diferenças entre indivíduos e entre linguagens. Documentação Escuta visível, construção de traços que testemunham trajetórias de aprendizado das crianças e as tornam visíveis. Garantir ESCUTAR e SER ESCUTADO. Tornar visível a natureza dos processos de aprendizagem e as estratégias utilizadas por cada criança. Possibilitar a leitura, a revisitação e a avaliação. Memória Papel de memória nos processos de aprendizado e de formação de identidade. Memória ganha reforço: fotos e vídeos, vozes e anotações. Metacognição: descobertas. Observação, interpretação e documentação: ações que não podem ser separadas ou isoladas das outras. É possível documentar sem observar e sem interpretar??? Subjetividade e objetividade. Fragmentos do passado. Existe também o futuro. Visibilidade, legibilidade e cumplicidade: bases da efetividade comunicativa e da efetividade didática. Documentação X Avaliação É necessário interagir com a própria ação, com aquilo que é revelado, definido e percebido como verdadeiramente significativo, enquanto a experiência transcorre. O esquema de expectativas do adulto não é PRESCRITIVO, mas ORIENTADOR. Uma documentação efetiva requer larga experiência em leitura e escrita documental. Legibilidade A documentação é uma forma NARRATIVA. Escritos devem ser legíveis: comunicar algo àqueles que não estavam presentes no contexto. Avaliação: uma perspectiva que dá valor Valorizar significa DAR VALOR A ESSE CONTEXTO e implica que certos elementos sejam tomados como valores. Avaliação: tornar explícitos, visíveis e partilháveis os elementos de valor (indicadores) aplicados na produção da documentação por quem documenta. A competência do educador é definida mais em termos de entendimentos do que de conhecimento puro.

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Educação do professor dever ser ampla e abranger diversas áreas do conhecimento: multidisciplinar, cultura da pesquisa, da curiosidade, do trabalho em grupo, do pensamento baseado em projetos.

8. O processo de aquisição da escrita na educação infantil: contribuições de Vygotsky - 2009 Suely Amaral Mello

Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da UNESP/Marília. Coordenadora do Grupo de Estudos em Educação Infantil da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP e membro do grupo de pesquisa “Implicações pedagógicas da teoria histórico-cultural”. Propõe uma inversão: que o EF seja “contaminado” com atividades que julgamos típicas da EI, diferentemente do que tem acontecido. Antecipação da escolarização: o tempo da criança na escola é ocupado por atividades cujo foco não é a brincadeira, o faz de conta e a expressão em múltiplas linguagens. Na concepção de pais e professores essa seria uma escola de EI de qualidade. Vygotsky Crítica aos processos de apresentação escolar da escrita para as crianças, em que o mecanismo prevalece sobre a utilização racional, funcional e social da escrita. Ensino baseado em um conjunto de procedimentos artificiais. Sugere: desenvolvimento natural das necessidades da criança. Entre o gesto (forma mais inicial da comunicação) e o signo escrito, dois elementos: o desenho e o faz de conta. Desenho e faz de conta: Contribuem para a criança tornar mais elaborado o modo como utiliza as diversas representações. Rever o tempo destinado a estes elementos na escola de EI. Ambos devem ser vividos como expressão e atribuição pessoal de significado àquilo que a criança vai conhecendo no mundo da cultura e da natureza. Como se dá o processo de conhecimento humano: as novas gerações se apropriam dos instrumentos culturais criados pelos homens ao longo da história à medida que realizam com esses instrumentos as atividades para as quais foram criados. Necessário utilizar a escrita para escrever ao registrar vivências, expressar sentimentos e emoções, comunicar-se. Em geral ensinam-se letras e sílabas para as crianças da EI e nos anos iniciais do EF: perde-se de vista a função social da escrita, o fim para o qual ela foi criada. Atividade que se faz na escola para atender à exigência do professor. Ensina-se que escrever é desenhar letras. Sem ter o que dizer, não tem porque escrever: fazer mecânico. Dificuldade de concentração da criança para realizar atividades sem sentido. A criança, em geral, não tem ainda as bases para essa aprendizagem complexa que é a escrita. As atividades exigem esforço enorme e a criança tem poucas chances de responder às expectativas da professora. Atividades tomam lugar de todas as atividades que privilegiam a expressão. Aprender envolve atribuir sentido ao que se aprende Envolver-se na atividade a partir de um motivo que se satisfaz dentro da atividade que realiza. Dar voz à criança, permitir sua participação na vida escolar. Aprendizagem da língua escrita pela necessidade, assim como ocorre com a linguagem oral.

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Cada etapa do desenvolvimento humano envolve uma atividade principal, que mais motiva o desenvolvimento de outras atividades: entre 3 e 6 anos essa atividade é o BRINCAR LIVRE/FAZ DE CONTA – favorece o exercício do pensamento e as principais mudanças psicológicas na personalidade infantil. Necessidade de expressar-se por meio de múltiplas linguagens Na EI e no EF; Não exclui a escrita; Linguagens não podem ser separadas; Trabalhar o desejo e o exercício da expressão por meio de diferentes linguagens. Desafios: I – permitir que a criança forme uma imagem positiva de si mesma. II – permitir que se sinta parte da escola (sensação de pertencimento). III – envolver a criança na vida da escola para promover sua expressão oral, condição essencial para o desenvolvimento da inteligência. Passagem do brincar para o estudar A criança vai deixando de relacionar-se com o mundo por meio do brincar e começa a fazer o estudo a forma explícita de sua relação. Respeitamos o tempo livre na escola fundamental: viver ainda um tempo de brincar, de faz de conta, de ser criança. Diretrizes apontadas por Vygotsky no processo de apresentação da escrita à criança: Que o ensino da escrita se apresente de modo que a criança sinta necessidade dela; Que a escrita seja apresentada não como um ato motor, mas como uma atividade cultural complexa; Que a necessidade de aprender a escrever seja natural, da mesma forma como a necessidade de falar; Que ensinemos à criança a linguagem escrita e não as letras. Conceito de letramento Compreensão da função social da escrita, possibilitando sua utilização não como técnica, mas como instrumento de cultura, que permite a comunicação e o registro. Nessa perspectiva, para a autora, Vygotsky defenderia o letramento para crianças de até 6 anos, e para as crianças entre 6 e 10 anos, a alfabetização com letramento.

9. Algumas considerações sobre a infância e as políticas de educação infantil - 2011 Maria Letícia Nascimento

Docente da Feusp, pesquisadora na área da Sociologia da Infância e Educação Infantil Brasil Diferentes grupos de crianças: vidas e oportunidades determinadas por diferentes condições econômicas e sociais. Legislação que universaliza os direitos da criança: Constituição/88, Convenção dos Direitos da Criança/89, ECA/90. Direitos podem ser relativos ao grau de pobreza, gênero, etnia ou à pouca idade. Aspecto biológico Usado para definir socialmente o LUGAR DA INFÂNCIA e os RELACIONAMENTOS ADULTOS/CRIANÇAS: exercício do poder, expressão do amor. Creches/pré-escolas: sistema de proteção e de preparação para o futuro – confinamento, redução da participação na vida social. CRIANÇA INVISÍVEL. Interpretação negativa atribuída às características infantis:

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Vulnerabilidade física e moral: produz práticas sociais de PROTEÇÃO e CONTROLE – restringem a VISIBILIDADE das crianças e seus direitos. Infância: limitada às interpretações construídas social e culturalmente pelo mundo adulto. Políticas sociais Crianças deixam de ser reconhecidas como seres universais, frágeis e imaturos, para tornarem-se pessoas concretas e contextualizadas, submetidas aos mesmos problemas que atingem o grupo social do qual fazem parte. Referências que sustem o novo paradigma da infância 1990 - Sociologia da infância: crianças são atores sociais e participantes ativos da vida. Centro da pesquisa, estudadas em seus próprios direitos. - Divulgação da experiência das creches de Reggio Emilia: criança “forte, poderosa, competente e, acima de tudo, conectada aos adultos e outras crianças” (MALAGUZZI) CORSARO: CULTURAS INFANTIS Conjunto estável de atividades ou rotinas, artefatos, valores e preocupações que as crianças produzem e compartilham em interação com as demais. Políticas da educação infantil Junção entre creches e pré-escolas: diferentes origens e histórias. VISIBILIDADE DA PEQUENA INFÂNCIA: menos informação sobre as crianças nas creches e instituições similares do que nas pré-escolas, inseridas há mais tempo no sistema público de educação. LDB Regulamentou a EI Determinou sua municipalização Fundef – Fundeb (creches excluídas num primeiro momento) Plano Nacional de Educação Oferta desequilibrada em relação às creches e pré-escolas. Poucos dados sobre as creches. Meta: 50% de atendimento às crianças de 0-3 anos; 80% para as de 4-6 anos (tendência à universalização). Universalização – Lei 11.114/05 Crianças de 6 anos no EF (obrigatoriedade de matrícula aos 6 anos). Mais dinheiro Fundeb, mais alunos na sala, menos um ano na EI. Lei 11.274/06 Ensino Fundamental de 9 anos: devolveu um ano perdido. Improvisação. E a reorganização curricular? Polêmica Crianças de 3 anos na pré-escola: Contestação do Ministério Público: salas inadequadas, número de alunos por sala (indicado 18/1). Emenda Constitucional 59/2009 Ensino obrigatório dos 4 aos 17 anos. Beneficia as camadas mais pobres da população, mas... educação infantil fragmentada: crianças de 0-3 anos excluídas (abala concepção de creche como espaço legítimo de educação e cuidado da criança pequena. Escolha da família pela frequência na EI: apenas para os pais de crianças até 3 anos.

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Medidas diferentes para a mesma etapa da educação: etapa divida em duas, recuperando sua divisão histórica. Especulação: pré-escola compreendida como antecipação da escola. Serão as crianças de 4-5 anos identificadas com as propostas pedagógicas do EF e perderão seu direito a uma educação cujos eixos são a BRINCADEIRA e a INTERAÇÃO??? Pequena infância e educação infantil Legislação: possibilitou aos sistemas públicos de educação a oportunidade de assumirem o compromisso de transformar ESPAÇOS DE ASSISTÊNCIA em ESPAÇOS EDUCACIONAIS. Poderia ter sido desencadeado um processo de reorganização: atender o direito à educação de qualidade. Direito de acordo com a pedagogia da infância: organização dos espaços e tempos que privilegiam a BRINCADEIRA e a VOZ DAS CRIANÇAS PARTICIPAÇÃO e VISIBILIDADE das crianças pequenas. PRODUÇÃO DE CULTURAS INFANTIS. Descompasso entre potencialidades das crianças e as conquistas obtidas a partir de seu reconhecimento como sujeitos de direitos. QUESTÕES 1) 2) 3) Qual a característica da EJA de acordo com Arroyo? a) Recentemente passa a ser reconhecida como uma habilitação, como já acontece em algumas faculdades de Educação. b) Esse caráter universalista, generalista dos modelos de formação de educadores e o caráter histórico explicam porque não temos um perfil de educadores de jovens e adultos. c) As características da EJA foram, durante muito tempo, construindo-se às margens, principalmente por movimentos sociais. Segundo Freire ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. Assim o papel ético deve contribuir para: a) b) c) Reforçar o autoritarismo na escola. Os alunos reagirem negativamente ao exercício do comando. Fortalecer o caráter formador do espaço pedagógico. Assinale quais são verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Por meio das brincadeiras os professores podem observar e construir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças. ( ) Pela complexidade do ensino dos produtos cartesianos o seu conteúdo só deve ser iniciado no Ensino Médio, pois Piaget apontou isto em seus estudos. ( ) É entendido que para se alfabetizar devem ser respeitada toda e qualquer forma de discriminação, pois quem discrimina deve ser respeitado em um ambiente democrático. 4) João escreveu o seguinte texto: “MOREI NA SIDADE DE RESSIFE. A CIDADE FICA EM PERNANBUCO, LÁ NO NORTE. AGORA EU MORO NO SÃO PAULO. AQUI EU TÔ FELIZ. MAS LÁ EU ERA AINDA MAIS.” Aponte apenas quais foram os erros da segunda frase e quais as abordagens necessárias, correlacionando as obras sobre ortografia e geografia.

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