Exemplo 1 - IME-USP

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Transcript Exemplo 1 - IME-USP

Aula 11. Variáveis Aleatórias
Contínuas Bidimensionais
Resumo de caso unidimensional
Caso Discreto
𝑝1
𝑝2
π‘₯1
Caso Contínuo
𝑓(π‘₯)
𝑝3
π‘₯2
π‘₯3
+∞
𝑝𝑖 = 1
𝑓 π‘₯ 𝑑π‘₯ = 1
βˆ’βˆž
𝑖
𝑿
𝑷
π‘₯1
𝑝1
π‘₯2
𝑝2
π‘₯3
𝑝3
Caso bidimensional
Caso Discreto
𝑦1
𝑦2
π‘₯1
𝑝11
Caso Contínuo
𝑝12 𝑝22
𝑝32
𝑝21
𝑝31
π‘₯2
π‘₯3
𝑝𝑖𝑗 = 1
𝑖,𝑗
𝑋\π‘Œ
𝑦1
𝑦2
π‘₯1
π‘₯2
π‘₯3
𝑝11
𝑝21
𝑝31
𝑝12
𝑝22
𝑝32
𝑓 π‘₯, 𝑦 𝑑π‘₯𝑑𝑦 = 1
Exemplo 1: Um banco resolveu apostar num serviço β€œVan Gogh”, além
do atendimento convencional. Em um dia seja 𝑋 a proporção de tempo
do serviço β€œVan Gogh”, e π‘Œ de caixa convencional. Assim, 𝑋 ∈ (0,1) e
π‘Œ ∈ (0,1). Sabe-se que a distribuição conjunta de 𝑋, π‘Œ é
6
2 , se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
caso contrario
Verificamos de o volume debaixo desse superfície é igual 1:
11
11
𝑓 π‘₯, 𝑦 𝑑π‘₯𝑑𝑦 =
00
6
=
5
00
1
6
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑π‘₯𝑑𝑦
5
1
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
0
0
6
5
1
1
π‘₯
0
6
=
5
0
1
0
+ 𝑦2
6
𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
5
1
6
2
+ 𝑦 𝑑𝑦 =
2
5
6 1 1
5
=
+
= =1
5 2 3
5
1
0
1
1
1
𝑦 2 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
π‘₯𝑑π‘₯ +
0
0
1
𝑑𝑦 +
2
0
1
6 1
𝑦 𝑑𝑦 =
+
5 2 3
2
0
𝑦3
1
=
0
Calculo de probabilidade
Caso unidimensional:
𝑏
𝑃 π‘Žβ‰€π‘‹β‰€π‘ =
𝑓 π‘₯ 𝑑π‘₯
𝑃 π‘‹βˆˆπ΄ =
π‘Ž
Caso bidimensional:
𝐴
𝑏𝑑
𝑃 π‘Ž ≀ 𝑋 ≀ 𝑏; 𝑐 ≀ π‘Œ ≀ 𝑑 =
𝑑
=
𝑏
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑π‘₯
π‘Ž
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
𝑐
π‘Ž
𝑑
𝑃 𝑋 ∈ 𝐴; π‘Œ ∈ 𝐡 =
𝑓 π‘₯, 𝑦 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
𝐴𝐡
𝑑
𝑓 π‘₯, 𝑦 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
π‘Žπ‘
𝑏
𝑓 π‘₯ 𝑑π‘₯
𝑐
π‘Ž
𝑏
𝑐
Exemplo 1: Um banco resolveu apostar num serviço β€œVan Gogh”, além
do atendimento convencional. Em um dia seja 𝑋 a proporção de tempo
do serviço β€œVan Gogh”, e π‘Œ de caixa convencional. Assim, 𝑋 ∈ (0,1) e
π‘Œ ∈ (0,1). Sabe-se que a distribuição conjunta de 𝑋, π‘Œ é
6
2 , se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
caso contrario
Calcule a probabilidade de nenhum dos serviços estar ocupados em
mais de um quarto de tempo.
1
1
6
𝑃 0 ≀ 𝑋 ≀ ;0 ≀ π‘Œ ≀
=
4
4
5
1/4
π‘₯+𝑦
0
2
1/4
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑𝑦 𝑑π‘₯
0
1
3 4
1 𝑦
𝑑𝑦 = π‘₯ βˆ™ +
4 3
1/4
0
0
1 3
π‘₯
π‘₯
1
4
= +
= +
4
3
4 192
1
1
6
𝑃 0 ≀ 𝑋 ≀ ;0 ≀ π‘Œ ≀
=
4
4
5
6
=
5
6
=
5
1/4
0
π‘₯2
Resposta:
8
π‘₯
1
6
+
𝑑π‘₯ =
4 192
5
1/4
0
1/4
0
1/4
0
π‘₯
1
+
𝑑π‘₯ =
4 192
π‘₯
𝑑π‘₯ +
4
1/4
0
1
𝑑π‘₯ =
192
1 1
6 1/16
1 1
7
+
βˆ™
=
+
βˆ™
=
192 4
5
8
192 4
640
1
1
7
𝑃 0 ≀ 𝑋 ≀ ;0 ≀ π‘Œ ≀
=
4
4
640
Distribuições marginais
Caso discreto
π‘š
𝑝21
𝑝22 ...
𝑝2π‘š 𝑝2βˆ™
π‘₯2
...
𝑝1π‘š 𝑝1βˆ™
𝑝11 𝑝12
...
π‘¦π‘š
...
π‘₯1
π‘₯𝑛
...
...
𝑦2
...
𝑦1
...
𝑋
π‘Œ
Caso contínuo
𝑝𝑛1 𝑝𝑛2 ... π‘π‘›π‘š π‘π‘›βˆ™
π‘βˆ™1
π‘βˆ™2
...
π‘βˆ™π‘š
1
π‘π‘–βˆ™ =
𝑝𝑖𝑗
𝑓(π‘₯,βˆ™) =
𝑗=1
𝑦
+∞
𝑓𝑋 (π‘₯) =
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑𝑦
βˆ’βˆž
+∞
π‘“π‘Œ (𝑦) =
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯
βˆ’βˆž
𝑛
π‘βˆ™π‘— =
𝑝𝑖𝑗
𝑖=1
𝑓(π‘₯, 𝑦)
𝑓(βˆ™, 𝑦) =
𝑓(π‘₯, 𝑦)
π‘₯
Exemplo 1: Um banco resolveu apostar num serviço β€œVan Gogh”, além
do atendimento convencional. Em um dia seja 𝑋 a proporção de tempo
do serviço β€œVan Gogh”, e π‘Œ de caixa convencional. Assim, 𝑋 ∈ (0,1) e
π‘Œ ∈ (0,1). Sabe-se que a distribuição conjunta de 𝑋, π‘Œ é
6
2 , se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
caso contrario
Calcule a distribuição de proporção do serviço de β€œVan Gogh”. Calcule
a distribuição de proporção do serviço de caixa convencional.
Distribuição marginal de proporção do serviço de β€œVan Gogh”:
+∞
𝑓𝑋 π‘₯ =
1
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑𝑦 =
βˆ’βˆž
0
6
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑𝑦 ,
5
π‘₯ ∈ 0,1
Distribuição marginal de proporção do serviço de β€œVan Gogh”:
+∞
𝑓𝑋 π‘₯ =
1
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑𝑦 =
βˆ’βˆž
6
=
5
0
1
π‘₯+𝑦
0
2
6
𝑑𝑦 =
π‘₯+
5
6
1
=
π‘₯+
,
5
3
6
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑𝑦 ,
5
1
π‘₯ ∈ [0,1]
𝑦3
6
𝑦 𝑑𝑦 =
π‘₯+
5
3
2
0
π‘₯ ∈ 0,1
1
=
0
Distribuição marginal de proporção do serviço de caixas
convencionais:
+∞
π‘“π‘Œ 𝑦 =
1
𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ =
βˆ’βˆž
6
=
5
6
=
5
0
1
π‘₯+𝑦
0
π‘₯2
2
2
6
𝑑π‘₯ =
5
1
+ 𝑦2
0
6
π‘₯ + 𝑦 2 𝑑π‘₯ ,
5
1
π‘₯ 𝑑π‘₯ + 𝑦 2
0
6 1
=
+ 𝑦2
5 2
=
𝑦 ∈ 0,1
Independência de variáveis aleatórias
Caso discreto
duas variáveis aleatórias
discretas são independentes
se 𝑝𝑖𝑗 = π‘π‘–βˆ™ π‘βˆ™π‘—
para 𝑖, 𝑗 quaisquer.
Caso contínuo
duas variáveis aleatórias
contínuas são independentes
se 𝑓(π‘₯, 𝑦) = 𝑓𝑋 (π‘₯)π‘“π‘Œ (𝑦)
para π‘₯, 𝑦 quaisquer.
Independência de variáveis aleatórias
6
Exemplo 1
2 ,
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
caso contrario
6
1
𝑓𝑋 (π‘₯) =
π‘₯+
,
5
3
6 1
π‘“π‘Œ 𝑦 =
+ 𝑦2 ,
5 2
𝑓(π‘₯, 𝑦) β‰  𝑓𝑋 (π‘₯)π‘“π‘Œ (𝑦)
π‘₯ ∈ [0,1]
𝑦 ∈ [0,1]
Exemplo 2: Uma mulher e um homem decidem se encontrar num
lugar. Se cada um deles independentemente um de outro chega no
local em um instante uniformemente distribuído entre 12hs e 13hs
Qual é a probabilidade de que o primeiro a chegar não vai esperar
o outro mais de que 10 min?
Seja 𝑋, π‘Œ tempo de chegada de mulher e de homem respectivamente.
1
A probabilidade de interesse é 𝑃( 𝑋 βˆ’ π‘Œ < ). 𝑋, π‘Œ~π‘ˆ(0,1).
6
𝑃
1
π‘‹βˆ’π‘Œ <
=
6
𝑓 π‘₯, 𝑦 𝑑π‘₯𝑑𝑦 =
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
=
𝑓𝑋 (π‘₯)π‘“π‘Œ (𝑦)𝑑π‘₯𝑑𝑦
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
=
𝑰(π‘₯, 𝑦 ∈ [0,1]) 𝑑π‘₯𝑑𝑦
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
Exemplo 2
𝑃
1
π‘‹βˆ’π‘Œ <
=
6
𝑰(π‘₯, 𝑦 ∈ [0,1]) 𝑑π‘₯𝑑𝑦
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
𝑦
1
5/6
5
Áπ‘Ÿπ‘’π‘Ž = 1 βˆ’
6
2
11
=
36
1/6
π‘₯
1/6
1
Exemplo 2
𝑃
1
π‘‹βˆ’π‘Œ <
=
6
𝑰(π‘₯, 𝑦 ∈ [0,1]) 𝑑π‘₯𝑑𝑦
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 𝑰 π‘₯, 𝑦 ∈ 0,1
1, se π‘₯, 𝑦 ∈ 0,1
=
0, caso contrario
1
1
5/6
1/6
1/6
π‘₯βˆ’π‘¦ <1/6
1
11
𝑰(π‘₯, 𝑦 ∈ [0,1]) 𝑑π‘₯𝑑𝑦 = Áπ‘Ÿπ‘’π‘Ž × Altura =
36
Esperança de 𝑍 = 𝑔(𝑋, π‘Œ)
Caso discreto
π‘₯𝑛
𝑔(π‘₯1 , 𝑦1 )𝑔(π‘₯1 , 𝑦2 )
𝑝11 𝑝12
𝑔(π‘₯2 , 𝑦1 )𝑔(π‘₯2 , 𝑦2 )
𝑝21
𝑝22
𝑔(π‘₯𝑛 , 𝑦1 )𝑔(π‘₯𝑛 , 𝑦2 )
𝑝𝑛1 𝑝𝑛2
𝐸 𝑍 =
𝑔(π‘₯1 , π‘¦π‘š )
... 𝑝1π‘š
𝑔(π‘₯2 , π‘¦π‘š )
... 𝑝2π‘š
...
...
π‘₯2
... π‘¦π‘š
𝑦2
...
π‘₯1
𝑦1
...
𝑋
π‘Œ
Caso contínuo
𝑔(π‘₯𝑛 , π‘¦π‘š )
... π‘π‘›π‘š
𝑔 π‘₯𝑖 , 𝑦𝑗 𝑝𝑖𝑗
𝑖,𝑗
𝐸 𝑍 =
𝑔 π‘₯, 𝑦 𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
Covariância e coeficiente de correlação
Covariância entre duas v.a.s cov(𝑋, π‘Œ) é, pela definição, a esperança
cov 𝑋, π‘Œ = 𝐸(𝑋 βˆ’ 𝐸 𝑋 )(π‘Œ βˆ’ 𝐸 π‘Œ )
Outra forma alternativa de calcular a covariância cov(𝑋, π‘Œ) é
cov 𝑋, π‘Œ = 𝐸 π‘‹π‘Œ βˆ’ 𝐸 𝑋 𝐸 π‘Œ
Caso discreto
𝐸 π‘‹π‘Œ =
π‘₯𝑖 𝑦𝑗 𝑝𝑖𝑗
Caso contínuo
𝐸 π‘‹π‘Œ =
π‘₯𝑦𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
𝑖,𝑗
𝐸 𝑋 =
π‘₯𝑖 π‘π‘–βˆ™
𝐸 𝑋 =
π‘₯𝑓𝑋 (π‘₯) 𝑑π‘₯
𝑦𝑗 π‘βˆ™π‘—
𝐸 π‘Œ =
π‘¦π‘“π‘Œ (𝑦) 𝑑𝑦
𝑖
𝐸 π‘Œ =
𝑗
Covariância e coeficiente de correlação
Se duas variáveis 𝑋 e π‘Œ são independentes, então cov 𝑋, π‘Œ = 0.
Para ver isso basta observar que neste caso 𝐸 π‘‹π‘Œ = 𝐸 𝑋 𝐸(π‘Œ):
𝐸 π‘‹π‘Œ =
π‘₯𝑦𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
=
π‘₯𝑓𝑋 (π‘₯) 𝑑π‘₯
π‘₯𝑦𝑓𝑋 (π‘₯)π‘“π‘Œ (𝑦) 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦
π‘¦π‘“π‘Œ (𝑦) 𝑑𝑦 = 𝐸 𝑋 𝐸(π‘Œ)
então
cov 𝑋, π‘Œ = 𝐸 π‘‹π‘Œ βˆ’ 𝐸 𝑋 𝐸 π‘Œ
=𝐸 𝑋 𝐸 π‘Œ βˆ’πΈ 𝑋 𝐸 π‘Œ =0
Covariância e coeficiente de correlação
Coeficiente de correlação entre duas v.a.s 𝜌(𝑋, π‘Œ) é dado pela formula
cov 𝑋, π‘Œ
𝜌 𝑋, π‘Œ =
π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(𝑋) π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(π‘Œ)
1. βˆ’1 ≀ 𝜌 𝑋, π‘Œ ≀ 1
2. 𝜌 𝑋, π‘Œ = 1 se e somente se existe 𝑏 > 0 e π‘Ž tais que π‘Œ = π‘Ž + 𝑏𝑋
3. 𝜌 𝑋, π‘Œ = βˆ’1 se e somente se existe 𝑏 < 0 e π‘Ž tais que π‘Œ = π‘Ž + 𝑏𝑋
Coeficiente 𝜌 𝑋, π‘Œ as vezes chamam de medida de dependencia
linear.
Exemplo 1
6
2 ,
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
caso contrario
6
1
𝑓𝑋 (π‘₯) =
π‘₯+
,
5
3
6 1
π‘“π‘Œ 𝑦 =
+ 𝑦2 ,
5 2
π‘₯ ∈ [0,1]
𝑦 ∈ [0,1]
Achar covariância entre essas duas variáveis
Para isso temos que achar 𝐸(𝑋), 𝐸(π‘Œ) e 𝐸(π‘‹π‘Œ)
Achamos 𝐸(𝑋):
𝐸 𝑋 =
1
π‘₯𝑓𝑋 (π‘₯) 𝑑π‘₯ =
0
3
6 π‘₯
=
5 3
1
0
6
1
6
π‘₯ π‘₯+
𝑑π‘₯ =
5
3
5
2
6 π‘₯
+
15 2
1
0
1
π‘₯ 2 𝑑π‘₯
0
6
+
5
1
0
π‘₯
𝑑π‘₯ =
3
6
6
2 1 3
=
+
= + =
15 30 5 5 5
Achamos 𝐸(π‘Œ):
1
𝐸 π‘Œ =
π‘¦π‘“π‘Œ (𝑦) 𝑑𝑦 =
0
6
=
10
𝑦2
2
1
0
6
+
5
6 1
6
2
𝑦
+ 𝑦 𝑑𝑦 =
5 2
5
𝑦4
4
1
0
1
0
𝑦
6
𝑑𝑦 +
2
5
6
6
3
3
3
=
+
=
+
=
20 20 10 10 5
1
𝑦 3 𝑑𝑦 =
0
Achamos 𝐸(π‘‹π‘Œ):
11
𝐸 π‘‹π‘Œ =
6
=
5
6
=
5
1
π‘₯𝑦𝑓(π‘₯, 𝑦) 𝑑π‘₯ =
00
1
π‘₯𝑦 π‘₯ + 𝑦
0
1
0
6
=
15
6
𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
5
2
0
3
π‘₯
𝑦
3
𝑦2
2
1
0
1
0
2
π‘₯
3
+𝑦
2
6
+
10
6
π‘₯𝑦 π‘₯ + 𝑦 2 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
5
𝑦4
4
1
0
1
0
6
𝑑𝑦 =
5
1
1
π‘₯ 2 𝑦 + π‘₯𝑦 3 𝑑π‘₯ 𝑑𝑦 =
0
1
0
0
𝑦 𝑦3
+
𝑑𝑦 =
3 2
6 1 6 1 1 3
7
=
βˆ™ +
βˆ™ = +
=
15 2 10 4 5 20 20
7 3 3
cov 𝑋, π‘Œ = 𝐸 π‘‹π‘Œ βˆ’ 𝐸 𝑋 𝐸 π‘Œ =
βˆ’ βˆ™ = βˆ’0.01
20 5 5
Achamos coeficiente de correlação 𝜌(𝑋, π‘Œ):
1
𝐸
𝑋2
π‘₯ 2 𝑓𝑋 (π‘₯) 𝑑π‘₯
=
6
=
5
1
0
6
3
π‘₯ 𝑑π‘₯ +
5
1
0
π‘₯2
=
0
6
1
π‘₯+
𝑑π‘₯ =
5
3
π‘₯2
6
6
1
𝑑π‘₯ =
+
=
3
20 30 2
π‘‰π‘Žπ‘Ÿ 𝑋 = 𝐸 𝑋
1
𝐸 π‘Œ
2
2
=
6
=
5
0
2
𝑦
6
𝑑𝑦 +
2
5
1
βˆ’ 𝐸 𝑋
2
1
3
= βˆ’
2
5
7
=
50
6 1
𝑦
+ 𝑦 2 𝑑𝑦 =
5 2
2
𝑦 π‘“π‘Œ (𝑦) 𝑑𝑦 =
1
2
2
0
𝑦 4 𝑑𝑦
0
π‘‰π‘Žπ‘Ÿ π‘Œ = 𝐸
1 6
11
= +
=
5 25 25
π‘Œ2
βˆ’ 𝐸 π‘Œ
2
11
3
=
βˆ’
25
5
2
2
1
=
=
50 25
Achamos coeficiente de correlação 𝜌(𝑋, π‘Œ):
Coeficiente de correlação entre duas v.a.s 𝜌(𝑋, π‘Œ) é dado pela formula
cov 𝑋, π‘Œ
𝜌 𝑋, π‘Œ =
π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(𝑋) π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(π‘Œ)
𝜌 𝑋, π‘Œ =
cov 𝑋, π‘Œ
π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(𝑋) π‘‰π‘Žπ‘Ÿ(π‘Œ)
=
βˆ’0.01
0.14 0.04
= βˆ’0.134
Densidade condicional
Pela definição a densidade de 𝑋 dado π‘Œ = 𝑦0 é
𝑓(π‘₯, 𝑦0 )
𝑓𝑋|π‘Œ=𝑦0 π‘₯ =
π‘“π‘Œ (𝑦0 )
Verificamos se isso é realmente uma função da densidade
+∞
+∞
𝑓𝑋|π‘Œ=𝑦0 π‘₯ 𝑑π‘₯ =
βˆ’βˆž
βˆ’βˆž
𝑓(π‘₯, 𝑦0 )
1
𝑑π‘₯ =
π‘“π‘Œ (𝑦0 )
π‘“π‘Œ (𝑦0 )
1
=
π‘“π‘Œ (𝑦0 ) = 1.
π‘“π‘Œ 𝑦0
+∞
𝑓(π‘₯, 𝑦0 )𝑑π‘₯ =
βˆ’βˆž
Exemplo 1
6
2 ,
π‘₯
+
𝑦
𝑓 π‘₯, 𝑦 = 5
0
se π‘₯ ∈ 0,1 , 𝑦 ∈ 0,1
caso contrario
6
1
𝑓𝑋 (π‘₯) =
π‘₯+
,
5
3
6 1
π‘“π‘Œ 𝑦 =
+ 𝑦2 ,
5 2
π‘₯ ∈ [0,1]
𝑦 ∈ [0,1]
Achar densidade de 𝑋 dado π‘Œ = 0.5
𝑓𝑋|π‘Œ=0.5
6
𝑓(π‘₯, 0.5) 5
π‘₯ =
=
6
π‘“π‘Œ (0.5)
5
4
1
= π‘₯ + ,π‘₯
3
3
1
π‘₯+
4 =4 π‘₯+1 =
1 1
3
4
+
2 4
∈ [0,1]
Exemplo 3. Distribuição conjunta normal
Definição: Variáveis (𝑋, π‘Œ) tem a distribuição bi-dimensional normal se a
sua densidade conjunta for dada por
𝑓 π‘₯, 𝑦 =
1
× exp βˆ’
2(1 βˆ’ 𝜚 2 )
1
𝜚2
×
2πœ‹πœŽπ‘₯ πœŽπ‘¦ 1 βˆ’
2
2
𝑦 βˆ’ πœ‡π‘¦
𝑦 βˆ’ πœ‡π‘¦ π‘₯ βˆ’ πœ‡π‘₯
π‘₯ βˆ’ πœ‡π‘₯
+
βˆ’ 2𝜌
𝜎π‘₯
πœŽπ‘¦
𝜎π‘₯ πœŽπ‘¦
π‘₯, 𝑦 ∈ (βˆ’βˆž, +∞)
Distribuições marginais: 𝑋~𝑁 πœ‡π‘₯ , 𝜎π‘₯2 , π‘Œ~𝑁 πœ‡π‘¦ , πœŽπ‘¦2
Coeficiente de correlação: 𝜌 𝑋, π‘Œ = 𝜌
Exemplo 3. Distribuição conjunta normal
πœ‡π‘₯ = πœ‡π‘¦ = 0, 𝜎π‘₯2 = πœŽπ‘¦2 = 1, 𝜌 = 0
independência
Exemplo 3. Distribuição conjunta normal
πœ‡π‘₯ = πœ‡π‘¦ = 0, 𝜎π‘₯2 = πœŽπ‘¦2 = 1, 𝜌 = 0.7
dependência positiva
Exemplo 3. Distribuição conjunta normal
πœ‡π‘₯ = πœ‡π‘¦ = 0, 𝜎π‘₯2 = πœŽπ‘¦2 = 1, 𝜌 = βˆ’0.7
dependência negativa
Exemplo 3. Distribuição conjunta normal
As distribuições conjuntas são normais, com densidades
πœŽπ‘¦
π‘“π‘Œ|𝑋 π‘₯ 𝑦 ~𝑁 πœ‡π‘¦ + 𝜌
π‘₯ βˆ’ πœ‡π‘₯ ; πœŽπ‘¦2 1 βˆ’ 𝜌2
𝜎π‘₯
𝜎π‘₯
𝑓𝑋|π‘Œ (𝑦|π‘₯)~𝑁 πœ‡π‘₯ + 𝜌
𝑦 βˆ’ πœ‡π‘¦ ; 𝜎π‘₯2 (1 βˆ’ 𝜌2 )
πœŽπ‘¦