Aula 1 – Trovadorismo – Exercícios

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Trovadorismo
Literatura - Aula 1 - Exercícios
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Questão 1 - (UFPA/2005)
Bailemos agora, por Deus, ai velidas [formosas],
so [sob] aquestas [estas] avelaneiras frolidas
[floridas]
e quem for velida, como nós velidas,
se amig'amar
so [sob] aquestas avelaneiras frolidas
verrá [virá] bailar!
Bailemos agora, por Deus, ai loadas [louvadas],
so aquestas avelaneiras granadas [em flor]
e quem for loada, como nós loadas,
se amig'amar
so [sob] aquestas avelaneiras granadas
verrá bailar!”
ZORRO, João. In: CARDOSO, Wilton; CUNHA, Celso.
Estilística e Gramática Histórica. Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro,
1978. p. 300.
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Acerca do poema, é correto afirmar:
(A) Trata-se de uma cantiga de amor de refrão, visto que o
sujeito é feminino e o objeto, masculino.
(B) Observa-se o acatamento às regras do amor cortês,
sobretudo, no que diz respeito à vassalagem amorosa.
(C) O cenário, extremamente convencional, indica a
presença da cantiga de amor em que a natureza não se
apresenta como amiga e confidente.
(D) Embora haja uma caracterização da donzela como
“velida” [formosa] e “loada” [louvada] , o sentimento
amoroso manifesta-se como “coita” de amor e amor
infeliz.
(E) Explora-se a temática da alegria de amar e de ser
amada, ocorrendo relacionamento entre o sujeito e o
objeto num plano de igualdade.
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Resposta:
E) Explora-se a temática da alegria de
amar e de ser amada, ocorrendo
relacionamento entre o sujeito e o objeto
num plano de igualdade.
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Questão 2 – (UFAM)
Leia o poema abaixo, de autoria de D. Dinis, rei de Portugal, antes
de responder à questão abaixo:
En gran coita, senhor,
que pior que mort'é,
vivo, per boa fé,
e polo voss'amor
esta coita sofr'eu
por vós, senhor, que eu
Vi polo meu gran mal,
e melhor me será
de morrer por vós já
e, pois me Deus non val,
esta coita sofr'eu
por vós, senhor, que eu
Polo meu gran mal vi,
e mais me val morrer
ca tal coita sofrer,
pois por meu mal assi
esta coita sofr'eu
por vós, senhor, que eu
Vi por gran mal de mi,
pois tam coitad'and'eu.”
A respeito do poema acima fazem-se as seguintes afirmativas:
I. É uma cantiga de escárnio, pois o poeta ridiculariza a mulher amada.
II. É uma cantiga de amigo, pois o eu lírico é feminino.
III. Possui versos paralelísticos, como “Vi polo meu gran mal” e “Polo
meu gran mal vi”.
IV. É uma cantiga de amor, pois o eu lírico, além de ser masculino, sofre
intensamente um amor impossível.
V. É uma cantiga de refrão, o qual possui a particularidade de ver o seu
sentido completado na estrofe seguinte.
VI. É uma cantiga de maldizer, pois o poeta não se conforma com o
fato de não conquistar a mulher que ama.
Estão corretas:
a) Apenas III e VI.
b) Apenas I e V.
c) Apenas II e III.
d) III, IV e V.
e) Apenas II e V.
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Resposta:
d) III, IV e V.
III. Possui versos paralelísticos, como “Vi polo meu gran
mal” e “Polo meu gran mal vi”.
IV. É uma cantiga de amor, pois o eu lírico, além de ser
masculino, sofre intensamente um amor impossível.
V. É uma cantiga de refrão, o qual possui a particularidade
de ver o seu sentido completado na estrofe seguinte.
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Questão 3:
Ai, dona fea, fostes-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer un cantar
en que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
(Joan Garcia de Guilhade )
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Assinale a alternativa que identifique
corretamente o tipo de composição
poética exemplificada no texto:
a) Cantiga de amor
b) Cantiga de amigo
c) Cantiga de escárnio
d) Cantiga de maldizer
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Resposta:
c) Cantiga de escárnio
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Questão 4:
Da mulher vossa, ó meu Pero Rodrigues
Jamais creiais no mal que falam dela.
Pois bem sei eu que ela por vós mui zela,
Quem não vos quer vos traz somente
intrigas!
Pois quando deitou ela em minha cama,
A mim mui bem de ti ela falava,
Se a mim deu o corpo, é a vós quem ela
ama.
(Martim Soares)
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Assinale a alternativa que identifique
corretamente o tipo de composição
poética exemplificada no texto:
a) Cantiga de amor
b) Cantiga de amigo
c) Cantiga de escárnio
d) Cantiga de maldizer
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Resposta:
d) Cantiga de maldizer